POSOLOGIA CELESTONE SOLUSPAN
AS NECESSIDADES POSOLÓGICAS SÃO VARIÁVEIS E DEVEM SER INDIVIDUALIZADAS SEGUNDO A DOENÇA ESPECÍFICA, SUA GRAVIDADE E RESPOSTA DO PACIENTE AO TRATAMENTO.
Administração sistêmica O tratamento das afecções1 que necessitam dos efeitos dos corticosteróides sistêmicos2 pode ser cuidadosamente controlado por injeções intramusculares de CELESTONE* Soluspan. Sua ação rápida e prolongada torna-o adequado para o início do tratamento em afecções1 agudas nas quais o controle da inflamação3 deve ser rapidamente atingido e mantido. A ação prolongada do medicamento colabora na prevenção da recrudescência decorrente da manutenção irregular dos efeitos corticosteróides.
O tratamento é iniciado com uma injeção intramuscular4 de 1 ml de CELESTONE Soluspan na maioria dos casos e repetida semanalmente ou mais freqüentemente, quando necessário. Em doenças menos graves, em geral doses menores são suficientes. Em doenças graves, como estado de mal asmático ou lúpus5 eritematoso6 sistêmico7, inicialmente poderão ser necessários 2 ml.
A dose inicial deve ser mantida ou ajustada até que uma resposta satisfatória seja observada. Caso não ocorra uma resposta clínica satisfatória após razoável período de tempo, o tratamento com CELESTONE Soluspan deverá ser descontinuado e substituído por outro tratamento adequado.
Administração local Caso haja necessidade de co-administração, CELESTONE Soluspan pode ser misturado (na seringa8 e não no frasco) com lidocaína a 1% ou 2%, cloridrato de procaína ou anestésicos locais similares, com fórmulas que não contenham parabenos. Anestésicos que contenham metilparabeno, fenol etc., devem ser evitados. A dose necessária de CELESTONE Soluspan é inicialmente retirada do frasco para a seringa8, em seguida o anestésico local é aspirado para a seringa8 e esta é, então, ligeiramente agitada.
Em bursites (subdeltóide, subacromial e pré-patelar), uma injeção9 intrabúrsica de 1 ml promove alívio da dor e restaura a amplitude do movimento em poucas horas. Injeções intrabúrsicas em intervalos de 1 a 2 semanas em geral são necessárias na bursite10 aguda recorrente e nas exacerbações de bursites crônicas.
Em tendinites, miosites, fibrosites, tenossinovites, peritendinites e estados inflamatórios periarticulares, recomendam-se três ou quatro injeções locais de 1 ml cada, a intervalos de uma ou duas semanas na maioria dos casos. A injeção9 deve ser aplicada nas bainhas dos tendões11 afetados e não no interior destes.
Em condições inflamatórias periarticulares, a região dolorosa deve ser infiltrada. Em gânglios12 de cápsulas articulares13, injeta-se 0,5 ml diretamente nos cistos.
Na artrite reumatóide14 e osteoartrite15, o alívio da dor, do edema16 e da rigidez pode ser atingido em 2 a 4 horas após a injeção9 intra-articular. A dose varia de 0,25 ml a 2 ml, de acordo com o tamanho da articulação17: articulações18 muito grandes (quadril): 1 ml a 2 ml; articulações18 grandes (joelhos, tornozelos e ombros): 1 ml; articulações18 médias (cotovelo e punho): 0,5 ml a 1ml; e pequenas articulações18 (mão19 e tórax20): 0,25 ml a 0,5 ml. O alívio em geral se estende de 1 a 4 ou mais semanas. Utiliza-se técnica estéril com agulha de calibres 24 a 29 em seringa8 vazia para aspiração e introdução na cavidade sinovial. Retiram-se algumas gotas do líquido sinovial21 para confirmar se a agulha está na articulação17. A seringa8 de aspiração é substituída pela seringa8 que contém CELESTONE Soluspan e a injeção9 é então aplicada na articulação17.
No tratamento intralesional22, injeta-se 0,2 ml de CELESTONE Soluspan por via intradérmica (não subcutânea23), utilizando-se seringa8 de tuberculina com agulha de calibre 25 x 1,27 cm. Deve-se ter o cuidado de injetar um depósito uniforme do medicamento por via intradérmica. A quantidade semanal total injetada em todas as áreas não deve exceder a 1 ml.
CELESTONE Soluspan também é eficaz no tratamento das afecções1 do pé responsivas aos corticosteróides. Bursite10 sob calo24 durum (corno cutâneo25) tem sido controlada com duas injeções sucessivas de 0,25 ml cada. Em condições como o hálux26 rigidus (deformidade na flexão do grande artelho27), digiti quinti varus (desvio interno do quinto dedo) e artrite28 gotosa aguda; o início do alívio é rápido. Uma seringa8 de tuberculina com agulha de calibre 25 x 1,90 cm é adequada para a maioria das injeções nos pés. Nesses casos, recomendam-se doses de 0,25 ml a 0,5 ml a intervalos de 3 a 7 dias. Na artrite28 gotosa aguda, podem ser necessárias doses de até 1 ml.
Após a obtenção de resposta favorável, a dose de manutenção adequada deve ser determinada por decréscimo da dose inicial em pequenas frações a intervalos de tempo adequados, até que a dose mais baixa para manter uma resposta clínica ideal seja determinada.
A exposição do paciente a situações de estresse não relacionadas à doença pode implicar em aumento da dose de CELESTONE Soluspan. Caso o medicamento seja descontinuado após tratamento prolongado, a dose deve ser reduzida gradativamente.