Daunoblastina

WYETH INDÚSTRIA FARMACÊUTICA LTDA

Atualizado em 21/10/2019

IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO

Nome comercial: Daunoblastina®
Nome genérico: cloridrato de daunorrubicina

APRESENTAÇÃO

Daunoblastina® pó liofilizado1 injetável 20 mg
Embalagem contendo 1 frasco-ampola + 1 ampola de diluente de 10 mL.

USO INJETÁVEL EXCLUSIVO POR VIA INTRAVENOSA
USO ADULTO E PEDIÁTRICO

COMPOSIÇÃO

Cada frasco-ampola de Daunoblastina® pó liofilizado1 injetável contém 20 mg de cloridrato de daunorrubicina.
Após reconstituição do pó com 10 mL de solução fisiológica2 de cloreto de sódio apirogênica estéril, cada mL de Daunoblastina® contém o equivalente a 2 mg de daunorrubicina.
Excipientes: manitol.
Cada ampola de diluente contém 10 mL de solução fisiológica2 de cloreto de sódio apirogênica estéril.

CUIDADO: AGENTE CITOTÓXICO3

INFORMAÇÕES AO PACIENTE

PARA QUE ESTE MEDICAMENTO É INDICADO?

Daunoblastina® (cloridrato de daunorrubicina) está indicado para terapia de indução de remissão e/ou consolidação de leucemia4 linfoblástica aguda (câncer5 das células brancas do sangue6 - linhagem linfóide) em combinação com outros agentes antineoplásicos (como vindesina, vincristina, asparaginase, ciclofosfamida, citarabina, mercaptopurina, metotrexato) e, também está indicado para terapia de indução de remissão e/ou consolidação de leucemia4 mieloide aguda (câncer5 das células brancas do sangue6 - linhagem mielóide) em combinação com outros agentes antineoplásicos (como citarabina, adriamicina, tioguanina).

COMO ESTE MEDICAMENTO FUNCIONA?

Daunoblastina® é um agente antineoplásico (medicamento usado no tratamento de neoplasias7) que exerce seus efeitos citotóxicos8 (que causa destruição celular) / antiproliferativos (que inibe o crescimento celular) através da interferência em várias funções bioquímicas e biológicas nas células9.

QUANDO NÃO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?

Daunoblastina® não deve ser usada nos seguintes casos:

  • hipersensibilidade (alergia10) à Daunoblastina®, a outros componentes da fórmula ou a outras antraciclinas ou antracenedionas (classe de medicamentos da Daunoblastina®);
  • mielossupressão (diminuição da função da medula óssea11) persistente;
  • presença de infecções12 graves;
  • insuficiência hepática13 grave (falência da função do fígado14 – classificação de Child Pugh classe C [pontuação total 10-15]) e insuficiência renal15 grave (falência da função dos rins16- taxa de filtração glomerular (GFR) < 10 mL/min ou creatinina17 sérica > 7,9 mg/dL18);
  • insuficiência19 miocárdica (incapacidade do coração20 bombear a quantidade adequada de sangue21);
  • infarto do miocárdio22 recente (morte das células9 do músculo cardíaco23 devido à diminuição da quantidade de sangue21/oxigênio);
  • arritmia24 grave (alteração do ritmo do coração20);
  • tratamento prévio com doses cumulativas máximas de Daunoblastina®, outras antraciclinas e/ou antracenedionas.

O QUE DEVO SABER ANTES DE USAR ESTE MEDICAMENTO?

Daunoblastina® deve ser administrado somente sob a supervisão de um médico experiente no uso de terapia citotóxica.
Pacientes devem se recuperar de toxicidades agudas de tratamentos anteriores, tais como estomatites (inflamação25 da mucosa26 da boca27), neutropenia28 (diminuição do número de neutrófilos29, células9 de defesa do organismo), trombocitopenia30 (diminuição do número de plaquetas31, células9 de coagulação32 do organismo) e infecções12 generalizadas, antes de iniciar tratamento com Daunoblastina®.

Toxicidade33 Hematológica
É necessário avaliar a resposta com base no estado da celularidade da medula óssea11 para orientar o tratamento com Daunoblastina®: mielossupressão ocorrerá em todos os pacientes que receberem doses terapêuticas do fármaco34. Deve-se avaliar o perfil hematológico antes e durante cada ciclo da terapia com Daunoblastina®, incluindo contagem diferencial de células9 brancas: pode-se esperar citopenia grave, que requer controle cuidadoso.

O nadir da contagem de leucócitos35 e plaquetas31 geralmente ocorre de 10 a 14 dias após a administração do fármaco34, mas geralmente a contagem de células9 volta aos níveis pré-tratamento durante a terceira semana.
Podem ocorrer também trombocitopenia30 e anemia36. As consequências clínicas da mielossupressão grave incluem febre37, infecções12, sepse38/septicemia39, choque40 séptico, hemorragias41, hipóxia42 tecidual (diminuição do fornecimento de oxigênio aos tecidos) ou morte. Durante o ciclo de tratamento, cuidado especial deve ser dispensado aos pacientes com neutropenia28 grave e febre37 (baixo número de neutróflos no sangue21 associado à febre37).

Leucemia4 Secundária
Foi relatada leucemia4 secundária com ou sem fase pré-leucêmica (que surge como consequência de tratamento quimioterápico anterior). Leucemia4 secundária é mais comum quando tais fármacos são administrados em combinação com agentes antineoplásicos que causam dano ao DNA, em combinação com radioterapia43, quando pacientes são pré-tratados intensivamente com fármacos citotóxicos8, ou quando doses de antraciclinas são aumentadas. Essas leucemias podem levar de 1 a 3 anos para se tornarem clinicamente evidentes.

Função Cardíaca
Cardiotoxicidade (toxicidade33 cardíaca) é um risco do tratamento com antraciclinas que pode se manifestar por eventos precoces (ou seja, agudo44) ou tardios (ou seja, atrasados).
Eventos precoces (ou seja, agudo44): alterações no ritmo do coração20 registradas no exame de eletrocardiograma45. Esses efeitos geralmente não preveem o desenvolvimento de cardiotoxicidade tardia e geralmente, não tem importância clinica nem levam a interrupção do tratamento.
Eventos tardios (ou seja, atrasados): a cardiotoxicidade tardia geralmente se desenvolve dentro de 2 a 3 meses após o término do tratamento, mas eventos mais tardios (vários meses a anos após o término do tratamento) também foram relatados. Manifesta-se pela redução da fração de ejeção ventricular esquerda (FEVE: quantidade de sangue21 bombeado do coração20 para as artérias46) e/ou sinais47 e sintomas48 de insuficiência cardíaca congestiva49 (ICC: incapacidade de o coração20 bombear a quantidade adequada de sangue21).
A função cardíaca deve ser avaliada antes dos pacientes receberem tratamento com Daunoblastina® e deve ser monitorada durante a terapia.

Fatores de risco para toxicidade33 cardíaca incluem doença cardiovascular ativa ou inativa, radioterapia43 anterior ou concomitante na região do tórax50 que abrange o coração20, terapia prévia com outras antraciclinas ou antracenedionas e uso concomitante de fármacos que também podem causar danos ao coração20.

Em lactentes51 e crianças, parece haver maior susceptibilidade52 à toxicidade33 cardíaca antraciclina-induzida, e deve- se realizar avaliação periódica, à longo prazo, da função cardíaca.

Gastrintestinal
Daunoblastina® pode causar náusea53 e vômito54, que podem durar de 24 a 48 horas, que podem ser prevenidos ou controlados pela administração de terapia antiemética (que combate náuseas55 e vômitos56) apropriada, a fim de evitar desidratação57.
Pode ocorrer mucosite58 / estomatite59 (queimadura, úlceras60 e vermelhidão na mucosa26 oral), que geralmente aparecem após a administração do medicamento. Os pacientes devem manter uma higiene oral adequada.

Função Hepática61
A principal via de eliminação da Daunoblastina® é o sistema hepatobiliar62 (fígado14 e vias biliares63). A quantidade de bilirrubina64 (substância produzida pela degradação da hemoglobina65) no sangue21 deve ser avaliada antes e durante o tratamento com a Daunoblastina®. São recomendadas doses mais baixas em pacientes com aumento da bilirrubina64 no sangue21. Pacientes com alteração grave da função do fígado14 não devem receber Daunoblastina® (vide questão 3. Quando não devo usar este medicamento?).

Função Renal66
A insuficiência renal15 (diminuição da função dos rins16) também pode aumentar a toxicidade33 das doses recomendadas de Daunoblastina®. Portanto, a função renal66 deve ser avaliada antes do início do tratamento com Daunoblastina®. A dosagem para pacientes67 com insuficiência renal15 deve ser reduzida. Pacientes com insuficiência renal15 grave não devem ser tratados com Daunoblastina® (vide questão 6. Como usar este medicamento? e questão 3. Quando não devo usar este medicamento?).

Síndrome68 da Lise69 Tumoral (sintomas48 provocados pela destruição das células9 do câncer5)
Daunoblastina® pode induzir a hiperuricemia (alta taxa de ácido úrico no sangue21) em consequência do extenso catabolismo70 de purinas que acompanha a lise69 (destruição) rápida de células9 neoplásicas71 induzida pelo fármaco34 (síndrome68 da lise69 tumoral). Os níveis séricos de ácido úrico, potássio, fosfato de cálcio e creatinina17 devem ser avaliados após o início do tratamento. As complicações decorrentes da síndrome68 da lise69 tumoral podem ser minimizadas com hidratação adequada, alcalinização da urina72 e profilaxia com alopurinol (um medicamento que reduz os níveis de ácido úrico).

Efeitos no Local da Injeção73
Fleboesclerose (endurecimento das paredes das veias74) pode resultar de uma injeção73 em vasos pequenos ou de injeções repetidas na mesma veia. Seguindo os procedimentos de administração recomendados, pode-se minimizar os riscos de flebite75 (inflamação25 da veia)/tromboflebite76 (inflamação25 da veia com formação de coágulo77) no local de injeção73 (vide questão 6. Como usar este medicamento?).

Extravasamento
O extravasamento de Daunoblastina® durante a injeção73 intravenosa (injeção73 acidental ou escape da medicação de dentro da veia para os tecidos vizinhos) pode produzir dor no local, lesão78 grave do tecido79 com formação de bolhas, celulite80 (inflamação25 do tecido79 abaixo da pele81) e até morte tecidual. Se os sintomas48 de extravasamento ocorrerem durante a administração intravenosa de Daunoblastina®, a infusão deve ser imediatamente interrompida.

Alopecia82 (perda de cabelo83)
Alopecia82 completa envolvendo crescimento da barba e do couro cabeludo, pelos da axila e pubianos ocorre quase sempre com doses plenas de Daunoblastina®. Geralmente é reversível, com crescimento dos pelos, dentro de 2 ou 3 meses após o término da terapia.

Efeitos imunossupressores / Aumento da suscetibilidade a infecções12
A utilização de vacinas em pacientes que estejam recebendo tratamento antitumoral pode resultar em infecções12 graves ou fatais. A vacinação com vacinas vivas deve ser evitada em pacientes que estejam recebendo daunorrubicina. Vacinas mortas ou inativas podem ser administradas, entretanto a resposta a estas vacinas pode ser diminuída.

Radioterapia43 concomitante com o tratamento com Daunoblastina®
Foi relatada leucemia4 secundária (alteração maligna dos glóbulos brancos relacionada ao tratamento) com ou sem fase pré-leucêmica em pacientes tratados com antraciclinas incluindo Daunoblastina® em combinação com radioterapia43. Essas leucemias podem ter de 1 a 3 anos de períodos de latência84 (período até aparecimento da doença) (vide Leucemia4 Secundária acima).

Atenção: Este medicamento contém Açúcar85, portanto, deve ser usado com cautela em portadores de Diabetes86.

Fertilidade, Gravidez87 e Lactação88 Fertilidade
A Daunoblastina® pode induzir dano cromossômico (alteração do DNA) em espermatozoides89 humanos, ou seja, levar a alterações genéticas e a malformação90 fetal. Homens recebendo tratamento com Daunoblastina® devem utilizar métodos contraceptivos eficazes.

Gravidez87
Assim como outros fármacos antineoplásicos (medicamentos usados no tratamento de neoplasias7), a Daunoblastina® apresentou potencial teratogênico91 (que causa malformação90 no feto92), mutagênico (que causa alteração genética) e carcinogênico (que causa neoplasia93) em animais. De acordo com dados experimentais, a Daunoblastina® deve ser considerada como uma causa potencial de malformação90 fetal quando administrada a mulheres grávidas. Não existem estudos adequados e bem controlados em mulheres grávidas, embora as poucas mulheres que receberam Daunoblastina® durante o segundo e terceiro trimestre de gravidez87 tenham gerado crianças aparentemente normais.

Como regra geral, recomenda-se que Daunoblastina® não seja administrada a pacientes grávidas. Caso o fármaco34 seja usado durante a gravidez87, ou se a paciente engravidar durante o tratamento com o medicamento, a mulher deve ser informada do risco potencial para o feto92. Mulheres com potencial para engravidar e que vão receber Daunoblastina®, devem ser alertadas quanto ao perigo potencial para o feto92 e devem ser aconselhadas a evitar a gravidez87 durante o tratamento. A Daunoblastina® deve ser administrada durante a gravidez87 somente se o benefício potencial justificar o risco potencial para o feto92.

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica. Informe imediatamente seu médico em caso de suspeita de gravidez87.

Lactação88
Não se sabe se a daunorrubicina, substância presente na Daunoblastina®, é excretada no leite humano. Como regra geral, recomenda-se que a Daunoblastina® não seja administrada a mães que estejam amamentando.

Interações Medicamentosas: É importante que você mantenha uma lista escrita de todos os medicamentos sob prescrição médica e sem prescrição que você está tomando; bem como quaisquer produtos, tais como vitaminas, minerais ou outros suplementos dietéticos. Você deve trazer esta lista com você cada vez que você visitar o médico ou se você está internado em um hospital. Esta lista também é uma informação importante para levar com você em caso de emergências.

Como a Daunoblastina® é na maioria dos casos, utilizado como parte de uma terapia combinada94 com outros agentes citostáticos95 (medicamento usado no tratamento do câncer5), a toxicidade33 total pode ser potencializada (aumentada) particularmente no que diz respeito à mielossupressão (diminuição da produção de células9 pela medula óssea11) e de toxicidade33 gastrintestinal (toxicidade33 no estômago96 e intestino). O uso concomitante de Daunoblastina® e outras substâncias cardiotóxicas (tóxicas ao coração20) ou radioterapia43 do mediastino97 aumenta a cardiotoxicidade de Daunoblastina®. Desta forma, com a administração concomitante de outras substâncias cardioativas (por ex.: bloqueadores dos canais de cálcio como o verapamil), é necessário um monitoramento especialmente cuidadoso da função cardíaca durante todo tratamento. Se os pacientes foram / são (pré) tratados com medicamentos que afetam a função da medula óssea11 (por ex.: citostáticos95, sulfonamidas, cloranfenicol, difenilhidantoína, derivados da amidopirina, agentes anti-retrovirais) deve-se ter em mente a possibilidade de um distúrbio acentuado da hematopoiese (formação e desenvolvimento das células9 do sangue21). A dose de Daunoblastina® deve ser modificada se necessário. Se combinado com outros agentes citostáticos95 (por ex.: citarabina, ciclofosfamida), os efeitos tóxicos da terapia de Daunoblastina® podem ser potencializados.

Daunoblastina® é metabolizada (transformação) principalmente no fígado14; os medicamentos de acompanhamento que afetam a função hepática61 também podem afetar o metabolismo98 ou farmacocinética (atividade do medicamento no corpo humano99) de Daunoblastina®e consequêntemente sua eficácia e/ou toxicidade33. A combinação de Daunoblastina® com medicamentos potencialmente hepatotóxicos (tóxicos ao fígado14 por ex.: metotrexato) pode, em decorrência da insuficiência19 do metabolismo98 hepático e/ou excreção biliar de Daunoblastina® levar a um aumento na toxicidade33 da substância. Isto pode resultar em uma potencialização dos efeitos adversos. Com a administração concomitante de outros citostáticos95, o risco para a incidência100 de efeitos adversos gastrintestinais aumenta. Os medicamentos que levam a um atraso na excreção de ácido úrico (por ex.: sulfonamidas, certos diuréticos101) podem causar hiperuricemia (aumento do ácido úrico) potencializada mediante ao uso concomitante de Daunoblastina®.

Geralmente, deve ser levado em consideração que a administração e a absorção de medicamentos de acompanhamento por via oral pode ser consideravelmente influenciada por uma mucosite58 (inflamação25 da mucosa26) oral (boca27 e língua102) e gastrointestinal (estômago96 e intestino) que ocorre frequentemente em associação com quimioterapia103 intensiva que contenha Daunoblastina®.

Em associação com a administração concomitante de substâncias que causem inibição de agregação plaquetaria (inibição da coagulação32) (por ex.: ácido acetilsalicílico), um aumento adicional na tendência de sangramento deve ser esperado para pacientes67 com trombocitopenia30.
Vacinações com agentes patogênicos viáveis (vírus104 vivos) não devem ser realizadas durante o tratamento com Daunoblastina®.

Efeitos na Habilidade de Dirigir e Operar Máquinas
Não há relatos relacionando, explicitamente, os efeitos do tratamento com Daunoblastina® sobre a habilidade de dirigir e operar máquinas.
Outras informações podem ser fornecidas pelo seu médico.
Para maiores informações consulte seu médico ou a bula com Informações técnicas aos profissionais de saúde105.

AVISO: este medicamento pode provocar problemas cardíacos sérios em qualquer momento do seu tratamento, mesmo após meses ou anos após o término do tratamento. Seu médico vai solicitar testes antes e durante o seu tratamento para verificar se o seu coração20 está funcionando adequadamente para o tratamento seguro com Daunoblastina®. Estes testes podem incluir um eletrocardiograma45 (ECG, um teste que registra a atividade elétrica do coração20) e um ecocardiograma106 (um teste que utiliza ondas sonoras para avaliar a habilidade do coração20 para bombear o sangue21). Seu médico pode dizer que você não poderá receber o tratamento com Daunoblastina® se os testes mostrarem que a capacidade do seu coração20 em bombear o sangue21 diminuiu. Informe o seu médico se você tem ou já teve qualquer doença do coração20, ou terapia de radiação (raios-X) na área peitoral. Informe o seu médico se você toma ou já tomou certos medicamentos para o tratamento de câncer5, como doxorrubicina, epirrubicina, idarrubicina, mitoxantrona, ciclofosfamida ou trastuzumabe. Se você tiver quaisquer dos seguintes sintomas48, informe o seu médico imediatamente: respiração curta, dificuldade para respirar, inchaço107 das mãos108, pés, tornozelos ou pernas; ou batimento cardíaco forte, irregular ou rápido. Daunoblastina® pode provocar uma diminuição acentuada do número de células9 do sangue21 em sua medula óssea11. Isso aumenta o risco para o desenvolvimento de infecções12 graves ou sangramentos. Se sentir algum dos seguintes sintomas48, entre em contato com seu médico imediatamente: febre37, dor de garganta109, tosse contínua e congestão, ou outros sinais47 de infecção110; ou sangramento incomum.

Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento.
Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde105.

ONDE, COMO E POR QUANTO TEMPO POSSO GUARDAR ESTE MEDICAMENTO?

Daunoblastina® deve ser conservado em temperatura ambiente (entre 15 e 30° C), protegido da luz.
A solução reconstituída pode ser conservada protegida da luz durante 24 horas a temperatura ambiente ou durante 48 horas a temperatura entre 4 e 10°C.
Descartar devidamente qualquer solução não utilizada após a reconstituição.
Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem. Não use medicamento com o prazo de validade vencido.
Guarde-o em sua embalagem original. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento.
Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças

Características do produto: frasco de vidro incolor contendo uma massa ou bolo liofilizado1, poroso, vermelho alaranjado. A solução reconstituída é uma solução vermelha clara e limpa.

COMO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?

A Daunoblastina® deve ser administrada apenas por injeção73 intravenosa (IV).
Daunoblastina® é um medicamento de USO RESTRITO A HOSPITAIS OU AMBULATÓRIOS ESPECIALIZADOS, portanto, a preparação e administração devem ser feitas por profissionais treinados em ambiente hospitalar ou ambulatorial.

O seu médico poderá atrasar o seu tratamento ou ajustar a sua dose se você experimentar alguns efeitos colaterais111. É importante que você informe o seu médico como você está sentindo durante o seu tratamento com Daunoblastina®.

A ocorrência de ardor112 ou queimadura durante a administração de Daunoblastina® deve ser imediatamente informada ao profissional de saúde105, pois esses sintomas48 podem indicar extravasamento. Se isto ocorrer, a administração do medicamento deve ser interrompida e reiniciada em outra veia.
Avise ao seu médico imediatamente caso ocorrer febre37, dor de garganta109, sangramento anormal ou hematomas113.

Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento.
Não interrompa o tratamento sem o conhecimento de seu médico.

O QUE DEVO FAZER QUANDO EU ME ESQUECER DE USAR ESTE MEDICAMENTO?

Como a Daunoblastina® é um medicamento de uso exclusivamente hospitalar ou ambulatórios especializados, o plano de tratamento é definido pelo médico que acompanha o caso. Se o paciente não receber uma dose deste medicamento, o médico deve redefinir a programação do tratamento. O esquecimento da dose pode comprometer a eficácia do tratamento.
Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico, ou cirurgião-dentista.

QUAIS OS MALES QUE ESTE MEDICAMENTO PODE ME CAUSAR?

As reações adversas estão relacionadas categoria de frequência (vide também o questão 4. O que devo saber antes de usar este medicamento?).

Reação muito comum (ocorre em mais de 10% dos pacientes que utilizam este medicamento): infecção110, sepse38/septicemia39 (infecção110 generalizada), insuficiência19 da medula óssea11 (alteração na função da medula114 que produz o sangue21), granulocitopenia (diminuição do número de plaquetas31, células9 da coagulação32), leucopenia115 (diminuição do número de leucócitos35 no sangue21), neutropenia28 (diminuição do número de neutrófilos29 no sangue21), trombocitopenia30 (diminuição do número de plaquetas31), anemia36 (diminuição do número de células9 vermelhas do sangue21: hemácias116), cardiomiopatia [(prejuízo da função do músculo do coração20 levando ao seu funcionamento inadequado) clinicamente manifestada por dispneia117 (falta de ar), cianose118 (coloração azul-arroxeada da pele81 por falta de oxigênio), edema119 periférico (inchaço107), hepatomegalia120 (aumento do fígado14), ascite121 (acúmulo de líquido dentro da cavidade abdominal122), efusão123 pleural (presença de líquido entre as membranas que protegem o coração20) e insuficiência cardíaca congestiva49 (incapacidade do coração20 bombear a quantidade adequada de sangue21)], hemorragia124 (sangramento), náusea53/vômito54, diarreia125 (aumento no número e na quantidade de fezes eliminadas diariamente), esofagite126 (inflamação25 do esôfago127), mucosite58/estomatite59 [inflamação25 da mucosa26 da boca27 e língua102 que pode causar dor ou sensação de queimação, eritema128 (vermelhidão), infecções12], alopecia82 (perda de cabelo83), eritema128 (vermelhidão), rash129 (erupção130 cutânea131), pirexia132 (febre37), dor, aumento da concentração de bilirrubina64 (substância resultante da destruição e metabolização da célula133 sanguínea) no sangue21, aumento da aspartato aminotransferase (AST), aumento da fosfatase alcalina134 do sangue21 (enzimas do sangue21 que refletem a função do fígado14).

Reação comum (ocorre entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este medicamento): dor abdominal, flebite75 local da infusão (inflamação25 da veia), anormalidades no eletrocardiograma45 (alteração na onda ST-T do eletrocardiograma45, anormalidades no complexo QRS do eletrocardiograma45, anormalidades na onda T do eletrocardiograma45).

Reação incomum (ocorre entre 0,1% e 1% dos pacientes que utilizam este medicamento): leucemia4 mieloide aguda (neoplasia93 das células9 do sangue21), infarto do miocárdio22 (morte das células9 do músculo cardíaco23 devido à diminuição da quantidade de sangue21/oxigênio).

Frequência não conhecida (não pode ser estimado a partir dos dados disponíveis): choque40 séptico (sepse38 grave), síndrome68 mielodisplásica (diminuição da produção das células da medula óssea135 com potencial para se transformar em leucemia4), reações anafiláticas136 e anafilactoides (reações alérgicas graves), desidratação57 (perda excessiva de água e sais minerais do organismo), hiperuricemia aguda (aumento do ácido úrico no sangue21) com possibilidade de insuficiência renal15 (diminuição da função dos rins16) especialmente na presença de contagem elevada dos leucócitos35 (células9 de defesa) no pré-tratamento, isquemia137 miocárdica (angina138 pectoris) (diminuição do fornecimento de sangue21 para o coração20), fibrose139 endomiocárdica (endurecimento do coração20), pericardite140 (inflamação25 da membrana que reveste o coração20) / miocardite141 (inflamação25 das fibras do coração20), taquiarritmias142 supraventricular [como taquicardia143 sinusal, extra-sístoles144 ventriculares (contraçoes anormais do coração20), bloqueio atrioventricular (problemas no ritmo do coração20)], rubor (vermelhidão), choque40 (queda de pressão), tromboflebite76 (inflamação25 da veia com formação de coágulos), fleboesclerose (endurecimento da veia)a esclerose145 venosa pode resultar de injeção73 do medicamento num vaso (veia) de pequeno calibre (fino) ou de injeções repetidas na mesma veia, hipóxia42 (falta de oxigênio nas células9), colite146 (inflamação25 nos intestinos147), dermatite148 de contato (reação alérgica149 da pele81 por contato), fenômeno de hipersensibilidade, prurido150 (coceira), hiperpigmentação (escurecimento) da pele81 e unha, urticária151 (alergia10 da pele81), cromatúria (urina72 de cor vermelha) por 1 ou 2 dias após administração, amenorreia152 (ausência de menstruação153), azoospermia154 (ausência completa de espermatozoides89 no esperma155), morte, hiperpirexia (febre37 alta), extravasamento da medicação (injeção73 acidental ou escape da medicação de dentro da veia para os tecidos vizinhos) [com consequente dor local imediata, sensação de queimação, podendo levar a celulite80 grave (inflamação25 e infecção110 da pele81 ao redor do extravazamento), ulceração156 (formação de feridas) e necrose157 do tecido79 (morte das células9 da pele81)] e calafrios158.

Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do medicamento.
Informe também à empresa através do seu serviço de atendimento.

O QUE FAZER SE ALGUÉM USAR UMA QUANTIDADE MAIOR DO QUE A INDICADA DESTE MEDICAMENTO?

A superdose aguda com Daunoblastina® resultará em mielossupressão grave (diminuição grave da produção de células9 na medula114 principalmente leucopenia115 e trombocitopenia30), efeitos tóxicos gastrintestinais (principalmente mucosite58inflamação25 das mucosas159) e complicações cardíacas agudas.

Em caso de superdose aguda, medidas de suporte sintomático160 devem ser instituídas, com atenção à prevenção e tratamento de possíveis hemorragias41 graves ou infecções12 secundárias à mielossupressão grave.

Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do medicamento, se possível. Ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.

DIZERES LEGAIS

 

VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA
USO RESTRITO A HOSPITAIS
CUIDADO: AGENTE CITOTÓXICO3

 

MS - 1.2110.0395
Farm Responsável:
Edina S. M. Nakamura – CRF-SP nº 9258

Registrado por:
Wyeth Indústria Farmacêutica Ltda.
Rua Alexandre Dumas, 1.860 CEP 04717-904 - São Paulo – SP
CNPJ nº 61.072.393/0001-33

Fabricado e Embalado por:
Actavis Italy S.p.A. Nerviano, Milão - Itália

Importado por:
Wyeth Indústria Farmacêutica Ltda.
Rodovia Presidente Castelo Branco nº 32.501, Km 32,5
CEP 06696-000 - Itapevi – SP

 

SAC 0800 160625


 

Antes de consumir qualquer medicamento, consulte seu médico (http://www.catalogo.med.br).

Complementos

1 Liofilizado: Submetido à liofilização, que é a desidratação de substâncias realizada em baixas temperaturas, usada especialmente na conservação de alimentos, em medicamentos, etc.
2 Fisiológica: Relativo à fisiologia. A fisiologia é estudo das funções e do funcionamento normal dos seres vivos, especialmente dos processos físico-químicos que ocorrem nas células, tecidos, órgãos e sistemas dos seres vivos sadios.
3 Citotóxico: Diz-se das substâncias que são tóxicas às células ou que impedem o crescimento de um tecido celular.
4 Leucemia: Doença maligna caracterizada pela proliferação anormal de elementos celulares que originam os glóbulos brancos (leucócitos). Como resultado, produz-se a substituição do tecido normal por células cancerosas, com conseqüente diminuição da capacidade imunológica, anemia, distúrbios da função plaquetária, etc.
5 Câncer: Crescimento anormal de um tecido celular capaz de invadir outros órgãos localmente ou à distância (metástases).
6 Células Brancas do Sangue: Células sangüíneas brancas. Compreendem tanto os leucócitos granulócitos (BASÓFILOS, EOSINÓFILOS e NEUTRÓFILOS) como os não granulócitos (LINFÓCITOS e MONÓCITOS).
7 Neoplasias: Termo que denomina um conjunto de doenças caracterizadas pelo crescimento anormal e em certas situações pela invasão de órgãos à distância (metástases). As neoplasias mais frequentes são as de mama, cólon, pele e pulmões.
8 Citotóxicos: Diz-se das substâncias que são tóxicas às células ou que impedem o crescimento de um tecido celular.
9 Células: Unidades (ou subunidades) funcionais e estruturais fundamentais dos organismos vivos. São compostas de CITOPLASMA (com várias ORGANELAS) e limitadas por uma MEMBRANA CELULAR.
10 Alergia: Reação inflamatória anormal, perante substâncias (alérgenos) que habitualmente não deveriam produzi-la. Entre estas substâncias encontram-se poeiras ambientais, medicamentos, alimentos etc.
11 Medula Óssea: Tecido mole que preenche as cavidades dos ossos. A medula óssea apresenta-se de dois tipos, amarela e vermelha. A medula amarela é encontrada em cavidades grandes de ossos grandes e consiste em sua grande maioria de células adiposas e umas poucas células sangüíneas primitivas. A medula vermelha é um tecido hematopoiético e é o sítio de produção de eritrócitos e leucócitos granulares. A medula óssea é constituída de um rede, em forma de treliça, de tecido conjuntivo, contendo fibras ramificadas e preenchida por células medulares.
12 Infecções: Doença produzida pela invasão de um germe (bactéria, vírus, fungo, etc.) em um organismo superior. Como conseqüência da mesma podem ser produzidas alterações na estrutura ou funcionamento dos tecidos comprometidos, ocasionando febre, queda do estado geral, e inúmeros sintomas que dependem do tipo de germe e da reação imunológica perante o mesmo.
13 Insuficiência hepática: Deterioração grave da função hepática. Pode ser decorrente de hepatite viral, cirrose e hepatopatia alcoólica (lesão hepática devido ao consumo de álcool) ou medicamentosa (causada por medicamentos como, por exemplo, o acetaminofeno). Para que uma insuficiência hepática ocorra, deve haver uma lesão de grande porção do fígado.
14 Fígado: Órgão que transforma alimento em energia, remove álcool e toxinas do sangue e fabrica bile. A bile, produzida pelo fígado, é importante na digestão, especialmente das gorduras. Após secretada pelas células hepáticas ela é recolhida por canalículos progressivamente maiores que a levam para dois canais que se juntam na saída do fígado e a conduzem intermitentemente até o duodeno, que é a primeira porção do intestino delgado. Com esse canal biliar comum, chamado ducto hepático, comunica-se a vesícula biliar através de um canal sinuoso, chamado ducto cístico. Quando recebe esse canal de drenagem da vesícula biliar, o canal hepático comum muda de nome para colédoco. Este, ao entrar na parede do duodeno, tem um músculo circular, designado esfíncter de Oddi, que controla o seu esvaziamento para o intestino.
15 Insuficiência renal: Condição crônica na qual o corpo retém líquido e excretas pois os rins não são mais capazes de trabalhar apropriadamente. Uma pessoa com insuficiência renal necessita de diálise ou transplante renal.
16 Rins: Órgãos em forma de feijão que filtram o sangue e formam a urina. Os rins são localizados na região posterior do abdômen, um de cada lado da coluna vertebral.
17 Creatinina: Produto residual das proteínas da dieta e dos músculos do corpo. É excretada do organismo pelos rins. Uma vez que as doenças renais progridem, o nível de creatinina aumenta no sangue.
18 Mg/dL: Miligramas por decilitro, unidade de medida que mostra a concentração de uma substância em uma quantidade específica de fluido.
19 Insuficiência: Incapacidade de um órgão ou sistema para realizar adequadamente suas funções.Manifesta-se de diferentes formas segundo o órgão comprometido. Exemplos: insuficiência renal, hepática, cardíaca, respiratória.
20 Coração: Órgão muscular, oco, que mantém a circulação sangüínea.
21 Sangue: O sangue é uma substância líquida que circula pelas artérias e veias do organismo. Em um adulto sadio, cerca de 45% do volume de seu sangue é composto por células (a maioria glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas). O sangue é vermelho brilhante, quando oxigenado nos pulmões (nos alvéolos pulmonares). Ele adquire uma tonalidade mais azulada, quando perde seu oxigênio, através das veias e dos pequenos vasos denominados capilares.
22 Infarto do miocárdio: Interrupção do suprimento sangüíneo para o coração por estreitamento dos vasos ou bloqueio do fluxo. Também conhecido por ataque cardíaco.
23 Músculo Cardíaco: Tecido muscular do CORAÇÃO. Composto de células musculares estriadas e involuntárias (MIÓCITOS CARDÍACOS) conectadas, que formam a bomba contrátil geradora do fluxo sangüíneo.
24 Arritmia: Arritmia cardíaca é o nome dado a diversas perturbações que alteram a frequência ou o ritmo dos batimentos cardíacos.
25 Inflamação: Conjunto de processos que se desenvolvem em um tecido em resposta a uma agressão externa. Incluem fenômenos vasculares como vasodilatação, edema, desencadeamento da resposta imunológica, ativação do sistema de coagulação, etc.Quando se produz em um tecido superficial (pele, tecido celular subcutâneo) pode apresentar tumefação, aumento da temperatura local, coloração avermelhada e dor (tétrade de Celso, o cientista que primeiro descreveu as características clínicas da inflamação).
26 Mucosa: Tipo de membrana, umidificada por secreções glandulares, que recobre cavidades orgânicas em contato direto ou indireto com o meio exterior.
27 Boca: Cavidade oral ovalada (localizada no ápice do trato digestivo) composta de duas partes
28 Neutropenia: Queda no número de neutrófilos no sangue abaixo de 1000 por milímetro cúbico. Esta é a cifra considerada mínima para manter um sistema imunológico funcionando adequadamente contra os agentes infecciosos mais freqüentes. Quando uma pessoa neutropênica apresenta febre, constitui-se uma situação de “emergência infecciosa”.
29 Neutrófilos: Leucócitos granulares que apresentam um núcleo composto de três a cinco lóbulos conectados por filamenos delgados de cromatina. O citoplasma contém grânulos finos e inconspícuos que coram-se com corantes neutros.
30 Trombocitopenia: É a redução do número de plaquetas no sangue. Contrário de trombocitose. Quando a quantidade de plaquetas no sangue é inferior a 150.000/mm³, diz-se que o indivíduo apresenta trombocitopenia (ou plaquetopenia). As pessoas com trombocitopenia apresentam tendência de sofrer hemorragias.
31 Plaquetas: Elemento do sangue (não é uma célula porque não apresenta núcleo) produzido na medula óssea, cuja principal função é participar da coagulação do sangue através da formação de conglomerados que tamponam o escape do sangue por uma lesão em um vaso sangüíneo.
32 Coagulação: Ato ou efeito de coagular(-se), passando do estado líquido ao sólido.
33 Toxicidade: Capacidade de uma substância produzir efeitos prejudiciais ao organismo vivo.
34 Fármaco: Qualquer produto ou preparado farmacêutico; medicamento.
35 Leucócitos: Células sangüíneas brancas. Compreendem tanto os leucócitos granulócitos (BASÓFILOS, EOSINÓFILOS e NEUTRÓFILOS) como os não granulócitos (LINFÓCITOS e MONÓCITOS). Sinônimos: Células Brancas do Sangue; Corpúsculos Sanguíneos Brancos; Corpúsculos Brancos Sanguíneos; Corpúsculos Brancos do Sangue; Células Sanguíneas Brancas
36 Anemia: Condição na qual o número de células vermelhas do sangue está abaixo do considerado normal para a idade, resultando em menor oxigenação para as células do organismo.
37 Febre: É a elevação da temperatura do corpo acima dos valores normais para o indivíduo. São aceitos como valores de referência indicativos de febre: temperatura axilar ou oral acima de 37,5°C e temperatura retal acima de 38°C. A febre é uma reação do corpo contra patógenos.
38 Sepse: Infecção produzida por um germe capaz de provocar uma resposta inflamatória em todo o organismo. Os sintomas associados a sepse são febre, hipotermia, taquicardia, taquipnéia e elevação na contagem de glóbulos brancos. Pode levar à morte, se não tratada a tempo e corretamente.
39 Septicemia: Septicemia ou sepse é uma infecção generalizada grave que ocorre devido à presença de micro-organismos patogênicos e suas toxinas na corrente sanguínea. Geralmente ela ocorre a partir de outra infecção já existente.
40 Choque: 1. Estado de insuficiência circulatória a nível celular, produzido por hemorragias graves, sepse, reações alérgicas graves, etc. Pode ocasionar lesão celular irreversível se a hipóxia persistir por tempo suficiente. 2. Encontro violento, com impacto ou abalo brusco, entre dois corpos. Colisão ou concussão. 3. Perturbação brusca no equilíbrio mental ou emocional. Abalo psíquico devido a uma causa externa.
41 Hemorragias: Saída de sangue dos vasos sanguíneos ou do coração para o exterior, para o interstício ou para cavidades pré-formadas do organismo.
42 Hipóxia: Estado de baixo teor de oxigênio nos tecidos orgânicos que pode ocorrer por diversos fatores, tais como mudança repentina para um ambiente com ar rarefeito (locais de grande altitude) ou por uma alteração em qualquer mecanismo de transporte de oxigênio, desde as vias respiratórias superiores até os tecidos orgânicos.
43 Radioterapia: Método que utiliza diversos tipos de radiação ionizante para tratamento de doenças oncológicas.
44 Agudo: Descreve algo que acontece repentinamente e por curto período de tempo. O oposto de crônico.
45 Eletrocardiograma: Registro da atividade elétrica produzida pelo coração através da captação e amplificação dos pequenos potenciais gerados por este durante o ciclo cardíaco.
46 Artérias: Os vasos que transportam sangue para fora do coração.
47 Sinais: São alterações percebidas ou medidas por outra pessoa, geralmente um profissional de saúde, sem o relato ou comunicação do paciente. Por exemplo, uma ferida.
48 Sintomas: Alterações da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. Os sintomas são as queixas relatadas pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.
49 Insuficiência Cardíaca Congestiva: É uma incapacidade do coração para efetuar as suas funções de forma adequada como conseqüência de enfermidades do próprio coração ou de outros órgãos. O músculo cardíaco vai diminuindo sua força para bombear o sangue para todo o organismo.
50 Tórax: Parte superior do tronco entre o PESCOÇO e o ABDOME; contém os principais órgãos dos sistemas circulatório e respiratório. (Tradução livre do original Sinônimos: Peito; Caixa Torácica
51 Lactentes: Que ou aqueles que mamam, bebês. Inclui o período neonatal e se estende até 1 ano de idade (12 meses).
52 Susceptibilidade: 1. Ato, característica ou condição do que é suscetível. 2. Capacidade de receber as impressões que põem em exercício as ações orgânicas; sensibilidade. 3. Disposição ou tendência para se ofender e se ressentir com (algo, geralmente sem importância); delicadeza, melindre. 4. Em física, é o coeficiente de proporcionalidade entre o campo magnético aplicado a um material e a sua magnetização.
53 Náusea: Vontade de vomitar. Forma parte do mecanismo complexo do vômito e pode ser acompanhada de sudorese, sialorréia (salivação excessiva), vertigem, etc.
54 Vômito: É a expulsão ativa do conteúdo gástrico pela boca. Pode ser classificado como: alimentar, fecalóide, biliar, em jato, pós-prandial. Sinônimo de êmese. Os medicamentos que agem neste sintoma são chamados de antieméticos.
55 Náuseas: Vontade de vomitar. Forma parte do mecanismo complexo do vômito e pode ser acompanhada de sudorese, sialorréia (salivação excessiva), vertigem, etc .
56 Vômitos: São a expulsão ativa do conteúdo gástrico pela boca. Podem ser classificados em: alimentar, fecalóide, biliar, em jato, pós-prandial. Sinônimo de êmese. Os medicamentos que agem neste sintoma são chamados de antieméticos.
57 Desidratação: Perda de líquidos do organismo pelo aumento importante da freqüência urinária, sudorese excessiva, diarréia ou vômito.
58 Mucosite: Inflamação de uma membrana mucosa, produzida por uma infecção ou lesão secundária à radioterapia, quimioterapia, carências nutricionais, etc.
59 Estomatite: Inflamação da mucosa oral produzida por infecção viral, bacteriana, micótica ou por doença auto-imune. É caracterizada por dor, ardor e vermelhidão da mucosa, podendo depositar-se sobre a mesma uma membrana brancacenta (leucoplasia), ou ser acompanhada de bolhas e vesículas.
60 Úlceras: Feridas superficiais em tecido cutâneo ou mucoso que podem ocorrer em diversas partes do organismo. Uma afta é, por exemplo, uma úlcera na boca. A úlcera péptica ocorre no estômago ou no duodeno (mais freqüente). Pessoas que sofrem de estresse são mais susceptíveis a úlcera.
61 Hepática: Relativa a ou que forma, constitui ou faz parte do fígado.
62 Hepatobiliar: Diz-se do que se refere ao fígado e às vias biliares.
63 Vias biliares: Conjunto de condutos orgânicos que conectam o fígado e a vesícula biliar ao duodeno. Sua função é conduzir a bile produzida no fígado, para ser armazenada na vesícula biliar e posteriormente ser liberada no duodeno.
64 Bilirrubina: Pigmento amarelo que é produto da degradação da hemoglobina. Quando aumenta no sangue, acima de seus valores normais, pode produzir uma coloração amarelada da pele e mucosas, denominada icterícia. Pode estar aumentado no sangue devido a aumento da produção do mesmo (excesso de degradação de hemoglobina) ou por dificuldade de escoamento normal (por exemplo, cálculos biliares, hepatite).
65 Hemoglobina: Proteína encarregada de transportar o oxigênio desde os pulmões até os tecidos do corpo. Encontra-se em altas concentrações nos glóbulos vermelhos.
66 Renal: Relacionado aos rins. Uma doença renal é uma doença dos rins. Insuficiência renal significa que os rins pararam de funcionar.
67 Para pacientes: Você pode utilizar este texto livremente com seus pacientes, inclusive alterando-o, de acordo com a sua prática e experiência. Conheça todos os materiais Para Pacientes disponíveis para auxiliar, educar e esclarecer seus pacientes, colaborando para a melhoria da relação médico-paciente, reunidos no canal Para Pacientes . As informações contidas neste texto são baseadas em uma compilação feita pela equipe médica da Centralx. Você deve checar e confirmar as informações e divulgá-las para seus pacientes de acordo com seus conhecimentos médicos.
68 Síndrome: Conjunto de sinais e sintomas que se encontram associados a uma entidade conhecida ou não.
69 Lise: 1. Em medicina, é o declínio gradual dos sintomas de uma moléstia, especialmente de doenças agudas. Por exemplo, queda gradual de febre. 2. Afrouxamento, deslocamento, destruição de aderências de um órgão. 3. Em biologia, desintegração ou dissolução de elementos orgânicos (tecidos, células, bactérias, microrganismos) por agentes físicos, químicos ou enzimáticos.
70 Catabolismo: Parte do metabolismo que se refere à assimilação ou processamento da matéria adquirida para fins de obtenção de energia. Diz respeito às vias de degradação, ou seja, de quebra das substâncias. Parte sempre de moléculas grandes, que contêm quantidades importantes de energia (glicose, triclicerídeos, etc). Estas substâncias são transformadas de modo a que restem, no final, moléculas pequenas, pobres em energia ( H2O, CO2, NH3 ), aproveitando o organismo a libertação de energia resultante deste processo. É o contrário de anabolismo.
71 Neoplásicas: Que apresentam neoplasias, ou seja, que apresentam processo patológico que resulta no desenvolvimento de neoplasma ou tumor. Um neoplasma é uma neoformação de crescimento anormal, incontrolado e progressivo de tecido, mediante proliferação celular.
72 Urina: Resíduo líquido produzido pela filtração renal no organismo, estocado na bexiga e expelido pelo ato de urinar.
73 Injeção: Infiltração de medicação ou nutrientes líquidos no corpo através de uma agulha e seringa.
74 Veias: Vasos sangüíneos que levam o sangue ao coração.
75 Flebite: Inflamação da parede interna de uma veia. Pode ser acompanhada ou não de trombose da mesma.
76 Tromboflebite: Processo inflamatório de um segmento de uma veia, geralmente de localização superficial (veia superficial), juntamente com formação de coágulos na zona afetada. Pode surgir posteriormente a uma lesão pequena numa veia (como após uma injeção ou um soro intravenoso) e é particularmente frequente nos toxico-dependentes que se injetam. A tromboflebite pode desenvolver-se como complicação de varizes. Existe uma tumefação e vermelhidão (sinais do processo inflamatório) ao longo do segmento de veia atingido, que é extremamante doloroso à palpação. Ocorrem muitas vezes febre e mal-estar.
77 Coágulo: 1. Em fisiologia, é uma massa semissólida de sangue ou de linfa. 2. Substância ou produto que promove a coagulação do leite.
78 Lesão: 1. Ato ou efeito de lesar (-se). 2. Em medicina, ferimento ou traumatismo. 3. Em patologia, qualquer alteração patológica ou traumática de um tecido, especialmente quando acarreta perda de função de uma parte do corpo. Ou também, um dos pontos de manifestação de uma doença sistêmica. 4. Em termos jurídicos, prejuízo sofrido por uma das partes contratantes que dá mais do que recebe, em virtude de erros de apreciação ou devido a elementos circunstanciais. Ou também, em direito penal, ofensa, dano à integridade física de alguém.
79 Tecido: Conjunto de células de características semelhantes, organizadas em estruturas complexas para cumprir uma determinada função. Exemplo de tecido: o tecido ósseo encontra-se formado por osteócitos dispostos em uma matriz mineral para cumprir funções de sustentação.
80 Celulite: Inflamação aguda das estruturas cutâneas, incluindo o tecido adiposo subjacente, geralmente produzida por um agente infeccioso e manifestada por dor, rubor, aumento da temperatura local, febre e mal estar geral.
81 Pele: Camada externa do corpo, que o protege do meio ambiente. Composta por DERME e EPIDERME.
82 Alopécia: Redução parcial ou total de pêlos ou cabelos em uma determinada área de pele. Ela apresenta várias causas, podendo ter evolução progressiva, resolução espontânea ou ser controlada com tratamento médico. Quando afeta todos os pêlos do corpo, é chamada de alopécia universal.
83 Cabelo: Estrutura filamentosa formada por uma haste que se projeta para a superfície da PELE a partir de uma raiz (mais macia que a haste) e se aloja na cavidade de um FOLÍCULO PILOSO. É encontrado em muitas áreas do corpo.
84 Latência: 1. Estado, caráter daquilo que se acha latente, oculto. 2. Por extensão de sentido, é o período durante o qual algo se elabora, antes de assumir existência efetiva. 3. Em medicina, é o intervalo entre o começo de um estímulo e o início de uma reação associada a este estímulo; tempo de reação. 4. Em psicanálise, é o período (dos quatro ou cinco anos até o início da adolescência) durante o qual o interesse sexual é sublimado; período de latência.
85 Açúcar: 1. Classe de carboidratos com sabor adocicado, incluindo glicose, frutose e sacarose. 2. Termo usado para se referir à glicemia sangüínea.
86 Diabetes: Nome que designa um grupo de doenças caracterizadas por diurese excessiva. A mais frequente é o Diabetes mellitus, ainda que existam outras variantes (Diabetes insipidus) de doença nas quais o transtorno primário é a incapacidade dos rins de concentrar a urina.
87 Gravidez: Condição de ter um embrião ou feto em desenvolvimento no trato reprodutivo feminino após a união de ovo e espermatozóide.
88 Lactação: Fenômeno fisiológico neuro-endócrino (hormonal) de produção de leite materno pela puérpera no pós-parto; independente dela estar ou não amamentando.Toda mulher após o parto tem produção de leite - lactação; mas, infelizmente nem todas amamentam.
89 Espermatozóides: Células reprodutivas masculinas.
90 Malformação: 1. Defeito na forma ou na formação; anomalia, aberração, deformação. 2. Em patologia, é vício de conformação de uma parte do corpo, de origem congênita ou hereditária, geralmente curável por cirurgia. Ela é diferente da deformação (que é adquirida) e da monstruosidade (que é incurável).
91 Teratogênico: Agente teratogênico ou teratógeno é tudo aquilo capaz de produzir dano ao embrião ou feto durante a gravidez. Estes danos podem se refletir como perda da gestação, malformações ou alterações funcionais ou ainda distúrbios neurocomportamentais, como retardo mental.
92 Feto: Filhote por nascer de um mamífero vivíparo no período pós-embrionário, depois que as principais estruturas foram delineadas. Em humanos, do filhote por nascer vai do final da oitava semana após a CONCEPÇÃO até o NASCIMENTO, diferente do EMBRIÃO DE MAMÍFERO prematuro.
93 Neoplasia: Termo que denomina um conjunto de doenças caracterizadas pelo crescimento anormal e em certas situações pela invasão de órgãos à distância (metástases). As neoplasias mais frequentes são as de mama, cólon, pele e pulmões.
94 Terapia combinada: Uso de medicações diferentes ao mesmo tempo (agentes hipoglicemiantes orais ou um agente hipoglicemiante oral e insulina, por exemplo) para administrar os níveis de glicose sangüínea em pessoas com diabetes tipo 2.
95 Citostáticos: Diz-se de substâncias que inibem o crescimento ou a reprodução das células.
96 Estômago: Órgão da digestão, localizado no quadrante superior esquerdo do abdome, entre o final do ESÔFAGO e o início do DUODENO.
97 Mediastino: Região anatômica do tórax onde se localizam diversas estruturas, dentre elas o coração.
98 Metabolismo: É o conjunto de transformações que as substâncias químicas sofrem no interior dos organismos vivos. São essas reações que permitem a uma célula ou um sistema transformar os alimentos em energia, que será ultilizada pelas células para que as mesmas se multipliquem, cresçam e movimentem-se. O metabolismo divide-se em duas etapas: catabolismo e anabolismo.
99 Corpo humano: O corpo humano é a substância física ou estrutura total e material de cada homem. Ele divide-se em cabeça, pescoço, tronco e membros. A anatomia humana estuda as grandes estruturas e sistemas do corpo humano.
100 Incidência: Medida da freqüência em que uma doença ocorre. Número de casos novos de uma doença em um certo grupo de pessoas por um certo período de tempo.
101 Diuréticos: Grupo de fármacos que atuam no rim, aumentando o volume e o grau de diluição da urina. Eles depletam os níveis de água e cloreto de sódio sangüíneos. São usados no tratamento da hipertensão arterial, insuficiência renal, insuficiência cardiaca ou cirrose do fígado. Há dois tipos de diuréticos, os que atuam diretamente nos túbulos renais, modificando a sua atividade secretora e absorvente; e aqueles que modificam o conteúdo do filtrado glomerular, dificultando indiretamente a reabsorção da água e sal.
102 Língua:
103 Quimioterapia: Método que utiliza compostos químicos, chamados quimioterápicos, no tratamento de doenças causadas por agentes biológicos. Quando aplicada ao câncer, a quimioterapia é chamada de quimioterapia antineoplásica ou quimioterapia antiblástica.
104 Vírus: Pequeno microorganismo capaz de infectar uma célula de um organismo superior e replicar-se utilizando os elementos celulares do hospedeiro. São capazes de causar múltiplas doenças, desde um resfriado comum até a AIDS.
105 Saúde: 1. Estado de equilíbrio dinâmico entre o organismo e o seu ambiente, o qual mantém as características estruturais e funcionais do organismo dentro dos limites normais para sua forma de vida e para a sua fase do ciclo vital. 2. Estado de boa disposição física e psíquica; bem-estar. 3. Brinde, saudação que se faz bebendo à saúde de alguém. 4. Força física; robustez, vigor, energia.
106 Ecocardiograma: Método diagnóstico não invasivo que permite visualizar a morfologia e o funcionamento cardíaco, através da emissão e captação de ultra-sons.
107 Inchaço: Inchação, edema.
108 Mãos: Articulação entre os ossos do metacarpo e as falanges.
109 Garganta: Tubo fibromuscular em forma de funil, que leva os alimentos ao ESÔFAGO e o ar à LARINGE e PULMÕES. Situa-se posteriormente à CAVIDADE NASAL, à CAVIDADE ORAL e à LARINGE, extendendo-se da BASE DO CRÂNIO à borda inferior da CARTILAGEM CRICÓIDE (anteriormente) e à borda inferior da vértebra C6 (posteriormente). É dividida em NASOFARINGE, OROFARINGE e HIPOFARINGE (laringofaringe).
110 Infecção: Doença produzida pela invasão de um germe (bactéria, vírus, fungo, etc.) em um organismo superior. Como conseqüência da mesma podem ser produzidas alterações na estrutura ou funcionamento dos tecidos comprometidos, ocasionando febre, queda do estado geral, e inúmeros sintomas que dependem do tipo de germe e da reação imunológica perante o mesmo.
111 Efeitos colaterais: 1. Ação não esperada de um medicamento. Ou seja, significa a ação sobre alguma parte do organismo diferente daquela que precisa ser tratada pelo medicamento. 2. Possível reação que pode ocorrer durante o uso do medicamento, podendo ser benéfica ou maléfica.
112 Ardor: 1. Calor forte, intenso. 2. Mesmo que ardência. 3. Qualidade daquilo que fulge, que brilha. 4. Amor intenso, desejo concupiscente, paixão.
113 Hematomas: Acúmulo de sangue em um órgão ou tecido após uma hemorragia.
114 Medula: Tecido mole que preenche as cavidades dos ossos. A medula óssea apresenta-se de dois tipos, amarela e vermelha. A medula amarela é encontrada em cavidades grandes de ossos grandes e consiste em sua grande maioria de células adiposas e umas poucas células sangüíneas primitivas. A medula vermelha é um tecido hematopoiético e é o sítio de produção de eritrócitos e leucócitos granulares. A medula óssea é constituída de um rede, em forma de treliça, de tecido conjuntivo, contendo fibras ramificadas e preenchida por células medulares.
115 Leucopenia: Redução no número de leucócitos no sangue. Os leucócitos são responsáveis pelas defesas do organismo, são os glóbulos brancos. Quando a quantidade de leucócitos no sangue é inferior a 6000 leucócitos por milímetro cúbico, diz-se que o indivíduo apresenta leucopenia.
116 Hemácias: Também chamadas de glóbulos vermelhos, eritrócitos ou células vermelhas. São produzidas no interior dos ossos a partir de células da medula óssea vermelha e estão presentes no sangue em número de cerca de 4,5 a 6,5 milhões por milímetro cúbico, em condições normais.
117 Dispnéia: Falta de ar ou dificuldade para respirar caracterizada por respiração rápida e curta, geralmente está associada a alguma doença cardíaca ou pulmonar.
118 Cianose: Coloração azulada da pele e mucosas. Pode significar uma falta de oxigenação nos tecidos.
119 Edema: 1. Inchaço causado pelo excesso de fluidos no organismo. 2. Acúmulo anormal de líquido nos tecidos do organismo, especialmente no tecido conjuntivo.
120 Hepatomegalia: Aumento anormal do tamanho do fígado.
121 Ascite: Acúmulo anormal de líquido na cavidade peritoneal. Pode estar associada a diferentes doenças como cirrose, insuficiência cardíaca, câncer de ovário, esquistossomose, etc.
122 Cavidade Abdominal: Região do abdome que se estende do DIAFRAGMA torácico até o plano da abertura superior da pelve (passagem pélvica). A cavidade abdominal contém o PERiTÔNIO e as VÍSCERAS abdominais, assim como, o espaço extraperitoneal que inclui o ESPAÇO RETROPERITONEAL.
123 Efusão: 1. Saída de algum líquido ou gás; derramamento, espalhamento. 2. No sentido figurado, manifestação expansiva de sentimentos amistosos, de afeto, de alegria. 3. Escoamento de um gás através de uma pequena abertura, causado pela agitação térmica das moléculas do gás. 4. Derramamento de lava relativamente fluida sobre a superfície terrestre.
124 Hemorragia: Saída de sangue dos vasos sanguíneos ou do coração para o exterior, para o interstício ou para cavidades pré-formadas do organismo.
125 Diarréia: Aumento do volume, freqüência ou quantidade de líquido nas evacuações.Deve ser a manifestação mais freqüente de alteração da absorção ou transporte intestinal de substâncias, alterações estas que em geral são devidas a uma infecção bacteriana ou viral, a toxinas alimentares, etc.
126 Esofagite: Inflamação da mucosa esofágica. Pode ser produzida pelo refluxo do conteúdo ácido estomacal (esofagite de refluxo), por ingestão acidental ou intencional de uma substância tóxica (esofagite cáustica), etc.
127 Esôfago: Segmento muscular membranoso (entre a FARINGE e o ESTÔMAGO), no TRATO GASTRINTESTINAL SUPERIOR.
128 Eritema: Vermelhidão da pele, difusa ou salpicada, que desaparece à pressão.
129 Rash: Coloração avermelhada da pele como conseqüência de uma reação alérgica ou infecção.
130 Erupção: 1. Ato, processo ou efeito de irromper. 2. Aumento rápido do brilho de uma estrela ou de pequena região da atmosfera solar. 3. Aparecimento de lesões de natureza inflamatória ou infecciosa, geralmente múltiplas, na pele e mucosas, provocadas por vírus, bactérias, intoxicações, etc. 4. Emissão de materiais magmáticos por um vulcão (lava, cinzas etc.).
131 Cutânea: Que diz respeito à pele, à cútis.
132 Pirexia: Sinônimo de febre. É a elevação da temperatura do corpo acima dos valores normais para o indivíduo. São aceitos como valores de referência indicativos de febre: temperatura axilar ou oral acima de 37,5°C e temperatura retal acima de 38°C. A febre é uma reação do corpo contra patógenos.
133 Célula: Unidade funcional básica de todo tecido, capaz de se duplicar (porém algumas células muito especializadas, como os neurônios, não conseguem se duplicar), trocar substâncias com o meio externo à célula, etc. Possui subestruturas (organelas) distintas como núcleo, parede celular, membrana celular, mitocôndrias, etc. que são as responsáveis pela sobrevivência da mesma.
134 Fosfatase alcalina: É uma hidrolase, ou seja, uma enzima que possui capacidade de retirar grupos de fosfato de uma distinta gama de moléculas, tais como nucleotídeos, proteínas e alcaloides. Ela é sintetizada por diferentes órgãos e tecidos, como, por exemplo, os ossos, fígado e placenta.
135 Células da Medula Óssea: Células contidas na medula óssea, incluindo células adiposas (ver ADIPÓCITOS), CÉLULAS ESTROMAIS, MEGACARIÓCITOS e os precurssores imediatos da maioria das células sangüíneas.
136 Reações anafiláticas: É um tipo de reação alérgica sistêmica aguda. Esta reação ocorre quando a pessoa foi sensibilizada (ou seja, quando o sistema imune foi condicionado a reconhecer uma substância como uma ameaça ao organismo). Na segunda exposição ou nas exposições subseqüentes, ocorre uma reação alérgica. Essa reação é repentina, grave e abrange o corpo todo. O sistema imune libera anticorpos. Os tecidos liberam histamina e outras substâncias. Esse mecanismo causa contrações musculares, constrição das vias respiratórias, dificuldade respiratória, dor abdominal, cãimbras, vômitos e diarréia. A histamina leva à dilatação dos vasos sangüíneos (que abaixa a pressão sangüínea) e o vazamento de líquidos da corrente sangüínea para os tecidos (que reduzem o volume de sangue) o que provoca o choque. Ocorrem com freqüência a urticária e o angioedema - este angioedema pode resultar na obstrução das vias respiratórias. Uma anafilaxia prolongada pode causar arritmia cardíaca.
137 Isquemia: Insuficiência absoluta ou relativa de aporte sanguíneo a um ou vários tecidos. Suas manifestações dependem do tecido comprometido, sendo a mais frequente a isquemia cardíaca, capaz de produzir infartos, isquemia cerebral, produtora de acidentes vasculares cerebrais, etc.
138 Angina: Inflamação dos elementos linfáticos da garganta (amígdalas, úvula). Também é um termo utilizado para se referir à sensação opressiva que decorre da isquemia (falta de oxigênio) do músculo cardíaco (angina do peito).
139 Fibrose: 1. Aumento das fibras de um tecido. 2. Formação ou desenvolvimento de tecido conjuntivo em determinado órgão ou tecido como parte de um processo de cicatrização ou de degenerescência fibroide.
140 Pericardite: Inflamação da membrana que recobre externamente o coração e os vasos sanguíneos que saem dele. Os sintomas dependem da velocidade e grau de lesão que produz. Variam desde dor torácica, febre, até o tamponamento cardíaco, que é uma emergência médica potencialmente fatal.
141 Miocardite: 1. Inflamação das paredes musculares do coração. 2. Infecção do miocárdio causada por bactéria, vírus ou outros microrganismos.
142 Taquiarritmias: Cadência rápida do ritmo do coração, arritmias rápidas.
143 Taquicardia: Aumento da frequência cardíaca. Pode ser devido a causas fisiológicas (durante o exercício físico ou gravidez) ou por diversas doenças como sepse, hipertireoidismo e anemia. Pode ser assintomática ou provocar palpitações.
144 Extra-sístoles: São contrações prematuras do coração que interrompem brevemente o compasso normal das batidas e são sentidas, geralmente, como uma pausa, seguida ou não de um batimento mais forte. Muitas pessoas referem que sentem como se o coração fosse parar. Podem se originar nos átrios ou nos ventrículos, sendo chamadas, respectivamente, de extra-sístoles atriais ou ventriculares.
145 Esclerose: 1. Em geriatria e reumatologia, é o aumento patológico de tecido conjuntivo em um órgão, que ocorre em várias estruturas como nervos, pulmões etc., devido à inflamação crônica ou por razões desconhecidas. 2. Em anatomia botânica, é o enrijecimento das paredes celulares das plantas, por espessamento e/ou pela deposição de lignina. 3. Em fitopatologia, é o endurecimento anormal de um tecido vegetal, especialemnte da polpa dos frutos.
146 Colite: Inflamação da porção terminal do cólon (intestino grosso). Pode ser devido a infecções intestinais (a causa mais freqüente), ou a processos inflamatórios diversos (colite ulcerativa, colite isquêmica, colite por radiação, etc.).
147 Intestinos: Seção do canal alimentar que vai do ESTÔMAGO até o CANAL ANAL. Inclui o INTESTINO GROSSO e o INTESTINO DELGADO.
148 Dermatite: Inflamação das camadas superficiais da pele, que pode apresentar-se de formas variadas (dermatite seborreica, dermatite de contato...) e é produzida pela agressão direta de microorganismos, substância tóxica ou por uma resposta imunológica inadequada (alergias, doenças auto-imunes).
149 Reação alérgica: Sensibilidade a uma substância específica, chamada de alérgeno, com a qual se entra em contato por meio da pele, pulmões, deglutição ou injeções.
150 Prurido: 1.    Na dermatologia, o prurido significa uma sensação incômoda na pele ou nas mucosas que leva a coçar, devido à liberação pelo organismo de substâncias químicas, como a histamina, que irritam algum nervo periférico. 2.    Comichão, coceira. 3.    No sentido figurado, prurido é um estado de hesitação ou dor na consciência; escrúpulo, preocupação, pudor. Também pode significar um forte desejo, impaciência, inquietação.
151 Urticária: Reação alérgica manifestada na pele como elevações pruriginosas, acompanhadas de vermelhidão da mesma. Pode afetar uma parte ou a totalidade da pele. Em geral é autolimitada e cede em pouco tempo, podendo apresentar períodos de melhora e piora ao longo de vários dias.
152 Amenorréia: É a ausência de menstruação pelo período equivalente a 3 ciclos menstruais ou 6 meses (o que ocorrer primeiro). Para períodos inferiores, utiliza-se o termo atraso menstrual.
153 Menstruação: Sangramento cíclico através da vagina, que é produzido após um ciclo ovulatório normal e que corresponde à perda da camada mais superficial do endométrio uterino.
154 Azoospermia: Ausência de espermatozódes no líquido seminal.
155 Esperma: Esperma ou sêmen. Líquido denso, gelatinoso, branco acinzentado e opaco, que contém espermatozoides e que serve para conduzi-los até o óvulo. O esperma é o líquido da ejaculação. Ele é composto de plasma seminal e espermatozoides. Este plasma contém nutrientes que alimentam e protegem os espermatozoides.
156 Ulceração: 1. Processo patológico de formação de uma úlcera. 2. A úlcera ou um grupo de úlceras.
157 Necrose: Conjunto de processos irreversíveis através dos quais se produz a degeneração celular seguida de morte da célula.
158 Calafrios: 1. Conjunto de pequenas contrações da pele e dos músculos cutâneos ao longo do corpo, muitas vezes com tremores fortes e palidez, que acompanham uma sensação de frio provocada por baixa temperatura, má condição orgânica ou ainda por medo, horror, nojo, etc. 2. Sensação de frio e tremores fortes, às vezes com bater de dentes, que precedem ou acompanham acessos de febre.
159 Mucosas: Tipo de membranas, umidificadas por secreções glandulares, que recobrem cavidades orgânicas em contato direto ou indireto com o meio exterior.
160 Sintomático: 1. Relativo a ou que constitui sintoma. 2. Que é efeito de alguma doença. 3. Por extensão de sentido, é o que indica um particular estado de coisas, de espírito; revelador, significativo.

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