PRECAUÇÕES EPELIN

Atualizado em 24/05/2016
PACIENTES COM FUNCAO HEPATICA1 ALTERADA, IDOSOS E PORTADORES DE DOENCAS GRAVES PODEM APRESENTAR SINAIS2 PRECOCES DE TOXICIDADE3. ALGUNS PACIENTES SAO GENETICAMENTE PREDISPOSTOS A METABOLIZACAO LENTA DA FENITOINA. SEU USO DEVE SER INTERROMPIDO EM CASO DE APARECIMENTO DE ERUPCOES CUTANEAS4 LEVES (DO TIPO MORBILIFORME OU ESCARLATIFORME), PODENDO SER REINSTITUIDO O TRATAMENTO, APOS O SEU DESAPARECIMENTO. POREM, NO CASO DE RECORRENCIA5 NA MANIFESTACAO OU PRESENCA DE LESOES6 ESFOLIATIVAS, BOLHOSAS OU PURPURICAS, OU AO SUSPEITAR-SE DE LUPUS7 ERITEMATOSO8, OU SINDROME DE STEVENS-JOHNSON9 OU NECROLISE EPIDERMICA TOXICA10, O MEDICAMENTO DEVE SER DEFINITIVAMENTE SUSPENSO. A FENITOINA E DEMAIS HIDANTOINAS SAO CONTRA-INDICADAS EM PACIENTES COM HIPERSENSIBILIDADE COMPROVADA A ESSE GRUPO TERAPEUTICO. ALEM DISSO, DEVE-SE TER CAUTELA AO UTILIZAR COMPOSTOS COM ESTRUTURAS QUIMICAS SEMELHANTES, COMO BARBITURATOS, SUCCINIMIDAS, OXAZOLIDI-NEDIONAS NESSES MESMOS PACIENTES. EVITAR O USO DE FENITOINA EM PACIENTES DIABETICOS, DEVIDO A RELATOS DE INIBICAO DA LIBERACAO DE INSULINA11 E AUMENTO DA GLICEMIA12. POR INTERFERIR COM O METABOLISMO13 DA VITAMINA14 D, PODE OCORRER OSTEOMALACIA15. A FENITOINA NAO E INDICADA EM CONVULSOES POR HIPOGLICEMIA16 OU OUTRAS CAUSAS METABOLICAS. RECOMENDA-SE PROCEDER AO DIAGNOSTICO17 DA REAL ETIOLOGIA18 DA MANIFESTACAO CONVULSIVA. A FENITOINA NAO E INDICADA EM CRISES DE AUSENCIA (PEQUENO MAL). SE OCORRER SIMULTANEAMENTE CONVULSOES TONICO-CLONICAS (GRANDE MAL) E CRISES DE AUSENCIA (PEQUENO MAL), E NECESSARIO UM ESQUEMA TERAPEUTICO COMBINADO. NIVEIS SERICOS ACIMA DOS RECOMENDADOS PODEM PRODUZIR ESTADOS CONVULSIONAIS COMO DELIRIOS, PSICOSES OU ENCEFALOPATIAS19 E, RARAMENTE, DISFUNCAO CEREBELAR IRREVERSIVEL. ASSIM, AO PRIMEIRO SINAL20 DE TOXICIDADE3 DEVEM SER MEDIDOS OS NIVEIS PLASMATICOS DA DROGA E A DOSE REDUZIDA CASO ESTEJAM ELEVADOS. SE OS SINTOMAS21 PERSISTIREM, RECOMENDA-SE A SUSPENSAO DO TRATAMENTO. A SUSPENSAO DA MEDICACAO DEVE SER GRADUAL, UMA VEZ QUE A RETIRADA ABRUPTA, EM PACIENTES EPILEPTICOS, PODE PRECIPITAR ESTADO DE MAL EPILEPTICO. ENTRETANTO, EM REACOES ALERGICAS OU DE HIPERSENSIBILIDADE, O MEDICAMENTO DEVE SER GRADUALMENTE SUBSTITUIDO POR OUTRO AGENTE NAO PERTENCENTE AO GRUPO DAS HIDANTOINAS. HA RELATOS ASSOCIANDO O USO DE FENITOINA COM DESENVOLVIMENTO (REGIONAL OU GENERALIZADO) DA HIPERPLASIA22 BENIGNA DE NODULOS LINFATICOS, PSEUDOLINFOMA, LINFOMA23 E DOENCA DE HODGKIN24. EMBORA A RELACAO ENTRE CAUSA E EFEITO NAO TENHA SIDO ESTABELECIDA, A OCORRENCIA DE LINFADENOPATIA INDICA A NECESSIDADE DE DIFERENCIAR ESSA PATOLOGIA25 DE OUTROS TIPOS DE PATOLOGIA25 NODULAR LINFATICA. O ENVOLVIMENTO DOS NODULOS LINFATICOS PODE OCORRER COM OU SEM SINAIS2 E SINTOMAS21 ASSEMELHANDO-SE A DOENCA DO SORO26, COMO FEBRE27, ERUPCAO28 CUTANEA29 E COMPROMETIMENTO HEPATICO. EM TODOS OS CASOS DE LINFADENOPATIA DEVE-SE ESCLARECER SUA ETIOLOGIA18, ACOMPANHAR O PACIENTE POR LONGO PERIODO DE TEMPO E PROCURAR CONTROLAR O QUADRO CONVULSIVO COM AGENTES ANTICONVULSIVANTES ALTERNATIVOS. A INGESTAO DE QUANTIDADE EXCESSIVA DE ALCOOL PODE ELEVAR OS NIVEIS SERICOS DE FENITOINA, ENQUANTO QUE SEU USO CRONICO30 TENDE A REDUZI-LOS. FORAM RELATADOS CASOS ISOLADOS DE EXACERBACAO DE PORFIRIA31. PORTANTO, RECOMENDA-SE CAUTELA NO USO DE FENITOINA EM PORTADORES DESSA PATOLOGIA25. USO NA GRAVIDEZ32 E LACTACAO33: VARIOS RELATOS SUGEREM UMA ASSOCIACAO ENTRE O USO DE DROGAS ANTIEPILEPTICAS POR MULHERES EPILEPTICAS E UM AUMENTO NA INCIDENCIA34 DE DEFEITOS CONGENITOS35 EM CRIANCAS NASCIDAS DESSAS MULHERES. OS DADOS MAIS NUMEROSOS ESTAO RELACIONADOS COM A FENITOINA E FENOBARBITAL, MAS COM ESSES DOIS COMPOSTOS TAMBEM SAO OS DE MAIOR PRESCRICAO, RELATOS MENOS SISTEMATICOS SUGEREM UMA ASSOCIACAO SEMELHANTE COM O USO DAS DEMAIS DROGAS ANTIEPILEPTICAS CONHECIDAS. OS RELATOS SUGERINDO UMA INCIDENCIA34 MAIS ELEVADA DE DEFEITOS CONGENITOS35 EM FILHOS DE MULHERES EPILEPTICAS SUBMETIDAS A TRATAMENTO ANTICONVULSIVANTE NAO PODEM SER VISTOS COMO APROPRIADOS A ESTABELECER UMA RELACAO DEFINIDA ENTRE CAUSA E EFEITO. EXISTEM PROBLEMAS INTRINSECOS DE ORDEM METODOLOGICA EM SE OBTER DADOS ADEQUADOS RELATIVOS A TERATOGENICIDADE DA DROGA EM SERES HUMANOS; FATORES GENETICOS OU A PROPRIA PATOLOGIA25 CONVULSIVA PODEM SER MAIS IMPORTANTES DO QUE O TRATAMENTO MEDICAMENTOSO NA CAUSA DOS DEFEITOS CONGENITOS35. A GRANDE MAIORIA DAS MAES SUBMETIDAS A MEDICACAO ANTICONVULSIVANTE DA A LUZ A CRIANCAS NORMAIS. E IMPORTANTE OBSERVAR QUE DROGAS ANTIEPILEPTICAS NAO DEVEM SER DESCONTINUADAS NOS PACIENTES CUJA MEDICACAO E ADMINISTRADA PARA PREVENIR GRANDES ATAQUES, DEVIDO A GRANDE POSSIBILIDADE DE PRECIPITAR UM ESTADO DE MAL EPILEPTICO LEVANDO A HIPOXIA36 E RISCO DE VIDA. EM ALGUNS CASOS INDIVIDUAIS QUANDO A SEVERIDADE E FREQUENCIA DO ATAQUE FOR DE TAL ORDEM QUE A REMOCAO DO TRATAMENTO NAO CONSTITUA AMEACA SERIA PARA A PACIENTE, A DESCONTINUACAO DA DROGA PODE SER CONSIDERADA, ANTES E DURANTE A GRAVIDEZ32, EMBORA NAO POSSA SER DITO COM CERTA CONFIDENCIA QUE MESMO PEQUENOS ATAQUES NAO CONSTITUEM ALGUM RISCO PARA O DESENVOLVIMENTO DO EMBRIAO OU FETO37. O MEDICO DEVERA AVALIAR CUIDADOSAMENTE OS BENEFICIOS DO TRATAMENTO EM RELACAO A POSSIVEIS RISCOS AS GRAVIDAS EPILEPTICAS. HA RELATOS DE AUMENTO DE INCIDENCIA34 DE MALFORMACAO38 CONGENITA39, COMO LABIO LEPORINO40/FENDA PALATINA E MALFORMACAO38 DO CORACAO41 EM CRIANCAS DE MULHERES QUE ESTAO RECEBENDO FENITOINA E OUTRAS DROGAS ANTIEPILEPTICAS E MAIS RECENTEMENTE TEM SIDO REPORTADA SINDROME42 FETAL DE HIDANTOINA. ESTA SINDROME42 CONSISTE DE DEFICIENCIA DE DESENVOLVIMENTO FETAL, MICROCEFALIA43 E DEFICIENCIA MENTAL EM CRIANCAS NASCIDAS DE MAES QUE ESTAO RECEBENDO FENITOINA, BARBITURATOS, ALCOOL E TRIMETADIONA. ALEM DISSO, ESTES ASPECTOS ESTAO TODOS RELACIONADOS E FREQUENTEMENTE ASSOCIADOS COM DESENVOLVIMENTO INTRA-UTERINO RETARDADO POR OUTRAS CAUSAS. FORAM RELATADOS CASOS ISOLADOS DE MALIGNIDADE, INCLUSIVE DE NEUROBLASTOMA, EM CRIANCAS DE MAES TRATADAS COM FENITOINA DURANTE A GESTACAO. PODE OCORRER UM AUMENTO NA FREQUENCIA DE CRISES CONVULSIVAS DEVIDO A ALTERACAO DA ABSORCAO E METABOLISMO13 DURANTE A GESTACAO, REQUERENDO ASSIM MEDICACAO PERIODICA DO NIVEL DE FENITOINA E ADEQUACAO DE DOSE NESSE PERIODO. ENTRETANTO, APOS O PARTO, PROVAVELMENTE, SERA INDICADO O RETORNO A POSOLOGIA ORIGINAL. NAS PRIMEIRAS 24 HORAS DE VIDA FORAM RELATADAS ANORMALIDADES DE COAGULACAO44 EM NEONATOS45 DE MAES EPILEPTICAS TRATADAS COM FENOBARBITAL E/OU FENITOINA. RECOMENDA-SE A ADMINISTRACAO DE VITAMINA14 K AO NEONATO46 APOS O NASCIMENTO E A MAE, ANTES DO PARTO. MULHERES EM TRATAMENTO COM FENITOINA NAO DEVEM AMAMENTAR, UMA VEZ QUE A DROGA APARENTEMENTE E SECRETADA NO LEITE HUMANO, EM BAIXAS CONCENTRACOES. - INTERACOES MEDICAMENTOSAS: AS SEGUINTES DROGAS PODEM ELEVAR OS NIVEIS SERICOS DE FENITOINA: GRANDES DOSES DE ALCOOL, AMIODARONA, CLORANFENICOL, CLORDIAZEPOXIDO, DIAZEPAN, DICUMAROL, DISSULFIRAM, ESTROGENOS, ANTAGONISTAS DE H \DN4 2 , HALOTANO, ISONIAZIDA, METILFENIDATO, FENOTIAZIDAS, FENILBUTAZONA, SALICILATOS, SUCCINAMIDAS, SULFONAMIDAS, TOLBUTAMIDA E TRAZODONA. AS SEGUINTES DROGAS PODEM REDUZIR OS NIVEIS SERICOS DE FENITOINA: CARBAMAZEPINA, CONSUMO CRONICO30 DE ALCOOL, RESERPINA, SUCRALFATE, E ANTIACIDOS47 CONTENDO IONS48 CALCIO, POR INTERFERIREM COM SUA ABSORCAO. A INGESTAO DE FENITOINA E ANTIACIDO49 DEVE SER INTERVALADA EM PACIENTES COM BAIXOS NIVEIS SERICOS DE FENITOINA. AS DROGAS QUE INTERAGEM IMPREVISIVELMENTE, REDUZINDO OU ELEVANDO OS NIVEIS SERICOS DE FENITOINA, QUANDO EM USO CONCOMITANTE SAO FENOBARBITAL, VALPROATO DE SODIO E ACIDO VALPROICO. ANTIDEPRESSIVOS TRICICLICOS PODEM PRECIPITAR CRISES CONVULSIVAS EM PACIENTES SENSIVEIS, DEVENDO SER AJUSTADA A POSOLOGIA DA FENITOINA. CORTICOSTEROIDES, ANTICOAGULANTES50 CUMARINICOS, DIGITOXINA, DOXICICLINA, ESTROGENOS, FUROSEMIDA, CONTRACEPTIVOS ORAIS, QUINIDINA, RIFAMPICINA, TEOFILINA E VITAMINA14 D TEM SUA ATIVIDADE REDUZIDA EM PRESENCA DA FENITOINA. A FENITOINA PODE REDUZIR OS NIVEIS SERICOS DE PBI (IODO LIGADO A PROTEINA), REDUZIR OS VALORES DOS TESTES DE DEXAMETASONA OU METIRAPONA E ELEVAR OS NIVEIS SERICOS DA GLICOSE51, FOSFATASE ALCALINA52 E GAMA GLUTAMIL TRANSPEPTIDASE (GGT).
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Complementos

1 Hepática: Relativa a ou que forma, constitui ou faz parte do fígado.
2 Sinais: São alterações percebidas ou medidas por outra pessoa, geralmente um profissional de saúde, sem o relato ou comunicação do paciente. Por exemplo, uma ferida.
3 Toxicidade: Capacidade de uma substância produzir efeitos prejudiciais ao organismo vivo.
4 Cutâneas: Que dizem respeito à pele, à cútis.
5 Recorrência: 1. Retorno, repetição. 2. Em medicina, é o reaparecimento dos sintomas característicos de uma doença, após a sua completa remissão. 3. Em informática, é a repetição continuada da mesma operação ou grupo de operações. 4. Em psicologia, é a volta à memória.
6 Lesões: 1. Ato ou efeito de lesar (-se). 2. Em medicina, ferimento ou traumatismo. 3. Em patologia, qualquer alteração patológica ou traumática de um tecido, especialmente quando acarreta perda de função de uma parte do corpo. Ou também, um dos pontos de manifestação de uma doença sistêmica. 4. Em termos jurídicos, prejuízo sofrido por uma das partes contratantes que dá mais do que recebe, em virtude de erros de apreciação ou devido a elementos circunstanciais. Ou também, em direito penal, ofensa, dano à integridade física de alguém.
7 Lúpus: 1. É uma inflamação crônica da pele, caracterizada por ulcerações ou manchas, conforme o tipo específico. 2. Doença autoimune rara, mais frequente nas mulheres, provocada por um desequilíbrio do sistema imunológico. Nesta patologia, a defesa imunológica do indivíduo se vira contra os tecidos do próprio organismo como pele, articulações, fígado, coração, pulmão, rins e cérebro. Essas múltiplas formas de manifestação clínica, às vezes, podem confundir e retardar o diagnóstico. Lúpus exige tratamento cuidadoso por médicos especializados no assunto.
8 Eritematoso: Relativo a ou próprio de eritema. Que apresenta eritema. Eritema é uma vermelhidão da pele, devido à vasodilatação dos capilares cutâneos.
9 Síndrome de Stevens-Johnson: Forma grave, às vezes fatal, de eritema bolhoso, que acomete a pele e as mucosas oral, genital, anal e ocular. O início é geralmente abrupto, com febre, mal-estar, dores musculares e artralgia. Pode evoluir para um quadro toxêmico com alterações do sistema gastrointestinal, sistema nervoso central, rins e coração (arritmias e pericardite). O prognóstico torna-se grave principalmente em pessoas idosas e quando ocorre infecção secundária. Pode ser desencadeado por: sulfas, analgésicos, barbitúricos, hidantoínas, penicilinas, infecções virais e bacterianas.
10 Necrólise Epidérmica Tóxica: Sinônimo de Síndrome de Lyell. Caracterizada por necrólise da epiderme. Tem como características iniciais sintomas inespecíficos, influenza-símile, tais como febre, dor de garganta, tosse e queimação ocular, considerados manifestações prodrômicas que precedem o acometimento cutâneo-mucoso. Erupção eritematosa surge simetricamente na face e na parte superior do tronco, provocando sintomas de queimação ou dolorimento da pele. Progressivamente envolvem o tórax anterior e o dorso. O ápice do processo é constituído pela característica denudação da epiderme necrótica, a qual é destacada em verdadeiras lamelas ou retalhos, dentro das áreas acometidas pelo eritema de base. O paciente tem o aspecto de grande queimado, com a derme desnuda, sangrante, eritêmato-purpúrica e com contínua eliminação de serosidade, contribuindo para o desequilíbrio hidroeletrolítico e acentuada perda protéica. Graves seqüelas oculares e esofágicas têm sido relatadas.Constitui uma reação adversa a medicamentos rara. As drogas que mais comumente a causam são as sulfas, o fenobarbital, a carbamazepina, a dipirona, piroxicam, fenilbutazona, aminopenicilinas e o alopurinol.
11 Insulina: Hormônio que ajuda o organismo a usar glicose como energia. As células-beta do pâncreas produzem insulina. Quando o organismo não pode produzir insulna em quantidade suficiente, ela é usada por injeções ou bomba de insulina.
12 Glicemia: Valor de concentração da glicose do sangue. Seus valores normais oscilam entre 70 e 110 miligramas por decilitro de sangue (mg/dl).
13 Metabolismo: É o conjunto de transformações que as substâncias químicas sofrem no interior dos organismos vivos. São essas reações que permitem a uma célula ou um sistema transformar os alimentos em energia, que será ultilizada pelas células para que as mesmas se multipliquem, cresçam e movimentem-se. O metabolismo divide-se em duas etapas: catabolismo e anabolismo.
14 Vitamina: Compostos presentes em pequenas quantidades nos diversos alimentos e nutrientes e que são indispensáveis para o desenvolvimento dos processos biológicos normais.
15 Osteomalácia: Enfraquecimento e desmineralização dos ossos nos adultos devido a uma deficiência em vitamina D (na criança esta situação denomina-se raquitismo). O crescimento do osso normal requer um aporte adequado de cálcio e fósforo através da alimentação, mas o organismo não consegue absorver estes minerais sem que haja uma quantidade suficiente de vitamina D. O organismo obtém esta vitamina de certos alimentos e da ação da luz solar sobre a pele; a sua carência resulta em amolecimento e enfraquecimento dos ossos, que se tornam vulneráveis a fraturas.
16 Hipoglicemia: Condição que ocorre quando há uma queda excessiva nos níveis de glicose, freqüentemente abaixo de 70 mg/dL, com aparecimento rápido de sintomas. Os sinais de hipoglicemia são: fome, fadiga, tremores, tontura, taquicardia, sudorese, palidez, pele fria e úmida, visão turva e confusão mental. Se não for tratada, pode levar ao coma. É tratada com o consumo de alimentos ricos em carboidratos como pastilhas ou sucos com glicose. Pode também ser tratada com uma injeção de glucagon caso a pessoa esteja inconsciente ou incapaz de engolir. Também chamada de reação à insulina.
17 Diagnóstico: Determinação de uma doença a partir dos seus sinais e sintomas.
18 Etiologia: 1. Ramo do conhecimento cujo objeto é a pesquisa e a determinação das causas e origens de um determinado fenômeno. 2. Estudo das causas das doenças.
19 Encefalopatias: Qualquer patologia do encéfalo. O encéfalo é um conjunto que engloba o tronco cerebral, o cerebelo e o cérebro.
20 Sinal: 1. É uma alteração percebida ou medida por outra pessoa, geralmente um profissional de saúde, sem o relato ou comunicação do paciente. Por exemplo, uma ferida. 2. Som ou gesto que indica algo, indício. 3. Dinheiro que se dá para garantir um contrato.
21 Sintomas: Alterações da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. Os sintomas são as queixas relatadas pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.
22 Hiperplasia: Aumento do número de células de um tecido. Pode ser conseqüência de um estímulo hormonal fisiológico ou não, anomalias genéticas no tecido de origem, etc.
23 Linfoma: Doença maligna que se caracteriza pela proliferação descontrolada de linfócitos ou seus precursores. A pessoa com linfoma pode apresentar um aumento de tamanho dos gânglios linfáticos, do baço, do fígado e desenvolver febre, perda de peso e debilidade geral.
24 Doença de Hodgkin: Doença neoplásica que afeta o tecido linfático, caracterizada por aumento doloroso dos gânglios linfáticos do pescoço, axilas, mediastino, etc., juntamente com astenia, prurido (coceira) e febre. Atualmente pode ter uma taxa de cura superior a 80%.
25 Patologia: 1. Especialidade médica que estuda as doenças e as alterações que estas provocam no organismo. 2. Qualquer desvio anatômico e/ou fisiológico, em relação à normalidade, que constitua uma doença ou caracterize determinada doença. 3. Por extensão de sentido, é o desvio em relação ao que é próprio ou adequado ou em relação ao que é considerado como o estado normal de uma coisa inanimada ou imaterial.
26 Soro: Chama-se assim qualquer líquido de características cristalinas e incolor.
27 Febre: É a elevação da temperatura do corpo acima dos valores normais para o indivíduo. São aceitos como valores de referência indicativos de febre: temperatura axilar ou oral acima de 37,5°C e temperatura retal acima de 38°C. A febre é uma reação do corpo contra patógenos.
28 Erupção: 1. Ato, processo ou efeito de irromper. 2. Aumento rápido do brilho de uma estrela ou de pequena região da atmosfera solar. 3. Aparecimento de lesões de natureza inflamatória ou infecciosa, geralmente múltiplas, na pele e mucosas, provocadas por vírus, bactérias, intoxicações, etc. 4. Emissão de materiais magmáticos por um vulcão (lava, cinzas etc.).
29 Cutânea: Que diz respeito à pele, à cútis.
30 Crônico: Descreve algo que existe por longo período de tempo. O oposto de agudo.
31 Porfiria: Constituem um grupo de pelo menos oito doenças genéticas distintas, além de formas adquiridas, decorrentes de deficiências enzimáticas específicas na via de biossíntese do heme, que levam à superprodução e acumulação de precursores metabólicos, para cada qual correspondendo um tipo particular de porfiria. Fatores ambientais, tais como: medicamentos, álcool, hormônios, dieta, estresse, exposição solar e outros desempenham um papel importante no desencadeamento e curso destas doenças.
32 Gravidez: Condição de ter um embrião ou feto em desenvolvimento no trato reprodutivo feminino após a união de ovo e espermatozóide.
33 Lactação: Fenômeno fisiológico neuro-endócrino (hormonal) de produção de leite materno pela puérpera no pós-parto; independente dela estar ou não amamentando.Toda mulher após o parto tem produção de leite - lactação; mas, infelizmente nem todas amamentam.
34 Incidência: Medida da freqüência em que uma doença ocorre. Número de casos novos de uma doença em um certo grupo de pessoas por um certo período de tempo.
35 Defeitos congênitos: Problemas ou condições que estão presentes ao nascimento.
36 Hipóxia: Estado de baixo teor de oxigênio nos tecidos orgânicos que pode ocorrer por diversos fatores, tais como mudança repentina para um ambiente com ar rarefeito (locais de grande altitude) ou por uma alteração em qualquer mecanismo de transporte de oxigênio, desde as vias respiratórias superiores até os tecidos orgânicos.
37 Feto: Filhote por nascer de um mamífero vivíparo no período pós-embrionário, depois que as principais estruturas foram delineadas. Em humanos, do filhote por nascer vai do final da oitava semana após a CONCEPÇÃO até o NASCIMENTO, diferente do EMBRIÃO DE MAMÍFERO prematuro.
38 Malformação: 1. Defeito na forma ou na formação; anomalia, aberração, deformação. 2. Em patologia, é vício de conformação de uma parte do corpo, de origem congênita ou hereditária, geralmente curável por cirurgia. Ela é diferente da deformação (que é adquirida) e da monstruosidade (que é incurável).
39 Congênita: 1. Em biologia, o que é característico do indivíduo desde o nascimento ou antes do nascimento; conato. 2. Que se manifesta espontaneamente; inato, natural, infuso. 3. Que combina bem com; apropriado, adequado. 4. Em termos jurídicos, é o que foi adquirido durante a vida fetal ou embrionária; nascido com o indivíduo. Por exemplo, um defeito congênito.
40 Lábio leporino: Alteração congênita na qual existe uma solução de continuidade no palato (céu da boca), que comunica a cavidade oral à nasal. Pode ser total (quando o palato duro, que é ósseo, está envolvido) ou parcial (quando apenas as partes moles, como lábios, gengiva, mucosas estão envolvidas).
41 Coração: Órgão muscular oco localizado no tórax, sob o osso esterno, ligeiramente deslocado para a esquerda. Em um adulto, tem o tamanho aproximado de um punho fechado e pesa cerca de 400 gramas. O papel do coração é enviar sangue rico em oxigênio a todas as células do nosso organismo.
42 Síndrome: Conjunto de sinais e sintomas que se encontram associados a uma entidade conhecida ou não.
43 Microcefalia: Pequenez anormal da cabeça, geralmente associada à deficiência mental.
44 Coagulação: Ato ou efeito de coagular(-se), passando do estado líquido ao sólido.
45 Neonatos: Refere-se a bebês nos seus primeiros 28 dias (mês) de vida. O termo “recentemente-nascido“ refere-se especificamente aos primeiros minutos ou horas que se seguem ao nascimento. Esse termo é utilizado para enfocar os conhecimentos e treinamento da ressuscitação imediatamente após o nascimento e durante as primeiras horas de vida.
46 Neonato: Refere-se a bebês nos seus primeiros 28 dias (mês) de vida. O termo “recentemente-nascido“ refere-se especificamente aos primeiros minutos ou horas que se seguem ao nascimento. Esse termo é utilizado para enfocar os conhecimentos e treinamento da ressuscitação imediatamente após o nascimento e durante as primeiras horas de vida.
47 Antiácidos: É uma substância que neutraliza o excesso de ácido, contrariando o seu efeito. É uma base que aumenta os valores de pH de uma solução ácida.
48 Íons: Átomos ou grupos atômicos eletricamente carregados.
49 Antiácido: É uma substância que neutraliza o excesso de ácido, contrariando o seu efeito. É uma base que aumenta os valores de pH de uma solução ácida.
50 Anticoagulantes: Substâncias ou medicamentos que evitam a coagulação, especialmente do sangue.
51 Glicose: Uma das formas mais simples de açúcar.
52 Fosfatase alcalina: É uma hidrolase, ou seja, uma enzima que possui capacidade de retirar grupos de fosfato de uma distinta gama de moléculas, tais como nucleotídeos, proteínas e alcaloides. Ela é sintetizada por diferentes órgãos e tecidos, como, por exemplo, os ossos, fígado e placenta.

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