Bula do paciente Bula do profissional

HC - GlicoRad
(Bula do profissional de saúde)

HOSPITAL DAS CLINICAS DA FACULDADE DE MEDICINA DA USP

Atualizado em 14/02/2024

IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO

HC-GlicoRad
Fludesoxiglicose (18 F)
Injetável 2960 MBq/ml, 4440 MBq/ml, 6290 MBq/ml, 9250 MBq/ml

FORMA FARMACÊUTICA E APRESENTAÇÃO:

Solução injetável
Embalagem com 1 frasco-ampola

Meia vida física do (18F): 109,8 minutos
Esse radioisótopo é emissor de pósitrons com energia máxima de 0,634 MeV e subsequente aniquilação, resultando na emissão de dois raios gama de 0,511MeV.

VIA INTRAVENOSA
USO ADULTO E PEDIÁTRICO

COMPOSIÇÃO:

Cada frasco-ampola de HC-GlicoRad 2960 MBq/ml (80 mCi/mL) contém:

Fludesoxiglicose (18 F) 2960 MBq

Excipientes: cloreto de sódio, etanol, ácido fosfórico e água para injetáveis.


Cada frasco-ampola de HC-GlicoRad 4440 MBq/ml (120 mCi/mL) contém:

Fludesoxiglicose (18 F) 4440 MBq

Excipientes: cloreto de sódio, etanol, ácido fosfórico e água para injetáveis.


Cada frasco-ampola de HC-GlicoRad 6290 MBq/ml (170 mCi/mL) contém:

Fludesoxiglicose (18 F) 6290 MBq

Excipientes: cloreto de sódio, etanol, ácido fosfórico e água para injetáveis.


Cada frasco-ampola de HC-GlicoRad 9250 MBq/ml (250 mCi/mL) contém:

Fludesoxiglicose (18 F) 9250 MBq

Excipientes: cloreto de sódio, etanol, ácido fosfórico e água para injetáveis.

INFORMAÇÕES TÉCNICAS AOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE1

INDICAÇÕES

Oncologia: Para avaliação do metabolismo2 anormal de glicose3 a fim de auxiliar na avaliação de malignidade em pacientes com anormalidades conhecidas ou suspeitas encontradas por meio de outras modalidades de testes, ou em pacientes com diagnóstico4 preexistente de câncer5.

Cardiologia: Para identificação do miocárdio6 ventricular esquerdo com metabolismo2 residual de glicose3 e perda reversível da função sistólica em pacientes com doença arterial coronariana e disfunção ventricular esquerda, quando utilizado em conjunto com imagem de perfusão miocárdica.

Neurologia: Para identificação de regiões com metabolismo2 anormal de glicose3 associado com focos de convulsões epiléticas.

RESULTADOS DE EFICÁCIA

Oncologia: O Fludesoxiglicose (18 F) em PET foi investigado para uma ampla variedade de tumores, o exame é atualmente recomendado para detectar e localizar tumores primários desconhecidos, diferenciando maligno dos tecidos benignos, estadiamento e avaliação de recorrência7, diferenciando recorrência7 de alterações pós-cirúrgicas, e monitorar a resposta à terapia.1 A investigação oncológica por meio da PET com FDG modifica a conduta e terapia em mais de um terço dos pacientes com diferentes tipos de tumores malignos.1,2

Cardiologia: Em pacientes com função ventricular esquerda severamente deprimida, a presença e extensão da viabilidade miocárdica torna-se crítica para determinar se deve ou não proceder à revascularização. Os resultados dos exames realizados com 18F-FDG tem um impacto importante nas avaliações e decisões clínicas destes pacientes.3

Neurologia: Estudos utilizando o medicamento 18F-FDG podem desempenhar um papel importante na avaliação de várias síndromes epilépticas, particularmente aquelas com causas desconhecidas, revelando algumas anormalidades subjacentes, não só ajudando na compreensão da sua etiopatogenia, mas também ajudando no desenvolvimento e administração de várias intervenções terapêuticas, incluindo a cirurgia respectiva para a epilepsia8 intratável.4,5

  1. Hillner BE, Siegel BA, Hanna L, Shields AF, Duan F, Gareen IF, Quinn B, Coleman RE. Impact of 18F-FDG PET used after initial treatment of cancer5: comparison of the National Oncologic PET Registry 2006 and 2009 cohorts. J Nucl Med. 2012 May;53(5):831-7.
  2. Beanlands RS, Nichol G, Huszti E, et al. F-18-fluorodeoxyglucose positron emission tomography imaging-assisted management of patients with severe left ventricular dysfunction and suspected coronary disease: a randomized controlled trial (PARR-2). J Am Coll Cardiol 2007;50(20):2002–12.
  3. Matsunari I.,Bax JJ, et al. Effect of left ventricular function on diagnostic accuracy of FDG SPECT. AnnNucl Med 2006 Jan: 20(1):51-6.
  4. Ajay K, Harry T.C. The Role of Radionuclide Imaging in Epilepsy, Part 1: Sporadic Temporal and Extratemporal Lobe Epilepsy. J Nucl Med Technol 2017; 45:14–21.
  5. Ajay K, Harry T.C. The Role of Radionuclide Imaging in Epilepsy, Part 2: Epilepsy Syndromes. J Nucl Med Technol 2017; 45:22–29.

CARACTERÍSTICAS FARMACOLÓGICAS

Propriedades farmacodinâmicas:

Nas concentrações indicadas o Fludesoxiglicose (18 F) não apresenta propriedades farmacodinâmicas.

Propriedades farmacocinéticas:

Distribuição: O Fludesoxiglicose (18 F) é um análogo da glicose3 que é acumulado em todas as células9, utilizando a glicose3 como fonte de energia primária. O Fludesoxiglicose (18 F) acumula-se em tumores com uma alta rotatividade de glicose3.

Após a injeção10 intravenosa, o perfil farmacocinético do Fludesoxiglicose (18 F) no compartimento vascular11 é biexponencial.

Tem um tempo de distribuição de 1 minuto e um tempo de eliminação de cerca de 12 minutos.

Em indivíduos saudáveis, o Fludesoxiglicose (18 F) é amplamente distribuído por todo o corpo, particularmente no cérebro12 e no coração13, e em menor grau nos pulmões14 e fígado15.

Metabolização: A absorção celular de Fludesoxiglicose (18 F) é realizada por sistemas transportadores específicos de tecido16, que são, em parte, dependentes.

O Fludesoxiglicose (18 F) é transportado através da membrana celular17 de uma maneira semelhante à glicose3, mas apenas sofre o primeiro passo da glicólise o que resulta na formação de Fludesoxiglicose (18 F)-6-fosfato, que permanece aprisionado no interior das células9 tumorais, e não é posteriormente metabolizado. Como a desfosforilação por fosfatases intracelulares é lenta, o Fludesoxiglicose (18 F)-6-fosfato é retido no tecido16 ao longo de várias horas.

O Fludesoxiglicose (18F) atravessa a barreira hemato-encefálica18. Aproximadamente 7 % da dose injetada se acumulam no cérebro12 entre 80-100 minutos após a injeção10.

Cerca de 3% da atividade injetada é absorvido pelo miocárdio6 em 40 minutos. Durante e após a isquemia19 miocárdica reversível, um aumento da captação de glicose3 ocorre dentro da célula20 do miocárdio6.

Aproximadamente 0,3% e 0,9-2,4% da atividade injetada é acumulada no pâncreas21 e pulmão22 respectivamente.

O Fludesoxiglicose (18 F) está também ligado em um menor grau ao músculo ocular, faringe23 e intestino. A ligação ao músculo pode ser visto após esforço recente e, em caso de esforço muscular durante o exame.

Eliminação: A eliminação do Fludesoxiglicose (18 F) é principalmente renal24, com 20% de atividade sendo excretada na urina25 nas 2 primeiras horas após a injeção10.

A ligação ao parênquima26 renal24 é fraca, mas por causa da eliminação renal24 de Fludesoxiglicose (18 F), todo o sistema urinário27, particularmente a bexiga28, exibe atividade marcada.

Farmacocinética em populações especiais:

A farmacocinética da Fludesoxiglicose (18 F) em populações com insuficiência renal29 não foi caracterizada. Em virtude da via principal de excreção renal24 da Fludesoxiglicose (18 F), recomenda-se hidratação oral antes e após a administração da droga com objetivo de reduzir a taxa de exposição de corpo inteiro e dos órgãos e estruturas adjacentes principalmente a bexiga28.

Os efeitos do jejum, variação dos níveis de açúcar30 no sangue31, condições de intolerância à glicose3 e da diabetes mellitus32 na distribuição da Fludesoxiglicose (18 F) em humanos não é bem estabelecida. Pacientes diabéticos podem precisar estabilizar os níveis de glicose3 no sangue31 nos dias que antecedem à data do exame. A administração intravenosa do radiofármaco quando os níveis de glicemia de jejum33 se encontram acima de 180 mg/dL34 deve ser evitada pela possível modificação da biodistribuição e redução da acurácia diagnóstica.

CONTRAINDICAÇÕES

Hipersensibilidade ao princípio ativo e excipientes da fórmula.

ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES

Radiofármacos devem ser usados somente por profissionais qualificados em manipulação de radionuclídeos.

Para minimizar a dose de radiação absorvida na bexiga28, hidratação adequada deve ser encorajada para que o paciente urine frequentemente durante as primeiras horas após a administração do HC-GlicoRad.

A administração de radiofármacos implica um risco para as outras pessoas pela radiação externa ou a contaminação por derrames de urina25, vômitos35, etc. Assim sendo, devem adotar-se as medidas de proteção radiológica em conformidade com a legislação nacional.

Precauções especiais de descarte

Os resíduos radioativos devem ser descartados em conformidade com a normativa nacional e internacional vigente. O descarte dos produtos não utilizados ou das embalagens será realizado de acordo com as exigências locais.

Radioproteção

O transporte, recebimento, armazenamento e manuseio da 18F-FDG deve ser feito somente por profissionais capacitados e autorizados pela Comissão Nacional de Energia Nuclear - CNEN, conforme as normas nacionais vigentes de radioproteção.

Pacientes diabéticos

O transporte de Fludesoxiglicose (18 F) para as células9 pode ser alterado de acordo com os níveis sanguíneos de insulina36 ou por mudanças na taxa de glicose sanguínea37 provocada pela diabetes38. Pacientes diabéticos podem precisar estabilizar a glicose sanguínea37 no(s) dia(s) anterior(es) e eventualmente no dia da administração de 18F-FDG.

Gravidez39 e Lactação40

O risco do uso de 18F-FDG por mulheres grávidas não é bem elucidado, estudos indicam que a dose absorvida no útero41 em um exame realizado com 500 MBq (13,5 mCi) de Fludesoxiglicose (18 F) é de 10 mGy, portanto, nesses casos, o exame deverá ser realizado somente quando os benefícios para a paciente sejam maiores que os riscos para o feto42.

A eliminação de 18F-FDG no leite materno não é muito bem estudada. Porém, estudos mostram que o bebê fica exposto à radiação devido ao contato direto com a mãe.

É recomendado que não haja contato direto da mãe com o bebê nas primeiras 12 horas após a realização do exame.

  • Takalkar AM, Khandelwal A, Lokitz S, Lilien DLand Stabin MG; 18F-FDG PET in Pregnancy and Fetal Radiation Dose Estimates: The Journal of Nuclear Medicine. 2011;52:1035-1040.
  • Hicks RJ, Binns D, and Stabin MG; Pattern of Uptake and Excretion of 18F-FDG in the Lactating Breast; The Journal of Nuclear Medicine. 2001;42:1238-1242.

INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS

Todas as substâncias que alteram os níveis de glicose3 no sangue31 podem alterar os resultados do exame, como por exemplo: carbamazepina, catecolaminas, corticosteróides, fenitoína, fenobarbital e valproato.

CUIDADOS DE ARMAZENAMENTO DO MEDICAMENTO

Cuidados de conservação

Armazenar em local seguro e identificado conforme normas de radioproteção. Manter a temperatura entre 15–30°C.

Utilizar até 12 horas após o horário de fabricação (vide rótulo).

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.

Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original. Antes de usar, observe o aspecto do medicamento.

TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS.

POSOLOGIA E MODO DE USAR

A atividade recomendada de 18F-FDG para adultos de 70 kg é apresentada na tabela a seguir:

Indicação do Radiofármaco

Faixa de Atividade Recomendada

Oncologia

370–740 MBq (10–20 mCi)

Cardiologia

185–555 MBq (5–15 mCi)

Neurologia

185–740 MBq (5–20 mCi)

As faixas são baseadas nas recomendações da Sociedade de Medicina Nuclear e Imagem Molecular – SNMMI (Society of Nuclear Medicine and Molecular Imaging).

Para cálculo43 da atividade do radiofármaco a ser administrada em crianças, recomenda-se a utilização do Dosage Card da Associação Europeia de Medicina Nuclear - EANM (European Association of Nuclear Medicine), que divide os radiofármacos em três classes (A, B ou C).

A dose a ser administrada para cada classe de radiofármaco pode ser calculada utilizando a equação e as tabelas a seguir:

A[MBq]dose administrada = Atividade de Base × Fator Multiplicador

  1. Para o cálculo43 da atividade administrada, o valor da atividade de base deve ser multiplicado pelos múltiplos apresentados abaixo para a classe de radiofármaco.
  2. Se a atividade resultante for menor que a atividade mínima recomendada, a atividade mínima deve ser administrada.
  3. Os níveis de referência de diagnóstico4 não devem ser excedidos!

Tabela 1. Fator Multiplicador 

Peso (Kg)

Classe A

Classe B

Classe C

3

1

1

1

4

1,12

1,14

1,33

6

1,47

1,71

2,00

8

1,71

2,14

3,00

10

1,94

2,71

3,67

12

2,18

3,14

4,67

14

2,35

3,57

5,67

16

2,53

4,00

6,33

18

2,71

4,43

7,33

20

2,88

4,86

8,33

22

3,06

5,29

9,33

24

3,18

5,71

10,00

26

3,35

6,14

11,00

28

3,47

6,43

12,00

30

3,65

6,86

13,00

32

3,77

7,29

14,00

34

3,88

7,72

15,00

36

4,00

8,00

16,00

38

4,18

8,43

17,00

40

4,29

8,86

18,00

42

4,41

9,14

19,00

44

4,53

9,57

20,00

46

4,65

10,00

21,00

48

4,77

10,29

22,00

50

4,88

10,71

23,00

52-54

5,00

11,29

24,67

56-58

5,24

12,00

26,67

60-62

5,47

12,71

28,67

64-66

5,65

13,43

31,00

68

5,77

14,00

32,33


Tabela 2. Atividade de Base

Radiofármaco

Classe

Atividade de Base (apenas para cálculo43)

Atividade Mínima Recomendada1

18F-FDG PET Tronco

B

25,9

26

18F-FDG PET Cérebro12

B

14,0

14

1 As atividades mínimas recomendadas são calculadas para tomografias por emissão de pósitrons. Atividades menores podem ser administradas quando se utilizam sistemas com maior sensiblidade de detecção.

Fonte: EANM Dosage Card (Version 5.7.2016)

Preparo da Dose

As doses devem ser manipuladas e/ou fracionadas sob fluxo laminar, utilizando somente materiais estéreis e apirogênicos. Em casos de necessidade de diluição, deve ser utilizada solução fisiológica44 estéril ou água para injeção10.

A dose para cada paciente deve ser medida e conferida por um calibrador de dose adequado para o radioisótopo (18F).

Preparo do Paciente

Os níveis de glicose3 devem ser estabilizados antes da administração do HC-GlicoRad, sendo habitualmente recomendado jejum de 4 a 6 horas. Em pacientes não diabéticos o nível de glicose sanguínea37 deve ser avaliada 15-30 minutos antes da administração do medicamento. Pacientes diabéticos podem precisar estabilizar a glicose sanguínea37 no(s) dia(s) anterior(es) e, eventualmente, no dia da administração de 18F-FDG.

Recomenda-se que após administração intravenosa do HC-GlicoRad, o paciente fique relaxado em posição supina ou sentada, com mínimo de estímulos visuais, motores ou auditivos, ou quando receba os mesmos, seja de forma constante e padronizada.

Aquisição da imagem

É recomendado que a aquisição da imagem PET seja iniciada entre 45 e 90 minutos após a administração do HC-GlicoRad, sendo também empregado o intervalo de 30 minutos para estudos cerebrais.

REAÇÕES ADVERSAS

As concentrações administradas de HC-GlicoRad são muito baixas e não existem relatos de reações adversas.

O uso excessivo de radiação ionizante pode aumentar o risco de incidência45 e aparecimento de tumores a longo prazo.

SUPERDOSE

As concentrações administradas de HC-GlicoRad são muito baixas, não havendo risco de superdosagem. Porém, exposição excessiva a radiação pode ocorrer (Veja a tabela de dosimetria para maiores informações).

No caso de administração acidental de uma superdosagem de Fludesoxiglicose (18 F), a dose de radiação recebida pelo doente deve ser reduzida aumentando a eliminação corporal do radionuclídeo46, na medida do possível, mediante diurese47 forçada e esvaziamento frequente da bexiga28.

Em caso de intoxicação ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.

Dosimetria

A tabela abaixo mostra a dosimetria calculada de acordo com a publicação do ICRP, 2008. Radiation Dose to Patients from Radiopharmaceuticals - Addendum 3 to ICRP Publication 53. ICRP Publication 106. Ann. ICRP 38 (1-2).

Órgão

Dose Absorvida por Unidade de Atividade Administrada (mGy/MBq)

Adulto

15 anos

10 anos

5 anos

1 ano

Adrenais

0,012

0,016

0,024

0,039

0,071

Bexiga28

0,130

0,160

0,250

0,340

0,470

Superfície dos Ossos

0,011

0,014

0,022

0,034

0,064

Cérebro12

0,038

0,039

0,041

0,046

0,063

Mama48

0,009

0,011

0,018

0,029

0,056

Vesícula Biliar49

0,013

0,016

0,024

0,037

0,070

Estômago50

0,011

0,014

0,022

0,035

0,067

Intestino delgado51

0,012

0,016

0,025

0,040

0,073

Cólon52

0,013

0,016

0,025

0,039

0,070

Intestino grosso53 alto

0,012

0,015

0,024

0,038

0,070

Intestino grosso53 baixo

0,014

0,017

0,027

0,041

0,070

Coração13

0,067

0,087

0,130

0,210

0,380

Rins54

0,017

0,021

0,029

0,045

0,078

Fígado15

0,021

0,028

0,042

0,063

0,120

Pulmões14

0,020

0,029

0,041

0,062

0,120

Músculos55

0,010

0,013

0,020

0,033

0,062

Esôfago56

0,012

0,015

0,022

0,035

0,066

Ovários57

0,014

0,018

0,027

0,043

0,076

Pâncreas21

0,013

0,016

0,026

0,040

0,076

Medula Óssea58

0,011

0,014

0,021

0,032

0,059

Pele59

0,008

0,010

0,015

0,026

0,050

Baço60

0,011

0,014

0,021

0,035

0,066

Testículo61

0,011

0,014

0,024

0,037

0,066

Timo62

0,012

0,015

0,022

0,035

0,066

Tireoide63

0,010

0,013

0,021

0,034

0,065

Útero41

0,018

0,022

0,036

0,054

0,090

Outros órgãos

0,012

0,015

0,024

0,038

0,064

Dose efetiva (mSv/MBq)

0,019

0,024

0,037

0,056

0,095

DIZERES LEGAIS


USO SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA
USO RESTRITO A HOSPITAIS E CLÍNICAS ESPECIALIZADAS
 

MS – 1.1104.0002
Farm. Responsável: Dra. Miriam Roseli Yoshie Okamoto – CRF-SP nº 17.623

HOSPITAL DAS CLÍNICAS DA FACULDADE DE MEDICINA DA USP
Travessa da Rua Dr. Ovídio Pires de Campos, 872 Cerqueira César - CEP 05403-911- São Paulo – SP
CNPJ 60.448.040/0001-22
Indústria Brasileira


SAC (11) 2661-8055

Antes de consumir qualquer medicamento, consulte seu médico (http://www.catalogo.med.br).

Complementos

1 Saúde: 1. Estado de equilíbrio dinâmico entre o organismo e o seu ambiente, o qual mantém as características estruturais e funcionais do organismo dentro dos limites normais para sua forma de vida e para a sua fase do ciclo vital. 2. Estado de boa disposição física e psíquica; bem-estar. 3. Brinde, saudação que se faz bebendo à saúde de alguém. 4. Força física; robustez, vigor, energia.
2 Metabolismo: É o conjunto de transformações que as substâncias químicas sofrem no interior dos organismos vivos. São essas reações que permitem a uma célula ou um sistema transformar os alimentos em energia, que será ultilizada pelas células para que as mesmas se multipliquem, cresçam e movimentem-se. O metabolismo divide-se em duas etapas: catabolismo e anabolismo.
3 Glicose: Uma das formas mais simples de açúcar.
4 Diagnóstico: Determinação de uma doença a partir dos seus sinais e sintomas.
5 Câncer: Crescimento anormal de um tecido celular capaz de invadir outros órgãos localmente ou à distância (metástases).
6 Miocárdio: Tecido muscular do CORAÇÃO. Composto de células musculares estriadas e involuntárias (MIÓCITOS CARDÍACOS) conectadas, que formam a bomba contrátil geradora do fluxo sangüíneo. Sinônimos: Músculo Cardíaco; Músculo do Coração
7 Recorrência: 1. Retorno, repetição. 2. Em medicina, é o reaparecimento dos sintomas característicos de uma doença, após a sua completa remissão. 3. Em informática, é a repetição continuada da mesma operação ou grupo de operações. 4. Em psicologia, é a volta à memória.
8 Epilepsia: Alteração temporária e reversível do funcionamento cerebral, que não tenha sido causada por febre, drogas ou distúrbios metabólicos. Durante alguns segundos ou minutos, uma parte do cérebro emite sinais incorretos, que podem ficar restritos a esse local ou espalhar-se. Quando restritos, a crise será chamada crise epiléptica parcial; quando envolverem os dois hemisférios cerebrais, será uma crise epiléptica generalizada. O paciente pode ter distorções de percepção, movimentos descontrolados de uma parte do corpo, medo repentino, desconforto no estômago, ver ou ouvir de maneira diferente e até perder a consciência - neste caso é chamada de crise complexa. Depois do episódio, enquanto se recupera, a pessoa pode sentir-se confusa e ter déficits de memória. Existem outros tipos de crises epilépticas.
9 Células: Unidades (ou subunidades) funcionais e estruturais fundamentais dos organismos vivos. São compostas de CITOPLASMA (com várias ORGANELAS) e limitadas por uma MEMBRANA CELULAR.
10 Injeção: Infiltração de medicação ou nutrientes líquidos no corpo através de uma agulha e seringa.
11 Vascular: Relativo aos vasos sanguíneos do organismo.
12 Cérebro: Derivado do TELENCÉFALO, o cérebro é composto dos hemisférios direito e esquerdo. Cada hemisfério contém um córtex cerebral exterior e gânglios basais subcorticais. O cérebro inclui todas as partes dentro do crânio exceto MEDULA OBLONGA, PONTE e CEREBELO. As funções cerebrais incluem as atividades sensório-motora, emocional e intelectual.
13 Coração: Órgão muscular, oco, que mantém a circulação sangüínea.
14 Pulmões: Órgãos do sistema respiratório situados na cavidade torácica e responsáveis pelas trocas gasosas entre o ambiente e o sangue. São em número de dois, possuem forma piramidal, têm consistência esponjosa e medem cerca de 25 cm de comprimento. Os pulmões humanos são divididos em segmentos denominados lobos. O pulmão esquerdo possui dois lobos e o direito possui três. Os pulmões são compostos de brônquios que se dividem em bronquíolos e alvéolos pulmonares. Nos alvéolos se dão as trocas gasosas ou hematose pulmonar entre o meio ambiente e o corpo, com a entrada de oxigênio na hemoglobina do sangue (formando a oxiemoglobina) e saída do gás carbônico ou dióxido de carbono (que vem da célula como carboemoglobina) dos capilares para o alvéolo.
15 Fígado: Órgão que transforma alimento em energia, remove álcool e toxinas do sangue e fabrica bile. A bile, produzida pelo fígado, é importante na digestão, especialmente das gorduras. Após secretada pelas células hepáticas ela é recolhida por canalículos progressivamente maiores que a levam para dois canais que se juntam na saída do fígado e a conduzem intermitentemente até o duodeno, que é a primeira porção do intestino delgado. Com esse canal biliar comum, chamado ducto hepático, comunica-se a vesícula biliar através de um canal sinuoso, chamado ducto cístico. Quando recebe esse canal de drenagem da vesícula biliar, o canal hepático comum muda de nome para colédoco. Este, ao entrar na parede do duodeno, tem um músculo circular, designado esfíncter de Oddi, que controla o seu esvaziamento para o intestino.
16 Tecido: Conjunto de células de características semelhantes, organizadas em estruturas complexas para cumprir uma determinada função. Exemplo de tecido: o tecido ósseo encontra-se formado por osteócitos dispostos em uma matriz mineral para cumprir funções de sustentação.
17 Membrana Celular: Membrana seletivamente permeável (contendo lipídeos e proteínas) que envolve o citoplasma em células procarióticas e eucarióticas.
18 Encefálica: Referente a encéfalo.
19 Isquemia: Insuficiência absoluta ou relativa de aporte sanguíneo a um ou vários tecidos. Suas manifestações dependem do tecido comprometido, sendo a mais frequente a isquemia cardíaca, capaz de produzir infartos, isquemia cerebral, produtora de acidentes vasculares cerebrais, etc.
20 Célula: Unidade funcional básica de todo tecido, capaz de se duplicar (porém algumas células muito especializadas, como os neurônios, não conseguem se duplicar), trocar substâncias com o meio externo à célula, etc. Possui subestruturas (organelas) distintas como núcleo, parede celular, membrana celular, mitocôndrias, etc. que são as responsáveis pela sobrevivência da mesma.
21 Pâncreas: Órgão nodular (no ABDOME) que abriga GLÂNDULAS ENDÓCRINAS e GLÂNDULAS EXÓCRINAS. A pequena porção endócrina é composta pelas ILHOTAS DE LANGERHANS, que secretam vários hormônios na corrente sangüínea. A grande porção exócrina (PÂNCREAS EXÓCRINO) é uma glândula acinar composta, que secreta várias enzimas digestivas no sistema de ductos pancreáticos (que desemboca no DUODENO).
22 Pulmão: Cada um dos órgãos pareados que ocupam a cavidade torácica que tem como função a oxigenação do sangue.
23 Faringe: Canal músculo-membranoso comum aos sistemas digestivo e respiratório. Comunica-se com a boca e com as fossas nasais. É dividida em três partes: faringe superior (nasofaringe ou rinofaringe), faringe bucal (orofaringe) e faringe inferior (hipofaringe, laringofaringe ou faringe esofagiana), sendo um órgão indispensável para a circulação do ar e dos alimentos.
24 Renal: Relacionado aos rins. Uma doença renal é uma doença dos rins. Insuficiência renal significa que os rins pararam de funcionar.
25 Urina: Resíduo líquido produzido pela filtração renal no organismo, estocado na bexiga e expelido pelo ato de urinar.
26 Parênquima: 1. Célula específica de uma glândula ou de um órgão, contida no tecido conjuntivo. 2. Na anatomia botânica, é o tecido vegetal fundamental, que constitui a maior parte da massa dos vegetais, formado por células poliédricas, quase isodiamétricas e com paredes não lignificadas, a partir das quais os outros tecidos se desenvolvem. 3. Na anatomia zoológica, é a substância celular mole que preenche o espaço entre os órgãos.
27 Sistema urinário: O sistema urinário é constituído pelos rins, pelos ureteres e pela bexiga. Ele remove os resíduos do sangue, mantêm o equilíbrio de água e eletrólitos, armazena e transporta a urina.
28 Bexiga: Órgão cavitário, situado na cavidade pélvica, no qual é armazenada a urina, que é produzida pelos rins. É uma víscera oca caracterizada por sua distensibilidade. Tem a forma de pêra quando está vazia e a forma de bola quando está cheia.
29 Insuficiência renal: Condição crônica na qual o corpo retém líquido e excretas pois os rins não são mais capazes de trabalhar apropriadamente. Uma pessoa com insuficiência renal necessita de diálise ou transplante renal.
30 Açúcar: 1. Classe de carboidratos com sabor adocicado, incluindo glicose, frutose e sacarose. 2. Termo usado para se referir à glicemia sangüínea.
31 Sangue: O sangue é uma substância líquida que circula pelas artérias e veias do organismo. Em um adulto sadio, cerca de 45% do volume de seu sangue é composto por células (a maioria glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas). O sangue é vermelho brilhante, quando oxigenado nos pulmões (nos alvéolos pulmonares). Ele adquire uma tonalidade mais azulada, quando perde seu oxigênio, através das veias e dos pequenos vasos denominados capilares.
32 Diabetes mellitus: Distúrbio metabólico originado da incapacidade das células de incorporar glicose. De forma secundária, podem estar afetados o metabolismo de gorduras e proteínas.Este distúrbio é produzido por um déficit absoluto ou relativo de insulina. Suas principais características são aumento da glicose sangüínea (glicemia), poliúria, polidipsia (aumento da ingestão de líquidos) e polifagia (aumento da fome).
33 Glicemia de jejum: Teste que checa os níveis de glicose após um período de jejum de 8 a 12 horas (frequentemente dura uma noite). Este teste é usado para diagnosticar o pré-diabetes e o diabetes. Também pode ser usado para monitorar pessoas com diabetes.
34 Mg/dL: Miligramas por decilitro, unidade de medida que mostra a concentração de uma substância em uma quantidade específica de fluido.
35 Vômitos: São a expulsão ativa do conteúdo gástrico pela boca. Podem ser classificados em: alimentar, fecalóide, biliar, em jato, pós-prandial. Sinônimo de êmese. Os medicamentos que agem neste sintoma são chamados de antieméticos.
36 Insulina: Hormônio que ajuda o organismo a usar glicose como energia. As células-beta do pâncreas produzem insulina. Quando o organismo não pode produzir insulna em quantidade suficiente, ela é usada por injeções ou bomba de insulina.
37 Glicose sanguínea: Também chamada de açúcar no sangue, é o principal açúcar encontrado no sangue e a principal fonte de energia para o organismo.
38 Diabetes: Nome que designa um grupo de doenças caracterizadas por diurese excessiva. A mais frequente é o Diabetes mellitus, ainda que existam outras variantes (Diabetes insipidus) de doença nas quais o transtorno primário é a incapacidade dos rins de concentrar a urina.
39 Gravidez: Condição de ter um embrião ou feto em desenvolvimento no trato reprodutivo feminino após a união de ovo e espermatozóide.
40 Lactação: Fenômeno fisiológico neuro-endócrino (hormonal) de produção de leite materno pela puérpera no pós-parto; independente dela estar ou não amamentando.Toda mulher após o parto tem produção de leite - lactação; mas, infelizmente nem todas amamentam.
41 Útero: Orgão muscular oco (de paredes espessas), na pelve feminina. Constituído pelo fundo (corpo), local de IMPLANTAÇÃO DO EMBRIÃO e DESENVOLVIMENTO FETAL. Além do istmo (na extremidade perineal do fundo), encontra-se o COLO DO ÚTERO (pescoço), que se abre para a VAGINA. Além dos istmos (na extremidade abdominal superior do fundo), encontram-se as TUBAS UTERINAS.
42 Feto: Filhote por nascer de um mamífero vivíparo no período pós-embrionário, depois que as principais estruturas foram delineadas. Em humanos, do filhote por nascer vai do final da oitava semana após a CONCEPÇÃO até o NASCIMENTO, diferente do EMBRIÃO DE MAMÍFERO prematuro.
43 Cálculo: Formação sólida, produto da precipitação de diferentes substâncias dissolvidas nos líquidos corporais, podendo variar em sua composição segundo diferentes condições biológicas. Podem ser produzidos no sistema biliar (cálculos biliares) e nos rins (cálculos renais) e serem formados de colesterol, ácido úrico, oxalato de cálcio, pigmentos biliares, etc.
44 Fisiológica: Relativo à fisiologia. A fisiologia é estudo das funções e do funcionamento normal dos seres vivos, especialmente dos processos físico-químicos que ocorrem nas células, tecidos, órgãos e sistemas dos seres vivos sadios.
45 Incidência: Medida da freqüência em que uma doença ocorre. Número de casos novos de uma doença em um certo grupo de pessoas por um certo período de tempo.
46 Radionuclídeo: Os radionuclídeos, também conhecidos como nuclídeos radioativos, são a parte radioativa dos radiofármacos. Mas estes também possuem uma molécula (não radioativa) que se liga ao radionuclídeo e o conduz para determinado órgão ou estrutura.
47 Diurese: Diurese é excreção de urina, fenômeno que se dá nos rins. É impróprio usar esse termo na acepção de urina, micção, freqüência miccional ou volume urinário. Um paciente com retenção urinária aguda pode, inicialmente, ter diurese normal.
48 Mama: Em humanos, uma das regiões pareadas na porção anterior do TÓRAX. As mamas consistem das GLÂNDULAS MAMÁRIAS, PELE, MÚSCULOS, TECIDO ADIPOSO e os TECIDOS CONJUNTIVOS.
49 Vesícula Biliar: Reservatório para armazenar secreção da BILE. Através do DUCTO CÍSTICO, a vesícula libera para o DUODENO ácidos biliares em alta concentração (e de maneira controlada), que degradam os lipídeos da dieta.
50 Estômago: Órgão da digestão, localizado no quadrante superior esquerdo do abdome, entre o final do ESÔFAGO e o início do DUODENO.
51 Intestino delgado: O intestino delgado é constituído por três partes: duodeno, jejuno e íleo. A partir do intestino delgado, o bolo alimentar é transformado em um líquido pastoso chamado quimo. Com os movimentos desta porção do intestino e com a ação dos sucos pancreático e intestinal, o quimo é transformado em quilo, que é o produto final da digestão. Depois do alimento estar transformado em quilo, os produtos úteis para o nosso organismo são absorvidos pelas vilosidades intestinais, passando para os vasos sanguíneos.
52 Cólon:
53 Intestino grosso: O intestino grosso é dividido em 4 partes principais: ceco (cecum), cólon (ascendente, transverso, descendente e sigmoide), reto e ânus. Ele tem um papel importante na absorção da água (o que determina a consistência do bolo fecal), de alguns nutrientes e certas vitaminas. Mede cerca de 1,5 m de comprimento.
54 Rins: Órgãos em forma de feijão que filtram o sangue e formam a urina. Os rins são localizados na região posterior do abdômen, um de cada lado da coluna vertebral.
55 Músculos: Tecidos contráteis que produzem movimentos nos animais.
56 Esôfago: Segmento muscular membranoso (entre a FARINGE e o ESTÔMAGO), no TRATO GASTRINTESTINAL SUPERIOR.
57 Ovários: São órgãos pares com aproximadamente 3cm de comprimento, 2cm de largura e 1,5cm de espessura cada um. Eles estão presos ao útero e à cavidade pelvina por meio de ligamentos. Na puberdade, os ovários começam a secretar os hormônios sexuais, estrógeno e progesterona. As células dos folículos maduros secretam estrógeno, enquanto o corpo lúteo produz grandes quantidades de progesterona e pouco estrógeno.
58 Medula Óssea: Tecido mole que preenche as cavidades dos ossos. A medula óssea apresenta-se de dois tipos, amarela e vermelha. A medula amarela é encontrada em cavidades grandes de ossos grandes e consiste em sua grande maioria de células adiposas e umas poucas células sangüíneas primitivas. A medula vermelha é um tecido hematopoiético e é o sítio de produção de eritrócitos e leucócitos granulares. A medula óssea é constituída de um rede, em forma de treliça, de tecido conjuntivo, contendo fibras ramificadas e preenchida por células medulares.
59 Pele: Camada externa do corpo, que o protege do meio ambiente. Composta por DERME e EPIDERME.
60 Baço:
61 Testículo: A gônada masculina contendo duas partes funcionais Sinônimos: Testículos
62 Timo:
63 Tireoide: Glândula endócrina altamente vascularizada, constituída por dois lobos (um em cada lado da TRAQUÉIA) unidos por um feixe de tecido delgado. Secreta os HORMÔNIOS TIREOIDIANOS (produzidos pelas células foliculares) e CALCITONINA (produzida pelas células para-foliculares), que regulam o metabolismo e o nível de CÁLCIO no sangue, respectivamente.

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