FARMACODINÂMICA ANTIETANOL
Experiências iniciadas em fins de 1947 na Dinamarca (Copenhague), por JENS HALD e ERIK JACOBSEN, demostraram que a ingestão de pequenas doses de dissulfiram provoca sintomas1 característicos devido à inibição, pela droga, de aldeído-desigrogenase, causando acúmulo de acetaldeído quando da ingestão, mesmo pequena de álcool. Esse acúmulo de acetaldeído provoca uma reação desagradável (reação dissulfiram/álcool) caracterizada por sensação de calor na face2, seguida por um rubor intenso, principalmente no rosto (mas que se estende, em alguns casos, ao pescoço3 e parte superior do tronco e braços, ou mesmo ao abdômen), latejamento, cefaléia4, náuseas5, vômitos6, fraqueza, dor no peito7, dispnéia8, taquicardia9, palpitações10, confusão mental, hipotensão11 e eventualmente choque12.
Reações graves podem ocorrer tais como depressão respiratória, colapso13 cardiovascular, arritmias14, infarto do miocárdio15, insuficiência cardíaca congestiva16 aguda, inconsciência17, convulsão18 e morte.
ANTIETANOL é rapidamente absorvido no trato gastrintestinal e lentamente eliminado.
Por vezes, uma ou duas semanas após a última dose desse medicamento a ingestão de álcool pode produzir sintomas1 desagradáveis. Quanto maior for o tempo de tratamento com ANTIETANOL, mais sensível torna-se o paciente ao álcool.
ANTIETANOL é muito pouco tóxico: a dose letal em animais de experimentação é de 3g para cada quilo de peso; mas as doses terapêuticas são infinitamente menores.