

Tandrilax
Aché Laboratórios Farmacêuticos S.A
IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO
Tandrilax
cafeína + carisoprodol + diclofenaco sódico + paracetamol
Comprimidos
FORMA FARMACÊUTICA E APRESENTAÇÃO:
Comprimido
Embalagens com 4, 15 ou 30 comprimidos
USO ORAL
USO ADULTO
COMPOSIÇÃO:
Cada comprimido de Tandrilax contém:
cafeína | 30 mg |
carisoprodol | 125 mg |
diclofenaco sódico | 50 mg |
paracetamol | 300 mg |
excipiente q.s.p. | 1 comprimido |
Excipientes: amido, celulose microcristalina, estearato de magnésio, crospovidona, corante amarelo FDC n?. 6 laca de alumínio, dióxido de silício e fosfato de cálcio dibásico di-hidratado.
INFORMAÇÕES AO PACIENTE
PARA QUE ESTE MEDICAMENTO É INDICADO?
Tandrilax é um medicamento indicado para o tratamento de reumatismo1 (conjunto de doenças que pode afetar as articulações2, músculos3 e esqueleto4, caracterizado por dor, restrição de movimento e eventual presença de sinais5 inflamatórios). Como exemplos mais comuns desta doença, temos: lombalgia6 (dor da coluna lombar), osteoartrites, crise aguda de artrite reumatoide7 ou outras artropatias reumáticas, crise aguda de gota8 (doença caracterizada pela deposição de cristais de ácido úrico junto a articulações2 e em outros órgãos), estados inflamatórios agudos pós-traumáticos e pós-cirúrgicos. Tandrilax é também indicado como coadjuvante9 em processos inflamatórios graves decorrentes de quadros infecciosos.
COMO ESTE MEDICAMENTO FUNCIONA?
Tandrilax apresenta uma composição relaxante muscular, anti-inflamatória e analgésica (ação contra a dor), indicada no tratamento do reumatismo1, o qual, em geral, está associado a queixas como dor e sinais5 inflamatórios, como inchaço10, calor local e eventual limitação de mobilidade. Tandrilax, por ter em sua composição uma associação de medicamentos, irá agir da seguinte forma: o carisoprodol é um relaxante muscular, que reduz indiretamente a tensão da musculatura esquelética em seres humanos. A cafeína é um estimulante do sistema nervoso central11, que produz estado de alerta mental, e tende a corrigir a sonolência que o carisoprodol provoca. A cafeína também tem ação contra a dor, atuando sobre a musculatura e tornando-a menos susceptível à fadiga12 (cansaço) e melhorando seu desempenho. O diclofenaco sódico é um importante anti-inflamatório que atuará também no combate a dor e na diminuição de sintomas13, como a febre14 e inchaços localizados, assim como o paracetamol também possui ação anti-inflamatória, e atua sinergicamente no controle da dor e temperatura.
QUANDO NÃO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?
Tandrilax está contraindicado em pacientes que apresentem hipersensibilidade (alergia15) a quaisquer dos componentes de sua fórmula; nos casos de insuficiência cardíaca16 (função prejudicada do coração17), hepática18 (do fígado19) ou renal20 grave (dos rins21) e hipertensão arterial22 grave (pressão alta). É contraindicado também em pacientes que apresentem hipersensibilidade aos anti-inflamatórios (ex: ácido acetilsalicílico) com desencadeamento de quadros reativos, como os asmáticos nos quais pode ocasionar acessos de asma23, urticária24 (coceira) ou rinite25 aguda (inflamação26 da mucosa27 do nariz28).
Tandrilax deverá ser usado somente sob prescrição médica. Informe seu médico sobre qualquer medicamento que esteja usando, antes do início ou durante o tratamento.
Este medicamento é destinado ao uso adulto.
Não use outro produto que contenha paracetamol.
O QUE DEVO SABER ANTES DE USAR ESTE MEDICAMENTO?
Tandrilax deverá ser usado sob prescrição médica.
Não foram estabelecidas a segurança e a eficácia em pacientes da faixa etária pediátrica, portanto não se recomenda seu uso em crianças e adolescentes.
A possibilidade de reativação de úlceras29 pépticas (lesão30 na mucosa27 do esôfago31-gastrintestinal) requer análise cuidadosa quando houver história anterior de dispepsia32 (indigestão), sangramento gastrintestinal ou úlcera péptica33.
Nas indicações do Tandrilax por períodos superiores a dez dias, deverá ser realizado hemograma (exame de sangue34) e provas de função hepática18 (do fígado19) antes do início do tratamento e, periodicamente, a seguir. A diminuição da contagem de leucócitos35 e/ou plaquetas36, ou do hematócrito37 requer a suspensão da medicação.
O uso prolongado de diclofenaco tem se associado com eventos adversos gastrintestinais graves, como ulceração38 (lesões39), sangramento e perfuração do estômago40 ou intestinos41, em especial em pacientes idosos e debilitados. O uso crônico42 de diclofenaco sódico aumenta o risco de dano nos rins21, com função prejudicada do mesmo.
Condições agudas abdominais podem ter seu diagnóstico43 dificultado pelo uso do carisoprodol. O carisoprodol pode causar uma contração involuntária44 do esfíncter de Oddi45 (zona de maior pressão que regula a passagem da bile46 para o duodeno47) e reduzir as secreções dos ductos biliar e pancreático (canais da vesícula biliar48 e pâncreas49).
Pessoas com hipertensão50 intra-craniana (pressão alta no cérebro51) ou trauma cranioencefálico (trauma no cérebro51) não devem fazer uso de Tandrilax, da mesma forma que pacientes que possuem a atividade do citocromo CYP2C19 reduzida (enzima52 do fígado19), seja por doença ou por uso de outras medicações.
O uso prolongado de Tandrilax pode levar a drogadição e sua descontinuação, a síndrome53 de abstinência, quando usado em altas doses e por período prolongado. O uso concomitante com álcool e drogas depressoras do sistema nervoso central11 não é recomendado.
Observando-se reações alérgicas tipo coceira ou eritematosas54 (vermelhidão), febre14, icterícia55 (amarelamento da pele56), cianose57 (coloração azulada na pele56 devido à falta de oxigenação) ou sangue34 nas fezes, a medicação deverá ser imediatamente suspensa.
Populações especiais
Uso em idosos
O uso em pacientes idosos (pacientes geralmente mais sensíveis aos medicamentos) deve ser cuidadosamente observado. Pessoas idosas que fazem uso de Tandrilax devem ser acompanhadas com cuidado, pois apresentam maior risco de depressão respiratória e de eventos adversos gastrintestinais.
Pacientes com doença cardiovascular (doenças do coração17)
Tandrilax deve ser usado com cautela em pacientes com doença cardiovascular, pelo risco de eventos trombóticos58 cardiovasculares (formação de trombos59 na circulação60), como infarto61 ou acidente vascular cerebral62, devido à presença do diclofenaco na fórmula. Em pacientes portadores de doenças cardiovasculares63, a possibilidade de ocorrer retenção de sódio e edema64 (inchaço10) deverá ser considerada.
Pacientes desidratados podem apresentar maiores riscos de hipotensão65 (pressão baixa) com o uso do carisoprodol.
Pacientes com doença no fígado19 ou rins21
Tandrilax deve ser usado com cautela em pacientes com danos no fígado19 ou nos rins21, pois a ação deste medicamento poderá se alterar e trazer maiores riscos durante seu uso. Nestes casos, é importante que se avalie cada situação clínica e a dose a ser tomada seja adequada ao paciente.
A meia-vida da cafeína está aumentada em pacientes com doenças do fígado19 como cirrose66 (destruição do tecido67 do fígado19) e hepatite68 viral (inflamação26 do fígado19 causada por vírus69). Por isso, ajustes de dose devem ser feitos para estes pacientes. Em altas doses, a cafeína pode causar dorsalgia crônica (dor nas costas70), desencadear doenças psiquiátricas de base e aumentar a frequência e a gravidade de efeitos adversos. Os pacientes que fazem uso de medicações que contém cafeína devem ser alertados quanto à limitação da ingestão de outras fontes de cafeína como alimentos, bebidas e outros medicamentos contendo cafeína.
Pacientes com doenças no pulmão71 obstrutivas ou restritivas
Tandrilax deve ser usado com cautela em pacientes com doenças pulmonares (dos pulmões72) obstrutivas ou restritivas crônicas, pelo risco de depressão respiratória.
Capacidade de dirigir veículos e operar máquinas
É recomendável que os pacientes durante o tratamento com Tandrilax evitem dirigir carros, motos e outros veículos, assim como operar máquinas perigosas, pois o carisoprodol pode interferir com essas capacidades.
Sensibilidade cruzada
Existem relatos de reação cruzada do diclofenaco com o ácido acetilsalicílico. Pacientes que apresentaram previamente reações alérgicas graves ao ácido acetilsalicílico ou outros anti-inflamatórios não hormonais (exemplos: ibuprofeno, cetoprofeno) devem evitar o uso de Tandrilax, em razão do maior risco de broncoespasmos73 (doença que causa dificuldades para respirar).
Uso na gravidez74
Embora os estudos realizados não tenham evidenciado nenhum efeito teratogênico75 (dano ao feto76), desaconselha-se o uso do Tandrilax durante a gravidez74 e lactação77.
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.
INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS RELACIONADAS AO DICLOFENACO SÓDICO
Interação Medicamento-Medicamento
Gravidade: Maior
Há aumento do risco de sangramento no uso associado de ardeparina, clovoxamina, dalteparina, desirudina, enoxaparina, escitalopram, famoxetina, flesinoxano, fluoxetina, fluvoxamina, nadroparina, nefazodona, parnaparina, paroxetina, pentoxifilina, reviparina, sertralina, tinzaparina, zimeldina.
Pode ocorrer aumento da toxicidade78 de algumas medicações como metotrexato, pemetrexede este com risco de mielossupressão, toxicidade78 renal20 e gastrintestinal.
O uso associado ao tacrolimo pode levar a insuficiência renal79 aguda.
Gravidade: Moderada
O aumento das concentrações plasmáticas de diclofenaco pode ocorrer com uso de voriconazol, assim como ciprofloxacino também pode causar aumento de sua própria concentração plasmática.
O uso associado de levofloxacino, norfloxacino ou ofloxacino pode causar aumento do risco de convulsões.
O uso associado de anti-hipertensivos da classe dos betabloqueadores (ex: atenolol) e da classe dos inibidores da ECA (Enzima52 Conversora de Angiotensina, ex: captopril e enalapril) podem ter seu efeito anti-hipertensivo diminuído.
A associação com acetoexamida, clorpropamida80, gliclazida, glimepirida81, glipizida82, gliquidona, gliburida, tolazamida ou tolbutamida, pode levar ao aumento do risco de hipoglicemia83.
O aumento do risco de desenvolvimento de lesões39 da mucosa27 gástrica está associado ao uso de desvenlafaxina, dicumarol, duloxetina, acenocumarol, anisindiona, citalopram, clopidogrel, eptifibatide, milnaciprana, fenindiona, femprocumona, ginkgo, prasugrel, venlafaxina, varfarina e ulmeira.
A amilorida, canrenoato, espironolactona, triantereno poder ter redução do efeito diurético84, hipercalemia85, possível nefrotoxicidade86 quando associadas ao diclofenaco, assim como clorotiazida, clortalidona, furosemida, hidroclorotiazida, indapamida também terão sua eficácia diurética e anti-hipertensiva prejudicadas.
A losartana e valsartana podem ter redução do efeito anti-hipertensivo e aumento do risco de insuficiência renal79.
A associação do diclofenaco com a ciclosporina pode aumentar a toxicidade78 da mesma, potencialmente levando a riscos de disfunção renal20, colestase87 e parestesias88, assim como o uso de digoxina também pode ter aumento de toxicidade78 associada a náuseas89, vômitos90 e arritmias91.
Há risco de intoxicação por lítio em caso de associação, podendo causar sintomas13 como fraqueza, tremor, sede excessiva e confusão.
O uso da matricária pode causar aumento do risco de eventos adversos associado aos anti-inflamatórios não-hormonais. O uso dos medicamentos colestipol e colestiramina pode causar diminuição da biodisponibilidade do diclofenaco.
Gravidade: Menor
O aumento do risco de hemorragia92 gastrintestinal e/ou antagonismo de efeito hipotensor pode ocorrer no uso associado a anlodipino, bepridil, diltiazem, felodipino, flunarizina, galopamil, isradipino, lacidipino, lidoflazina, manidipino, nicardipino, nifedipino, nilvadipino, nimodipino, nisoldipino, nitrendipino, pranidipina e verapamil.
Interação Medicamento-Exame Laboratorial
Quando se faz uso de diclofenaco o teste de sangue34 oculto nas fezes pode potencialmente dar resultado falso-positivo.
INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS RELACIONADAS AO CARISOPRODOL
Interação Medicamento-Medicamento
Gravidade: Maior
Há risco potencial de depressão respiratória no uso associado a medicações como adinazolam, alprazolam, amobarbital, anileridina, aprobarbital, bromazepam, brotizolam, butalbital, cetazolam, clordiazepóxido, clorzoxazona, clobazam, clonazepam, clorazepato, codeína, dantroleno, diazepam, estazolam, etclorvinol, fenobarbital, fentanila, flunitrazepam, flurazepam, halazepam, hidrato de cloral, hidrocodona, hidromorfona, levorfanol, lorazepam, lormetazepam, medazepam, meperidina, mefenesina, mefobarbital, meprobamato, metaxalona, metocarbamol, metoexital, midazolam, morfina, nitrazepam, nordazepam, oxazepam, oxibato sódico, oxicodona, oximorfona, pentobarbital, prazepam, primidona, propoxifeno, quazepam, remifantanila, secobarbital, sufentanila, sulfato lipossomal de morfina, temazepam, tiopental e triazolam. Assim como há risco de depressão do sistema nervoso central11 com o uso de Kava.
INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS RELACIONADAS À CAFEÍNA
Interação Medicamento-Medicamento
Gravidade: Moderada
Medicações como: ciprofloxacino, equinácea, enoxacino, grepafloxacino, norfloxacino e verapamil quando associadas a cafeína podem levar ao seu aumento de concentração plasmática e consequente estímulo ao sistema nervoso central11.
O uso associado a clozapina pode causar aumento do risco de toxicidade78 pela mesma com riscos de sedação93, convulsões e hipotensão65.
O desogestrel em associação a cafeína pode levar ao aumento da estimulação do sistema nervoso central11, assim como a fenilpropanolamina, ácido pipemídico e a terbinafina podem causar aumento das concentrações plasmáticas de cafeína levando a sintomas13 como ansiedade, irritabilidade, insônia ou aumento da diurese94.
A associação com teofilina também pode cursar com aumento das concentrações plasmáticas da mesma.
Gravidade: Menor
A cafeína pode causar redução do efeito terapêutico da adenosina.
Pode potencialmente levar a redução do efeito sedativo e ansiolítico de medicamentos como adinasolam, alprazolam, bromazepam, brotizolam, clordiazepóxido, clobazam, clonazepam, clorazepato, diazepam, estazolam, flunitrazepam, flurazepam, halazepam, lorazepam, midazolam, nitrazepam, oxazepam, prazepam, quazepam, quetazolam, temazepam e triazolam.
Eventualmente pode ocorrer aumento do risco de excitação cardiovascular e cerebral associado a altas concentrações de cafeína se associado ao uso de dissulfiram.
A metilxantina pode potencializar os efeitos da cafeína aumentando os riscos de eventos adversos relacionados à mesma.
Interação Medicamento-Exame Laboratorial
Gravidade: Menor
A cafeína pode causar uma falsa redução dos níveis séricos de fenobarbital.
INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS RELACIONADAS AO PARACETAMOL
Interação Medicamento-Medicamento
Gravidade: Moderada
Medicamentos como a zidovudina, carbamazepina, diflunisal e isoniazida em associação com o paracetamol apresentam risco de hepatotoxicidade95 e neutropenia96, assim como a fenitoína também pode apresentar risco aumentado de hepatotoxicidade95 e diminuição de eficácia do paracetamol.
A associação com varfarina pode causar risco de sangramento, assim como o acenocumarol pode ter seu efeito anticoagulante97 potencializado.
Gravidade: Menor
A associação com cloranfenicol pode aumentar sua toxicidade78 levando a sintomas13 como vômitos90, hipotensão65 e hipotermia98.
Interação Medicamento-Alimento
Gravidade: Maior
O consumo de álcool pode aumentar o risco de hepatotoxicidade95 da medicação.
Interação Medicamento-Exame Laboratorial
Gravidade: Moderada
O uso de paracetamol pode levar a alterações de exames como falso aumento dos níveis séricos de ácido úrico e resultado falso positivos do teste do ácido 5-hidroxindolacético.
Informe seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento. Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para sua saúde99.
ONDE, COMO E POR QUANTO TEMPO POSSO GUARDAR ESTE MEDICAMENTO?
Cuidados de conservação
Conservar em temperatura ambiente (entre 15–30°C). Proteger da luz e umidade.
Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem. Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.
Características físicas e organolépticas do produto
Os comprimidos de Tandrilax são circulares, de cor alaranjada, biconvexo e com vinco em uma das faces e gravação do logo Aché na outra face100.
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.
TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS.
COMO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?
Como regra geral, a dose mínima diária recomendada é de um comprimido a cada 12 horas respeitando-se o máximo de um comprimido tomado a cada 8 horas, portanto, três doses diárias. No entanto, cabe ressaltar que cabe ao médico analisar individualmente cada caso clínico adaptando a melhor dosagem de medicação e a duração de tempo de tratamento, de acordo com a idade do paciente e às suas condições gerais. Deverão ser administradas as mais baixas doses eficazes e, sempre que possível, a duração do tratamento não deverá ultrapassar 10 dias.
Tratamentos mais prolongados requerem observações especiais (vide item 4 desta bula).
Os comprimidos do Tandrilax devem ser ingeridos inteiros (sem mastigar), junto a refeições, com auxílio de líquido.
Siga a orientação do seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento. Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.
Este medicamento não deve ser partido ou mastigado.
O QUE DEVO FAZER QUANDO EU ME ESQUECER DE USAR ESTE MEDICAMENTO?
Se uma dose for esquecida, você deve tomar o comprimido logo que possível. Se estiver perto da próxima dose, pule a dose perdida e espere até o horário do medicamento ser tomado habitualmente. Você não deve tomar duas doses ao mesmo tempo.
Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico, ou cirurgião-dentista.
QUAIS OS MALES QUE ESTE MEDICAMENTO PODE ME CAUSAR?
Reações Adversas separadas por frequência de ocorrência:
Reações muito comuns (> 1/10): aumento das enzimas do fígado19.
Reações comuns (> 1/100 e < 1/10): cefaleia101, tontura102, insônia, tremor, dor, hemorragia92 gastrintestinal, perfuração gastrintestinal, úlceras29 gastrintestinais, diarreia103, indigestão, náusea104, vômitos90, constipação105, flatulência, dor abdominal, pirose106, retenção de fluidos corpóreos, edema64 (inchaço10), rash107, prurido108, edema64 facial, anemia109, distúrbios da coagulação110, broncoespasmo111, rinite25, zumbido, febre14, doença viral.
Reações incomuns (> 1/1000 e < 1/100): hipertensão50, insuficiência cardíaca congestiva112, vertigem113, sonolência, agitação, depressão, irritabilidade, ansiedade, alopécia114, urticária24, dermatite115, eczema116.
Reações raras (> 1/10.000 e < 1/1.000): meningite asséptica117, convulsões, pancreatite118, hepatite fulminante119, insuficiência hepática120, depressão respiratória, pneumonia121, perda auditiva, agranulocitose122, anemia109 aplástica, anemia hemolítica123, reações anafilactoides, dermatite115 esfoliativa, eritema multiforme124, Síndrome53 Stevens-Johnson, necrólise epidérmica tóxica125.
Outras reações observadas sem frequência conhecida:
Efeitos cardiovasculares: arritmia126 cardíaca, vasodilatação periférica (altas doses), infarto do miocárdio127, angina128, aumento do risco de eventos cardiovasculares, redução da perfusão esplâncnica (em neonatos129 prematuros), palpitações130, taquiarritmia131, alargamento do complexo QRS do eletrocardiograma132 (doses moderadas a altas), hipotensão65 ortostática, síncope133.
Efeitos dermatológicos: pustulose exantematosa generalizada aguda, dermatite115 de contato, dermatite115 liquenoide, dermatose134 bolhosa linear, necrose135 de pele56, faceíte necrosante136.
Efeitos metabólicos-endócrinos: acidose137, hipoglicemia83, hiperglicemia138, distúrbios hidroeletrolíticos (hipocalemia139, hipercalemia85 e hiponatremia140), redução de testosterona circulante, aumento da estrona, aumento das globulinas141 carreadoras de hormônios sexuais, rabdomiólise142, aumento da perda de massa óssea, hipotermia98.
Efeitos hepato e gastrintestinais: aumento da atividade motora do cólon143, cirrose66 hepática18, fibrose144 hepática18, hepatotoxicidade95, doença inflamatória intestinal, ulceração38 colônica, constrição145 dos diafragmas intestinais, perda proteica, esofagite146, proctite147, enterocolite pseudomembranosa, melena148, icterícia55.
Efeitos genitoreprodutivos: doença fibrocística das mamas149, redução das taxas de concepção150, aumento das taxas de gestações múltiplas (homens).
Efeitos hematológicos: coagulação110 intravascular151 disseminada, meta-hemoglobinemia, porfiria152 aguda intermitente153. Efeitos infecciosos: sepse154.
Efeitos imunológicos: anafilaxia155, reação de sensibilidade cruzada (meprobamato), reação de hiperssensibilidade imune (quadriplegia, tontura102, ataxia156, diplopia157, confusão mental, desorientação, edema angioneurótico158 e choque anafilático159).
Efeitos musculoesqueléticos: dorsalgia crônica, paralisia160 muscular, fasciculações161, destruição acetabular.
Efeitos neurológicos: aumento da vigília, hemorragia92 cerebral, síndrome53 de abstinência, redução da capacidade cognitiva162), alucinações163, psicose164, drogadição (uso prolongado), amnésia165, acidente vascular cerebral62, encefalite166, mioclonia167, parestesia168.
Efeitos oftalmológicos: retinopatia, infiltrado de córnea169, visão170 borrada, conjuntivite171. Efeitos otorrinolaringológicos: alteração do timbre de voz.
Efeitos renais: insuficiência renal79 aguda, síndrome nefrótica172, nefrotoxicidade86, necrose135 papilar, cistite173, disúria174, hematúria175, nefrite176 intersticial177, oligúria178, poliúria179, proteinúria180, angioedema181.
Efeitos respiratórios: dispneia182, hiperventilação, taquipneia183, edema64 agudo184 de pulmões72, pneumonite185.
Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do medicamento.
Informe a empresa sobre o aparecimento de reações indesejáveis e problemas com este medicamento, entrando em contato através da Central de Atendimento ao Consumidor (CAC).
O QUE FAZER SE ALGUÉM USAR UMA QUANTIDADE MAIOR DO QUE A INDICADA DESTE MEDICAMENTO?
Os sinais5 de uma provável superdosagem são: confusão, sonolência, batimentos cardíacos rápidos ou irregulares, falta de apetite, náuseas89, vômitos90, dor de estômago40, pressão baixa, tremores. Muitos desses efeitos podem ocorrer normalmente e podem não necessitar de atenção médica, porém, em caso de dúvida, consulte seu médico. Esses efeitos indesejáveis podem desaparecer durante o tratamento assim que seu organismo se adequar à medicação. Seu médico pode orientá-lo sobre a natureza dos sintomas13. O profissional de saúde99 também será capaz de dizer quais as maneiras de se prevenir ou reduzir muitos desses efeitos. Converse com seu médico se alguns desses efeitos persistirem.
Intoxicações graves podem cursar com sintomas13 mais intensos ou outros como convulsões, agitação, incapacidade respiratória, desmaio, alterações do fígado19 e dos rins21, na suspeita de intoxicação grave o paciente deve ser conduzido imediatamente para um hospital para medidas de suporte à vida e monitorização contínua de sinais vitais186.
Em caso de suspeita de intoxicação medicamentosa procure imediatamente auxílio médico.
Em caso de uso em grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do medicamento, se possível. Em caso de intoxicação ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações sobre como proceder.
DIZERES LEGAIS
VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA
MS 1.0573.0055
Farmacêutica Responsável: Gabriela Mallmann
CRF-SP nº 30.138
Fabricado por:
Aché Laboratórios Farmacêuticos S.A.
Guarulhos - SP
Registrado por:
Aché Laboratórios Farmacêuticos S.A.
Av. Brigadeiro Faria Lima, 201 - 20º andar
São Paulo - SP
CNPJ 60.659.463/0029-92
Indústria Brasileira
SAC 0800 701 6900
