Preço de Atentah em São Paulo/SP: R$ 33,15

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Atentah

APSEN FARMACEUTICA S/A

Atualizado em 18/01/2024

IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO

Atentah
Cápsulas 10 mg,18 mg, 25 mg, 40 mg, 60 mg e 80 mg
Caixas com 30 cápsulas

USO ORAL
USO ADULTO E PEDIÁTRICO ACIMA DE 6 ANOS

COMPOSIÇÃO:

Cada cápsula de Atentah 10 mg contém:

Cloridrato de atomoxetina (equivalente a 10 mg de atomoxetina) 11,428 mg
excipiente q.s.p. 1 cápsula

Excipientes: amido, estearato de magnésio, gelatina e dióxido de titânio.


Cada cápsula de 18 mg contém:

Cloridrato de atomoxetina (equivalente a 18 mg de atomoxetina) 20,570 mg
excipiente q.s.p. 1 cápsula

Excipientes: amido, estearato de magnésio, gelatina, amarelo de quinolina, amarelo crepúsculo e dióxido de titânio.


Cada cápsula de 25 mg contém:

Cloridrato de atomoxetina (equivalente a 25 mg de atomoxetina) 28,569 mg
excipiente q.s.p. 1 cápsula

Excipientes: amido, estearato de magnésio, gelatina, azul brilhante, vermelho allura 129 e dióxido de titânio.


Cada cápsula de 40 mg contém:

Cloridrato de atomoxetina (equivalente a 40 mg de atomoxetina) 45,711 mg
excipiente q.s.p. 1 cápsula

Excipientes: amido, estearato de magnésio, gelatina, azul brilhante, vermelho allura 129 e dióxido de titânio.


Cada cápsula de 60 mg contém:

Cloridrato de atomoxetina (equivalente a 60 mg de atomoxetina) 68,567 mg
excipiente q.s.p. 1 cápsula

Excipientes: amido, estearato de magnésio, gelatina, azul brilhante, vermelho allura 129, amarelo de quinolina, amarelo crepúsculo e dióxido de titânio.


Cada cápsula de 80 mg contém:

Cloridrato de atomoxetina (equivalente a 80 mg de atomoxetina) 91,422 mg
excipiente q.s.p. 1 cápsula

Excipientes: amido, estearato de magnésio, gelatina, azul brilhante, vermelho allura 129, amarelo de quinolina e dióxido de titânio.

INFORMAÇÕES AO PACIENTE

PARA QUÊ ESTE MEDICAMENTO É INDICADO?

Atentah é indicado para o tratamento do Transtorno de Déficit de Atenção/Hiperatividade (TDAH) em pacientes adultos, adolescentes ou pediátricos com idade superior a 6 anos.

COMO ESTE MEDICAMENTO FUNCIONA?

Atentah é um medicamento inibidor seletivo da recaptação da norepinefrina (hormônio1 produzido pelas glândulas2 suprarrenais). É utilizado no tratamento do transtorno de déficit de atenção e hiperatividade (TDAH). Atentah pode ajudar a aumentar a atenção e diminuir a impulsividade e hiperatividade em pacientes com TDAH.

QUANDO NÃO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?

Atentah não deve ser utilizado se você:

  • tem hipersensibilidade (alergia3) ao cloridrato de atomoxetina ou a qualquer outro componente da formulação do medicamento;
  • tem glaucoma4 (pressão ocular aumentada) de ângulo estreito;
  • tem feocromocitoma5 (tumor6 da glândula7 adrenal) ou histórico de feocromocitoma5;
  • tem doenças cardiovasculares8 que podem se agravar com o aumento na frequência cardíaca e pressão arterial9;
  • utiliza medicamentos à base de inibidores da monoamino oxidase (IMAO10) como, por exemplo, medicamentos para tratamento da depressão ou se você parou de utilizar um medicamento à base de IMAO10 ou outros medicamentos que afetam as concentrações de monoaminas no cérebro11 há menos de 2 semanas. O tratamento com IMAOs não deve ser iniciado antes de 2 semanas após o término de uso de Atentah;
  • tem hipertireoidismo12 (aumento na produção dos hormônios da tireóide) não controlado.

Este medicamento é contraindicado para menores de 6 anos.

Não tome este medicamento se você tiver uma alteração no coração13 chamada síndrome14 congênita15 de prolongamento do intervalo QT (ou síndrome14 do QT longo), ou se você já teve algum episódio de ritmo cardíaco anormal, porque pode ser perigoso e provocar alterações do ritmo do coração13, inclusive com risco de morte.

O QUE DEVO SABER ANTES DE USAR ESTE MEDICAMENTO? Advertências e Precauções

Pensamentos suicidas

Informe ao médico se houver histórico familiar de doença bipolar (doença maníaco-depressiva) e se o paciente teve pensamentos ou ações suicidas antes de iniciar o tratamento com Atentah.

A chance de pensamentos e ações suicidas pode ser maior no início do tratamento com Atentah e durante os ajustes de dose.

A família ou cuidadores de crianças e adolescentes devem prestar muita atenção ao humor, comportamento, pensamentos e sentimentos da criança ou adolescente durante o tratamento com Atentah para evitar pensamentos e ações suicidas.

Observe os seguintes sinais16 na criança ou adolescente durante o tratamento com Atentah: ansiedade, agitação, ataques de pânico, dificuldade para dormir, irritabilidade, hostilidade, agressividade, impulsividade, inquietação, mania (alterações de humor e/ou intensa euforia), depressão ou pensamentos suicidas.

Fale com o médico da criança ou adolescente imediatamente se eles apresentarem algum dos sinais16 acima, especialmente se forem novos, repentinos ou graves. A criança ou o adolescente devem ser acompanhados de perto para detectar pensamentos e ações suicidas ou para identificar a necessidade de uma mudança no medicamento.

Lesão17 hepática18 grave

O uso do medicamento deve ser interrompido e não reiniciado em pacientes com icterícia19 (amarelamento dos fluidos e tecidos do organismo devido à alteração da produção de uma substância chamada bilirrubina20) ou evidências laboratoriais de lesão17 do fígado21. O medicamento pode causar lesão17 no fígado21 em alguns pacientes. Entre em contato com seu médico imediatamente se você ou o seu filho apresentarem os seguintes sinais16 de problemas no fígado21: coceira, dor na parte superior direita da barriga, urina22 escura, pele23 ou olhos24 amarelos, sintomas25 semelhantes aos da gripe26 inexplicáveis.

Eventos Cardiovasculares Graves

Crianças, adolescentes ou adultos que estão sendo considerados para tratamento com atomoxetina devem passar por um exame físico e de histórico cuidadoso [incluindo avaliação de histórico familiar de arritmia27 ventricular (condição em que as câmaras inferiores do coração13 chamadas de ventrículos batem muito rapidamente) ou morte súbita] para avaliar a presença de doença cardíaca. Os pacientes que desenvolverem sintomas25 como dor no peito28 por esforço, síncope29 (perda súbita de consciência) inexplicada ou outros sintomas25 sugestivos de doença cardíaca durante o tratamento com atomoxetina devem ser submetidos a uma avaliação cardíaca imediata.

Informe ao médico se você ou o seu filho têm problemas no coração13, pressão alta ou histórico familiar desses problemas. O seu médico deve verificar se você ou seu filho apresentam problemas no coração13 antes de iniciar o tratamento com Atentah.

Atentah geralmente não deve ser usado em crianças ou adolescentes com má-formação cardíaca grave conhecida, cardiomiopatia (doença no músculo cardíaco30), anormalidades graves do ritmo cardíaco ou outros problemas cardíacos graves que podem colocá-los em maior vulnerabilidade aos efeitos da atomoxetina.

Durante o tratamento com atomoxetina foram relatadas morte súbita em pacientes com problemas cardíacos, acidente vascular cerebral31 (AVC), ataque cardíaco em adultos, aumento da pressão arterial9 e aumento da frequência cardíaca.

O médico deve verificar regularmente a sua pressão arterial9 e a frequência cardíaca durante o tratamento com Atentah, pois podem ocorrer aumento da pressão arterial9 e da frequência cardíaca, bem como síncope29 (perda súbita de consciência) e ortostase (tontura32). Usar com cautela em pacientes com hipertensão33 (pressão sanguínea muito alta), taquicardia34 (aumento da frequência cardíaca) ou doenças cardiovasculares8 e/ou cerebrovasculares.

Entre imediatamente em contato com o médico se você ou o paciente apresentarem quaisquer sinais16 de problemas no coração13, como dor no peito28, falta de ar ou desmaios durante o tratamento com Atentah.

Efeitos Sobre a Pressão Arterial9 e Frequência Cardíaca

A atomoxetina deve ser usada com cautela em pacientes com hipertensão33 (pressão sanguínea muito alta), taquicardia34 (aumento da frequência cardíaca) ou doença cardiovascular (doença que atinge vasos sanguíneos35 do coração13) ou cerebrovascular (doença que atinge vasos sanguíneos35 do cérebro11), cujas condições médicas anteriormente citadas podem ser agravadas por aumentos na pressão arterial9 ou frequência cardíaca. O pulso e a pressão arterial9 devem ser medidos no início do tratamento, após aumentos da dose de atomoxetina e periodicamente durante o tratamento para detectar possíveis alterações clinicamente importantes.

Sintomas25 psicóticos ou maníacos emergentes

Sintomas25 psicóticos como, por exemplo, ouvir vozes, suspeitar ou acreditar em coisas que não são verdadeiras ou sintomas25 maníacos (alterações de humor e/ou intensa euforia) podem aparecer durante o tratamento.

Informe imediatamente o médico sobre quaisquer novos sintomas25 mentais porque pode ser necessário considerar o ajuste de dose ou a interrupção do tratamento com Atentah.

Transtorno Bipolar: deve-se ter cuidado no tratamento de TDAH em pacientes com transtorno bipolar. Por isso, deve ser feita a avaliação destes pacientes para evitar a possível indução de um episódio misto/maníaco em pacientes com risco de transtorno bipolar.;

  • Comportamento agressivo ou hostilidade: pacientes em tratamento para TDAH devem ser monitorados quanto ao aparecimento ou agravamento de comportamento agressivo ou hostilidade.
  • Reações alérgicas: podem ocorrer reações alérgicas, incluindo reações anafiláticas36 (reações alérgicas graves), edema angioneurótico37 (inchaço38 nas camadas da pele23 que ocorre principalmente no rosto, mãos39 e pés), urticária40 (alergia3 na pele23) e erupção41 cutânea42 (alterações na pele23 geralmente caracterizadas por irritação e/ou vermelhidão);
  • Efeitos no fluxo urinário: podem ocorrer hesitação urinária (dificuldade para urinar) e retenção urinária43 (incapacidade de esvaziar a bexiga44 completamente) associadas ao uso de atomoxetina;
  • Priapismo45: é necessária atenção médica imediata em caso de suspeita de priapismo45 (ereção46 peniana prolongada dolorosa ou não dolorosa);
  • Efeitos sobre o crescimento: a altura e peso devem ser monitorados em pacientes pediátricos que estejam fazendo tratamento com atomoxetina;

Gravidez47 e Lactação48

Não foram realizados estudos apropriados e bem controlados com atomoxetina em mulheres grávidas. Atentah (atomoxetina) não deve ser usado durante a gravidez47, a menos que o benefício esperado justifique o risco potencial para o feto49.

Não existem dados sobre a presença de atomoxetina ou de seu metabólito50 no leite humano, dos efeitos na criança amamentada ou na produção de leite. A atomoxetina está presente no leite de animais e é provável que esteja presente no leite humano.

Os benefícios para o desenvolvimento e a saúde51 da criança em fase de amamentação52 devem ser considerados juntamente com a necessidade clínica do uso do medicamento Atentah para a mãe assim como quaisquer potenciais efeitos adversos do medicamento sobre a criança ou da condição materna subjacente.

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.

Populações especiais

Uso Pediátrico: O uso de atomoxetina em uma criança ou adolescente deve ser avaliado considerando a relação entre os potenciais riscos e a necessidade clínica para o paciente.
A atividade da atomoxetina em crianças e adolescentes é semelhante à dos adultos. A segurança, eficácia e atividade de atomoxetina em pacientes pediátricos com menos de 6 anos de idade não foram avaliadas.

Idosos: A segurança, eficácia e farmacocinética de Atentah em pacientes geriátricos não foram avaliadas.

Pacientes com Insuficiência Hepática53Deve ser realizado o monitoramento de pacientes com insuficiência54 do fígado21 em tratamento com Atentah. O ajuste da dose é recomendado para pacientes55 com insuficiência54 do fígado21 moderada ou grave.

Pacientes com Insuficiência Renal56Atentah pode ser usado por pacientes com TDAH que tenham doença dos rins57 em estágio terminal ou graus menores de insuficiência54 dos rins57 usando o regime de dosagem normal.

Pacientes com Doença Concomitante: O medicamento não agrava os tiques em pacientes com TDAH e Transtorno de Tourette (é uma doença neurológica que leva a pessoa a realizar atos impulsivos, frequentes e repetidos, também conhecidos como tiques) concomitantes.
O medicamento não agrava a ansiedade em pacientes com TDAH e transtornos de ansiedade concomitantes.

Gênero e origem étnica: Gênero e origem étnica não influenciam na farmacocinética (atividade) da atomoxetina.

Abuso

A atomoxetina não foi associada a um padrão de resposta que sugerisse propriedades estimulantes ou euforizantes.

Dependência

Não há evidência de sintomas25 rebote ou reações adversas sugerindo descontinuação do medicamento ou síndrome14 de abstinência com o uso de atomoxetina.

INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS

Medicamentos Inibidores da Monoamino Oxidase (IMAO10): o uso concomitante de medicamentos inibidores da monoanino oxidase (por exemplo, antidepressivos) com atomoxetina pode causar reações graves, às vezes fatais (incluindo hipertermia (aumento da temperatura corporal), rigidez, mioclonia58 (contrações musculares rápidas e repentinas), instabilidade autonômica com possíveis alterações rápidas dos sinais vitais59 e do estado mental que incluem agitação extrema que progride para delírio60 e coma61). Alguns casos apresentaram características semelhantes à síndrome14 neuroléptica maligna (doença neurológica);

Efeito dos Inibidores da CYP2D6 na atomoxetina: o uso concomitante de medicamentos inibidores da CYP2D6 (por exemplo, paroxetina, fluoxetina e quinidina) com a atomoxetina pode aumentar as concentrações sanguíneas da atomoxetina em indivíduos metabolizadores extensivos;

Medicamentos anti-hipertensivos e agentes pressores: o uso concomitante de medicamentos anti- hipertensivos e agentes pressores (por exemplo: dopamina62, dobutamina) ou outros medicamentos que aumentam a pressão arterial9 com a atomoxetina deve ser feito com cautela devido aos possíveis efeitos sobre a pressão arterial9,

Albuterol (ou outros agonistas beta 2): a ação do albuterol no sistema cardiovascular63 pode ser potencializada, resultando em aumentos da frequência cardíaca e da pressão arterial9;

Efeito da Atomoxetina nas Enzimas P450: a atomoxetina não causou inibição clinicamente importante ou indução das enzimas do citocromo P450, incluindo CYP1A2, CYP3A, CYP2D6 e CYP2C9 (enzimas responsáveis pela metabolização da maioria dos medicamentos);

Substrato do CYP3A (por exemplo, midazolam): a administração concomitante de atomoxetina e midazolam resultou em um aumento da concentração sanguínea do midazolam. Nenhum ajuste de dose é recomendado para medicamentos metabolizados pelo CYP3A.

Substrato CYP2D6 (por exemplo, desipramina): a administração concomitante de atomoxetina e desipramina não alterou a farmacocinética (atividade) da desipramina. Nenhum ajuste de dose é recomendado para medicamentos metabolizados pelo CYP2D6.

Álcool: O consumo de álcool com a atomoxetina não alterou os efeitos intoxicantes do álcool.

Metilfenidato: a administração concomitante de metilfenidato com atomoxetina não aumentou os efeitos cardiovasculares além daqueles observados com metilfenidato sozinho;

Drogas Altamente Ligadas à Proteína Plasmática: A atomoxetina não afetou a ligação da varfarina, ácido acetilsalicílico, fenitoína ou diazepam à albumina64 humana. Da mesma forma, esses compostos não afetaram a ligação da atomoxetina à albumina64 humana;

Drogas que afetam o pH gástrico: os medicamentos que aumentam o pH gástrico (hidróxido de magnésio/hidróxido de alumínio, omeprazol) não tiveram efeito na biodisponibilidade de atomoxetina.

Interferência em exames laboratoriais

Não são necessários testes laboratoriais de rotina.

Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento. Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde51.

Avise seu médico se você tiver bradicardia65 (diminuição da frequência cardíaca), insuficiência cardíaca66 ou outras doenças do coração13, ou se você souber que tem baixo nível de potássio ou de magnésio no sangue67. Avise seu médico se você estiver utilizando outros medicamentos, especialmente medicamentos que causam prolongamento do intervalo QT (alteração do ritmo do coração13 no eletrocardiograma68), medicamentos para arritmia27 (para corrigir o ritmo do coração13) ou medicamentos diuréticos69 (remédios para eliminar água do corpo).

ONDE, COMO E POR QUANTO TEMPO POSSO GUARDAR ESTE MEDICAMENTO?

Cuidados de conservação

Atentah deve ser mantido em temperatura ambiente (15–30°C), protegidos da umidade e da luz.

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem

Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.

Características físicas e organolépticas do produto

  • Atentah 10 mg: cápsula gelatinosa dura nº 4, corpo branco, tampa branca, contendo pó branco isento de partículas estranhas.
  • Atentah 18 mg: cápsula gelatinosa dura nº 4, corpo branco, tampa amarela, contendo pó branco isento de partículas estranhas.
  • Atentah 25 mg: cápsula gelatinosa dura nº 4, corpo branco, tampa azul, contendo pó branco isento de partículas estranhas.
  • Atentah 40 mg: cápsula gelatinosa dura nº 3, corpo azul, tampa azul, contendo pó branco isento de partículas estranhas.
  • Atentah 60 mg: cápsula gelatinosa dura nº 2, corpo amarelo, tampa azul, contendo pó branco isento de partículas estranhas.
  • Atentah 80 mg: cápsula gelatinosa dura nº 2, corpo branco, tampa laranja, contendo pó branco isento de partículas estranhas.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.

TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS.

COMO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?

Atentah pode ser administrado com ou sem alimentos. As cápsulas devem ser tomadas inteiras com algum líquido e não devem ser abertas, divididas, trituradas, mastigadas ou dissolvidas. O tratamento com Atentah pode ser descontinuado sem redução gradativa de dose.

A atomoxetina é um irritante ocular. As cápsulas de Atentah não devem ser abertas. No caso de o conteúdo da cápsula entrar em contato com os olhos24, estes devem ser enxaguados imediatamente com água e o médico deve ser consultado. As mãos39 e superfícies potencialmente contaminadas devem ser lavadas o mais rápido possível.

Tratamento Agudo70

Dose para crianças e adolescentes com até 70 kg de peso corporal

Atentah deve ser iniciado com uma dose diária total de aproximadamente 0,5 mg/kg e aumentada após um mínimo de 3 dias para uma dose diária total de aproximadamente 1,2 mg/kg administrado como uma dose única diária pela manhã ou em doses uniformemente divididas pela manhã e no final da tarde/início da noite. Nenhum benefício adicional foi demonstrado para doses superiores a 1,2 mg/kg/dia.

A dose diária total em crianças e adolescentes não deve exceder 1,4 mg/kg ou 100 mg, o que for menor.

Dose para crianças e adolescentes com peso corporal superior a 70 kg e adultos

Atentah deve ser iniciado com uma dose diária total de 40 mg e aumentado, após um mínimo de 3 dias, para uma dose diária total de aproximadamente 80 mg administrada como uma dose diária única pela manhã ou em doses igualmente divididas pela manhã e ao final da tarde/início da noite. Após 2 a 4 semanas adicionais, a dose pode ser aumentada até um máximo de 100 mg em pacientes que não alcançaram uma resposta ótima. Não há dados que apoiem o aumento da eficácia em doses mais altas.

A dose diária total máxima recomendada em crianças e adolescentes com mais de 70 kg e adultos é de 100 mg.

Tratamento Prolongado/Manutenção

O tratamento do TDAH com medicamentos pode ser necessário por longos períodos. Os pacientes que utilizaram Atentah na fase de manutenção geralmente continuaram com a mesma dose usada para obter uma resposta na fase aguda. O médico que optar por prescrever Atentah por longos períodos deve reavaliar periodicamente a necessidade do uso a longo prazo do medicamento pelo paciente.

Dosagem em Populações Específicas

Uso em pacientes com insuficiência54 do fígado21Para os pacientes com TDAH com insuficiência54 do fígado21, o ajuste de dose é recomendado como segue: para pacientes55 com insuficiência54 do fígado21 moderada: as doses iniciais e alvo devem ser reduzidas para 50% da dose normal de pacientes sem insuficiência54 do fígado21. Para pacientes55 com insuficiência54 do fígado21 grave: a dose inicial e as doses-alvo devem ser reduzidas para 25% do normal.

Uso com um inibidor forte do CYP2D6 ou em pacientes que são conhecidos como MPs do CYP2D6: Em crianças e adolescentes com até 70 kg de peso corporal que estejam utilizando medicamentos inibidores fortes do CYP2D6 (por exemplo, paroxetina, fluoxetina e quinidina) ou em pacientes conhecidos por serem metabolizadores pobres (MPs) de CYP2D6, Atentah deve ser iniciado com 0,5 mg/kg/dia e apenas aumentado para a dose alvo usual de 1,2 mg/kg/dia se os sintomas25 não melhorarem após 4 semanas e a dose inicial for bem tolerada.

Em crianças e adolescentes com peso corporal acima de 70 kg e adultos que estejam utilizando medicamentos inibidores fortes do CYP2D6 (por exemplo, paroxetina, fluoxetina e quinidina), Atentah deve ser iniciado com 40 mg/dia e apenas aumentado para a dose alvo usual de 80 mg/dia se os sintomas25 não melhorarem após 4 semanas e a dose inicial for bem tolerada.

Uso em pacientes com insuficiência renal56Indivíduos metabolizadores extensivos (EMs) com doença renal71 em fase terminal apresentaram exposição sistêmica à atomoxetina mais alta que indivíduos sadios (aumento de cerca de 65%), mas não houve diferença quando a exposição foi corrigida para dose em mg/kg. Portanto, Atentah (atomoxetina) pode ser administrado em pacientes com TDAH e doença renal71 em fase terminal ou insuficiência renal56 em graus menores na posologia recomendada para pacientes55 com função renal71 normal. Atentah (atomoxetina) pode exacerbar a hipertensão33 em pacientes com doença renal71 em fase terminal

Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento. Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico ou cirurgião-dentista. Este medicamento não deve ser partido, aberto ou mastigado.

O QUE DEVO FAZER QUANDO EU ME ESQUECER DE USAR ESTE MEDICAMENTO?

Caso você esqueça de tomar Atentah no horário estabelecido pelo seu médico, tome-o assim que possível, não ultrapassando a dose total recomendada pelo médico para um período de 24 horas. Entretanto, se já estiver perto do horário de tomar a próxima dose, pule a dose esquecida e tome a próxima, continuando normalmente o esquema de doses recomendado pelo seu médico. Neste caso, não tome o medicamento duas vezes para compensar doses esquecidas.

O esquecimento da dose pode comprometer a eficácia do tratamento.

Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico, ou cirurgião-dentista.

QUAIS OS MALES QUE ESTE MEDICAMENTO PODE ME CAUSAR?

A atomoxetina foi administrada a 5382 crianças ou adolescentes com TDAH e 1007 adultos com TDAH em estudos clínicos. Durante os estudos clínicos de TDAH, 1.625 crianças e adolescentes foram tratados por mais de 1 ano e 2.529 crianças e adolescentes foram tratados por mais de 6 meses.

As seguintes reações adversas relacionadas a atomoxetina foram observadas em estudos clínicos.

Reações adversas em crianças e adolescentes

Transtornos Gastrointestinais

  • Muito comum (≥1/10): dor abdominal, vômito72 e náusea73.
  • Comum (≥1/100 a <1/10): dispepsia74 (dor ou desconforto causado pela má digestão75) e prisão de ventre.

Transtornos Gerais e Condições de locais do Local de Administração

  • Comum (≥1/100 a <1/10): fadiga76 (cansaço), irritabilidade (irritação), resposta terapêutica77 inesperada (efeito não esperado do tratamento), dor faringolaríngea (dor na laringe78 e faringe79), midríase80 (dilatação da pupila), astenia81 (fraqueza muscular) e conjuntivite82.
  • Incomum (≥1/1.000 a <1/100): sensação de anormalidade (sensação de não estar normal).

Metabolismo83 e Transtorno Alimentares

  • Muito comum (≥1/10): diminuição do apetite.

Transtornos do Sistema Nervoso84

  • Muito comum (≥1/10): dor de cabeça85, sonolência e insônia.
  • Comum (≥1/100 a <1/10): insônia terminal (insônia no fim da noite), insônia média (insônia no meio da noite), depressão, tremor, sedação86 e síncope29 (perda súbita e transitória da consciência).
  • Incomum (≥1/1.000 a <1/100): convulsões.

Distúrbios de Pele23 e do Tecido Subcutâneo87

  • Comum (≥1/100 a <1/10): erupções cutâneas88 (lesão17 da pele23 caracterizada pela formação de placas89 vermelhas), prurido90 (coceira) e escoriação91 (lesão17 na pele23).

Transtornos Psiquiátricos

  • Comum (≥1/100 a <1/10): alterações de humor (alteração do estado emocional).

Distúrbios Cardíacos

  • Comum (≥1/100 a <1/10): taquicardia34 sinusal (aumento da frequência cardíaca), palpitações92 (alteração nos batimentos do coração13).

Transtornos Vasculares93

  • Comum (≥1/100 a <1/10): hipertensão33 (aumento da pressão arterial9) e rubor (vermelhidão).

Investigações

  • Comum (≥1/100 a <1/10): Perda de peso.

Reações adversas em adultos

Transtornos Gastrointestinais

  • Muito comum (≥1/10): boca94 seca, náusea73 e prisão de ventre.
  • Comum (≥1/100 a <1/10): dor abdominal, dispepsia74 (dor ou desconforto causado pela má digestão75), vômito72, flatulência (gases), disgeusia95 (alterações no paladar96) e diarreia97.

Transtornos Gerais e Condições de locais do Local de Administração

  • Comum (≥1/100 a <1/10): fadiga76 (cansaço), arrepios, sensação de nervosismo (sentir-se nervoso), irritabilidade (irritação), sede, extremidades frias (mãos39 e pés gelados), sensação de frio, astenia81 (fraqueza muscular), espasmo98 muscular (contração dos músculos99), dor nas costas100, dor orofaríngea101 (dor na laringe78 e faringe79), visão102 turva (visão102 embaçada).
  • Incomum (≥1/1.000 a <1/100): dor no peito28.

Metabolismo83 e Transtorno Alimentares

  • Muito comum (≥1/10): perda de apetite.

Transtornos do Sistema Nervoso84

  • Comum (≥1/100 a <1/10): tonturas103, sonolência, parestesia104 (formigamento nas mãos39 e pés), agitação, inquietação (sensação de estar incomodado), ansiedade, dor de cabeça85 e nervosismo.

Distúrbios de Pele23 e do Tecido Subcutâneo87

  • Muito comum (≥1/10): hiperidrose105 (suor excessivo).
  • Comum (≥1/100 a <1/10): prurido90 (coceira), urticária40 (lesão17 da pele23 caracterizada pela formação de placas89 vermelhas), rubor (vermelhidão) e erupção41 (vermelhidão na pele23).

Transtornos Psiquiátricos

  • Muito comum (≥1/10): insônia (dificuldade para dormir).
  • Comum (≥1/100 a <1/10): sonhos anormais, diminuição da libido106 (diminuição do desejo sexual), distúrbio do sono (dificuldade para dormir), tremor, insônia média (insônia no meio da noite) e insônia terminal (insônia no fim da noite).
  • Incomum (≥1/1.000 a <1/100): mudanças de humor (alteração do estado emocional) e nervosismo.

Doenças Renais e Urinárias

  • Comum (≥1/100 a <1/10): hesitação urinária (dificuldade para iniciar o ato de urinar), disúria107 (dor ao urinar), urgência108 urinária (urgência108 na hora de urinar), micção109 frequente (vontade frequente de urinar) e retenção urinária43 (dificuldade de urinar).

Transtornos dos órgãos reprodutivos e da mama110

  • Muito comum (≥1/10): disfunção erétil (dificuldade de ereção46).
  • Comum (≥1/100 a <1/10): prostatite111 (inflamação112 da próstata113), dor testicular (dor nos testículos114), orgasmo anormal (sensação de prazer anormal), menstruação115 irregular e distúrbio de ejaculação116 (problemas de ejaculação116).
  • Incomum (≥1/1.000 a <1/100): dismenorreia117 (dor menstrual) e ejaculação116 retardada.

Distúrbios Cardíacos

  • Comum (≥1/100 a <1/10): palpitações92 (alteração nos batimentos do coração13), taquicardias (aumento dos batimentos do coração13).

Transtornos Vasculares93

  • Comum (≥1/100 a <1/10): ondas de calor (sensação de calor).

Investigações

  • Comum (≥1/100 a <1/10): perda de peso.

Experiência Pós-Comercialização

As seguintes reações adversas foram relatadas durante a experiência pós-comercialização com atomoxetina. A menos que especificado de outra forma, essas reações adversas ocorreram em adultos, crianças e adolescentes. Como estas reações são notificadas a partir de uma população de dimensão incerta, nem sempre é possível estimar de forma confiável a sua frequência ou estabelecer uma relação causal com a exposição ao medicamento.

  • Sistema cardiovascular63: prolongamento do intervalo QT (prolongamento do intervalo dos batimentos do coração13), síncope29 (desmaio).
  • Efeitos vasculares93 periféricos: fenômeno de Raynaud118 (alteração de temperatura e coloração da pele23 nas extremidades do corpo).
  • Transtornos Gerais e Condições do Local de Administração: letargia119 (estado de inconsciência120 onde a pessoa aparenta estar em sono profundo.)
  • Sistema musculoesquelético: rabdomiólise121 (destruição das fibras musculares122)
  • Doenças do sistema nervoso84: hipoestesia123 (diminuição da sensibilidade), parestesia104 (formigamento das mãos39 e pés) em crianças e adolescentes; distúrbios sensoriais, tiques.
  • Transtornos psiquiátricos: depressão e humor deprimido (sensação de tristeza), ansiedade, alterações da libido106 (diminuição do desejo sexual).
  • Convulsões: foram relatadas convulsões no período pós-comercialização. Os casos de convulsão124 pós- comercialização incluem pacientes com distúrbios convulsivos pré-existentes e aqueles com fatores de risco identificados para convulsões, bem como pacientes sem histórico nem fatores de risco identificados para convulsões. A relação exata entre atomoxetina e convulsões é difícil de avaliar devido à incerteza sobre o risco de histórico de convulsões em pacientes com TDAH.
  • Distúrbios do tecido125 cutâneo126 e subcutâneo127: alopecia128 (perda de cabelo129), hiperidrose105 (suor excessivo).
  • Sistema urogenital130: dor pélvica131 masculina, hesitação urinária (dificuldade para iniciar o ato de urinar) em crianças e adolescentes, retenção urinária43 em crianças e adolescentes.

Atenção: este produto é um medicamento novo e, embora as pesquisas tenham indicado eficácia e segurança aceitáveis, mesmo que indicado e utilizado corretamente, podem ocorrer eventos adversos imprevisíveis ou desconhecidos. Nesse caso, informe seu médico ou cirurgião-dentista.

Este medicamento pode aumentar o risco de alteração grave nos batimentos cardíacos, que pode ser potencialmente fatal (morte súbita).

O QUE FAZER SE ALGUÉM USAR UMA QUANTIDADE MAIOR DO QUE A INDICADA DESTE MEDICAMENTO?

A experiência em ensaios clínicos132 com sobredosagem com atomoxetina é limitada. Durante a pós- comercialização, foram relatados casos fatais envolvendo uma sobredosagem por ingestão mista de atomoxetina e pelo menos um outro medicamento. Não houve relatos de morte envolvendo sobredosagem apenas com atomoxetina, incluindo sobredosagens intencionais de até 1400 mg. Em alguns casos de sobredosagem envolvendo atomoxetina, foram notificadas convulsões. Os sintomas25 mais comumente relatados que acompanham as sobredosagens agudas e crônicas com atomoxetina foram sintomas25 gastrointestinais, sonolência, tonturas103, tremores e comportamento anormal. Hiperatividade e agitação também foram relatadas. Também foram observados sinais16 e sintomas25 consistentes com ativação leve a moderada do sistema nervoso84 simpático133 [por exemplo, taquicardia34 (aumento da frequência cardíaca), aumento da pressão arterial9, midríase80 (dilatação da pupila), boca94 seca]. A maioria dos eventos foram leves a moderados. Menos comumente, há relatos de prolongamento do intervalo QT e alterações mentais, incluindo desorientação e alucinações134. Como a atomoxetina se liga fortemente às proteínas135, a diálise136 provavelmente não será útil no tratamento da sobredosagem.

Tratamento

Não existe tratamento específico para superdose com Atentah (atomoxetina). O tratamento tem sido de suporte, incluindo o estabelecimento de uma via aérea quando necessário, monitoramento de sinais vitais59 e cardíacos, juntamente com medidas sintomáticas e de suporte apropriadas. A lavagem gástrica137 pode ser indicada se realizada logo após a ingestão. O carvão ativado pode ser útil para limitar a absorção. Como a atomoxetina é altamente ligada às proteínas135, a diálise136 provavelmente não será útil no tratamento de superdose.

Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do medicamento, se possível. Ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.

DIZERES LEGAIS


VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA
ATENÇÃO: PODE CAUSAR DEPENDÊNCIA FÍSICA OU PSÍQUICA
 

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Complementos

1 Hormônio: Substância química produzida por uma parte do corpo e liberada no sangue para desencadear ou regular funções particulares do organismo. Por exemplo, a insulina é um hormônio produzido pelo pâncreas que diz a outras células quando usar a glicose para energia. Hormônios sintéticos, usados como medicamentos, podem ser semelhantes ou diferentes daqueles produzidos pelo organismo.
2 Glândulas: Grupo de células que secreta substâncias. As glândulas endócrinas secretam hormônios e as glândulas exócrinas secretam saliva, enzimas e água.
3 Alergia: Reação inflamatória anormal, perante substâncias (alérgenos) que habitualmente não deveriam produzi-la. Entre estas substâncias encontram-se poeiras ambientais, medicamentos, alimentos etc.
4 Glaucoma: É quando há aumento da pressão intra-ocular e danos ao nervo óptico decorrentes desse aumento de pressão. Esses danos se expressam no exame de fundo de olho e por alterações no campo de visão.
5 Feocromocitoma: São tumores originários das células cromafins do eixo simpático-adrenomedular, caracterizados pela autonomia na produção de catecolaminas, mais freqüentemente adrenalina e/ou noradrenalina. A hipertensão arterial é a manifestação clínica mais comum, acometendo mais de 90% dos pacientes, geralmente resistente ao tratamento anti-hipertensivo convencional, mas podendo responder a bloqueadores alfa-adrenérgicos, bloqueadores dos canais de cálcio e nitroprussiato de sódio. A tríade clássica do feocromocitoma, associado à hipertensão arterial, é composta por cefaléia, sudorese intensa e palpitações.
6 Tumor: Termo que literalmente significa massa ou formação de tecido. É utilizado em geral para referir-se a uma formação neoplásica.
7 Glândula: Estrutura do organismo especializada na produção de substâncias que podem ser lançadas na corrente sangüínea (glândulas endócrinas) ou em uma superfície mucosa ou cutânea (glândulas exócrinas). A saliva, o suor, o muco, são exemplos de produtos de glândulas exócrinas. Os hormônios da tireóide, a insulina e os estrógenos são de secreção endócrina.
8 Doenças cardiovasculares: Doença do coração e vasos sangüíneos (artérias, veias e capilares).
9 Pressão arterial: A relação que define a pressão arterial é o produto do fluxo sanguíneo pela resistência. Considerando-se a circulação como um todo, o fluxo total é denominado débito cardíaco, enquanto a resistência é denominada de resistência vascular periférica total.
10 IMAO: Tipo de antidepressivo que inibe a enzima monoaminoxidase (ou MAO), hoje usado geralmente como droga de terceira linha para a depressão devido às restrições dietéticas e ao uso de certos medicamentos que seu uso impõe. Deve ser considerada droga de primeira escolha no tratamento da depressão atípica (com sensibilidade à rejeição) ou agente útil no distúrbio do pânico e na depressão refratária. Pode causar hipotensão ortostática e efeitos simpaticomiméticos tais como taquicardia, suores e tremores. Náusea, insônia (associada à intensa sonolência à tarde) e disfunção sexual são comuns. Os efeitos sobre o sistema nervoso central incluem agitação e psicoses tóxicas. O término da terapia com inibidores da MAO pode estar associado à ansiedade, agitação, desaceleração cognitiva e dor de cabeça, por isso sua retirada deve ser muito gradual e orientada por um médico psiquiatra.
11 Cérebro: Derivado do TELENCÉFALO, o cérebro é composto dos hemisférios direito e esquerdo. Cada hemisfério contém um córtex cerebral exterior e gânglios basais subcorticais. O cérebro inclui todas as partes dentro do crânio exceto MEDULA OBLONGA, PONTE e CEREBELO. As funções cerebrais incluem as atividades sensório-motora, emocional e intelectual.
12 Hipertireoidismo: Doença caracterizada por um aumento anormal da atividade dos hormônios tireoidianos. Pode ser produzido pela administração externa de hormônios tireoidianos (hipertireoidismo iatrogênico) ou pelo aumento de uma produção destes nas glândulas tireóideas. Seus sintomas, entre outros, são taquicardia, tremores finos, perda de peso, hiperatividade, exoftalmia.
13 Coração: Órgão muscular, oco, que mantém a circulação sangüínea.
14 Síndrome: Conjunto de sinais e sintomas que se encontram associados a uma entidade conhecida ou não.
15 Congênita: 1. Em biologia, o que é característico do indivíduo desde o nascimento ou antes do nascimento; conato. 2. Que se manifesta espontaneamente; inato, natural, infuso. 3. Que combina bem com; apropriado, adequado. 4. Em termos jurídicos, é o que foi adquirido durante a vida fetal ou embrionária; nascido com o indivíduo. Por exemplo, um defeito congênito.
16 Sinais: São alterações percebidas ou medidas por outra pessoa, geralmente um profissional de saúde, sem o relato ou comunicação do paciente. Por exemplo, uma ferida.
17 Lesão: 1. Ato ou efeito de lesar (-se). 2. Em medicina, ferimento ou traumatismo. 3. Em patologia, qualquer alteração patológica ou traumática de um tecido, especialmente quando acarreta perda de função de uma parte do corpo. Ou também, um dos pontos de manifestação de uma doença sistêmica. 4. Em termos jurídicos, prejuízo sofrido por uma das partes contratantes que dá mais do que recebe, em virtude de erros de apreciação ou devido a elementos circunstanciais. Ou também, em direito penal, ofensa, dano à integridade física de alguém.
18 Hepática: Relativa a ou que forma, constitui ou faz parte do fígado.
19 Icterícia: Coloração amarelada da pele e mucosas devido a uma acumulação de bilirrubina no organismo. Existem dois tipos de icterícia que têm etiologias e sintomas distintos: icterícia por acumulação de bilirrubina conjugada ou direta e icterícia por acumulação de bilirrubina não conjugada ou indireta.
20 Bilirrubina: Pigmento amarelo que é produto da degradação da hemoglobina. Quando aumenta no sangue, acima de seus valores normais, pode produzir uma coloração amarelada da pele e mucosas, denominada icterícia. Pode estar aumentado no sangue devido a aumento da produção do mesmo (excesso de degradação de hemoglobina) ou por dificuldade de escoamento normal (por exemplo, cálculos biliares, hepatite).
21 Fígado: Órgão que transforma alimento em energia, remove álcool e toxinas do sangue e fabrica bile. A bile, produzida pelo fígado, é importante na digestão, especialmente das gorduras. Após secretada pelas células hepáticas ela é recolhida por canalículos progressivamente maiores que a levam para dois canais que se juntam na saída do fígado e a conduzem intermitentemente até o duodeno, que é a primeira porção do intestino delgado. Com esse canal biliar comum, chamado ducto hepático, comunica-se a vesícula biliar através de um canal sinuoso, chamado ducto cístico. Quando recebe esse canal de drenagem da vesícula biliar, o canal hepático comum muda de nome para colédoco. Este, ao entrar na parede do duodeno, tem um músculo circular, designado esfíncter de Oddi, que controla o seu esvaziamento para o intestino.
22 Urina: Resíduo líquido produzido pela filtração renal no organismo, estocado na bexiga e expelido pelo ato de urinar.
23 Pele: Camada externa do corpo, que o protege do meio ambiente. Composta por DERME e EPIDERME.
24 Olhos:
25 Sintomas: Alterações da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. Os sintomas são as queixas relatadas pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.
26 Gripe: Doença viral adquirida através do contágio interpessoal que se caracteriza por faringite, febre, dores musculares generalizadas, náuseas, etc. Sua duração é de aproximadamente cinco a sete dias e tem uma maior incidência nos meses frios. Em geral desaparece naturalmente sem tratamento, apenas com medidas de controle geral (repouso relativo, ingestão de líquidos, etc.). Os antibióticos não funcionam na gripe e não devem ser utilizados de rotina.
27 Arritmia: Arritmia cardíaca é o nome dado a diversas perturbações que alteram a frequência ou o ritmo dos batimentos cardíacos.
28 Peito: Parte superior do tronco entre o PESCOÇO e o ABDOME; contém os principais órgãos dos sistemas circulatório e respiratório. (Tradução livre do original
29 Síncope: Perda breve e repentina da consciência, geralmente com rápida recuperação. Comum em pessoas idosas. Suas causas são múltiplas: doença cerebrovascular, convulsões, arritmias, doença cardíaca, embolia pulmonar, hipertensão pulmonar, hipoglicemia, intoxicações, hipotensão postural, síncope situacional ou vasopressora, infecções, causas psicogênicas e desconhecidas.
30 Músculo Cardíaco: Tecido muscular do CORAÇÃO. Composto de células musculares estriadas e involuntárias (MIÓCITOS CARDÍACOS) conectadas, que formam a bomba contrátil geradora do fluxo sangüíneo.
31 Acidente vascular cerebral: Conhecido popularmente como derrame cerebral, o acidente vascular cerebral (AVC) ou encefálico é uma doença que consiste na interrupção súbita do suprimento de sangue com oxigênio e nutrientes para o cérebro, lesando células nervosas, o que pode resultar em graves conseqüências, como inabilidade para falar ou mover partes do corpo. Há dois tipos de derrame, o isquêmico e o hemorrágico.
32 Tontura: O indivíduo tem a sensação de desequilíbrio, de instabilidade, de pisar no vazio, de que vai cair.
33 Hipertensão: Condição presente quando o sangue flui através dos vasos com força maior que a normal. Também chamada de pressão alta. Hipertensão pode causar esforço cardíaco, dano aos vasos sangüíneos e aumento do risco de um ataque cardíaco, derrame ou acidente vascular cerebral, além de problemas renais e morte.
34 Taquicardia: Aumento da frequência cardíaca. Pode ser devido a causas fisiológicas (durante o exercício físico ou gravidez) ou por diversas doenças como sepse, hipertireoidismo e anemia. Pode ser assintomática ou provocar palpitações.
35 Vasos Sanguíneos: Qualquer vaso tubular que transporta o sangue (artérias, arteríolas, capilares, vênulas e veias).
36 Reações anafiláticas: É um tipo de reação alérgica sistêmica aguda. Esta reação ocorre quando a pessoa foi sensibilizada (ou seja, quando o sistema imune foi condicionado a reconhecer uma substância como uma ameaça ao organismo). Na segunda exposição ou nas exposições subseqüentes, ocorre uma reação alérgica. Essa reação é repentina, grave e abrange o corpo todo. O sistema imune libera anticorpos. Os tecidos liberam histamina e outras substâncias. Esse mecanismo causa contrações musculares, constrição das vias respiratórias, dificuldade respiratória, dor abdominal, cãimbras, vômitos e diarréia. A histamina leva à dilatação dos vasos sangüíneos (que abaixa a pressão sangüínea) e o vazamento de líquidos da corrente sangüínea para os tecidos (que reduzem o volume de sangue) o que provoca o choque. Ocorrem com freqüência a urticária e o angioedema - este angioedema pode resultar na obstrução das vias respiratórias. Uma anafilaxia prolongada pode causar arritmia cardíaca.
37 Edema angioneurótico: Ataques recidivantes de edema transitório que aparecem subitamente em áreas da pele, membranas mucosas e ocasionalmente nas vísceras, geralmente associadas com dermatografismo, urticária, eritema e púrpura.
38 Inchaço: Inchação, edema.
39 Mãos: Articulação entre os ossos do metacarpo e as falanges.
40 Urticária: Reação alérgica manifestada na pele como elevações pruriginosas, acompanhadas de vermelhidão da mesma. Pode afetar uma parte ou a totalidade da pele. Em geral é autolimitada e cede em pouco tempo, podendo apresentar períodos de melhora e piora ao longo de vários dias.
41 Erupção: 1. Ato, processo ou efeito de irromper. 2. Aumento rápido do brilho de uma estrela ou de pequena região da atmosfera solar. 3. Aparecimento de lesões de natureza inflamatória ou infecciosa, geralmente múltiplas, na pele e mucosas, provocadas por vírus, bactérias, intoxicações, etc. 4. Emissão de materiais magmáticos por um vulcão (lava, cinzas etc.).
42 Cutânea: Que diz respeito à pele, à cútis.
43 Retenção urinária: É um problema de esvaziamento da bexiga causado por diferentes condições. Normalmente, o ato miccional pode ser iniciado voluntariamente e a bexiga se esvazia por completo. Retenção urinária é a retenção anormal de urina na bexiga.
44 Bexiga: Órgão cavitário, situado na cavidade pélvica, no qual é armazenada a urina, que é produzida pelos rins. É uma víscera oca caracterizada por sua distensibilidade. Tem a forma de pêra quando está vazia e a forma de bola quando está cheia.
45 Priapismo: Condição, associada ou não a um estímulo sexual, na qual o pênis ereto não retorna ao seu estado flácido habitual. Essa ereção é involuntária, duradora (cerca de 4 horas), geralmente dolorosa e potencialmente danosa, podendo levar à impotência sexual irreversível, constituindo-se numa emergência médica.
46 Ereção: 1. Ato ou efeito de erigir ou erguer. 2. Inauguração, criação. 3. Levantamento ou endurecimento do pênis.
47 Gravidez: Condição de ter um embrião ou feto em desenvolvimento no trato reprodutivo feminino após a união de ovo e espermatozóide.
48 Lactação: Fenômeno fisiológico neuro-endócrino (hormonal) de produção de leite materno pela puérpera no pós-parto; independente dela estar ou não amamentando.Toda mulher após o parto tem produção de leite - lactação; mas, infelizmente nem todas amamentam.
49 Feto: Filhote por nascer de um mamífero vivíparo no período pós-embrionário, depois que as principais estruturas foram delineadas. Em humanos, do filhote por nascer vai do final da oitava semana após a CONCEPÇÃO até o NASCIMENTO, diferente do EMBRIÃO DE MAMÍFERO prematuro.
50 Metabólito: Qualquer composto intermediário das reações enzimáticas do metabolismo.
51 Saúde: 1. Estado de equilíbrio dinâmico entre o organismo e o seu ambiente, o qual mantém as características estruturais e funcionais do organismo dentro dos limites normais para sua forma de vida e para a sua fase do ciclo vital. 2. Estado de boa disposição física e psíquica; bem-estar. 3. Brinde, saudação que se faz bebendo à saúde de alguém. 4. Força física; robustez, vigor, energia.
52 Amamentação: Ato da nutriz dar o peito e o lactente mamá-lo diretamente. É um fenômeno psico-sócio-cultural. Dar de mamar a; criar ao peito; aleitar; lactar... A amamentação é uma forma de aleitamento, mas há outras formas.
53 Insuficiência hepática: Deterioração grave da função hepática. Pode ser decorrente de hepatite viral, cirrose e hepatopatia alcoólica (lesão hepática devido ao consumo de álcool) ou medicamentosa (causada por medicamentos como, por exemplo, o acetaminofeno). Para que uma insuficiência hepática ocorra, deve haver uma lesão de grande porção do fígado.
54 Insuficiência: Incapacidade de um órgão ou sistema para realizar adequadamente suas funções.Manifesta-se de diferentes formas segundo o órgão comprometido. Exemplos: insuficiência renal, hepática, cardíaca, respiratória.
55 Para pacientes: Você pode utilizar este texto livremente com seus pacientes, inclusive alterando-o, de acordo com a sua prática e experiência. Conheça todos os materiais Para Pacientes disponíveis para auxiliar, educar e esclarecer seus pacientes, colaborando para a melhoria da relação médico-paciente, reunidos no canal Para Pacientes . As informações contidas neste texto são baseadas em uma compilação feita pela equipe médica da Centralx. Você deve checar e confirmar as informações e divulgá-las para seus pacientes de acordo com seus conhecimentos médicos.
56 Insuficiência renal: Condição crônica na qual o corpo retém líquido e excretas pois os rins não são mais capazes de trabalhar apropriadamente. Uma pessoa com insuficiência renal necessita de diálise ou transplante renal.
57 Rins: Órgãos em forma de feijão que filtram o sangue e formam a urina. Os rins são localizados na região posterior do abdômen, um de cada lado da coluna vertebral.
58 Mioclonia: Contração muscular súbita e involuntária que se verifica especialmente nas mãos e nos pés, devido à descarga patológica de um grupo de células nervosas.
59 Sinais vitais: Conjunto de variáveis fisiológicas que são pressão arterial, freqüência cardíaca, freqüência respiratória e temperatura corporal.
60 Delírio: Delirio é uma crença sem evidência, acompanhada de uma excepcional convicção irrefutável pelo argumento lógico. Ele se dá com plena lucidez de consciência e não há fatores orgânicos.
61 Coma: 1. Alteração do estado normal de consciência caracterizado pela falta de abertura ocular e diminuição ou ausência de resposta a estímulos externos. Pode ser reversível ou evoluir para a morte. 2. Presente do subjuntivo ou imperativo do verbo “comer.“
62 Dopamina: É um mediador químico presente nas glândulas suprarrenais, indispensável para a atividade normal do cérebro.
63 Sistema cardiovascular: O sistema cardiovascular ou sistema circulatório sanguíneo é formado por um circuito fechado de tubos (artérias, veias e capilares) dentro dos quais circula o sangue e por um órgão central, o coração, que atua como bomba. Ele move o sangue através dos vasos sanguíneos e distribui substâncias por todo o organismo.
64 Albumina: Proteína encontrada no plasma, com importantes funções, como equilíbrio osmótico, transporte de substâncias, etc.
65 Bradicardia: Diminuição da freqüência cardíaca a menos de 60 batimentos por minuto. Pode estar associada a distúrbios da condução cardíaca, ao efeito de alguns medicamentos ou a causas fisiológicas (bradicardia do desportista).
66 Insuficiência Cardíaca: É uma condição na qual a quantidade de sangue bombeada pelo coração a cada minuto (débito cardíaco) é insuficiente para suprir as demandas normais de oxigênio e de nutrientes do organismo. Refere-se à diminuição da capacidade do coração suportar a carga de trabalho.
67 Sangue: O sangue é uma substância líquida que circula pelas artérias e veias do organismo. Em um adulto sadio, cerca de 45% do volume de seu sangue é composto por células (a maioria glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas). O sangue é vermelho brilhante, quando oxigenado nos pulmões (nos alvéolos pulmonares). Ele adquire uma tonalidade mais azulada, quando perde seu oxigênio, através das veias e dos pequenos vasos denominados capilares.
68 Eletrocardiograma: Registro da atividade elétrica produzida pelo coração através da captação e amplificação dos pequenos potenciais gerados por este durante o ciclo cardíaco.
69 Diuréticos: Grupo de fármacos que atuam no rim, aumentando o volume e o grau de diluição da urina. Eles depletam os níveis de água e cloreto de sódio sangüíneos. São usados no tratamento da hipertensão arterial, insuficiência renal, insuficiência cardiaca ou cirrose do fígado. Há dois tipos de diuréticos, os que atuam diretamente nos túbulos renais, modificando a sua atividade secretora e absorvente; e aqueles que modificam o conteúdo do filtrado glomerular, dificultando indiretamente a reabsorção da água e sal.
70 Agudo: Descreve algo que acontece repentinamente e por curto período de tempo. O oposto de crônico.
71 Renal: Relacionado aos rins. Uma doença renal é uma doença dos rins. Insuficiência renal significa que os rins pararam de funcionar.
72 Vômito: É a expulsão ativa do conteúdo gástrico pela boca. Pode ser classificado como: alimentar, fecalóide, biliar, em jato, pós-prandial. Sinônimo de êmese. Os medicamentos que agem neste sintoma são chamados de antieméticos.
73 Náusea: Vontade de vomitar. Forma parte do mecanismo complexo do vômito e pode ser acompanhada de sudorese, sialorréia (salivação excessiva), vertigem, etc.
74 Dispepsia: Dor ou mal-estar localizado no abdome superior. O mal-estar pode caracterizar-se por saciedade precoce, sensação de plenitude, distensão ou náuseas. A dispepsia pode ser intermitente ou contínua, podendo estar relacionada com os alimentos.
75 Digestão: Dá-se este nome a todo o conjunto de processos enzimáticos, motores e de transporte através dos quais os alimentos são degradados a compostos mais simples para permitir sua melhor absorção.
76 Fadiga: 1. Sensação de enfraquecimento resultante de esforço físico. 2. Trabalho cansativo. 3. Redução gradual da resistência de um material ou da sensibilidade de um equipamento devido ao uso continuado.
77 Terapêutica: Terapia, tratamento de doentes.
78 Laringe: É um órgão fibromuscular, situado entre a traqueia e a base da língua que permite a passagem de ar para a traquéia. Consiste em uma série de cartilagens, como a tiroide, a cricóide e a epiglote e três pares de cartilagens: aritnoide, corniculada e cuneiforme, todas elas revestidas de membrana mucosa que são movidas pelos músculos da laringe. As dobras da membrana mucosa dão origem às pregas vocais.
79 Faringe: Canal músculo-membranoso comum aos sistemas digestivo e respiratório. Comunica-se com a boca e com as fossas nasais. É dividida em três partes: faringe superior (nasofaringe ou rinofaringe), faringe bucal (orofaringe) e faringe inferior (hipofaringe, laringofaringe ou faringe esofagiana), sendo um órgão indispensável para a circulação do ar e dos alimentos.
80 Midríase: Dilatação da pupila. Ela pode ser fisiológica, patológica ou terapêutica.
81 Astenia: Sensação de fraqueza, sem perda real da capacidade muscular.
82 Conjuntivite: Inflamação da conjuntiva ocular. Pode ser produzida por alergias, infecções virais, bacterianas, etc. Produz vermelhidão ocular, aumento da secreção e ardor.
83 Metabolismo: É o conjunto de transformações que as substâncias químicas sofrem no interior dos organismos vivos. São essas reações que permitem a uma célula ou um sistema transformar os alimentos em energia, que será ultilizada pelas células para que as mesmas se multipliquem, cresçam e movimentem-se. O metabolismo divide-se em duas etapas: catabolismo e anabolismo.
84 Sistema nervoso: O sistema nervoso é dividido em sistema nervoso central (SNC) e o sistema nervoso periférico (SNP). O SNC é formado pelo encéfalo e pela medula espinhal e a porção periférica está constituída pelos nervos cranianos e espinhais, pelos gânglios e pelas terminações nervosas.
85 Cabeça:
86 Sedação: 1. Ato ou efeito de sedar. 2. Aplicação de sedativo visando aliviar sensação física, por exemplo, de dor. 3. Diminuição de irritabilidade, de nervosismo, como efeito de sedativo. 4. Moderação de hiperatividade orgânica.
87 Tecido Subcutâneo: Tecido conectivo frouxo (localizado sob a DERME), que liga a PELE fracamente aos tecidos subjacentes. Pode conter uma camada (pad) de ADIPÓCITOS, que varia em número e tamanho, conforme a área do corpo e o estado nutricional, respectivamente.
88 Cutâneas: Que dizem respeito à pele, à cútis.
89 Placas: 1. Lesões achatadas, semelhantes à pápula, mas com diâmetro superior a um centímetro. 2. Folha de material resistente (metal, vidro, plástico etc.), mais ou menos espessa. 3. Objeto com formato de tabuleta, geralmente de bronze, mármore ou granito, com inscrição comemorativa ou indicativa. 4. Chapa que serve de suporte a um aparelho de iluminação que se fixa em uma superfície vertical ou sobre uma peça de mobiliário, etc. 5. Placa de metal que, colocada na dianteira e na traseira de um veículo automotor, registra o número de licenciamento do veículo. 6. Chapa que, emitida pela administração pública, representa sinal oficial de concessão de certas licenças e autorizações. 7. Lâmina metálica, polida, usualmente como forma em processos de gravura. 8. Área ou zona que difere do resto de uma superfície, ordinariamente pela cor. 9. Mancha mais ou menos espessa na pele, como resultado de doença, escoriação, etc. 10. Em anatomia geral, estrutura ou órgão chato e em forma de placa, como uma escama ou lamela. 11. Em informática, suporte plano, retangular, de fibra de vidro, em que se gravam chips e outros componentes eletrônicos do computador. 12. Em odontologia, camada aderente de bactérias que se forma nos dentes.
90 Prurido: 1.    Na dermatologia, o prurido significa uma sensação incômoda na pele ou nas mucosas que leva a coçar, devido à liberação pelo organismo de substâncias químicas, como a histamina, que irritam algum nervo periférico. 2.    Comichão, coceira. 3.    No sentido figurado, prurido é um estado de hesitação ou dor na consciência; escrúpulo, preocupação, pudor. Também pode significar um forte desejo, impaciência, inquietação.
91 Escoriação: Ato ou efeito de escoriar-se; esfolar-se, ferir-se.
92 Palpitações: Designa a sensação de consciência do batimento do coração, que habitualmente não se sente. As palpitações são detectadas usualmente após um exercício violento, em situações de tensão ou depois de um grande susto, quando o coração bate com mais força e/ou mais rapidez que o normal.
93 Vasculares: Relativo aos vasos sanguíneos do organismo.
94 Boca: Cavidade oral ovalada (localizada no ápice do trato digestivo) composta de duas partes
95 Disgeusia: Termo médico que designa alterações na percepção do paladar do paciente ou a sua diminuição.
96 Paladar: Paladar ou sabor. Em fisiologia, é a função sensorial que permite a percepção dos sabores pela língua e sua transmissão, através do nervo gustativo ao cérebro, onde são recebidos e analisados.
97 Diarréia: Aumento do volume, freqüência ou quantidade de líquido nas evacuações.Deve ser a manifestação mais freqüente de alteração da absorção ou transporte intestinal de substâncias, alterações estas que em geral são devidas a uma infecção bacteriana ou viral, a toxinas alimentares, etc.
98 Espasmo: 1. Contração involuntária, não ritmada, de um ou vários músculos, podendo ocorrer isolada ou continuamente, sendo dolorosa ou não. 2. Qualquer contração muscular anormal. 3. Sentido figurado: arrebatamento, exaltação, espanto.
99 Músculos: Tecidos contráteis que produzem movimentos nos animais.
100 Costas:
101 Orofaríngea: Relativo à orofaringe.
102 Visão: 1. Ato ou efeito de ver. 2. Percepção do mundo exterior pelos órgãos da vista; sentido da vista. 3. Algo visto, percebido. 4. Imagem ou representação que aparece aos olhos ou ao espírito, causada por delírio, ilusão, sonho; fantasma, visagem. 5. No sentido figurado, concepção ou representação, em espírito, de situações, questões etc.; interpretação, ponto de vista. 6. Percepção de fatos futuros ou distantes, como profecia ou advertência divina.
103 Tonturas: O indivíduo tem a sensação de desequilíbrio, de instabilidade, de pisar no vazio, de que vai cair.
104 Parestesia: Sensação cutânea subjetiva (ex.: frio, calor, formigamento, pressão, etc.) vivenciada espontaneamente na ausência de estimulação.
105 Hiperidrose: Excesso de suor, que costuma acometer axilas, palmas das mãos e plantas dos pés.
106 Libido: Desejo. Procura instintiva do prazer sexual.
107 Disúria: Dificuldade para urinar. Pode produzir ardor, dor, micção intermitente, etc. Em geral corresponde a uma infecção urinária.
108 Urgência: 1. Necessidade que requer solução imediata; pressa. 2. Situação crítica ou muito grave que tem prioridade sobre outras; emergência.
109 Micção: Emissão natural de urina por esvaziamento da bexiga.
110 Mama: Em humanos, uma das regiões pareadas na porção anterior do TÓRAX. As mamas consistem das GLÂNDULAS MAMÁRIAS, PELE, MÚSCULOS, TECIDO ADIPOSO e os TECIDOS CONJUNTIVOS.
111 Prostatite: Quadro de inflamação da próstata.
112 Inflamação: Conjunto de processos que se desenvolvem em um tecido em resposta a uma agressão externa. Incluem fenômenos vasculares como vasodilatação, edema, desencadeamento da resposta imunológica, ativação do sistema de coagulação, etc.Quando se produz em um tecido superficial (pele, tecido celular subcutâneo) pode apresentar tumefação, aumento da temperatura local, coloração avermelhada e dor (tétrade de Celso, o cientista que primeiro descreveu as características clínicas da inflamação).
113 Próstata: Glândula que (nos machos) circunda o colo da BEXIGA e da URETRA. Secreta uma substância que liquefaz o sêmem coagulado. Está situada na cavidade pélvica (atrás da parte inferior da SÍNFISE PÚBICA, acima da camada profunda do ligamento triangular) e está assentada sobre o RETO.
114 Testículos: Os testículos são as gônadas sexuais masculinas que produzem as células de fecundação ou espermatozóides. Nos mamíferos ocorrem aos pares e são protegidos fora do corpo por uma bolsa chamada escroto. Têm função de glândula produzindo hormônios masculinos.
115 Menstruação: Sangramento cíclico através da vagina, que é produzido após um ciclo ovulatório normal e que corresponde à perda da camada mais superficial do endométrio uterino.
116 Ejaculação: 1. Ato de ejacular. Expulsão vigorosa; forte derramamento (de líquido); jato. 2. Em fisiologia, emissão de esperma pela uretra no momento do orgasmo. 3. Por extensão de sentido, qualquer emissão. 4. No sentido figurado, fartura de palavras; arrazoado.
117 Dismenorréia: Dor associada à menstruação. Em uma porcentagem importante de mulheres é um sintoma normal. Em alguns casos está associada a doenças ginecológicas (endometriose, etc.).
118 Fenômeno de Raynaud: O fenômeno de Raynaud (ou Raynaud secundário) ocorre subsequentemente a um grande grupo de doenças, como artrite, vasculite, esclerodermia, dentre outras. Esta forma de Raynaud pode progredir para necrose e gangrena dos dedos.
119 Letargia: Em psicopatologia, é o estado de profunda e prolongada inconsciência, semelhante ao sono profundo, do qual a pessoa pode ser despertada, mas ao qual retorna logo a seguir. Por extensão de sentido, é a incapacidade de reagir e de expressar emoções; apatia, inércia e/ou desinteresse.
120 Inconsciência: Distúrbio no estado de alerta, no qual existe uma incapacidade de reconhecer e reagir perante estímulos externos. Pode apresentar-se em tumores, infecções e infartos do sistema nervoso central, assim como também em intoxicações por substâncias endógenas ou exógenas.
121 Rabdomiólise: Síndrome caracterizada por destruição muscular, com liberação de conteúdo intracelular na circulação sanguínea. Atualmente, a rabdomiólise é considerada quando há dano secundário em algum órgão associado ao aumento das enzimas musculares. A gravidade da doença é variável, indo de casos de elevações assintomáticas de enzimas musculares até situações ameaçadoras à vida, com insuficiência renal aguda ou distúrbios hidroeletrolíticos. As causas da rabdomiólise podem ser classificadas em quatro grandes grupos: trauma ou lesão muscular direta, excesso de atividade muscular, defeitos enzimáticos hereditários ou outras condições clínicas.
122 Fibras Musculares: Células grandes, multinucleadas e individuais (cilídricas ou prismáticas) que formam a unidade básica do tecido muscular esquelético. Constituídas por uma substância mole contrátil, revestida por uma bainha tubular. Derivam da união de MIOBLASTOS ESQUELÉTICOS com o sincício, seguida de diferenciação.
123 Hipoestesia: Perda ou diminuição de sensibilidade em determinada região do organismo.
124 Convulsão: Episódio agudo caracterizado pela presença de contrações musculares espasmódicas permanentes e/ou repetitivas (tônicas, clônicas ou tônico-clônicas). Em geral está associada à perda de consciência e relaxamento dos esfíncteres. Pode ser devida a medicamentos ou doenças.
125 Tecido: Conjunto de células de características semelhantes, organizadas em estruturas complexas para cumprir uma determinada função. Exemplo de tecido: o tecido ósseo encontra-se formado por osteócitos dispostos em uma matriz mineral para cumprir funções de sustentação.
126 Cutâneo: Que diz respeito à pele, à cútis.
127 Subcutâneo: Feito ou situado sob a pele. Hipodérmico.
128 Alopécia: Redução parcial ou total de pêlos ou cabelos em uma determinada área de pele. Ela apresenta várias causas, podendo ter evolução progressiva, resolução espontânea ou ser controlada com tratamento médico. Quando afeta todos os pêlos do corpo, é chamada de alopécia universal.
129 Cabelo: Estrutura filamentosa formada por uma haste que se projeta para a superfície da PELE a partir de uma raiz (mais macia que a haste) e se aloja na cavidade de um FOLÍCULO PILOSO. É encontrado em muitas áreas do corpo.
130 Urogenital: Na anatomia geral, é a região relativa aos órgãos genitais e urinários; geniturinário.
131 Pélvica: Relativo a ou próprio de pelve. A pelve é a cavidade no extremo inferior do tronco, formada pelos dois ossos do quadril (ilíacos), sacro e cóccix; bacia. Ou também é qualquer cavidade em forma de bacia ou taça (por exemplo, a pelve renal).
132 Ensaios clínicos: Há três fases diferentes em um ensaio clínico. A Fase 1 é o primeiro teste de um tratamento em seres humanos para determinar se ele é seguro. A Fase 2 concentra-se em saber se um tratamento é eficaz. E a Fase 3 é o teste final antes da aprovação para determinar se o tratamento tem vantagens sobre os tratamentos padrões disponíveis.
133 Simpático: 1. Relativo à simpatia. 2. Que agrada aos sentidos; aprazível, atraente. 3. Em fisiologia, diz-se da parte do sistema nervoso vegetativo que põe o corpo em estado de alerta e o prepara para a ação.
134 Alucinações: Perturbações mentais que se caracterizam pelo aparecimento de sensações (visuais, auditivas, etc.) atribuídas a causas objetivas que, na realidade, inexistem; sensações sem objeto. Impressões ou noções falsas, sem fundamento na realidade; devaneios, delírios, enganos, ilusões.
135 Proteínas: Um dos três principais nutrientes dos alimentos. Alimentos que fornecem proteína incluem carne vermelha, frango, peixe, queijos, leite, derivados do leite, ovos.
136 Diálise: Quando os rins estão muito doentes, eles deixam de realizar suas funções, o que pode levar a risco de vida. Nesta situação, é preciso substituir as funções dos rins de alguma maneira, o que pode ser feito realizando-se um transplante renal, ou através da diálise. A diálise é um tipo de tratamento que visa repor as funções dos rins, retirando as substâncias tóxicas e o excesso de água e sais minerais do organismo, estabelecendo assim uma nova situação de equilíbrio. Existem dois tipos de diálise: a hemodiálise e a diálise peritoneal.
137 Lavagem gástrica: É a introdução, através de sonda nasogástrica, de líquido na cavidade gástrica, seguida de sua remoção.

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