PRECAUÇÕES BETOPTIC S
GERAIS:
Diabetes Mellitus1: Os agentes bloqueadores beta-adrenérgicos2 devem ser administrados com cautela em pacientes sujeitos a hipoglicemia3 espontânea ou pacientes diabéticos (especialmente aqueles com diabetes4 lábil) que estejam recebendo insulina5 ou agentes hipoglicêmicos orais. Os agentes bloqueadores do receptor beta-adrenérgico6 podem mascarar os sinais7 e sintomas8 de uma hipoglicemia3 aguda.
Tireotoxicose: Os agentes bloqueadores beta-adrenérgicos2 podem mascarar certos sinais7 clínicos (por ex., taquicardia9) de hipertireoidismo10. Os pacientes suspeitos de desenvolver tireotoxicose devem ser cuidadosamente tratados para evitar a retirada repentina de agentes bloqueadores beta-adrenérgicos2 que poderia precipitar uma crise tireoidiana.
Fraqueza muscular: O bloqueio beta-adrenérgico6 tem sido relatado como capaz de potencializar a fraqueza muscular relacionada a certos sintomas8 de miastenia11 (por ex., diplopia12, ptose13 e fraqueza geral).
Cirurgia: Deve-se considerar a interrupção gradual dos agentes bloqueadores beta-adrenérgicos2 antes da anestesia14 geral, devido à reduzida capacidade do coração15 de responder aos estímulos reflexos do simpático16 mediados beta-adrenergicamente.
Pulmonar: Deve-se ter cautela no tratamento de pacientes glaucomatosos com excessiva restrição da função pulmonar, pois não se exclui a possibilidade de ocorrerem efeitos pulmonares adversos em pacientes sensíveis aos beta-bloqueadores.
Risco de reação anafilática17: Os pacientes com histórico de atopia ou com histórico de reações anafiláticas18 severas a diversos alérgenos19, enquanto estiverem usando beta-bloqueadores, tornam-se mais responsivos a repetidas exposições a estes alérgenos19, sejam estas acidentais, para diagnóstico20 ou terapêuticas. Tais pacientes podem não responder às doses usuais de epinefrina no tratamento de reações anafiláticas18.
Ocular: Em pacientes com glaucoma21 de ângulo fechado, o objetivo imediato do tratamento é reabrir o ângulo por constrição22 da pupila com um agente miótico. O betaxolol possui pouco ou nenhum efeito sobre a pupila. Quando o BETOPTIC S Suspensão Oftálmica 0,25% for utilizado para reduzir a pressão intra-ocular elevada em glaucoma21 de ângulo fechado, o produto deve ser usado em conjunto com um miótico e não isoladamente.
Carcinogênese, mutagênese, alteração da fertilidade: Estudos realizados não demonstraram efeito carcinogênico ou mutagênico do cloridrato de betaxolol.
Uso na gravidez23 e lactação24: Não há estudos adequados e bem controlados do cloridrato de betaxolol em mulheres grávidas, bem como se desconhece que a droga seja excretada no leite materno. BETOPTIC S Suspensão Oftálmica deve ser usado por mulheres grávidas ou no período de lactação24 somente quando os benefícios excederem os riscos.
Uso pediátrico: A segurança e a eficácia do uso em crianças não foram determinadas.