PRECAUÇÕES E ADVERTÊNCIAS CELESTONE INJETAVEL

Atualizado em 19/05/2016

Poderão ser necessários reajustes posológicos com a remissão ou exacerbação da doença, com a resposta individual do paciente ao tratamento e exposição a estresse emocional e/ou físico como infecção1 grave, cirurgia ou traumatismo2.

Poderá ser necessário acompanhamento médico por até um ano após o término de tratamento prolongado ou com doses elevadas de corticosteróides.

Poderá ocorrer insuficiência3 supra-renal4 secundária de origem medicamentosa quando houver retirada rápida do corticosteróide, podendo ser evitada mediante redução gradativa da posologia. Se durante este período ocorrer situação de sobrecarga ou estresse, dever-se-á restabelecer o tratamento com corticosteróides. Se o paciente já se encontrar sob tratamento com corticosteróides, poderá haver necessidade de elevação da dose.

Como a produção de mineralocorticóides pode estar comprometida, recomenda-se a administração conjunta de sódio e/ou agentes mineralocorticóides.

Deve-se utilizar a menor dose possível de corticosteróide para controlar a doença sob tratamento. Quando for possível diminuir a dose, a redução deverá ser gradual. O acompanhamento clínico é recomendado para estabelecer a dose adequada de manutenção.

Certas doenças requerem cuidado especial para o uso apropriado destes compostos.

O efeito do corticosteróide acha-se potencializado nos pacientes com hipotireoidismo5 ou cirrose6.

Recomenda-se precaução no uso de corticosteróides em pacientes com herpes simples ocular, devido ao possível risco de perfuração da córnea7.

Os corticosteróides podem agravar quadros prévios de instabilidade emocional ou tendências psicóticas.

Os corticosteróides devem ser empregados com precaução em colite8 ulcerativa inespecífica com possibilidade de perfuração, abscesso9 ou outra infecção1 piogênica; diverticulite10, anastomoses11 intestinais recentes; úlcera péptica12 ativa ou latente, insuficiência renal13; hipertensão arterial14; osteoporose15 e Miastenia16 gravis.

Como as complicações da corticoterapia dependem da dose e duração do tratamento, a relação entre riscos e benefícios deverá ser calculada e decidida para cada paciente.

Os corticosteróides podem mascarar alguns sinais17 de infecção1 e podem ocorrer novas infecções18. Quando os corticosteróides são usados, podem ocorrer diminuição da resistência e incapacidade em localizar a infecção1.

O uso prolongado de corticosteróides pode causar catarata19 subcapsular posterior (principalmente em crianças), glaucoma20 com possibilidade de dano ao nervo ótico e ativação de infecções18 oculares por fungos e vírus21. Deve-se realizar testes oftalmológicos periodicamente, especialmente em pacientes sob tratamento de longo prazo (mais de 6 semanas).

Doses elevadas de corticosteróides podem causar elevação da pressão arterial22, retenção de sal e água, bem como aumento da excreção de potássio. Esses efeitos são observados com menor frequência com derivados sintéticos, exceto quando usados em altas doses. Deve-se considerar a adoção de uma dieta com restrição de sal e suplementação23 de potássio durante o tratamento com corticosteróides. Todos os corticosteróides aumentam a excreção de cálcio.

Durante o tratamento com corticosteróides, os pacientes não deverão ser vacinados contra varíola. Outras formas de imunização24 também não deverão ser realizadas, especialmente quando estiver sendo usadas altas doses de corticóides, uma vez que existe maior risco de complicações neurológicas e de deficiência na formação de anticorpos25. Entretanto, os processos de imunização24 deverão ser realizados em pacientes que estejam em uso de corticosteróides como terapia substitutiva, por exemplo, na doença de Addison. Pacientes que estejam em uso de doses imunossupressoras de corticosteróides deverão ser precavidos quanto à exposição a varicela26 (catapora27) ou sarampo28 e, se expostos, deverão obter atendimento médico, aspecto de particular importância no caso de crianças.

A corticoterapia na tuberculose29 ativa deve ser restrita aos casos de tuberculose29 fulminante ou disseminada, nos quais o corticosteróide é associado ao esquema antituberculoso adequado. Se houver indicação de corticosteróide para pacientes30 com tuberculose29 latente ou reatividade à tuberculina, será necessária observação criteriosa diante do risco de reativação. Durante tratamentos prolongados com corticosteróides, os pacientes devem receber quimioprofilaxia.

Se a rifampicina for usada na terapia quimioprofilática ou terapêutica31, seu efeito de aumento da depuração hepática32 dos corticosteróides deverá ser considerado, bem como um reajuste na dose do esteróide.

O tratamento com corticosteróides pode alterar a motilidade e o número de espermatozóides33 em alguns pacientes.

Já que a administração de corticosteróides pode prejudicar as taxas de crescimento e inibir a produção endógena de corticosteróides em crianças, o crescimento e o desenvolvimento desses pacientes em terapia esteróide prolongada devem ser monitorados.

Em raras ocasiões, têm ocorrido reações anafiláticas34 em pacientes recebendo corticoterapia por via parenteral. Medidas de precaução adequadas deverão ser adotadas antes da administração, especialmente quando o paciente apresentar histórico de alergia35 a qualquer outra droga.

Em casos de corticoterapia prolongada, a transferência da administração parenteral para a via oral deverá ser considerada depois de se avaliar os possíveis benefícios contra os riscos potenciais da droga.

CELESTONE injetável não deve ser administrado intramuscularmente a pacientes com púrpura36 trombocitopênica idiopática37.

A administração intra-articular, intralesional38 e em tecidos moles pode produzir efeitos tanto locais quanto sistêmicos39.

Em adminstrações intra-articulares, é necessário realizar previamente exame do líquido sinovial40 para excluir artrite41 infecciosa. Deve-se evitar injeção42 local em articulação43 previamente infectada. Aumento da dor e inflamação44 local, restrição de movimento na articulação43, febre45 e mal- estar levam a supor a presença de artrite41 infecciosa. Caso a infecção1 se confirme, um tratamento antimicrobiano adequado deverá ser instituído.

Não se devem injetar corticosteróides em articulações46 instáveis. Injeções repetidas em articulações46 com osteoartrite47 podem aumentar a destruição articular.

Após injeção42 intra-articular, deve-se evitar o uso excessivo da articulação43 até a obtenção dos efeitos benéficos.

Devem-se evitar injeções com corticosteróides diretamente nos tendões48, já que há relatos de rupturas tardias do tendão49.

A administração de corticosteróides por via intramuscular deve ser profunda em músculos50 grandes para evitar a atrofia51 do tecido52 local.

CELESTONE injetável contém bissulfito de sódio, que pode causar reações alérgicas, entre as quais sintomas53 anafiláticos que ameacem a vida, ou crises asmáticas de menor gravidade em indivíduos suscetíveis.
Uso Durante a Gravidez54 e Lactação55

Devem-se analisar os possíveis riscos e benefícios para a mãe e para o feto56 do uso de CELESTONE durante a gravidez54 e a lactação55, uma vez que não foram realizados estudos controlados sobre a reprodução57 humana. Filhos de mulheres que receberam doses significativas de corticosteróides durante a gravidez54 devem ser observados para sinais17 de hipoadrenalismo.

Os dados disponíveis sobre o uso profilático de esteróides antes da 32a semana de gestação ainda são controversos e deve haver criterioso julgamento médico quanto aos benefícios e possíveis efeitos deletérios à mãe. Em casos de síndrome58 da membrana hialina, a administração profilática de CELESTONE não deve incluir pacientes com eclâmpsia59 ou sinais17 de lesão60 placentária.

Quando mães foram submetidas a corticoterapia parenteral na gravidez54, seus filhos tiveram supressão do hormônio61 do crescimento e possivelmente dos hipofisários que regulam a produção de corticóides; entretanto, a supressão não interferiu com a resposta pituitária, adrenocortical ao estresse após o nascimento.

Os corticóides atravessam a barreira placentária e são detectados no leite materno; os filhos de pacientes que utilizaram esteróides na gravidez54 devem ser examinados com cuidado pela possibilidade da ocorrência rara de catarata19 congênita62.

As mulheres que utilizaram esteróides durante a gestação devem ser observadas diante da possibilidade de ocorrer insuficiência3 adrenal por estresse do parto. Deve haver julgamento criterioso quanto aos benefícios e possíveis riscos da amamentação63 quando a mãe estiver utilizando esteróides, e uma decisão quanto à interrupção do medicamento ou aleitamento.

Antes de consumir qualquer medicamento, consulte seu médico (http://www.catalogo.med.br).

Complementos

1 Infecção: Doença produzida pela invasão de um germe (bactéria, vírus, fungo, etc.) em um organismo superior. Como conseqüência da mesma podem ser produzidas alterações na estrutura ou funcionamento dos tecidos comprometidos, ocasionando febre, queda do estado geral, e inúmeros sintomas que dependem do tipo de germe e da reação imunológica perante o mesmo.
2 Traumatismo: Lesão produzida pela ação de um agente vulnerante físico, químico ou biológico e etc. sobre uma ou várias partes do organismo.
3 Insuficiência: Incapacidade de um órgão ou sistema para realizar adequadamente suas funções.Manifesta-se de diferentes formas segundo o órgão comprometido. Exemplos: insuficiência renal, hepática, cardíaca, respiratória.
4 Supra-renal:
5 Hipotireoidismo: Distúrbio caracterizado por uma diminuição da atividade ou concentração dos hormônios tireoidianos. Manifesta-se por engrossamento da voz, aumento de peso, diminuição da atividade, depressão.
6 Cirrose: Substituição do tecido normal de um órgão (freqüentemente do fígado) por um tecido cicatricial fibroso. Deve-se a uma agressão persistente, infecciosa, tóxica ou metabólica, que produz perda progressiva das células funcionalmente ativas. Leva progressivamente à perda funcional do órgão.
7 Córnea: Membrana fibrosa e transparente presa à esclera, constituindo a parte anterior do olho.
8 Colite: Inflamação da porção terminal do cólon (intestino grosso). Pode ser devido a infecções intestinais (a causa mais freqüente), ou a processos inflamatórios diversos (colite ulcerativa, colite isquêmica, colite por radiação, etc.).
9 Abscesso: Acumulação de pus em uma cavidade formada acidentalmente nos tecidos orgânicos, ou mesmo em órgão cavitário, em consequência de inflamação seguida de infecção.
10 Diverticulite: Inflamação aguda da parede de um divertículo colônico. Produz dor no quadrante afetado (em geral o inferior esquerdo), febre, etc.Necessita de tratamento com antibióticos por via endovenosa e raramente o tratamento é cirúrgico.
11 Anastomoses: 1. Na anatomia geral, é a comunicação natural direta ou indireta entre dois vasos sanguíneos, entre dois canais da mesma natureza, entre dois nervos ou entre duas fibras musculares. 2. Na anatomia botânica, é a união total ou parcial de duas estruturas como vasos, ramos, raízes. 3. Formação cirúrgica de uma passagem entre duas estruturas tubulares ou ocas ou também é a junção ou ligação patológica entre dois espaços ou órgãos normalmente separados.
12 Úlcera péptica: Lesão na mucosa do esôfago, estômago ou duodeno. Também chamada de úlcera gástrica ou duodenal. Pode ser provocada por excesso de ácido clorídrico produzido pelo próprio estômago ou por medicamentos como antiinflamatórios ou aspirina. É uma doença infecciosa, causada pela bactéria Helicobacter pylori em quase 100% dos casos. Os principais sintomas são: dor, má digestão, enjôo, queimação (azia), sensação de estômago vazio.
13 Insuficiência renal: Condição crônica na qual o corpo retém líquido e excretas pois os rins não são mais capazes de trabalhar apropriadamente. Uma pessoa com insuficiência renal necessita de diálise ou transplante renal.
14 Hipertensão arterial: Aumento dos valores de pressão arterial acima dos valores considerados normais, que no adulto são de 140 milímetros de mercúrio de pressão sistólica e 85 milímetros de pressão diastólica.
15 Osteoporose: Doença óssea caracterizada pela diminuição da formação de matriz óssea que predispõe a pessoa a sofrer fraturas com traumatismos mínimos ou mesmo na ausência deles. É influenciada por hormônios, sendo comum nas mulheres pós-menopausa. A terapia de reposição hormonal, que administra estrógenos a mulheres que não mais o produzem, tem como um dos seus objetivos minimizar esta doença.
16 Miastenia: Perda das forças musculares ocasionada por doenças musculares inflamatórias. Por ex. Miastenia Gravis. A debilidade pode predominar em diferentes grupos musculares segundo o tipo de afecção (debilidade nos músculos extrínsecos do olho, da pelve, ou dos ombros, etc.).
17 Sinais: São alterações percebidas ou medidas por outra pessoa, geralmente um profissional de saúde, sem o relato ou comunicação do paciente. Por exemplo, uma ferida.
18 Infecções: Doença produzida pela invasão de um germe (bactéria, vírus, fungo, etc.) em um organismo superior. Como conseqüência da mesma podem ser produzidas alterações na estrutura ou funcionamento dos tecidos comprometidos, ocasionando febre, queda do estado geral, e inúmeros sintomas que dependem do tipo de germe e da reação imunológica perante o mesmo.
19 Catarata: Opacificação das lentes dos olhos (opacificação do cristalino).
20 Glaucoma: É quando há aumento da pressão intra-ocular e danos ao nervo óptico decorrentes desse aumento de pressão. Esses danos se expressam no exame de fundo de olho e por alterações no campo de visão.
21 Vírus: Pequeno microorganismo capaz de infectar uma célula de um organismo superior e replicar-se utilizando os elementos celulares do hospedeiro. São capazes de causar múltiplas doenças, desde um resfriado comum até a AIDS.
22 Pressão arterial: A relação que define a pressão arterial é o produto do fluxo sanguíneo pela resistência. Considerando-se a circulação como um todo, o fluxo total é denominado débito cardíaco, enquanto a resistência é denominada de resistência vascular periférica total.
23 Suplementação: Que serve de suplemento para suprir o que falta, que completa ou amplia.
24 Imunização: Processo mediante o qual se adquire, de forma natural ou artificial, a capacidade de defender-se perante uma determinada agressão bacteriana, viral ou parasitária. O exemplo mais comum de imunização é a vacinação contra diversas doenças (sarampo, coqueluche, gripe, etc.).
25 Anticorpos: Proteínas produzidas pelo organismo para se proteger de substâncias estranhas como bactérias ou vírus. As pessoas que têm diabetes tipo 1 produzem anticorpos que destroem as células beta produtoras de insulina do próprio organismo.
26 Varicela: Doença viral freqüente na infância e caracterizada pela presença de febre e comprometimento do estado geral juntamente com a aparição característica de lesões que têm vários estágios. Primeiro são pequenas manchas avermelhadas, a seguir formam-se pequenas bolhas que finalmente rompem-se deixando uma crosta. É contagiosa, mas normalmente não traz maiores conseqüências à criança. As bolhas e suas crostas, se não sofrerem infecção secundária, não deixam cicatriz.
27 Catapora: Doença infecciosa aguda, comum na infância, também chamada de varicela. Ela é provocada por vírus e caracterizada por febre e erupção maculopapular rápida, seguida de erupção de vesículas eritematosas muito pruriginosas.
28 Sarampo: Doença infecciosa imunoprevenível, altamente transmissível por via respiratória, causada pelo vírus do sarampo e de imunidade permanente. Geralmente ocorre na infância, mas pode afetar adultos susceptíveis (não imunes). As manifestações clínicas são febre alta, tosse seca persistente, coriza, conjuntivite, aumento dos linfonodos do pescoço e manchas avermelhadas na pele. Em cerca de 30% das pessoas com sarampo podem ocorrer complicações como diarréia, otite, pneumonia e encefalite.
29 Tuberculose: Doença infecciosa crônica produzida pelo bacilo de Koch (Mycobacterium tuberculosis). Produz doença pulmonar, podendo disseminar-se para qualquer outro órgão. Os sintomas de tuberculose pulmonar consistem em febre, tosse, expectoração, hemoptise, acompanhada de perda de peso e queda do estado geral. Em países em desenvolvimento (como o Brasil) aconselha-se a vacinação com uma cepa atenuada desta bactéria (vacina BCG).
30 Para pacientes: Você pode utilizar este texto livremente com seus pacientes, inclusive alterando-o, de acordo com a sua prática e experiência. Conheça todos os materiais Para Pacientes disponíveis para auxiliar, educar e esclarecer seus pacientes, colaborando para a melhoria da relação médico-paciente, reunidos no canal Para Pacientes . As informações contidas neste texto são baseadas em uma compilação feita pela equipe médica da Centralx. Você deve checar e confirmar as informações e divulgá-las para seus pacientes de acordo com seus conhecimentos médicos.
31 Terapêutica: Terapia, tratamento de doentes.
32 Hepática: Relativa a ou que forma, constitui ou faz parte do fígado.
33 Espermatozóides: Células reprodutivas masculinas.
34 Reações anafiláticas: É um tipo de reação alérgica sistêmica aguda. Esta reação ocorre quando a pessoa foi sensibilizada (ou seja, quando o sistema imune foi condicionado a reconhecer uma substância como uma ameaça ao organismo). Na segunda exposição ou nas exposições subseqüentes, ocorre uma reação alérgica. Essa reação é repentina, grave e abrange o corpo todo. O sistema imune libera anticorpos. Os tecidos liberam histamina e outras substâncias. Esse mecanismo causa contrações musculares, constrição das vias respiratórias, dificuldade respiratória, dor abdominal, cãimbras, vômitos e diarréia. A histamina leva à dilatação dos vasos sangüíneos (que abaixa a pressão sangüínea) e o vazamento de líquidos da corrente sangüínea para os tecidos (que reduzem o volume de sangue) o que provoca o choque. Ocorrem com freqüência a urticária e o angioedema - este angioedema pode resultar na obstrução das vias respiratórias. Uma anafilaxia prolongada pode causar arritmia cardíaca.
35 Alergia: Reação inflamatória anormal, perante substâncias (alérgenos) que habitualmente não deveriam produzi-la. Entre estas substâncias encontram-se poeiras ambientais, medicamentos, alimentos etc.
36 Púrpura: Lesão hemorrágica de cor vinhosa, que não desaparece à pressão, com diâmetro superior a um centímetro.
37 Idiopática: 1. Relativo a idiopatia; que se forma ou se manifesta espontaneamente ou a partir de causas obscuras ou desconhecidas; não associado a outra doença. 2. Peculiar a um indivíduo.
38 Intralesional: Dentro da lesão.
39 Sistêmicos: 1. Relativo a sistema ou a sistemática. 2. Relativo à visão conspectiva, estrutural de um sistema; que se refere ou segue um sistema em seu conjunto. 3. Disposto de modo ordenado, metódico, coerente. 4. Em medicina, é o que envolve o organismo como um todo ou em grande parte.
40 Líquido sinovial: Gel viscoso e transparente que lubrifica as estruturas que banha, minorando o atrito entre elas. Ele é encontrado na cavidade da cápsula articular.
41 Artrite: Inflamação de uma articulação, caracterizada por dor, aumento da temperatura, dificuldade de movimentação, inchaço e vermelhidão da área afetada.
42 Injeção: Infiltração de medicação ou nutrientes líquidos no corpo através de uma agulha e seringa.
43 Articulação: 1. Ponto de contato, de junção de duas partes do corpo ou de dois ou mais ossos. 2. Ponto de conexão entre dois órgãos ou segmentos de um mesmo órgão ou estrutura, que geralmente dá flexibilidade e facilita a separação das partes. 3. Ato ou efeito de articular-se. 4. Conjunto dos movimentos dos órgãos fonadores (articuladores) para a produção dos sons da linguagem.
44 Inflamação: Conjunto de processos que se desenvolvem em um tecido em resposta a uma agressão externa. Incluem fenômenos vasculares como vasodilatação, edema, desencadeamento da resposta imunológica, ativação do sistema de coagulação, etc.Quando se produz em um tecido superficial (pele, tecido celular subcutâneo) pode apresentar tumefação, aumento da temperatura local, coloração avermelhada e dor (tétrade de Celso, o cientista que primeiro descreveu as características clínicas da inflamação).
45 Febre: É a elevação da temperatura do corpo acima dos valores normais para o indivíduo. São aceitos como valores de referência indicativos de febre: temperatura axilar ou oral acima de 37,5°C e temperatura retal acima de 38°C. A febre é uma reação do corpo contra patógenos.
46 Articulações:
47 Osteoartrite: Termo geral que se emprega para referir-se ao processo degenerativo da cartilagem articular, manifestado por dor ao movimento, derrame articular, etc. Também denominado artrose.
48 Tendões: Tecidos fibrosos pelos quais um músculo se prende a um osso.
49 Tendão: Tecido fibroso pelo qual um músculo se prende a um osso.
50 Músculos: Tecidos contráteis que produzem movimentos nos animais.
51 Atrofia: 1. Em biologia, é a falta de desenvolvimento de corpo, órgão, tecido ou membro. 2. Em patologia, é a diminuição de peso e volume de órgão, tecido ou membro por nutrição insuficiente das células ou imobilização. 3. No sentido figurado, é uma debilitação ou perda de alguma faculdade mental ou de um dos sentidos, por exemplo, da memória em idosos.
52 Tecido: Conjunto de células de características semelhantes, organizadas em estruturas complexas para cumprir uma determinada função. Exemplo de tecido: o tecido ósseo encontra-se formado por osteócitos dispostos em uma matriz mineral para cumprir funções de sustentação.
53 Sintomas: Alterações da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. Os sintomas são as queixas relatadas pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.
54 Gravidez: Condição de ter um embrião ou feto em desenvolvimento no trato reprodutivo feminino após a união de ovo e espermatozóide.
55 Lactação: Fenômeno fisiológico neuro-endócrino (hormonal) de produção de leite materno pela puérpera no pós-parto; independente dela estar ou não amamentando.Toda mulher após o parto tem produção de leite - lactação; mas, infelizmente nem todas amamentam.
56 Feto: Filhote por nascer de um mamífero vivíparo no período pós-embrionário, depois que as principais estruturas foram delineadas. Em humanos, do filhote por nascer vai do final da oitava semana após a CONCEPÇÃO até o NASCIMENTO, diferente do EMBRIÃO DE MAMÍFERO prematuro.
57 Reprodução: 1. Função pela qual se perpetua a espécie dos seres vivos. 2. Ato ou efeito de reproduzir (-se). 3. Imitação de quadro, fotografia, gravura, etc.
58 Síndrome: Conjunto de sinais e sintomas que se encontram associados a uma entidade conhecida ou não.
59 Eclâmpsia: Ocorre quando a mulher com pré-eclâmpsia grave apresenta covulsão ou entra em coma. As convulsões ocorrem porque a pressão sobe muito e, em decorrência disso, diminui o fluxo de sangue que vai para o cérebro.
60 Lesão: 1. Ato ou efeito de lesar (-se). 2. Em medicina, ferimento ou traumatismo. 3. Em patologia, qualquer alteração patológica ou traumática de um tecido, especialmente quando acarreta perda de função de uma parte do corpo. Ou também, um dos pontos de manifestação de uma doença sistêmica. 4. Em termos jurídicos, prejuízo sofrido por uma das partes contratantes que dá mais do que recebe, em virtude de erros de apreciação ou devido a elementos circunstanciais. Ou também, em direito penal, ofensa, dano à integridade física de alguém.
61 Hormônio: Substância química produzida por uma parte do corpo e liberada no sangue para desencadear ou regular funções particulares do organismo. Por exemplo, a insulina é um hormônio produzido pelo pâncreas que diz a outras células quando usar a glicose para energia. Hormônios sintéticos, usados como medicamentos, podem ser semelhantes ou diferentes daqueles produzidos pelo organismo.
62 Congênita: 1. Em biologia, o que é característico do indivíduo desde o nascimento ou antes do nascimento; conato. 2. Que se manifesta espontaneamente; inato, natural, infuso. 3. Que combina bem com; apropriado, adequado. 4. Em termos jurídicos, é o que foi adquirido durante a vida fetal ou embrionária; nascido com o indivíduo. Por exemplo, um defeito congênito.
63 Amamentação: Ato da nutriz dar o peito e o lactente mamá-lo diretamente. É um fenômeno psico-sócio-cultural. Dar de mamar a; criar ao peito; aleitar; lactar... A amamentação é uma forma de aleitamento, mas há outras formas.

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