Tapazol
BIOLAB SANUS FARMACÊUTICA LTDA
IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO
Tapazol®
tiamazol
Comprimidos 5 mg ou 10mg
FORMA FARMACÊUTICA E APRESENTAÇÃO:
Comprimido simples
Caixa com 50 ou 100 comprimidos
USO ORAL
USO ADULTO E PEDIÁTRICO
COMPOSIÇÃO:
Cada comprimido de Tapazol® 5 mg contém:
tiamazol | 5 mg |
excipiente q.s.p. | 1 comprimido |
Excipientes: lactose1, talco, estearato de magnésio, amido.
Cada comprimido de Tapazol® 10 mg contém:
tiamazol | 10 mg |
excipiente q.s.p. | 1 comprimido |
Excipientes: lactose1, talco, estearato de magnésio, amido.
INFORMAÇÕES AO PACIENTE
PARA QUE ESTE MEDICAMENTO É INDICADO?
Tapazol® é indicado para o tratamento do hipertireoidismo2 (funcionamento aumentado da tireoide3).
COMO ESTE MEDICAMENTO FUNCIONA?
O tiamazol, substância ativa do Tapazol®, inibe a síntese dos hormônios tireoidianos, sendo assim eficaz no tratamento do hipertireoidismo2. A droga não inativa a tiroxina e a triiodotironina que estejam armazenadas na tireoide3 ou estejam circulando no sangue4, nem interfere na eficácia de hormônios tireoidianos administrados por via oral ou parenteral.
QUANDO NÃO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?
Este medicamento é contraindicado para uso por pacientes com hipersensibilidade aos componentes da fórmula e por mulheres que estejam amamentando.
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica. Informe imediatamente seu médico em caso de suspeita de gravidez5. Informe seu médico a ocorrência de gravidez5 na vigência do tratamento ou após o seu término.
O QUE DEVO SABER ANTES DE USAR ESTE MEDICAMENTO?
A agranulocitose6 (diminuição dos glóbulos brancos no sangue4) é potencialmente uma reação adversa grave. Os pacientes devem ser orientados para comunicar ao seu médico qualquer sintoma7 de agranulocitose6, tais como febre8 ou dor de garganta9. A droga deve ser descontinuada na presença de agranulocitose6, anemia10 aplástica (diminuição na produção das células11 do sangue4), hepatite12 (doença no fígado13) ou dermatite14 esfoliativa (doença na pele15 que causa descamação16). A função da medula óssea17 deve ser monitorada.
Apesar de ter menor incidência18 que o propiltiouracil, devido à similaridade de toxicidade19 no fígado13 entre o tiamazol e o propiltiouracil, deve ser dada atenção às reações hepáticas20 (relacionadas ao fígado13) graves que têm ocorrido com ambas as drogas. Raros relatos de hepatite fulminante21, necrose22 hepática23, encefalopatia24 (condição clínica decorrente do mau funcionamento do fígado13) e morte têm sido reportados. Avaliação da função hepática23 deve ser realizada quando aparecerem sintomas25 sugestivos de disfunção do fígado13, tais como anorexia26 (distúrbio alimentar), coceira, dor no quadrante superior direito do abdômen, etc. O tratamento deve ser imediatamente interrompido se houver evidência clinicamente significativa de anormalidade hepática23, incluindo os valores alterados das enzimas hepáticas27. Os pacientes que estão recebendo tiamazol devem ficar sob estrita vigilância e devem ser orientados sobre a necessidade de relatar imediatamente qualquer evidência de doença, particularmente dor de garganta9, erupções cutâneas28 (feridas na pele15), febre8, dor de cabeça29 ou mal-estar geral. Em tais casos, devem ser feitas contagens de glóbulos brancos e contagens diferenciais para determinar se houve desenvolvimento de agranulocitose6. Devem ser tomados cuidados especiais com pacientes que estão recebendo drogas que causam agranulocitose6.
Cuidados com os dentes
Os efeitos dos agentes antitireoidianos, como o tiamazol, sobre a medula óssea17 podem resultar no aumento da incidência18 de infecção30 microbiana, demora na cicatrização e sangramento gengival. Se ocorrer leucopenia31 (redução do número de glóbulos brancos) ou trombocitopenia32 (redução do número de plaquetas33), o tratamento dentário deve ser adiado até que a contagem sanguínea tenha retornado ao normal, e os pacientes devem ser orientados sobre como proceder uma higiene oral adequada, incluindo cuidado no uso de escova de dentes, fio dental e palitos de dente34.
Monitoração do paciente
Devido ao tiamazol poder causar hipoprotrombinemia (diminuição nos níveis de protrombina35 – elemento da coagulação36 sanguínea) e hemorragia37, o tempo de protrombina35 deve ser monitorado durante a terapia com a droga, especialmente antes de alguma cirurgia. É necessária monitoração periódica da função tireoidiana.
Gravidez5 e Lactação38
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica. Informe imediatamente ao seu médico em caso de suspeita de gravidez5. O tiamazol pode causar dano fetal quando administrado a mulheres grávidas, apesar de não haver evidências clínicas. O tiamazol atravessa facilmente a barreira placentária e pode induzir bócio39 (aumento do volume da tireoide3) e mesmo cretinismo (deficiência mental causada pelo hipotireoidismo40) no feto41 em desenvolvimento. Além disso, raros casos de defeitos congênitos42, como aplasia de pele15 (doença em que algumas áreas da pele15 estão ausentes), manifestada pelos defeitos no couro cabeludo; atresia43 esofágica (estreitamento do esôfago44) com fístula45 (abertura) traqueoesofágica; e atresia43 coanal com mamilos46 ausentes / hipoplásticos, têm ocorrido em crianças nascidas de mães que receberam tiamazol durante a gravidez5. Se o tiamazol for usado durante a gravidez5 ou se a paciente engravidar durante o tratamento, deve ser alertada quanto ao risco potencial ao feto41. Desde que os defeitos congênitos42 acima foram reportados em crianças nascidas de pacientes tratadas com tiamazol, pode ser apropriado usar outros agentes em mulheres grávidas necessitando de tratamento para hipertireoidismo2.
Tapazol®, usado criteriosamente, é uma droga eficaz no hipertireoidismo2 complicado pela gravidez5. Em muitas mulheres grávidas, a disfunção tireoidiana diminui à medida que a gravidez5 evolui; consequentemente é possível uma redução na dose. Em alguns casos, o uso de Tapazol® poderá ser descontinuado 2 ou 3 semanas antes do parto.
Pacientes pós-parto recebendo tiamazol não devem amamentar. A droga é excretada no leite humano e é contraindicada a mulheres que estão amamentando.
Populações especiais
Pediatria: os agentes antitireoidianos são frequentemente usados no tratamento de hipertireoidismo2 em crianças. As crianças parecem responder aos medicamentos antitireoidianos tão bem quanto os adultos. Os estudos farmacocinéticos conduzidos em crianças também não revelaram qualquer alteração específica da população pediátrica.
Geriatria (idosos): um estudo demonstrou que a agranulocitose6 (diminuição dos glóbulos brancos) é mais comum em pacientes idosos do que em pacientes com 40 anos de idade ou em pacientes tomando mais do que 40 mg de tiamazol por dia.
Informações importantes sobre um dos componentes do medicamento
Este medicamento contém LACTOSE1.
Interações medicamentosas
Anticoagulantes47 (orais): A atividade de anticoagulantes47 pode ser aumentada, podendo aumentar o riso de sangramentos.
Agentes bloqueadores beta-adrenérgicos48 (propranolol, por exemplo): Hipertireoidismo2 pode causar um aumento na eliminação dos betabloqueadores. Uma redução na dose dos bloqueadores beta-adrenérgicos48 pode ser necessária.
Glicosídeos digitálicos (digoxina, por exemplo): Os níveis sanguíneos de digitálicos podem ser aumentados; uma dosagem menor de glicosídeos digitálicos pode ser requerida.
Teofilina: A eliminação da teofilina pode diminuir quando pacientes hipertireoideos num regime estável de teofilina tornam-se eutireoideos; uma dose menor de teofilina pode ser necessária.
Interferência em exames laboratoriais
Agentes anti tireoidianos podem interferir nos testes de captação de iodo radioativo49, sendo necessária a retirada do agente antitireoidiano, 5 ou mais dias antes dos testes para prevenir interferência.
As concentrações sanguíneas de enzimas do fígado13, bilirrubina50 e lactato51 desidrogenase e o tempo de protrombina35 podem estar diminuídos, podendo indicar efeitos tóxicos no fígado13 ou estar associado com esplenomegalia52 (aumento do volume do baço53).
Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento.
Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde54.
ONDE, COMO E POR QUANTO TEMPO POSSO GUARDAR ESTE MEDICAMENTO?
Cuidados de conservação
Mantenha Tapazol® em temperatura ambiente (15–30°C), protegido da luz.
Prazo de validade: 24 meses a partir da data de fabricação.
Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.
Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.
Características físicas e organolépticas do produto
- Tapazol® 5 mg: comprimidos brancos, circulares, biconvexos e sulcados.
- Tapazol® 10 mg: comprimidos brancos, circulares, biconvexos e lisos.
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.
TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS.
COMO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?
Este medicamento deve ser administrado somente pela via recomendada (via oral) para evitar riscos desnecessários.
Tapazol® é administrado por via oral, em dose única diária ou em 3 doses iguais a intervalos de aproximadamente 8 horas.
Posologia
Adultos: a dose diária inicial é de 15 mg para o hipertireoidismo2 leve, 30 a 40 mg para o hipertireoidismo2 moderadamente grave e 60 mg para o hipertireoidismo2 grave. A dose de manutenção é de 5 a 15 mg/dia.
Crianças: inicialmente, a dose diária é de 0,4 mg/kg de peso corporal. A dose de manutenção é de aproximadamente a metade da dose inicial.
Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento. Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.
O QUE DEVO FAZER QUANDO EU ME ESQUECER DE USAR ESTE MEDICAMENTO?
Você deve tomar Tapazol® conforme a receita médica. Se você se esquecer de tomar uma dose, procure tomá-la assim que possível. Se estiver próximo ao horário da dose seguinte, despreze a dose esquecida e volte ao seu esquema normal. Não tome duas doses ao mesmo tempo.
Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico, ou cirurgião-dentista.
QUAIS OS MALES QUE ESTE MEDICAMENTO PODE ME CAUSAR?
Informe ao seu médico o aparecimento de reações desagradáveis, como febre8, dor de garganta9, redução ou perda de apetite, coceira, dor no quadrante superior direito do abdômen, erupção55 cutânea56, dor de cabeça29 e mal-estar geral.
As reações adversas de maior importância (muito menos comuns que as de menor importância) incluem:
Reação incomum (ocorre entre 0,1% e 1% dos pacientes que utilizam este medicamento): a inibição da mielopoiese (agranulocitose6, granulocitopenia e trombocitopenia32), anemia10 aplástica, hipoprotrombinemia.
Reação muito rara (ocorre em menos de 0,01% dos pacientes que utilizam este medicamento): Nefrite57 (inflamação58 nos rins59).
As seguintes reações adversas não tiveram a sua frequência determinada: febre8 medicamentosa, síndrome60 semelhante ao lúpus61, síndrome60 insulino-autoimune62 (que pode resultar em coma63 hipoglicêmico), hepatite12 (inflamação58 no fígado13, observando-se um amarelamento da pele15 que pode persistir por várias semanas após a interrupção da droga), periartrite (inflamação58 dos tecidos que envolvem uma articulação64).
Reações adversas de menor importância incluem:
Reação comum (ocorre entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este medicamento): erupção55 cutânea56, urticária65, náusea66, vômito67, dor de cabeça29.
As seguintes reações adversas não tiveram a sua frequência determinada: dor epigástrica (dor no estômago68), artralgia69 (dor nas articulações70), parestesia71 (sensação de frio, calor, formigamento, pressão), perda do paladar72, perda anormal do cabelo73, mialgia74 (dores musculares), prurido75 (coceira), sonolência, neurite76 (inflamação58 do nervo), edema77 (inchaço78), vertigem79, pigmentação da pele15, icterícia80, sialadenopatia (inflamação58 nas glândulas salivares81) e linfadenopatia (crescimento das glândulas82 linfáticas). Deve ser notado que cerca de 10% dos pacientes com hipertireoidismo2 não tratados apresentam leucopenia31 (contagem de leucócitos83 de menos de 4000/mm3), frequentemente com granulocitopenia relativa.
Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do medicamento. Informe também à empresa através do seu serviço de atendimento.
O QUE FAZER SE ALGUÉM USAR UMA QUANTIDADE MAIOR DO QUE A INDICADA DESTE MEDICAMENTO?
Sintomas25: Os sintomas25 podem incluir náusea66, vômito67, dor epigástrica, dor de cabeça29, febre8, dor articular, prurido75 (coceira) e edema77 (inchaço78). A anemia10 aplástica (pancitopenia84) ou agranulocitose6 pode ser manifestada em horas ou dias. As reações menos frequentes são hepatite12, síndrome nefrótica85, dermatite14 esfoliativa, neuropatias e estimulação ou depressão do SNC86. Apesar de não estar bem estudada, a agranulocitose6 induzida pelo tiamazol geralmente é associada com doses de 40mg ou mais em pacientes com mais de 40 anos de idade. Não há informação disponível sobre a dose letal média da droga ou da concentração de tiamazol nos fluidos orgânicos relacionados com toxicidade19 e/ou morte.
Tratamento: Ao tratar uma superdosagem, o médico deverá considerar a possibilidade de superdoses de múltiplas drogas, interação entre drogas e outros parâmetros do paciente para que escolha a conduta correta.
Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do medicamento, se possível. Ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.
DIZERES LEGAIS
VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA
Registro MS – 1.0974.0193
Farm. Resp.: Dr. Dante Alario Junior - CRF-SP nº 5143
Registrado por
Biolab Sanus Farmacêutica Ltda.
Av Paulo Ayres 280
Taboão da Serra SP 06767-220
CNPJ 49.475.833/0001-06
Indústria Brasileira
Fabricado por
Althaia S.A. Indústria Farmacêutica.
Avenida Engenheiro Heitor Antonio Eiras Garcia, 2756 Jardim Maria Luiza
CEP 05564-000 – São Paulo – SP
CNPJ 48.344.725/0001-23
Indústria Brasileira
SAC 0800 724 6522