REAÇÕES ADVERSAS DOLANTINA
Especialmente após a administração endovenosa podem ocorrer efeitos vagotrópicos, tais como bradicardia1, hipotensão2, broncoespasmo3, miose4, soluço, náusea5 e mais raramente vômito6. Estes normalmente regridem com a administração de pequenas doses de atropina. Pode ocorrer também taquicardia7 especialmente após o uso endovenoso.
Após aplicação por via endovenosa, podem ocorrer dor e eritema8 no local da aplicação.
Como reações adversas a nível periférico podem ocorrer alterações da micção9 e obstipação10 intestinal.
A nível central pode ocorrer sedação11, euforia, depressão respiratória, confusão mental e tonturas12.
Podem ocorrer convulsões, especialmente em pacientes recebendo altas doses de DOLANTINA e em casos de alterações pré-existentes da função renal13 e de aumento da suscetibilidade à convulsões.
A utilização de DOLANTINA durante a gestação pode afetar o recém-nascido sendo que pode haver depressão respiratória do mesmo após o parto. Por esta razão, o recém-nascido deve ficar em observação por no mínimo 6 horas após o nascimento. Se houver depressão respiratória poderá ser administrado antagonistas opiácio (ex.: naloxone).
Em casos raros podem ocorrer reações de hipersensibilidade e até choque anafilático14 após a administração de DOLANTINA. Caso isto ocorra deve-se tomar as medidas terapêuticas clássicas, quais sejam: decúbito lateral15, desobstrução de vias aéreas, assistência respiratória, administração de simpatomiméticos e corticóides em altas doses.
Posteriormente recomenda-se a utilização de expansores de volume tais como: albumina16 humana, HAEMACCEL(R) ou soluções hidroeletrolíticas balanceadas.
Outras medidas como inalação de oxigênio, respiração artificial17, uso de anti-histamínicos e/ou cálcio podem ser empregadas a critério médico.