CARACTERÍSTICAS AAS PROTECT

Atualizado em 18/05/2016

AAS® Protect inibe a agregação plaquetária. A inibição da agregação plaquetária édecorrente de uma interferência com a produção de tromboxano A2 no interior da plaqueta1.
Seu mecanismo de ação baseia-se na inibição irreversível da ciclooxigenase (COX-1). Esse
efeito inibitório é especialmente acentuado nas plaquetas2, porque estas não são capazes
de sintetizar novamente essa enzima3. Todavia, a utilização dessa propriedade
antiagregante requer prévia avaliação clínica do paciente, de modo a permitir o adequado
ajuste posológico pelo médico. Devido ao revestimento ácido resistente do AAS® Protect, o
ácido acetilsalicílico não é liberado no estômago4, mas no meio alcalino do intestino. Isso
confere melhor tolerabilidade gástrica ao medicamento. No entanto, o revestimento entérico
retarda a absorção do ácido acetilsalicílico para 3 a 6 horas após a ingestão, em
comparação aos comprimidos simples de ácido acetilsalicílico, cujos níveis plasmáticos são
alcançados em 0,3 a 2 horas. Tanto o ácido acetilsalicílico como o ácido salicílico ligam-se
amplamente às proteínas5 plasmáticas e são rapidamente distribuídos a todas as partes
do organismo. O ácido salicílico aparece no leite materno e atravessa a placenta.
O ácido salicílico é eliminado principalmente por metabolismo6 hepático; os metabólitos7
incluem o ácido salicilúrico, o glicuronídeo salicilfenólico, o glicuronídeo salicilacílico, o
ácido gentísico e o ácido gentisúrico.
A cinética8 da eliminação do ácido salicílico é dependente da dose, uma vez que o
metabolismo6 é limitado pela capacidade das enzimas hepáticas9. Desse modo, a meiavida
de eliminação varia de 2 a 3 horas após doses baixas até cerca de 15 horas com
doses altas. O ácido salicílico e seus metabólitos7 são excretados principalmente por via
renal10.

Antes de consumir qualquer medicamento, consulte seu médico (http://www.catalogo.med.br).

Complementos

1 Plaqueta: Elemento do sangue (não é uma célula porque não apresenta núcleo) produzido na medula óssea, cuja principal função é participar da coagulação do sangue através da formação de conglomerados que tamponam o escape do sangue por uma lesão em um vaso sangüíneo.
2 Plaquetas: Elemento do sangue (não é uma célula porque não apresenta núcleo) produzido na medula óssea, cuja principal função é participar da coagulação do sangue através da formação de conglomerados que tamponam o escape do sangue por uma lesão em um vaso sangüíneo.
3 Enzima: Proteína produzida pelo organismo que gera uma reação química. Por exemplo, as enzimas produzidas pelo intestino que ajudam no processo digestivo.
4 Estômago: Órgão da digestão, localizado no quadrante superior esquerdo do abdome, entre o final do ESÔFAGO e o início do DUODENO.
5 Proteínas: Um dos três principais nutrientes dos alimentos. Alimentos que fornecem proteína incluem carne vermelha, frango, peixe, queijos, leite, derivados do leite, ovos.
6 Metabolismo: É o conjunto de transformações que as substâncias químicas sofrem no interior dos organismos vivos. São essas reações que permitem a uma célula ou um sistema transformar os alimentos em energia, que será ultilizada pelas células para que as mesmas se multipliquem, cresçam e movimentem-se. O metabolismo divide-se em duas etapas: catabolismo e anabolismo.
7 Metabólitos: Qualquer composto intermediário das reações enzimáticas do metabolismo.
8 Cinética: Ramo da física que trata da ação das forças nas mudanças de movimento dos corpos.
9 Enzimas hepáticas: São duas categorias principais de enzimas hepáticas. A primeira inclui as enzimas transaminasas alaninoaminotransferase (ALT ou TGP) e a aspartato aminotransferase (AST ou TOG). Estas são enzimas indicadoras do dano às células hepáticas. A segunda categoria inclui certas enzimas hepáticas como a fosfatase alcalina (FA) e a gamaglutamiltranspeptidase (GGT) as quais indicam obstrução do sistema biliar, quer seja no fígado ou nos canais maiores da bile que se encontram fora deste órgão.
10 Renal: Relacionado aos rins. Uma doença renal é uma doença dos rins. Insuficiência renal significa que os rins pararam de funcionar.

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