Nepresol
CRISTÁLIA PRODUTOS QUÍMICOS FARMACÊUTICOS LTDA.
IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO
Nepresol®
cloridrato de hidralazina
Injetável 20 mg/mL
FORMA FARMACÊUTICA E APRESENTAÇÃO:
Solução injetável
Embalagem com 25 e 50 ampolas de 1 mL
USO IM / IV / INFUSÃO IV
USO ADULTO E PEDIÁTRICO
COMPOSIÇÃO:
Cada mL de Nepresol® injetável contém:
cloridrato de hidralazina | 20 mg |
veículo q.s.p. | 1 mL |
Veículo: propilenoglicol, água para injetáveis.
INFORMAÇÕES AO PACIENTE
PARA QUE ESTE MEDICAMENTO É INDICADO?
Este medicamento é indicado para o tratamento de hipertensão1 essencial, isolada ou acompanhada. É utilizado concomitante, com outros anti-hipertensivos, como betabloqueadores e diuréticos2.
COMO ESTE MEDICAMENTO FUNCIONA?
O Nepresol® produz vasodilatação periférica (resultando na diminuição da pressão arterial3) em razão de sua ação direta sobre as paredes dos vasos sanguíneos4, especialmente das arteríolas5, reduzindo desta forma, a pressão arterial3 elevada. Caracteriza-se também, pela diminuição da resistência vascular6 no cérebro7 e rins8, com manutenção do fluxo sanguíneo renal9 em níveis satisfatórios nos tratamentos prolongados. O Nepresol® (cloridrato de hidralazina) como a outros vasodilatadores pode causar retenção hidrossalina (de líquidos) e diminuição do volume urinário.
QUANDO NÃO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?
Nepresol® é contraindicado em casos de hipersensibilidade ao cloridrato e derivados de hidralazina, dihidralazina ou aos componentes da fórmula, doença cardíaca reumática da válvula mitral, taquicardia10 severa ou com caso recente de infarto do miocárdio11, aneurisma12 dissecante da aorta13 e lúpus14 eritematoso15 sistêmico16 idiopático17 e doenças correlatas. Seu uso deve ser cauteloso em pacientes com histórico de distúrbios coronarianos ou sob tratamento com medicamentos antidepressivos.
Categoria de Risco na Gravidez18: C - não há estudos controlados em mulheres grávidas.
“Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.”
O QUE DEVO SABER ANTES DE USAR ESTE MEDICAMENTO?
Os pacientes medicados com hidralazina devem usar com cuidado os medicamentos que são inibidores da monoaminooxidase (IMAO19), bem como deve ser feita uma observação cuidadosa quando se usam conjuntamente outros anti-hipertensivos como o diazóxido, pois podem ocorrer episódios de hipotensão20 severa.
A administração deste medicamento deve ser feita com cautela em pacientes com distúrbios coronarianos e em presença de terapia simultânea com antidepressivos tricíclicos e inibidores da MAO21. Alguns casos isolados de neurite22 periférica foram relatados. As referências publicadas sugerem um efeito antipiridoxina, que pode responder à administração de piridoxina ou à retirada do medicamento.
Recomenda-se a realização de uma contagem sanguínea total e uma titulação dos fatores antinucleares (FAN) antes e periodicamente durante a terapia prolongada com hidralazina, mesmo se o paciente for assintomático. Esses exames são também indicados se os pacientes desenvolverem artralgia23 (dor numa articulação24), febre25, dor no peito26, mal-estar persistente ou outros sinais27 e sintomas28 inexplicados. Um título positivo dos fatores antinucleares exigirá que o médico faça uma avaliação cuidadosa das implicações dos resultados em relação aos benefícios da terapia prolongada com hidralazina.
Efeitos hematológicos adversos, como por exemplo, redução nos níveis de hemoglobina29 e na contagem de células30 vermelhas, leucopenia31 (diminuição dos leucócitos32), agranulocitose33 (deficiência ou ausência de leucócitos32) e púrpura34 (hemorragia35 na pele36, exibe áreas vermelhas, escurecendo para o roxo e em seguida para amarelo acastanhado), foram relatadas em alguns poucos casos. Se ocorrer desenvolvimento dessas anormalidades, o tratamento deve ser descontinuado.
A hidralazina pode provocar ataques anginosos e alterações no ECG (eletrocardiograma37) indicativos de isquemia38 do miocárdio39. Portanto, deve-se ter cautela em pacientes com suspeita de doença arterial coronariana ou doenças cerebrovasculares agudas, uma vez que pode ocorrer aumento da isquemia38.
Em pacientes com disfunção renal9 moderada a grave disfunção hepática40 (do fígado41), a dose ou o intervalo de dose devem ser adaptados pelo médico de acordo com a resposta clínica para evitar acúmulo da substância ativa.
Quando submetidos a cirurgias, os pacientes tratados com hidralazina poderão apresentar uma queda na pressão arterial3. Nestes casos, não se deve empregar adrenalina42 para corrigir a hipotensão20, uma vez que ela aumenta os efeitos de aceleração cardíaca da hidralazina. Deve-se dar atenção especial ao paciente quando se tratar de terapia inicial para a insuficiência cardíaca43.
O paciente deve ser mantido sob cuidadosa vigilância e/ou monitorização hemodinâmica44 para a detecção precoce de uma hipotensão20 postural ou taquicardia10 (rapidez anormal da ação cardíaca). Quando for indicada a interrupção da terapia na insuficiência cardíaca43, a hidralazina deve ser retirada gradualmente (exceto em situações graves, tais como, na síndrome45 similar ao lúpus14 eritematoso15 sistêmico16 ou discrasia sanguínea) a fim de evitar a precipitação e/ou exacerbação da insuficiência cardíaca43.
O estado geral da circulação46 induzido pela hidralazina pode acentuar certas condições clínicas. A estimulação do miocárdio39 pode provocar ou agravar a angina47 pectoris não controlada ou sem tratamento. Portanto, a hidralazina somente deve ser administrada a pacientes portadores de doença arterial coronariana suspeita ou conhecida, que estejam sob tratamento com betabloquadores ou em combinação com agentes simpatolíticos adequados. É importante que a administração do agente betabloqueador seja iniciada alguns dias antes do início do tratamento com a hidralazina.
Os pacientes que sofreram infarto do miocárdio11 não deverão receber a hidralazina até que atinjam a fase de estabilização pós-infarto48.
O tratamento prolongado com a hidralazina (usualmente tratamentos com mais de 6 meses de duração) pode provocar o aparecimento de uma síndrome45 similar ao lúpus14 eritematoso15 sistêmico16, especialmente quando a posologia prescrita exceder os 100 mg diários. Em sua forma moderada, esta síndrome45 lembra a artrite reumatóide49 (artralgia23, algumas vezes associada à febre25, anemia50, leucopenia31, trombocitopenia51 e rash52 cutâneo53), sendo comprovadamente reversível após a descontinuação do tratamento. Em sua forma mais grave, esta síndrome45 assemelha-se ao lúpus14 eritematoso15 sistêmico16 agudo54 (manifestações similares à forma mais leve, pleurite – inflamação55 da pleura56 -, derrames pleurais e pericardite57 – pericardite57 –, sendo que o sistema nervoso58 e o comprometimento renal9 são mais raros no lúpus14 idiopático17), podendo- se utilizar tratamento prolongado com corticosteróides para reverter completamente esta síndrome45.
Em particular, os sintomas28 renais são menos frequentes que a síndrome45 do lúpus14 eritematoso15 idiopático17 sendo os sintomas28 pleuro-pulmonares e a pericardite57 mais frequentes.
Durante tratamentos prolongados com a hidralazina, é aconselhável a determinação dos fatores antinucleares (FAN) e a realização de exames de urina59 com intervalos regulares de aproximadamente 6 meses. A ocorrência de microhematúria e/ou proteinúria60 (presença de elementos do sangue61 e/ou proteínas62 na urina59), em particular associada a títulos positivos dos fatores antinucleares, pode indicar sinais27 iniciais de uma glomerulonefrite63 (uma forma de nefrite64, inflamação55 do rim65) por imunocomplexos66 associada à síndrome45 similar ao lúpus14 eritematoso15 sistêmico16. Na ocorrência de um claro desenvolvimento de sintomas28 e sinais27 clínicos, o medicamento deverá ser descontinuado imediatamente.
Populações especiais
Idosos: podem ser mais sensíveis aos efeitos hipotensores. Além disso, o risco de hipotermia67 (temperatura corporal abaixo do normal) induzida por hidralazina pode ser aumentado em pacientes idosos.
Crianças: embora haja alguma experiência com o uso de hidralazina em crianças, ensaios clínicos68 controlados para estabelecer a segurança e a eficácia nessa faixa etária não foram realizados.
Efeitos na habilidade de dirigir e usar máquinas
A hidralazina, especialmente no início do tratamento, poderá prejudicar os reflexos do paciente, por exemplo, ao dirigir veículos e/ou operar máquinas.
Gravidez18 e Lactação69
Embora a experiência clínica não inclua qualquer evidência positiva de efeitos adversos no feto70 humano, hidralazina deve ser utilizado durante a gravidez18 somente se claramente o benefício justificar o risco potencial.
Categoria de Risco na Gravidez18: C - não há estudos controlados em mulheres grávidas.
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.
O uso de hidralazina na gravidez18, antes do terceiro trimestre deve ser evitado, porém o medicamento pode ser empregado no final da gravidez18 se não existir outra alternativa mais segura, ou quando a doença determinar sérios riscos para a mãe e/ou para o recém nascido, como por exemplo, nos casos de pré-eclampsia71 e/ou eclampsia71. A hidralazina é excretada através do leite materno, porém os dados disponíveis não relatam efeito adverso sobre o recém-nascido. As mães sob tratamento com hidralazina podem amamentar seus filhos, desde que se observe cuidadosamente a possível ocorrência de efeitos adversos inesperados.
Interações Medicamentosas
Os anestésicos em geral aumentam o efeito da hidralazina. Outras medicamentos hipotensores, tais como o diazóxido, quando utilizados em combinação com a hidralazina podem provocar hipotensão20 severa. O tratamento com hidralazina contraindica a administração simultânea de barbitúricos, sulfas e isoniazida.
O tratamento concomitante com outros vasodilatadores, antagonistas de cálcio, inibidores da ECA, diuréticos2, anti-hipertensivos, antidepressivos tricíclicos e tranquilizantes maiores, assim como o consumo de álcool, podem potencializar o efeito redutor da pressão arterial3 de hidralazina.
Os anti-inflamatórios não esteróides como: ácido mefenâmico, ácido tiaprofênico, cetoprofeno, cetorolaco, celecoxibe, diclofenaco, fenoprofeno, iburprofeno, indometacina, meloxicam, piroxicam, naproxeno, oxaprozina, rofecoxibe, valdecoxibe podem diminuir o efeito anti-hipertensivo da hidralazina.
Fitoterápicos com propriedades hipertensivas como alcaçuz, gengibre, ginseng (americano), pimenta de caiena podem diminuir o efeito anti-hipertensivo dos anti-hipertensivos.
Fitoterápicos com propriedades hipotensivas como quinina, vinca, visco podem aumentar o efeito hipotensivo dos anti-hipertensivos.
Simpaticomiméticos, tais como a cocaína, dobutamina, dopamina72, noradrenalina73, adrenalina42, metaraminol, metoxamina, fenilefrina, fenilpropanolamina, efedrina e efedrina, podem antagonizar os efeitos anti-hipertensivos de hidralazina, quando administrado concomitantemente.
Ao contrário, hidralazina pode antagonizar (exercer ação contraria) a resposta pressora à adrenalina42.
A administração de estrógenos pode aumentar a retenção de líquidos, o que aumenta a pressão arterial3 antagonizando assim o efeito anti-hipertensivo da hidralazina.
Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento.
Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde74.
ONDE, COMO E POR QUANTO TEMPO POSSO GUARDAR ESTE MEDICAMENTO?
Cuidados de conservação
Conservar em temperatura ambiente controlada, entre 15–25°C, protegido da luz.
Seu prazo de validade é de 18 meses a partir da data de fabricação impressa na embalagem, o produto não deve ser utilizado fora deste prazo sob risco de ineficiência terapêutica75.
Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.
Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.
Características físicas e organolépticas do produto
O Nepresol® solução injetável apresenta-se como uma solução límpida, incolor a amarelada, essencialmente livre de partículas visíveis.
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.
TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS.
COMO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?
Nepresol® destina-se ao uso intramuscular, intravenoso lento e infusão intravenosa.
A dose deve ser sempre individualizada e ajustada pelo médico de acordo com a pressão arterial3 do paciente. A administração parenteral de hidralazina deve ser sempre realizada com cautela e sob rigorosa supervisão médica.
A pressão arterial3 e a freqüência cardíaca devem ser verificadas frequentemente (a cada 5 minutos). Os níveis de pressão arterial3 podem começar a cair em poucos minutos após a injeção76, com uma diminuição média máxima ocorrendo em 10 a 80 minutos. A resposta satisfatória pode ser definida como uma diminuição na pressão arterial diastólica77 para 90–100 mmHg.
Posologia
Doses iniciais de 1 a 10 mg, por injeção76 intravenosa lenta, que pode ser repetida, se necessário, após um intervalo de 20 a 30 minutos (para evitar diminuição brusca na pressão arterial3, com redução crítica da perfusão cerebral ou útero78-placentária).
Em crises hipertensivas, exceto pré-eclampsia71/eclampsia71, doses de até 40 mg têm sido utilizadas.
A hidralazina pode ser administrada por infusão intravenosa contínua, iniciando com uma velocidade de fluxo de 200 a 300 mcg/min. A velocidade de manutenção do fluxo deve ser determinada individualmente e, em geral, situa-se dentro da faixa de 50 a 150 mcg/min.
Pacientes com insuficiência renal79 pode exigir uma dose inferior. Em casos em que há um aumento previamente existente na pressão intracraniana, diminuição da pressão arterial3 pode aumentar a isquemia38 cerebral.
Pacientes idosos podem ser mais sensíveis aos efeitos das doses usuais para adultos.
Uso em Crianças
- Emergência80 hipertensiva: dose usual entre 0,1 a 0,5 mg/kg, a cada quatro ou seis horas, IM/IV. Não exceder uma dose inicial de 20 mg.
- Injeção76 intravenosa lenta: 0,1 a 0,5 mg/kg, a cada quatro ou seis horas, se necessário (não exceder 3 mg/kg/dia ou 60 mg/dia). Pacientes pediátricos com 12 anos ou mais, doses de 1 a 10 mg, repetidas a cada quatro ou seis horas, se necessário.
- Infusão intravenosa contínua: 0,0125 a 0,05 mg/kg/hora (não exceder 3 mg/kg/dia). Pacientes pediátricos com 12 anos ou mais, doses de 3 a 9 mg/hora (não exceder 3 mg/kg/dia).
Diluição e Administração
Cada ampola apresenta 20 mg. Dilui-se o conteúdo de uma ampola em 9 mL de solução de cloreto de sódio 0,9% injetável para concentração de 2 mg/mL.
Para adultos, a dose inicial recomendada é de 1 a 5 mg por via intravenosa, seguida por um período de 20 minutos de observação. Se não for obtido controle da pressão arterial3 (queda de 20% dos níveis iniciais ou PAD entre 90 e 100 mmHg) pode-se se administrar de 5 mg a 10 mg em intervalos de 20 minutos até uma dose cumulativa máxima de 40 mg. A ausência de resposta deve ser considerada como hipertensão1 refratária. O efeito hipotensor dura entre duas a seis horas.
Estudos demonstraram compatibilidade de cloridrato de hidralazina com solução de cloreto de sódio 0,9% na concentração de 200 a 400 mg/L.
Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento. Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.
O QUE DEVO FAZER QUANDO EU ME ESQUECER DE USAR ESTE MEDICAMENTO?
Uma vez que este medicamento é administrado por um profissional da saúde74 em ambiente hospitalar não deverá ocorrer esquecimento do seu uso. Este medicamento é utilizado sob demanda (necessidade do paciente) de acordo com critério clínico do médico.
Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico, ou cirurgião-dentista.
QUAIS OS MALES QUE ESTE MEDICAMENTO PODE ME CAUSAR?
As reações podem ser classificadas em:
Categoria |
Frequência |
Muito comum |
≥ 10% |
Comum |
≥ 1% e < 10% |
Incomum |
≥ 0,1% e < 1% |
Raro |
≥ 0,01% e < 0,1% |
Muito raro |
< 0,01% |
Desconhecida |
Não pode ser estimada pelos dados disponíveis |
Sistema cardiovascular81
- Muito comuns: taquicardia10, palpitação82.
- Comuns: flushing (rubor), hipotensão20, sintomas28 de angina47.
- Incomuns: edema83, insuficiência cardíaca congestiva84.
- Muito raras: respostas pressóricas paradoxais.
Sistema nervoso central85 e periférico
- Muito comum: cefaleia86. Incomum: vertigens87.
- Muito raras: neurites88 (inflamação55 de um ou mais nervos) periféricas, polineurites (neurite22 que envolve um ou mais nervos), parestesia89 (sensação de dormência90, comichão, ou formigamento) (os mesmos podem ser revertidos pela administração de piridoxina) e tremor.
Sistema músculo-esquelético
- Comuns: artralgia23 (dor numa articulação24), mialgia91 (sensibilidade ou dor no musculo), edema83 articular, cãibras.
Pele36 e anexos92
- Incomum: rash52 (erupção93 cutânea94).
Sistema urogenital95
- Incomuns: proteinúria60 (proteína na urina59), creatinina96 plasmática aumentada, hematúria97 (sangue61 na urina59), algumas vezes associada à glomerulonefrite63.
- Muito raras: insuficiência renal79 aguda, retenção urinária98.
Trato gastrintestinal
- Comuns: distúrbios gastrintestinais, diarreia99, náusea100, vômitos101.
- Incomuns: icterícia102, hepatomegalia103 (aumento do tamanho do figado41), função hepática40 anormal, algumas vezes associada à hepatite104.
- Muito rara: íleo paralítico105.
Sangue61
- Incomuns: anemia50, leucopenia31 (diminuição dos leucócitos32), neutropenia106 (número anormalmente pequeno de células30 neutrifilícas no sangue61), trombocitopenia51 (diminuição anormal do número de plaquetas107 sanguíneas) com ou sem púrpura34.
- Muito raras: anemia hemolítica108, leucocitose109 (aumento do número de leucócitos32), linfadenopatia (doença dos linfonodos110), pancitopenia111 (redução dos elementos celulares do sangue61), esplenomegalia112 (crescimento do baço113), agranulocitose33.
Efeitos psicossomáticos
- Incomuns: agitação, anorexia114, ansiedade.
- Muito raras: depressão, alucinações115.
Órgãos do sentido
- Incomuns: aumento do lacrimejamento, conjuntivite116, congestão nasal.
Reações de hipersensibilidade
- Incomuns: síndrome45 similar ao lúpus14 eritematoso15 sistêmico16, reações de hipersensibilidade tais como prurido117, urticária118, vasculite119, eosinofilia120 (aumento incomum de eosinófilos121 no sangue61), hepatite104.
Trato respiratório
- Incomum: dispneia122, dor pleural.
Outros
- Incomuns: febre25, perda de peso, mal-estar, turgência123 vascular6 difusa. Muito rara: exoftalmia (protuberância anormal do globo ocular124).
Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do medicamento.Informe também à empresa através do Sistema de Atendimento ao Consumidor (SAC).
O QUE FAZER SE ALGUÉM USAR UMA QUANTIDADE MAIOR DO QUE A INDICADA DESTE MEDICAMENTO?
Os sintomas28 frequentes na superdose são hipotensão20, taquicardia10 e rubor cutâneo53 generalizado, isquemia38 miocárdica e arritmia125 cardíaca também podem ocorrer.
Superdose severa pode resultar em choque126 profundo. Tratamento: a assistência ao sistema cardiovascular81 é a primeira providência a ser tomada. O choque126 deve ser tratado com expansores de volume, se possível sem recorrer a vasopressores. Caso um vasopressor seja necessário, deve ser usado aquele com menor possibilidade de produzir ou agravar uma arritmia125 cardíaca. Digitalização pode ser necessária. A função renal9 deve ser monitorizada e assistida conforme a exigência do caso.
Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do medicamento, se possível. Ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.
DIZERES LEGAIS
USO RESTRITO A HOSPITAIS
VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA
MS n.º 1.0298.0089
Farm. Resp.:
Dr. José Carlos Módolo – CRF-SP N.º 10.446
Cristália Produtos Químicos Farmacêuticos Ltda.
Rodovia Itapira-Lindóia, km 14 - Itapira-SP
CNPJ N.º 44.734.671/0001-51
Indústria Brasileira
SAC 0800 701 19 18