HALOTANO

Hoechst Marion Roussel

Atualizado em 08/12/2014

HALOTANO HOECHST  

Halotano

Esta bula é continuamente atualizada. Favor proceder à sua leitura antes de utilizar o medicamento.

Inalante apresentado em frascos com 100 e 250 ml.

USO ADULTO E PEDIÁTRICO

Composição do Halotano

Cada ml contém:

Halotano .................... 1 ml

Informações Gerais do Halotano

Cuidados de armazenamento: na sua embalagem original, HALOTANO HOECHST deve ser conservado ao abrigo da luz e em temperatura não superior a 25 oC. Armazenar os frascos somente na posição vertical.

Prazo de validade: desde que sejam observados os cuidados de armazenamento, HALOTANO HOECHST apresenta prazo de  validade de 60 meses. Nenhum medicamento deve ser utilizado após o término do seu prazo de validade, pois pode ser ineficaz e  prejudicial para a saúde1.

Ação esperada do medicamento: HALOTANO HOECHST é um anestésico geral para inalação com período de indução de 4 a 6 minutos.

O médico deve ser informado da ocorrência de gravidez2 por ocasião da cirurgia. Durante o primeiro trimestre da gestação, o produto não deve ser usado a menos que seja absolutamente necessário.

Cuidados de administração: HALOTANO HOECHST somente pode ser administrado por pessoal especializado e com emprego de equipamentos adequados, para garantir administração correta e supervisão da anestesia3.

Cuidados na interrupção do uso: Devem ser obedecidos os procedimentos normais da anestesia3.

TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS.

Administração concomitante com outras substâncias: Em casos de pacientes que estejam sob tratamento e para uso simultâneo de medicamentos durante a cirurgia, vide o item Interações medicamentosas.

Contra-indicações e Precauções: para os casos em que o produto é contra-indicado e para as precauções que devem ser seguidas, vide Informação Técnica.

NÃO USE MEDICAMENTO SEM O CONHECIMENTO DO MÉDICO. PODE SER PERIGOSO PARA A SAÚDE1.

Informação Técnica do Halotano

HALOTANO HOECHST é o 2-bromo-2-cloro-1,1, 1-trifluoretano, fabricado por um processo de manipulação desenvolvido pela HOECHST e analisado de acordo com especificações particularmente rigorosas. É um líquido incolor e límpido, com ponto de ebulição de 50,2 oC e peso específico de 1,87 a 20 oC. A pressão de vapor é 241,5 mm Hg a 20 oC.

HALOTANO HOECHST é estabilizado pela adição de timol a 0,01% e acondicionado em frasco de cor âmbar.

HALOTANO HOECHST não é afetado pelo contato com cal sodada fria ou quente e pode ser usado em todos sistemas de circuito fechado.

O vapor de HALOTANO HOECHST é miscível em qualquer proporção com oxigênio e monóxido de nitrogênio. As concentrações mínimas explosivas foram estudadas experimentalmente, utilizando-se fontes de ignição poderosas pelo Instituto de Físico-Química Federal, Braunschweig, Alemanha.

Nenhum acidente devido a explosão ou ignição foi reportado durante o uso clínico de HALOTANO HOECHST, mesmo em associação com cauterização4 térmica.

HALOTANO HOECHST tem um odor agradável. É altamente potente e facilmente controlado. Dá rápida indução, quase sempre sem excitação e permite facilitar a rotineira manutenção da anestesia3 sem irritação mucosa5. Os pacientes recuperam a consciência rapidamente e raramente sofrem de náusea6 ou vômito7. HALOTANO HOECHST é um anestésico de inalação adequado para grande e pequena cirurgia em pacientes de todas as idades.

HALOTANO HOECHST é um anestésico valioso para diabéticos, porque não interfere com o metabolismo8 dos carboidratos. Para cirurgias oftálmicas, HALOTANO HOECHST tem a vantagem de abaixar a pressão intra-ocular. HALOTANO HOECHST facilita a manutenção das vias aéreas pela redução do fluxo de saliva e secreção bronquial. Devido a sua ação bronqueolítica adicional, HALOTANO HOECHST provou ser útil em pacientes com bronquite, asma9 brônquica e enfisema10. Para a cirurgia cardíaca HALOTANO HOECHST tem a vantagem de promover redução no consumo de oxigênio pelo miocárdio11.

Indicações do Halotano

HALOTANO HOECHST é indicado para anestesia3 de inalação para cirurgias de todos tipos e para procedimentos diagnósticos.

Contra-Indicações do Halotano

Qualquer episódio de hepatite12 causada por exposição prévia ao HALOTANO.

Hipersensibilidade a anestésicos de inalação halogenados ou timol. Porfiria13 hepática14. História de hipertermia pós-operatória inexplicada e icterícia15 após administração de anestésicos de inalação halogenados.

Aumento da pressão intracranial antes da abertura da dura-máter16.

Precauções do Halotano

Deve-se ter cuidado em caso de uso repetido dentro de 3 meses.

Durante o primeiro trimestre da gestação, o produto não deve ser usado a menos que seja absolutamente necessário.

Deve-se ter cuidado na utilização do HALOTANO em pacientes com função cardiovascular descompensada e quando se pretende repetir a sua administração em três meses.

Em pacientes com histórico de glaucoma17 de ângulo aberto crônico18, pré-medicação com atropina parenteral pode ser administrada na dose normal, visto que tais pacientes geralmente estão recebendo tratamento antiglaucoma local (parassimpatomiméticos) e o próprio HALOTANO HOECHST reduz a pressão intra-ocular. Se houver alguma dúvida em relação ao tipo de glaucoma17 (abertura do ângulo iridocorneal), deve ser consultado um oftalmologista19. Em pacientes com glaucoma17 de ângulo fechado que não tenham sido operados, qualquer agente midriático pode precipitar um ataque agudo20 de glaucoma17 e isto pode não ser inteiramente evitável pelo tratamento local com mióticos.

Pacientes ambulatoriais devem ser alertados de que eles não recuperam seus reflexos totais por 24 horas, prejudicando assim a habilidade em dirigir veículos.

Interações Medicamentosas do Halotano

Administração de simpatomiméticos para vasoconstricção durante anestesia3 com HALOTANO HOECHST pode levar a arritmias21 cardíacas. Estas geralmente podem ser evitadas, assegurando-se que a concentração de epinefrina na solução de infiltração não é maior que 1:200000 a 1:100000, e que a velocidade de infiltração tecidual em adultos de uma solução de epinefrina a 1:100000 não é maior que 10 ml/10 minutos e 30 ml por hora. Injeção22 intravascular23, hipóxia24 e hipercapnia25 devem ser evitadas e o mesmo se aplica à excessiva excitação (descarga de simpatomimético endógeno). Se, apesar disso, ocorrerem arritmias21 a concentração de HALOTANO HOECHST deve ser reduzida.

Também em pacientes sob tratamento com teofilina, o uso de HALOTANO HOECHST pode causar arritmias21 cardíacas.

É provável a ocorrência de bloqueio neuromuscular intensificado com administração de aminoglicosídeos ou relaxantes musculares do tipo curarina durante anestesia3 com HALOTANO HOECHST.

Administração simultânea de anti-hipertensivos pode resultar em redução maior da pressão sanguínea.

A ação anestésica do HALOTANO HOECHST, é potencializada pelo óxido nitroso, opióides e outras drogas depressoras do SNC26; conseqüentemente, doses menores podem ser suficientes.

Reações Adversas do Halotano

Coração27 e circulação28: HALOTANO HOECHST tem uma ação dilatadora sobre os vasos sanguíneos29, mais evidente na pele30 pela presença das veias31 superficiais. A pressão sanguínea pode cair durante indução ou manutenção da anestesia3 com HALOTANO HOECHST. Contanto que a reação hipotensiva não seja devida a uma perda do volume sanguíneo circulante (por exemplo hemorragia32, desidratação33), a mesma será diretamente proporcional à concentração de HALOTANO HOECHST e será associada com bradicardia34 e finalmente com inotropismo negativo. Neste caso é necessário diminuir a concentração de HALOTANO HOECHST ou interrompê-lo completamente e corrigir a hipovolemia35 (por transfusão36 de sangue37 ou infusão de substitutos do plasma38 ou outras soluções). Podem ocorrer arritmias21 principalmente se simpatomiméticos forem usados concomitantemente (ver também Interações medicamentosas).

Respiração: Como outros anestésicos de inalação, HALOTANO HOECHST em altas concentrações pode deprimir a respiração; neste caso, é necessária ventilação39 assistida ou controlada.

Sistema Nervoso Central40: Um aumento na pressão do líquor41 pode ocorrer. Por essa razão, uma elevação pré-existente da pressão intracraniana deve ser corrigida antes de HALOTANO HOECHST ser empregado (tratamento medicamentoso para eliminação do edema42 cerebral).

Útero43: Na prática obstétrica deve ser considerado que HALOTANO HOECHST pode causar relaxamento do útero43, especialmente em anestesia3 profunda. Entretanto, nos Estágios 1-2 da escala de Guedel este efeito pode ser revertido por agentes uterotônicos tais como Ocitocina44. O relaxamento uterino não persiste após HALOTANO HOECHST ser eliminado do organismo e por isso, não há perigo de subseqüente hemorragia32 atônica. Durante curetagem45 uterina, a ação vasodilatadora de HALOTANO HOECHST pode causar aumento do sangramento.

Fígado46: O efeito de HALOTANO HOECHST no fígado46 foi completamente estudado em experimentos animais. Não houve nenhuma evidência de efeitos hepatotóxicos diretos.

A experiência clínica indica que reações hepáticas47 devem ser esperadas em uma certa proporção de pacientes anestesiados com HALOTANO HOECHST, entre 1 em 9000 e 1 em 30000 aproximadamente. Eles geralmente começam dentro de 10 a 14 dias e são assinalados por um súbito e inexplicado aumento de temperatura, o qual pode ser seguido por icterícia15 transitória ou necrose48 hepatocelular. Após anestesia3 repetida com HALOTANO HOECHST, especialmente se o intervalo for somente de poucas semanas, a probabilidade da "hepatite12 do Halotano" é maior que após uma única administração. Mulheres, especialmente obesas, parecem ser mais freqüentemente afetadas que homens. Não há relação entre a dose ou concentração de HALOTANO HOECHST e esta forma de dano hepatocelular.

Trato gastrintestinal: Náusea6 e vômito7 ocorrem em cerca de 5 % dos pacientes anestesiados com HALOTANO HOECHST.

Hipertermia maligna pode ser acionada por HALOTANO HOECHST, assim como por outros anestésicos, mesmo locais.
Além das medidas convencionais de emergência49 o uso de Dantroleno sódico por via intravenosa é recomendado.

Posologia e Administração do Halotano

HALOTANO HOECHST é adequado para uso tanto em sistema de circuito fechado como semi-fechado. O uso de um vaporizador calibrado é essencial e deve sempre ser adaptado ao tubo de suprimento de gás fora do circuito fechado.

Pré-medicação: Para evitar reflexos vaso-vagais, atropina (0,01 mg/kg de peso corporal por via subcutânea50 ou intramuscular) pode ser administrada antes da indução da anestesia3 com HALOTANO HOECHST. Para pré-medicação em pacientes com histórico de ataques de glaucoma17 veja Precauções. A analgesia requerida pode ser obtida pela administração de petidina juntamente com monóxido de nitrogênio.

Indução e manutenção da anestesia3: HALOTANO HOECHST pode ser inalado juntamente com oxigênio ou com mistura de oxigênio com monóxido de nitrogênio.

Para indução da anestesia3, a concentração de HALOTANO HOECHST de 3 % por volume geralmente não é excedida. Sob estas condições e usando somente o gás, a anestesia3 cirúrgica (Estágio III 1-2 da escala de Guedel) geralmente é obtida em 4 a 6 minutos.

Com HALOTANO HOECHST, o estágio de excitação (Estágio II da escala de Guedel) passa tão rapidamente que geralmente não é  aparente.

Se forem usados barbitúricos para indução de anestesia3, uma dose muito pequena geralmente será suficiente para induzir o sono. A possibilidade de um efeito aditivo entre HALOTANO HOECHST e barbitúricos sobre a pressão sanguínea deve ser considerada.

Quando a intensidade desejada de anestesia3 for obtida, a concentração de HALOTANO HOECHST deve ser reduzida.
Concentrações de 0,5 a 1,5 % por volume são necessárias para manter a intensidade correta. Se durante a cirurgia for necessário aprofundar a anestesia3, isto não pode ser feito bruscamente mas através de um gradual aumento na concentração de HALOTANO HOECHST, para evitar uma queda indesejada na pressão sanguínea.

Fase de recuperação: Mesmo após anestesia3 prolongada com HALOTANO HOECHST, os pacientes tornam-se conscientes dentro de 5 a 15 minutos.

Relaxamento muscular: Em princípio, qualquer tipo de relaxante muscular pode ser usado juntamente com anestesia3 com HALOTANO HOECHST. Quando se utiliza d-tubocurarina (liberação de histamina51) a pressão sanguínea deve ser cuidadosamente monitorada; o mesmo se aplica à pulsação se succinilcolina for usada.

Observação importante para a equipe do centro cirúrgico

Um aumento na incidência52 de abortos foi notado entre a equipe do centro cirúrgico. Ainda não foi estabelecido se isto é devido à exposição diária de gases e vapores anestésicos ou a outros fatores preponderantes no centro cirúrgico (como, por exemplo, stress, o alto grau de atenção exigida pelo trabalho, horário irregular de trabalho e interrupções, exposição a radiação etc.)

Em qualquer incidente53, como misturas de gases anestésicos podem ser facilmente retiradas da atmosfera do centro cirúrgico, medidas adequadas devem ser tomadas para minimizar esta forma de poluição ambiental. Acessórios especiais para equipamento anestésico estão disponíveis para este propósito.

VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA.
USO RESTRITO A HOSPITAIS


HALOTANO - Laboratório

Hoechst Marion Roussel
Av. das Nações Unidas, 18001
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Tel: 55 (011) 5683-7847
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Complementos

1 Saúde: 1. Estado de equilíbrio dinâmico entre o organismo e o seu ambiente, o qual mantém as características estruturais e funcionais do organismo dentro dos limites normais para sua forma de vida e para a sua fase do ciclo vital. 2. Estado de boa disposição física e psíquica; bem-estar. 3. Brinde, saudação que se faz bebendo à saúde de alguém. 4. Força física; robustez, vigor, energia.
2 Gravidez: Condição de ter um embrião ou feto em desenvolvimento no trato reprodutivo feminino após a união de ovo e espermatozóide.
3 Anestesia: Diminuição parcial ou total da sensibilidade dolorosa. Pode ser induzida por diferentes medicamentos ou ser parte de uma doença neurológica.
4 Cauterização: Queima ou coagulação de tecidos de diferentes órgãos para deter uma hemorragia ou eliminar um tecido de crescimento anormal.
5 Mucosa: Tipo de membrana, umidificada por secreções glandulares, que recobre cavidades orgânicas em contato direto ou indireto com o meio exterior.
6 Náusea: Vontade de vomitar. Forma parte do mecanismo complexo do vômito e pode ser acompanhada de sudorese, sialorréia (salivação excessiva), vertigem, etc.
7 Vômito: É a expulsão ativa do conteúdo gástrico pela boca. Pode ser classificado como: alimentar, fecalóide, biliar, em jato, pós-prandial. Sinônimo de êmese. Os medicamentos que agem neste sintoma são chamados de antieméticos.
8 Metabolismo: É o conjunto de transformações que as substâncias químicas sofrem no interior dos organismos vivos. São essas reações que permitem a uma célula ou um sistema transformar os alimentos em energia, que será ultilizada pelas células para que as mesmas se multipliquem, cresçam e movimentem-se. O metabolismo divide-se em duas etapas: catabolismo e anabolismo.
9 Asma: Doença das vias aéreas inferiores (brônquios), caracterizada por uma diminuição aguda do calibre bronquial em resposta a um estímulo ambiental. Isto produz obstrução e dificuldade respiratória que pode ser revertida de forma espontânea ou com tratamento médico.
10 Enfisema: Doença respiratória caracterizada por destruição das paredes que separam um alvéolo de outro, com conseqüente perda da retração pulmonar normal. É produzida pelo hábito de fumar e, em algumas pessoas, pela deficiência de uma proteína chamada Antitripsina.
11 Miocárdio: Tecido muscular do CORAÇÃO. Composto de células musculares estriadas e involuntárias (MIÓCITOS CARDÍACOS) conectadas, que formam a bomba contrátil geradora do fluxo sangüíneo. Sinônimos: Músculo Cardíaco; Músculo do Coração
12 Hepatite: Inflamação do fígado, caracterizada por coloração amarela da pele e mucosas (icterícia), dor na região superior direita do abdome, cansaço generalizado, aumento do tamanho do fígado, etc. Pode ser produzida por múltiplas causas como infecções virais, toxicidade por drogas, doenças imunológicas, etc.
13 Porfiria: Constituem um grupo de pelo menos oito doenças genéticas distintas, além de formas adquiridas, decorrentes de deficiências enzimáticas específicas na via de biossíntese do heme, que levam à superprodução e acumulação de precursores metabólicos, para cada qual correspondendo um tipo particular de porfiria. Fatores ambientais, tais como: medicamentos, álcool, hormônios, dieta, estresse, exposição solar e outros desempenham um papel importante no desencadeamento e curso destas doenças.
14 Hepática: Relativa a ou que forma, constitui ou faz parte do fígado.
15 Icterícia: Coloração amarelada da pele e mucosas devido a uma acumulação de bilirrubina no organismo. Existem dois tipos de icterícia que têm etiologias e sintomas distintos: icterícia por acumulação de bilirrubina conjugada ou direta e icterícia por acumulação de bilirrubina não conjugada ou indireta.
16 Dura-Máter: A mais externa das três MENINGES, uma membrana fibrosa de tecido conjuntivo que cobre o encéfalo e cordão espinhal.
17 Glaucoma: É quando há aumento da pressão intra-ocular e danos ao nervo óptico decorrentes desse aumento de pressão. Esses danos se expressam no exame de fundo de olho e por alterações no campo de visão.
18 Crônico: Descreve algo que existe por longo período de tempo. O oposto de agudo.
19 Oftalmologista: Médico especializado em diagnosticar e tratar as doenças que acometem os olhos. Podem prescrever óculos de grau e lentes de contato.
20 Agudo: Descreve algo que acontece repentinamente e por curto período de tempo. O oposto de crônico.
21 Arritmias: Arritmia cardíaca é o nome dado a diversas perturbações que alteram a frequência ou o ritmo dos batimentos cardíacos.
22 Injeção: Infiltração de medicação ou nutrientes líquidos no corpo através de uma agulha e seringa.
23 Intravascular: Relativo ao interior dos vasos sanguíneos e linfáticos, ou que ali se situa ou ocorre.
24 Hipóxia: Estado de baixo teor de oxigênio nos tecidos orgânicos que pode ocorrer por diversos fatores, tais como mudança repentina para um ambiente com ar rarefeito (locais de grande altitude) ou por uma alteração em qualquer mecanismo de transporte de oxigênio, desde as vias respiratórias superiores até os tecidos orgânicos.
25 Hipercapnia: É a presença de doses excessivas de dióxido de carbono no sangue.
26 SNC: Principais órgãos processadores de informação do sistema nervoso, compreendendo cérebro, medula espinhal e meninges.
27 Coração: Órgão muscular, oco, que mantém a circulação sangüínea.
28 Circulação: 1. Ato ou efeito de circular. 2. Facilidade de se mover usando as vias de comunicação; giro, curso, trânsito. 3. Movimento do sangue, fluxo de sangue através dos vasos sanguíneos do corpo e do coração.
29 Vasos Sanguíneos: Qualquer vaso tubular que transporta o sangue (artérias, arteríolas, capilares, vênulas e veias).
30 Pele: Camada externa do corpo, que o protege do meio ambiente. Composta por DERME e EPIDERME.
31 Veias: Vasos sangüíneos que levam o sangue ao coração.
32 Hemorragia: Saída de sangue dos vasos sanguíneos ou do coração para o exterior, para o interstício ou para cavidades pré-formadas do organismo.
33 Desidratação: Perda de líquidos do organismo pelo aumento importante da freqüência urinária, sudorese excessiva, diarréia ou vômito.
34 Bradicardia: Diminuição da freqüência cardíaca a menos de 60 batimentos por minuto. Pode estar associada a distúrbios da condução cardíaca, ao efeito de alguns medicamentos ou a causas fisiológicas (bradicardia do desportista).
35 Hipovolemia: Diminuição do volume de sangue secundário a hemorragias, desidratação ou seqüestro de sangue para um terceiro espaço (p. ex. peritônio).
36 Transfusão: Introdução na corrente sangüínea de sangue ou algum de seus componentes. Podem ser transfundidos separadamente glóbulos vermelhos, plaquetas, plasma, fatores de coagulação, etc.
37 Sangue: O sangue é uma substância líquida que circula pelas artérias e veias do organismo. Em um adulto sadio, cerca de 45% do volume de seu sangue é composto por células (a maioria glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas). O sangue é vermelho brilhante, quando oxigenado nos pulmões (nos alvéolos pulmonares). Ele adquire uma tonalidade mais azulada, quando perde seu oxigênio, através das veias e dos pequenos vasos denominados capilares.
38 Plasma: Parte que resta do SANGUE, depois que as CÉLULAS SANGÜÍNEAS são removidas por CENTRIFUGAÇÃO (sem COAGULAÇÃO SANGÜÍNEA prévia).
39 Ventilação: 1. Ação ou efeito de ventilar, passagem contínua de ar fresco e renovado, num espaço ou recinto. 2. Agitação ou movimentação do ar, natural ou provocada para estabelecer sua circulação dentro de um ambiente. 3. Em fisiologia, é o movimento de ar nos pulmões. Perfusão Em medicina, é a introdução de substância líquida nos tecidos por meio de injeção em vasos sanguíneos.
40 Sistema Nervoso Central: Principais órgãos processadores de informação do sistema nervoso, compreendendo cérebro, medula espinhal e meninges.
41 Líquor: Líquido cefalorraquidiano (LCR), também conhecido como líquor ou fluido cérebro espinhal, é definido como um fluido corporal estéril, incolor, encontrado no espaço subaracnoideo no cérebro e na medula espinhal (entre as meninges aracnoide e pia-máter). Caracteriza-se por ser uma solução salina pura, com baixo teor de proteínas e células, atuando como um amortecedor para o córtex cerebral e a medula espinhal. Possui também a função de fornecer nutrientes para o tecido nervoso e remover resíduos metabólicos do mesmo. É sintetizado pelos plexos coroidais, epitélio ventricular e espaço subaracnoideo em uma taxa de aproximadamente 20 mL/hora. Em recém-nascidos, este líquido é encontrado em um volume que varia entre 10 a 60 mL, enquanto que no adulto fica entre 100 a 150 mL.
42 Edema: 1. Inchaço causado pelo excesso de fluidos no organismo. 2. Acúmulo anormal de líquido nos tecidos do organismo, especialmente no tecido conjuntivo.
43 Útero: Orgão muscular oco (de paredes espessas), na pelve feminina. Constituído pelo fundo (corpo), local de IMPLANTAÇÃO DO EMBRIÃO e DESENVOLVIMENTO FETAL. Além do istmo (na extremidade perineal do fundo), encontra-se o COLO DO ÚTERO (pescoço), que se abre para a VAGINA. Além dos istmos (na extremidade abdominal superior do fundo), encontram-se as TUBAS UTERINAS.
44 Ocitocina: Hormônio produzido pelo hipotálamo e armazenado na hipófise posterior (neuro-hipófise). Tem a função de promover as contrações uterinas durante o parto e a ejeção do leite durante a amamentação.
45 Curetagem: Operação ou cirurgia que consiste em esvaziar o interior de uma cavidade natural ou patológica com o auxílio de uma cureta; raspagem.
46 Fígado: Órgão que transforma alimento em energia, remove álcool e toxinas do sangue e fabrica bile. A bile, produzida pelo fígado, é importante na digestão, especialmente das gorduras. Após secretada pelas células hepáticas ela é recolhida por canalículos progressivamente maiores que a levam para dois canais que se juntam na saída do fígado e a conduzem intermitentemente até o duodeno, que é a primeira porção do intestino delgado. Com esse canal biliar comum, chamado ducto hepático, comunica-se a vesícula biliar através de um canal sinuoso, chamado ducto cístico. Quando recebe esse canal de drenagem da vesícula biliar, o canal hepático comum muda de nome para colédoco. Este, ao entrar na parede do duodeno, tem um músculo circular, designado esfíncter de Oddi, que controla o seu esvaziamento para o intestino.
47 Hepáticas: Relativas a ou que forma, constitui ou faz parte do fígado.
48 Necrose: Conjunto de processos irreversíveis através dos quais se produz a degeneração celular seguida de morte da célula.
49 Emergência: 1. Ato ou efeito de emergir. 2. Situação grave, perigosa, momento crítico ou fortuito. 3. Setor de uma instituição hospitalar onde são atendidos pacientes que requerem tratamento imediato; pronto-socorro. 4. Eclosão. 5. Qualquer excrescência especializada ou parcial em um ramo ou outro órgão, formada por tecido epidérmico (ou da camada cortical) e um ou mais estratos de tecido subepidérmico, e que pode originar nectários, acúleos, etc. ou não se desenvolver em um órgão definido.
50 Subcutânea: Feita ou situada sob a pele; hipodérmica.
51 Histamina: Em fisiologia, é uma amina formada a partir do aminoácido histidina e liberada pelas células do sistema imunológico durante reações alérgicas, causando dilatação e maior permeabilidade de pequenos vasos sanguíneos. Ela é a substância responsável pelos sintomas de edema e irritação presentes em alergias.
52 Incidência: Medida da freqüência em que uma doença ocorre. Número de casos novos de uma doença em um certo grupo de pessoas por um certo período de tempo.
53 Incidente: 1. Que incide, que sobrevém ou que tem caráter secundário; incidental. 2. Acontecimento imprevisível que modifica o desenrolar normal de uma ação. 3. Dificuldade passageira que não modifica o desenrolar de uma operação, de uma linha de conduta.

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