Vacina BCG (Bula do profissional de saúde)
UNO HEALTHCARE COMÉRCIO DE MEDICAMENTOS LTDA.
IDENTIFICAÇÃO DO PRODUTO
Vacina1 BCG2 (atenuada)
Bacilo3 Calmette Guérin (cepa4 viva atenuada de Mycobacterium bovis)
Pó liofilizado5 para suspensão injetável + diluente para reconstituição
FORMA FARMACÊUTICA E APRESENTAÇÃO:
Pó liofilizado5 para suspensão injetável acompanhado por ampola de vidro transparente contendo o diluente
Cartucho contendo 1 ou 50 frascos de vidro com pó liofilizado5 equivalente a 10 doses de 0,1 mL ou 20 doses de 0,05 mL após reconstituição e 1 ou 50 ampolas de diluente
VIA INTRADÉRMICA
USO PEDIÁTRICO
COMPOSIÇÃO:
Cada 0,1 mL de vacina1 BCG2 reconstituída contém:
Bacilo3 Calmette Guérin | entre 2×105 e 8×105 UFC |
veículo q.s.p. | 0,1 mL |
Excipientes: glutamato de sódio monobásico. Composição do diluente: cloreto de sódio, água para injeção6.
INFORMAÇÕES TÉCNICAS AOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE7
INDICAÇÕES
A vacina1 BCG2 é indicada para a imunização8 ativa contra a tuberculose9.
RESULTADOS DE EFICÁCIA
Foram realizados estudos de eficácia nas faixas etárias de 0–4 semanas e 0–14 anos. Esses estudos foram estudos comparativos, nos quais a vacina1 BCG2 da Serum Institute of India Pvt. Ltd. (Russian BCG2 - I) foi comparada com a vacina1 BCG2 da empresa Guindy Laboratories, Guindy (cepa4 dinamarquesa 1331).
Não existe ensaio / teste exato que possa ser considerado uma evidência definitiva de proteção contra a tuberculose9. Ainda assim, a resposta ao teste cutâneo10 e os ensaios in vitro de imunidade11 mediada por células12 são provavelmente os melhores substitutos da eficácia da vacina1 BCG2. Consequentemente, a eficácia foi avaliada com base nos resultados do teste de tuberculina (teste de Mantoux), realizado 12 semanas após a vacinação. Em um estudo (05), além do teste de Mantoux realizado na 12ª. Semana pós- vacinação, o teste de Mantoux foi repetido 1 ano após a vacinação para avaliação da proteção à longo prazo.
Eficácia:
- estudo clínico comparativo de Fase III para avaliar a segurança e eficácia da vacina1 BCG2 fabricada pelo Serum Institute of India Ltd com a vacina1 BCG2 fabricada por Guindy Laboratories, Chennai.
- Estudo multicêntrico de Fase III realizado nos centros de Nova Delhi e Bangalore. O estudo no centro de Nova Delhi foi conduzido em 167 indivíduos (0–14 anos), dos quais 100 receberam a vacina1 BCG2 (SIIL) e 67, a vacina1 BCG2 padrão (Laboratório Guindy). No centro de Bangalore, o estudo foi realizado em 65 indivíduos (0 a 14 anos), dos quais 30 receberam a vacina1 BCG2 (SIIL) e 35 a vacina1 BCG2 padrão (Laboratório Guindy).
Em ambos os estudos, os indivíduos, exceto os menores de 1 ano, foram previamente avaliados com o teste de Mantoux, administrando 1 UT do PPDRT-23 em 0,1 mL na superfície flexora do antebraço13. Indivíduos com uma medida de endurecimento <5 mm (negativo) foram incluídos no estudo. A eficácia foi medida pelo teste tuberculínico 12 semanas após a vacinação. A vacina1 BCG2 foi considerada eficaz nos casos em que uma reação positiva (tamanho de 6 mm ou mais) ocorresse nos indivíduos previamente negativos.
Os seguintes resultados foram obtidos no centro de Nova Delhi: a medição de enduração da vacina1 BCG2 SIIL foi de 8,55 mm (± 2,66) com 86% de positividade e 7,03 mm (± 2,72) com 85,07% de positividade para o padrão.
Os seguintes resultados foram obtidos no centro de Balgalore: a medição de enduração da vacina1 BCG2 SIIL foi de 7,8 mm (± 2,53) e 6,71 mm (± 2,99) para o padrão.
Com base nos resultados de ambos os estudos, a eficácia da vacina1 BCG2 (SIIL) foi de 83,85% (n = 130) enquanto a vacina1 BCG2 (Guindy) (n = 102) foi de 80,39%. O estudo conclui que a vacina1 BCG2 (cepa4 Moscou I) fabricada pela SIIL é segura e eficaz em comparação com o BCG2 padrão disponível no mercado (cepa4 dinamarquesa 1331) fabricado pela Labaratorios Guindy.
Ensaio clínico de fase III para avaliar a segurança e eficácia da vacina1 BCG2 (cepa4 Moscou I) fabricada pelo Serum Institute of India Ltd, Pune
Este estudo de Fase III foi realizado em 237 indivíduos de 0 a 3 meses de ambos os sexos, com uma dose de 0,05 mL de Vacina1 BCG2 (SIIL). O teste tuberculínico foi feito após 12 semanas em 230 indivíduos. Os 35,65% (82) indivíduos desenvolveram 0–4 mm de enduração, sendo considerados negativos ao teste e 64,14% (148) desenvolveram enduração > 5 mm, sendo considerados positivos.
Estudo clínico comparativo de fase IV para avaliar a segurança e eficácia da vacina1 BCG2 (cepa4 Moscow I) fabricada pela Serum Institute of India Ltd, Pune, com a vacina1 BCG2 padrão disponível no mercado (cepa4 dinamarquesa 1331, Guindy Laboratories, Chennai)
Este foi um estudo comparativo de Fase IV. Foram inscritos 1000 recém-nascidos (0–4 semanas, de ambos os sexos), dos quais 500 receberam 0,05 mL de vacina1 BCG2 (SIIL) e 500 receberam a vacina1 BCG2 padrão (Laboratório Guindy). A eficácia foi medida pelo teste tuberculínico 12 semanas após a vacinação. A vacina1 BCG2 foi considerada eficaz nos casos de reação positiva de 5–6 mm ou mais. O teste foi realizado após 1 ano em alguns indivíduos. Os seguintes resultados foram obtidos: a medição de enduração da vacina1 BCG2 SIIL foi de 8,453 mm (± 2,640) com um percentual de positividade de 98,4% e 7,827 mm (± 2,430) para o padrão com um percentual de positividade de 95,6% após 12 semanas e 7,845 mm (± 2,560) e 7,812 mm (± 2,120) para o padrão após 1 ano.
Em todos os estudos, os resultados de sensibilização ao teste de tuberculina e a porcentagem de positividade do teste tuberculínico foram comparáveis nas duas vacinas. No estudo 06, o teste de Mantoux realizado em 1 ano pós-vacinação obteve resultados comparáveis para ambas as vacinas. Concluiu-se que a vacina1 BCG2 da Serum Institute of India Pvt. Ltd. é eficaz e comparável à vacina1 BCG2 do laboratório BCG2 Laboratory, Guindy (Índia).
CARACTERÍSTICAS FARMACOLÓGICAS
Grupo farmacoterapêutico: Vacina1 bacteriana, código ATC: J07AN 01
A vacina1 BCG2 é usada para estimular a imunidade11 ativa à tuberculose9. Como a cepa4 Calmette-Guerin de M. bovis presente na vacina1 BCG2 é imunologicamente semelhante à M. tuberculosis, a vacinação com BCG2 estimula a infecção14 natural por M. tuberculosis e promove a imunidade11 mediada por células12 contra a tuberculose9.
A vacinação com BCG2 geralmente resulta em sensibilidade à tuberculina, mas o grau de sensibilidade à tuberculina é altamente variável e depende em parte da cepa4 de BCG2 usada na vacina1. A capacidade de uma vacina1 BCG2 em particular causar sensibilidade à tuberculina tem sido geralmente usada para indicar seu potencial imunizante15, e a conversão do teste cutâneo10 da tuberculina após a vacinação geralmente é usada para indicar imunidade11 contra a tuberculose9. No entanto, a relação entre a sensibilidade à tuberculina após a vacinação com BCG2 e a imunidade11 contra a tuberculose9 ainda não foi adequadamente estudada.
A eficácia das vacinas BCG2 atualmente disponíveis não foi demonstrada diretamente e só pode ser inferida. Embora a proteção contra a infecção14 por M. tuberculosis proporcionada pela vacina1 seja altamente variável, as evidências clínicas e de diagnóstico16 geralmente demonstram uma redução na incidência17 de tuberculose9 em indivíduos imunizados, em comparação com indivíduos não imunizados.
A duração da proteção contra a infecção14 por tuberculose9 após a administração da vacina1 BCG2 não foi determinada e depende da potência e dosagem da vacina1 utilizada. Em vários estudos, a sensibilidade à tuberculina persistiu de 7 a 10 anos após a vacinação com BCG2; no entanto, uma relação definida entre sensibilidade e imunidade11 à tuberculina não foi estabelecida.
CONTRAINDICAÇÕES
A vacina1 BCG2 é contraindicada em pacientes com hipersensibilidade a qualquer componente da formulação.
A vacina1 BCG2 não deve ser administrada em recém-nascidos com peso inferior a 2,0 Kg.
A vacina1 BCG2 é contraindicada em casos de hipogamaglobulinemia, imunodeficiência18 congênita19, sarcoidose20, leucemia21, malignidade generalizada, infecções22 por HIV23 ou qualquer outro distúrbio em que a resposta imune é alterada, incluindo pacientes que estejam fazendo o uso de medicamentos imunossupressores, corticosteroides e
radioterapia24. No eczema25 crônico26 ou em outra doença dermatológica, a vacina1 pode ser administrada em uma área saudável da pele27.
Reações queloides e lupoides também podem ocorrer no local da injeção6, não sendo necessária a revacinação.
Deficiência Imunológica
A vacina1 é contraindicada em indivíduos com deficiência imunológica celular. Indivíduos sabidamente infectados com o vírus28 da imunodeficiência18 humana (HIV23), assintomáticos ou sintomáticos, NÃO devem receber a vacina1 BCG2.
Caso Especial de Indivíduos Nascidos de Mães Soropositivas ao HIV23
A passagem obrigatória de anticorpos29 maternos do tipo IgG pela placenta torna impossível interpretar a sorologia do indivíduo até os 9 a 10 meses de idade (a persistência dos anticorpos29 maternos foi detectada até 14 meses). Portanto, é necessário aguardar até que o indivíduo seja considerado soronegativo, conforme determinado por imuno- transferência (Western Blot) com o apoio, se necessário, de técnicas para detectar o genoma viral, antes de confirmar que o indivíduo não está infectado.
A vacina1 BCG2 é contraindicada para indivíduos infectados pelo HIV23, independentemente da condição do indivíduo, dado o risco potencial de desenvolvimento de infecção14 disseminada pelo BCG2.
A Vacina1 BCG2 não deve ser administrada a pessoas em tratamento com corticosteroides sistêmicos30 ou outro tratamento imunossupressor31, incluindo radioterapia24. Isso também inclui bebês32 expostos a tratamento imunossupressor31 in útero33 ou através da amamentação34, enquanto uma influência pós-natal do estado imunológico do bebê permanecer possível (por exemplo, tratamento materno com antagonistas de TNF-α).
ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES
Tal como para todas as vacinas injetáveis, tratamento médico adequado para caso de raras reações anafiláticas35 após a administração da vacina1 deve estar sempre disponível.
A administração deve ser realizada exclusivamente por via Intradérmica.
NAO INJETE POR VIA INTRAVEOSA, SUBCUTANEA36 ou INTRAMUSCULAR.
A vacinação deve ser adiada em pessoas que sofrem de doença febril aguda grave ou com doença de pele27 infectada generalizada.
Embora a vacinação com BCG2 frequentemente resulte em efeitos adversos locais, graves ou de longo prazo, complicações são raras. As reações que podem ser esperadas após a vacinação incluem linfadenopatia axilar ou cervical moderada e endurecimento e subsequente formação de pústula37 no local de injeção6; essas reações podem persistir por até 3 meses após a vacinação. Reações locais mais graves incluem ulceração38 no local da vacinação, linfadenite39 supurativa regional com drenagem40 dos seios41 da face42 e lesões43 caseosas ou drenagem40 purulenta44 no local da punção; essas manifestações podem ocorrer dentro de 5 meses após a vacinação e podem persistir por várias semanas.
Toxicidades irritativas agudas e localizadas de BCG2 podem ser acompanhadas por manifestações sistêmicas, consistente com uma síndrome45 "semelhante à gripe".
Efeitos adversos sistêmicos30 com duração de 1–2 dias, como febre46, anorexia47, mialgia48 e neuralgia49 geralmente refletem reações de hipersensibilidade. Contudo, sintomas50 como febre46 de 39°C ou mais, ou inflamação51 aguda que persiste por mais tempo do que 2–3 dias sugere infecções22 ativas e a avaliação para complicações infecciosas graves deve ser considerada. Se houver suspeita de infecção14 por BCG2, o médico deve consultar um especialista em doenças infecciosas antes do início da terapia. O tratamento deve ser iniciado sem demora.
Em pacientes que desenvolvem febre46 persistente ou experimentam uma doença febril aguda consistente com Infecção14 por BCG2, dois ou mais agentes antimicobacterianos devem ser administrados enquanto a avaliação diagnóstica, incluindo culturas, é conduzida. Culturas negativas não necessariamente excluem infecção14. Os médicos ou pessoas que cuidam de pacientes que usam este produto devem estar familiarizados com a literatura sobre prevenção, diagnóstico16 e tratamento decomplicações relacionadas ao BCG2 e, quando apropriado, deve consultar um especialista em doenças infecciosas e/ou com experiencia em diagnóstico16 e tratamento de infecções22 por microbactérias.
A complicação mais séria da vacinação com BCG2 é a infecção14 disseminada por BCG2. Osteíte por BCG2 afetando as epífises52 dos ossos longos53, particularmente as epífises52 da perna, pode ocorrer a partirde 4 meses a 2 anos após a vacinação. A doença BCG2 disseminada fatal é muito rara, mas pode ocorrer principalmente entre pessoas imunocomprometidas.
A administração da vacina1 BCG2 não deve ser realizada em indivíduos com doenças que causem deficiências graves na imunidade11. A vacina1 BCG2 deve ser administrada com cautela a pessoas em grupos em alto risco de infecção14 por HIV23.
Após a vacinação com BCG2, geralmente não é possível distinguir claramente entre uma reação por tuberculina causada por sensibilidade pós-vacinação persistente e uma causada por uma suprainfecção por um microrganismo virulento. Recomenda-se cautela ao atribuir um teste cutâneo10 positivo à vacinação BCG2. Um aumento agudo54 na reação à tuberculina, deve ser investigado (exceto no período pós-vacinação imediato).
A vacinação é recomendada apenas para aqueles que são tuberculínicos negativos para um teste cutâneo10 recente com 5 TU.
A cepa4 BCG2 Moscow 361 I é resistente à pirazinamida.
Gravidez55 e Lactação56
A vacinação não é recomendada durante a gravidez55 ou amamentação34.
Categoria de gravidez55: C. Esta vacina1 não deve ser utilizada em mulheres grávidas sem orientação médica.
Informação de Medicamentos Anti-Tuberculose9
A concentração inibitória mínima (CIM) em relação à Mycobacterium bovis BCG2 cepa4 Moscow 361- I é indicada na tabela abaixo.
Droga |
Concentração inibitória mínima (CIM) |
Isoniazida |
0.5 μg/mL |
Estreptomicina |
1.0 μg/mL |
Rifampicina |
1.0 μg/mL |
Etambutol |
5.0 μg/mL |
INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS
De maneira geral, a vacina1 BCG2 pode ser administrada simultaneamente com outras vacinas como DTP, sarampo57, rubéola58, porém, se houver administração simultânea as vacinas devem ser administradas em braços diferentes.
Um intervalo não inferior a quatro semanas deve normalmente ser utilizado entre as administrações de quaisquer duas vacinas vivas.
Agentes antimicrobianos ou imunossupressores podem interferir no desenvolvimento da resposta imunológica à vacina1 e devem ser usados somente sob supervisão médica. A vacina1 BCG2 não deve ser administrada a pacientes que estejam recebendo medicamentos antituberculose.
CUIDADOS DE ARMAZENAMENTO DO MEDICAMENTO
A vacina1 BCG2 deve ser armazenada entre + 2°C e + 8°C e protegida da luz. O diluente não deve ser congelado, mas deve ser mantido resfriado.
A vacina1 BCG2 é válida por 24 meses, contados a partir da data do último teste de potência satisfatório, se armazenada nas condições recomendadas.
Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem. Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.
Use imediatamente após a reconstituição.
Se a vacina1 não for usada imediatamente, ela deve ser armazenada em temperatura entre 2–8° C, protegida da luz, por um período não superior a 6 horas (1 sessão de imunização8).
Características físicas e organolépticas do produto
Esta vacina1 consiste em um pó liofilizado5 homogêneo de coloração branca. O diluente é uma solução límpida (transparente e incolor). Após a reconstituição, apresenta-se como uma suspensão opalescente homogênea incolor.
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento.
TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS.
POSOLOGIA E MODO DE USAR
Reconstituição
Bata suavemente no frasco da vacina1 para obter o pó branco e cristalino59 da vacina1 na parte inferior do frasco. Reconstitua o pó liofilizado5 adicionando todo o conteúdo do frasco do diluente (injeção6 de cloreto de sódio – 1 mL).
Inverta cuidadosamente o frasco algumas vezes para ressuspender o pó liofilizado5. Agite suavemente o frasco com a vacina1 ressuspendida antes de preparar cada dose subsequente. A suspensão resultante deve ser homogênea, levemente opaca e incolor. Evite agitação vigorosa, pois pode facilitar / agravar a formação de aglomerados. Reconstitua apenas com o diluente fornecido pelo fabricante. O uso de um diluente incorreto pode resultar em danos à vacina1 e / ou reações graves às pessoas que receberem a vacina1. Use imediatamente após a reconstituição. Se a vacina1 não for usada imediatamente, ela deve ser armazenada em temperatura entre 2–8º C, protegida da luz, por um período não superior a 6 horas (1 sessão de imunização8).
Qualquer frasco aberto remanescente no final de uma sessão de vacinação (dentro de seis horas após a reconstituição) deve ser descartado. O monitor do frasco da vacina1 para esse tipo de vacina1 é anexado à tampa do frasco e deve ser descartado quando a vacina1 estiver sendo reconstituída.
O diluente e a vacina1 reconstituída devem ser inspecionados visualmente quanto à partículas estranhas e / ou variação de aspectos físicos antes da administração. No caso de alguma alteração ser observada, descarte o diluente ou a vacina1 reconstituída.
Dosagem e administração
A vacina1 deve ser injetada estritamente por via intradérmica, evitando a via subcutânea36.
A dose da vacina1 reconstituída administrada por via intradérmica é de 0,05 mL para indivíduos menores de um ano de idade, incluindo o recém-nascido, e de 0,1 mL para indivíduos acima de um ano de idade.
A pele27 não deve ser previamente limpa com antisséptico60. A vacina1 deve ser administrada preferencialmente com uma seringa61 de tuberculina ou com agulha e seringa61 estéril 25 G / 26 G.
Técnica de Injeção6 Intradérmica
A pele27 deve ser esticada entre o polegar e o indicador, e a agulha estéril (25 G ou 26 G) inserida chanfrada para cima a cerca de 2 mm nas camadas superficiais da derme62 (quase paralela à superfície). O aumento da bolha63 descolorida mostrando pontas dos folículos capilares64 é um sinal65 de injeção6 correta. O local da injeção6 está na inserção do músculo deltoide66 no úmero67. Locais mais altos no braço provavelmente levam à formação de queloides.
REAÇÕES ADVERSAS
É normal ocorrer uma reação no local da injeção6.
Após duas a três semanas da vacinação, uma pápula68 se desenvolve no local davacinação e aumenta lentamente de tamanho para um diâmetro de 4–8 mm em 5 semanas.
Em seguida, desaparece ou forma uma úlcera69 rasa coberta com uma crosta. A cicatrização ocorre espontaneamente em 6 a 12 semanas, deixando uma pequena cicatriz70 redonda permanente de 2 a 10 mm de diâmetro. Em casos raros, um abcesso ou adenite pode aparecer no ponto de injeção6, ou adenite satélite, levando em casos excepcionais à supuração71.
Foram notificados casos excepcionais de lúpus72 vulgar no local da injeção6.
A injeção subcutânea73 inadvertida produz formação de abscesso74 e pode levar a cicatrizes75 maiores.
Existe um risco de reação generalizada ao BCG2 em indivíduos imunodeprimidos vacinados com BCG2 ou vivendo em contato com um indivíduo vacinado.
Outras reações adversas conhecidas para vacinas BCG2 incluem:
Alterações gerais e condições no local de administração |
Muito Comum (≥1/10) |
Cicatriz70 no local da vacinação, pápula68 no local da injeção6, nódulo76 no local da injeção6, úlcera69 no local da injeção6 |
Comum |
Secreção, endurecimento no local de injeção6, eritema77 no local de injeção6, febre46 |
|
Doenças do sangue78 e do sistema linfático79 |
Incomum |
Linfadenite39 |
Infecções22 e infestações |
Incomum |
Abscesso74 no local da injeção6 |
Outras reações adversas raras conhecidas às vacinas BCG2 incluem:
- Anafilaxia80
- Infecção14 sistêmica por BCG2 - complicações relacionadas à vacina1 BCG2 podem ocorrer distais81 ao local da inoculação82 na pele27, intestinos83, ossos (osteíte) ou medula óssea84 (osteomielite85) > 12 meses após a vacinação. A Síndrome45 Inflamatória de Reconstituição Imune (SIRI) por BCG2 também ocorre em associação com a infecção14 por HIV23. Outra síndrome45 BCG2 observada inclui uveíte86.
Em casos de eventos adversos, notifique ao Sistema de Notificação de Eventos Adversos a Medicamentos – VIGIMED, ou para a Vigilância Sanitária Estadual ou Municipal.
SUPERDOSE
Nenhum caso de overdose foi relatado.
Em caso de intoxicação ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.
DIZERES LEGAIS
VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA
MS: 1.9271.0003.001-1 e 1.9271.0003.002-1
Responsável Técnico: Andréia Tiemi Ozaki CRF-SP: 43.071
Fabricado por:
Serum Institute of India Pvt. Ltd. Pune, Índia
Registrado e Importado por:
Uno Healthcare Comércio de Medicamentos Ltda.
R. Josefina, n° 200 – Vila Progresso – Guarulhos – SP
CNPJ: 13.109.151/0001-24
SAC 0800 772 8035