RISCOS LOPRIL-D

Atualizado em 24/05/2016
Contra-indicaçõesVocê não deve utilizar LOPRIL-D se já teve reações alérgicas ao medicamento antes. Se você apresenta anúria1 (diminuição ou retenção urinária2), a hidroclorotiazida é contra-indicada.
Advertências
Se você tem insuficiência cardíaca3, é recomendável que você não aumente rapidamente a atividade física, enquanto você estiver usando este medicamento.
captopril
Ao usar captopril (presente em Lopril-D), é possível que você apresente uma série de reações adversas indesejáveis. Podem ser desde uma reação mais leve, como tosse, até uma mais grave como reações alérgicas, que podem incluir: inchaço4 de face5, olhos6, lábios, língua7, laringe8 e extremidades; dificuldade em engolir ou respirar; rouquidão. Caso ocorra alguma destas reações, você deve parar com o tratamento e procurar imediatamente um médico para tratamento de emergência9.
Você deve também informar qualquer indicação de infecção10 (ex.: garganta11 inflamada, febre12), que podem ser sinais13 de neutropenia14 (quantidade menor e anormal de neutrófilos15 no sangue16); ou de edema17 (inchaço4) progressivo, podendo estar relacionado à proteinúria18 (presença de proteínas19 na urina20) e à síndrome nefrótica21 (renal22).
A neutropenia14 é normalmente detectada dentro de 3 meses após o início da terapia com captopril.
Na maioria dos casos conhecidos, a proteinúria18 diminuiu ou desapareceu dentro de seis meses, quando o tratamento com captopril foi interrompido ou não.
É importante que você consulte o seu médico quando você apresentar transpiração23 excessiva e desidratação24, que podem levar a uma queda excessiva da pressão arterial25, por causa da diminuição do volume de líquidos. Outras causas de perda de volume, tais como vômitos26 ou diarréia27, também podem conduzir a uma queda de pressão arterial25.
Há casos raros de hipotensão28 excessiva (diminuição da pressão arterial25) em pacientes hipertensos, porém é uma conseqüência possível do uso do captopril em pessoas com perda de sal/volume (tais como aquelas em terapia vigorosa com diuréticos29), em pacientes com insuficiência cardíaca3 ou naqueles sob diálise30 renal22.
Alguns pacientes, que usaram captopril, apresentaram aumentos de potássio no sangue16. Existe um risco de aparecimento de hipercalemia31 (elevação de potássio) se você tiver insuficiência renal32, diabetes33 melittus ou se você também utiliza diuréticos29 poupadores de potássio, suplementos de potássio ou substitutos do sal contendo potássio, ou outras drogas que possam levar a aumentos de potássio no sangue16 (p.ex.: heparina).
Há casos de tosse, causada pelo uso de captopril e que desaparece, quando você interrompe o tratamento.
hidroclorotiazida
Se você apresenta uma doença renal22 grave, função hepática34 (relacionada ao fígado35) prejudicada ou doença hepática34 progressiva, você deve usar as tiazidas (por exemplo, hidroclorotiazida) com cuidado.
Reações alérgicas podem ocorrer em pacientes que já tiveram, ou não, alergia36 ou asma37 brônquica.
Todos os pacientes recebendo terapia com tiazidas devem ser observados, quanto a sinais13 clínicos de desequilíbrio de líquidos e eletrólitos38, caracterizados por: boca39 seca, sede, fraqueza, letargia40, sonolência, inquietação, dores musculares ou cãibras, fadiga41 muscular, hipotensão28, oligúria42, taquicardia43 e distúrbios gastrintestinais, tais como náusea44 e vômitos26.
Durante o uso de tiazidas, você pode apresentar manifestação de diabetes mellitus45 latente.
Precauções
Gravidez46 e lactação47
Há riscos para o feto48 durante o tratamento com inibidores da ECA (p.ex. captopril).
Não é recomendável que você use LOPRIL-D, se você estiver grávida ou amamentando, já que este medicamento pode ser liberado no leite materno, portanto informe ao seu médico se estiver grávida, amamentando ou iniciar amamentação49 durante o uso deste medicamento.
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica.
Informe imediatamente seu médico em caso de suspeita de gravidez46.
Insuficiência Hepática50
Há casos raros de aparecimento de uma síndrome51 que inicia com icterícia52 colestática (provocada pela bile53) e evolui para necrose54 hepática34 (morte das células55 ou parte do fígado35) fulminante e algumas vezes morte, devido ao uso deste medicamento.
Função Renal22 Prejudicada
Se você apresenta doença renal22, particularmente se você tiver estenose56 (estreitamento) grave da artéria renal57, é possível que haja aumentos de uréia58 e creatinina59 no sangue16, após diminuição da pressão arterial25 com o uso de captopril. Nestes casos, podem ser necessários a diminuição da dosagem de captopril ou o fim do uso de diuréticos29, ou ambas opções.
Nestes casos, pode, ainda, não ser possível normalizar a pressão arterial25 e manter uma perfusão renal22 adequada.
LOPRIL-D pode ser administrado em pacientes com função renal22 normal, nos quais o risco é pequeno. Se você apresenta função renal22 comprometida, particularmente com doença vascular60 do colágeno61, LOPRIL-D só deve ser indicado se você for hipertenso e tiver efeitos colaterais62 inaceitáveis com outros medicamentos, ou que não teve resposta positiva utilizando outras combinações de medicamentos.
Uso em crianças
Segurança e eficácia em crianças não foram estabelecidos. A posologia é baseada no peso da criança e, geralmente, é igual ou menor à dose usada por adultos.
LOPRIL-D deve ser usado em crianças, somente se outras medidas para controle da pressão arterial25 não forem eficazes.
Uso em idosos
Não há recomendações especiais para pacientes63 idosos.
Interações Medicamentosas
É muito importante que você informe ao seu médico sobre o uso de outros medicamentos, pois estes, quando tomados junto com LOPRIL-D, podem anular ou aumentar seus efeitos, causando problemas que podem ser graves.
Hipotensão28 - Pacientes sob terapia com diuréticos29
Pacientes tomando diuréticos29 e especialmente aqueles nos quais a terapia diurética foi recentemente instituída, bem como aqueles em dietas rigorosas de restrição de sal ou diálise30, podem ocasionalmente experimentar uma súbita redução da pressão arterial25, normalmente na primeira hora após a ingestão da dose inicial de captopril.
Esta resposta hipotensiva transitória não é uma contra-indicação para a administração de outras doses.
Drogas com Atividade Vasodilatadora
Dados sobre o efeito do uso concomitante de outros vasodilatadores em pacientes recebendo captopril na insuficiência cardíaca3 não estão disponíveis; dessa maneira, a nitroglicerina ou outros nitratos (usados no tratamento da angina64) ou outras drogas com atividade vasodilatadora devem, se possível, ser descontinuados antes do início de captopril. Se retomados durante o tratamento com captopril, estas drogas devem ser administradas cuidadosamente e talvez em doses inferiores.
Drogas que Causam Liberação de Renina
O efeito do captopril é aumentado pelos agentes anti-hipertensivos que causam liberação da renina. Por exemplo, diuréticos29 (tais como as tiazidas) podem ativar o sistema renina-angiotensina aldosterona.
Drogas que Afetam a Atividade Simpática
O sistema nervoso65 simpático66 pode ser especialmente importante para manter a pressão arterial25 em pacientes recebendo captopril sozinho ou com diuréticos29. Dessa maneira, as drogas que afetam a atividade simpática (p. ex.: Drogas bloqueadoras ganglionares ou drogas bloqueadoras dos neurônios67 adrenérgicos68) devem ser usadas com cautela. Agentes bloqueadores beta-adrenérgicos68 acrescentam algum efeito anti-hipertensivo ao captopril, porém a resposta global não chega a ser aditiva.
Drogas que Aumentam o Potássio Sérico
Diuréticos29 poupadores de potássio, tais como espironolactona, triantereno ou amilorida, ou suplementos de potássio devem ser administrados somente na hipocalemia69 comprovada e ainda assim com cautela, uma vez que podem conduzir a um aumento significativo do potássio sérico. Os substitutos do sal contendo potássio também devem ser usados com cautela.
Inibidores da Síntese de Prostaglandina70 Endógena
Há relatos de que a indometacina pode reduzir os efeitos anti-hipertensivos do captopril, especialmente nos casos de hipertensão71 com renina baixa. Outros agentes antiinflamatórios não esteroidais (p. ex.: Ácido acetilsalicílico) também podem apresentar este efeito.
Em alguns pacientes, a administração de agentes antiinflamatórios não esteroidais pode reduzir os efeitos diurético72, natriurético e anti-hipertensivo dos diuréticos29 tiazídicos. Dessa maneira, quando a hidroclorotiazida e antiinflamatórios não esteroidais são usados concomitantemente, o paciente deve ser rigorosamente acompanhado para verificar se o efeito diurético72 desejado está sendo obtido.
Lítio
Relatou-se aumento dos níveis séricos de lítio e sintomas73 de toxicidade74 por lítio em pacientes tratados com lítio e inibidores da ECA concomitantemente. Estas drogas devem ser administradas juntas com cautela e recomenda-se a monitorização freqüente dos níveis séricos de lítio.
Os agentes diuréticos29 reduzem o clearance renal22 de lítio e aumentam o risco de toxicidade74 pelo lítio. A hidroclorotiazida deve ser co-administrada com cautela e recomenda-se a monitorização frequente do lítio sérico.
Quando administradas concomitantemente, as seguintes drogas podem interagir com os diuréticos29 tiazídicos:
Álcool, Barbitúricos ou Narcóticos - pode ocorrer potencialização da hipotensão28 ortostática.
Anfotericina B, Corticosteróides ou Corticotrofina (ACTH) - podem intensificar o desequilíbrio de eletrólitos38, particularmente a hipocalemia69. Monitorizar os níveis de potássio e usar suplementos de potássio, se necessário.
Anticoagulantes75 (Orais) - podem ser necessários ajustes de dose da medicação anticoagulante76, uma vez que a hidroclorotiazida pode diminuir seus efeitos.
Medicações Antigotosas - pode ser necessário o ajuste de dose da medicação antigotosa, já que a hidroclorotiazida pode aumentar o nível de ácido úrico no sangue16.
Outras Medicações Anti-Hipertensivas (p.ex.: Agentes Bloqueadores Ganglionares ou Adrenérgicos68 Periféricos) - pode ser necessário o ajuste da dose, pois a hidroclorotiazida pode potencializar seus efeitos.
Medicamentos Antidiabéticos (Agentes Orais e Insulina77) - como as tiazidas podem aumentar os níveis de glicose sanguínea78, pode ser necessário o ajuste de dose dos medicamentos antidiabéticos.
Sais de Cálcio - pode ocorrer aumento dos níveis de cálcio sérico devido à excreção diminuída. Se houver necessidade de administrar cálcio, monitorizar os níveis séricos de cálcio e ajustar a posologia do cálcio de acordo.
Glicosídeos Cardíacos - há aumento do risco de toxicidade74 digitálica associada com hipocalemia69 induzida por tiazidas. Monitorizar os níveis de potássio.
Resina Colestiramina e Cloridrato de Colestipol - podem retardar ou diminuir a absorção da hidroclorotiazida. Diuréticos29 sulfonamídicos devem ser tomados pelo menos uma hora antes ou quatro a seis horas após estas medicações.
Diazóxido - efeitos hiperglicêmico, hiperuricêmico e anti-hipertensivo aumentados. Estar ciente da possível interação; monitorizar a glicose79 sangüínea e os níveis séricos de ácido úrico.
Inibidores da MAO80 - ajustes da dose de um ou ambos agentes podem ser necessários caso haja aumento dos efeitos hipotensivos.
Relaxantes Musculares Não Despolarizantes, Pré-Anestésicos e Anestésicos Usados em Cirurgia (p. ex.: cloreto de tubocurarina e trietiliodeto de galamina): os efeitos destes agentes podem ser potencializados e ajustes de dose podem ser necessários; monitorizar e corrigir quaisquer desequilíbrios de líquidos e eletrólitos38 antes da cirurgia, se possível.
Metenamina - possível diminuição da eficácia de hidroclorotiazida pela alcalinização da urina20.
Aminas Pressoras (p.ex.: norepinefrina) - ocorre diminuição da resposta arterial, porém não suficiente para impedir a eficácia do agente pressor para uso terapêutico. Usar com cautela em pacientes tomando ambas as medicações e que serão operados. Administrar os agentes anestésicos e pré-anestésicos em doses reduzidas e, se possível, descontinuar a terapia com hidroclorotiazida uma semana antes da cirurgia.
Probenecida ou Sulfimpirazona: uma dose maior desses agentes pode ser necessária, uma vez que a hidroclorotiazida pode ter efeitos hiperuricêmicos.
Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento.
Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para sua saúde81.
Antes de consumir qualquer medicamento, consulte seu médico (http://www.catalogo.med.br).

Complementos

1 Anúria: Clinicamente, a anúria é o débito urinário menor de 400 ml/24 horas.
2 Retenção urinária: É um problema de esvaziamento da bexiga causado por diferentes condições. Normalmente, o ato miccional pode ser iniciado voluntariamente e a bexiga se esvazia por completo. Retenção urinária é a retenção anormal de urina na bexiga.
3 Insuficiência Cardíaca: É uma condição na qual a quantidade de sangue bombeada pelo coração a cada minuto (débito cardíaco) é insuficiente para suprir as demandas normais de oxigênio e de nutrientes do organismo. Refere-se à diminuição da capacidade do coração suportar a carga de trabalho.
4 Inchaço: Inchação, edema.
5 Face: Parte anterior da cabeça que inclui a pele, os músculos e as estruturas da fronte, olhos, nariz, boca, bochechas e mandíbula.
6 Olhos:
7 Língua:
8 Laringe: É um órgão fibromuscular, situado entre a traqueia e a base da língua que permite a passagem de ar para a traquéia. Consiste em uma série de cartilagens, como a tiroide, a cricóide e a epiglote e três pares de cartilagens: aritnoide, corniculada e cuneiforme, todas elas revestidas de membrana mucosa que são movidas pelos músculos da laringe. As dobras da membrana mucosa dão origem às pregas vocais.
9 Emergência: 1. Ato ou efeito de emergir. 2. Situação grave, perigosa, momento crítico ou fortuito. 3. Setor de uma instituição hospitalar onde são atendidos pacientes que requerem tratamento imediato; pronto-socorro. 4. Eclosão. 5. Qualquer excrescência especializada ou parcial em um ramo ou outro órgão, formada por tecido epidérmico (ou da camada cortical) e um ou mais estratos de tecido subepidérmico, e que pode originar nectários, acúleos, etc. ou não se desenvolver em um órgão definido.
10 Infecção: Doença produzida pela invasão de um germe (bactéria, vírus, fungo, etc.) em um organismo superior. Como conseqüência da mesma podem ser produzidas alterações na estrutura ou funcionamento dos tecidos comprometidos, ocasionando febre, queda do estado geral, e inúmeros sintomas que dependem do tipo de germe e da reação imunológica perante o mesmo.
11 Garganta: Tubo fibromuscular em forma de funil, que leva os alimentos ao ESÔFAGO e o ar à LARINGE e PULMÕES. Situa-se posteriormente à CAVIDADE NASAL, à CAVIDADE ORAL e à LARINGE, extendendo-se da BASE DO CRÂNIO à borda inferior da CARTILAGEM CRICÓIDE (anteriormente) e à borda inferior da vértebra C6 (posteriormente). É dividida em NASOFARINGE, OROFARINGE e HIPOFARINGE (laringofaringe).
12 Febre: É a elevação da temperatura do corpo acima dos valores normais para o indivíduo. São aceitos como valores de referência indicativos de febre: temperatura axilar ou oral acima de 37,5°C e temperatura retal acima de 38°C. A febre é uma reação do corpo contra patógenos.
13 Sinais: São alterações percebidas ou medidas por outra pessoa, geralmente um profissional de saúde, sem o relato ou comunicação do paciente. Por exemplo, uma ferida.
14 Neutropenia: Queda no número de neutrófilos no sangue abaixo de 1000 por milímetro cúbico. Esta é a cifra considerada mínima para manter um sistema imunológico funcionando adequadamente contra os agentes infecciosos mais freqüentes. Quando uma pessoa neutropênica apresenta febre, constitui-se uma situação de “emergência infecciosa”.
15 Neutrófilos: Leucócitos granulares que apresentam um núcleo composto de três a cinco lóbulos conectados por filamenos delgados de cromatina. O citoplasma contém grânulos finos e inconspícuos que coram-se com corantes neutros.
16 Sangue: O sangue é uma substância líquida que circula pelas artérias e veias do organismo. Em um adulto sadio, cerca de 45% do volume de seu sangue é composto por células (a maioria glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas). O sangue é vermelho brilhante, quando oxigenado nos pulmões (nos alvéolos pulmonares). Ele adquire uma tonalidade mais azulada, quando perde seu oxigênio, através das veias e dos pequenos vasos denominados capilares.
17 Edema: 1. Inchaço causado pelo excesso de fluidos no organismo. 2. Acúmulo anormal de líquido nos tecidos do organismo, especialmente no tecido conjuntivo.
18 Proteinúria: Presença de proteínas na urina, indicando que os rins não estão trabalhando apropriadamente.
19 Proteínas: Um dos três principais nutrientes dos alimentos. Alimentos que fornecem proteína incluem carne vermelha, frango, peixe, queijos, leite, derivados do leite, ovos.
20 Urina: Resíduo líquido produzido pela filtração renal no organismo, estocado na bexiga e expelido pelo ato de urinar.
21 Síndrome nefrótica: Doença que afeta os rins. Caracteriza-se pela eliminação de proteínas através da urina, com diminuição nos níveis de albumina do plasma. As pessoas com síndrome nefrótica apresentam edema, eliminação de urina espumosa, aumento dos lipídeos do sangue, etc.
22 Renal: Relacionado aos rins. Uma doença renal é uma doença dos rins. Insuficiência renal significa que os rins pararam de funcionar.
23 Transpiração: 1. Ato ou efeito de transpirar. 2. Em fisiologia, é a eliminação do suor pelas glândulas sudoríparas da pele; sudação. Ou o fluido segregado pelas glândulas sudoríparas; suor. 3. Em botânica, é a perda de água por evaporação que ocorre na superfície de uma planta, principalmente através dos estômatos, mas também pelas lenticelas e, diretamente, pelas células epidérmicas.
24 Desidratação: Perda de líquidos do organismo pelo aumento importante da freqüência urinária, sudorese excessiva, diarréia ou vômito.
25 Pressão arterial: A relação que define a pressão arterial é o produto do fluxo sanguíneo pela resistência. Considerando-se a circulação como um todo, o fluxo total é denominado débito cardíaco, enquanto a resistência é denominada de resistência vascular periférica total.
26 Vômitos: São a expulsão ativa do conteúdo gástrico pela boca. Podem ser classificados em: alimentar, fecalóide, biliar, em jato, pós-prandial. Sinônimo de êmese. Os medicamentos que agem neste sintoma são chamados de antieméticos.
27 Diarréia: Aumento do volume, freqüência ou quantidade de líquido nas evacuações.Deve ser a manifestação mais freqüente de alteração da absorção ou transporte intestinal de substâncias, alterações estas que em geral são devidas a uma infecção bacteriana ou viral, a toxinas alimentares, etc.
28 Hipotensão: Pressão sanguínea baixa ou queda repentina na pressão sanguínea. A hipotensão pode ocorrer quando uma pessoa muda rapidamente de uma posição sentada ou deitada para a posição de pé, causando vertigem ou desmaio.
29 Diuréticos: Grupo de fármacos que atuam no rim, aumentando o volume e o grau de diluição da urina. Eles depletam os níveis de água e cloreto de sódio sangüíneos. São usados no tratamento da hipertensão arterial, insuficiência renal, insuficiência cardiaca ou cirrose do fígado. Há dois tipos de diuréticos, os que atuam diretamente nos túbulos renais, modificando a sua atividade secretora e absorvente; e aqueles que modificam o conteúdo do filtrado glomerular, dificultando indiretamente a reabsorção da água e sal.
30 Diálise: Quando os rins estão muito doentes, eles deixam de realizar suas funções, o que pode levar a risco de vida. Nesta situação, é preciso substituir as funções dos rins de alguma maneira, o que pode ser feito realizando-se um transplante renal, ou através da diálise. A diálise é um tipo de tratamento que visa repor as funções dos rins, retirando as substâncias tóxicas e o excesso de água e sais minerais do organismo, estabelecendo assim uma nova situação de equilíbrio. Existem dois tipos de diálise: a hemodiálise e a diálise peritoneal.
31 Hipercalemia: É a concentração de potássio sérico maior que 5.5 mmol/L (mEq/L). Uma concentração acima de 6.5 mmol/L (mEq/L) é considerada crítica.
32 Insuficiência renal: Condição crônica na qual o corpo retém líquido e excretas pois os rins não são mais capazes de trabalhar apropriadamente. Uma pessoa com insuficiência renal necessita de diálise ou transplante renal.
33 Diabetes: Nome que designa um grupo de doenças caracterizadas por diurese excessiva. A mais frequente é o Diabetes mellitus, ainda que existam outras variantes (Diabetes insipidus) de doença nas quais o transtorno primário é a incapacidade dos rins de concentrar a urina.
34 Hepática: Relativa a ou que forma, constitui ou faz parte do fígado.
35 Fígado: Órgão que transforma alimento em energia, remove álcool e toxinas do sangue e fabrica bile. A bile, produzida pelo fígado, é importante na digestão, especialmente das gorduras. Após secretada pelas células hepáticas ela é recolhida por canalículos progressivamente maiores que a levam para dois canais que se juntam na saída do fígado e a conduzem intermitentemente até o duodeno, que é a primeira porção do intestino delgado. Com esse canal biliar comum, chamado ducto hepático, comunica-se a vesícula biliar através de um canal sinuoso, chamado ducto cístico. Quando recebe esse canal de drenagem da vesícula biliar, o canal hepático comum muda de nome para colédoco. Este, ao entrar na parede do duodeno, tem um músculo circular, designado esfíncter de Oddi, que controla o seu esvaziamento para o intestino.
36 Alergia: Reação inflamatória anormal, perante substâncias (alérgenos) que habitualmente não deveriam produzi-la. Entre estas substâncias encontram-se poeiras ambientais, medicamentos, alimentos etc.
37 Asma: Doença das vias aéreas inferiores (brônquios), caracterizada por uma diminuição aguda do calibre bronquial em resposta a um estímulo ambiental. Isto produz obstrução e dificuldade respiratória que pode ser revertida de forma espontânea ou com tratamento médico.
38 Eletrólitos: Em eletricidade, é um condutor elétrico de natureza líquida ou sólida, no qual cargas são transportadas por meio de íons. Em química, é uma substância que dissolvida em água se torna condutora de corrente elétrica.
39 Boca: Cavidade oral ovalada (localizada no ápice do trato digestivo) composta de duas partes
40 Letargia: Em psicopatologia, é o estado de profunda e prolongada inconsciência, semelhante ao sono profundo, do qual a pessoa pode ser despertada, mas ao qual retorna logo a seguir. Por extensão de sentido, é a incapacidade de reagir e de expressar emoções; apatia, inércia e/ou desinteresse.
41 Fadiga: 1. Sensação de enfraquecimento resultante de esforço físico. 2. Trabalho cansativo. 3. Redução gradual da resistência de um material ou da sensibilidade de um equipamento devido ao uso continuado.
42 Oligúria: Clinicamente, a oligúria é o débito urinário menor de 400 ml/24 horas ou menor de 30 ml/hora.
43 Taquicardia: Aumento da frequência cardíaca. Pode ser devido a causas fisiológicas (durante o exercício físico ou gravidez) ou por diversas doenças como sepse, hipertireoidismo e anemia. Pode ser assintomática ou provocar palpitações.
44 Náusea: Vontade de vomitar. Forma parte do mecanismo complexo do vômito e pode ser acompanhada de sudorese, sialorréia (salivação excessiva), vertigem, etc.
45 Diabetes mellitus: Distúrbio metabólico originado da incapacidade das células de incorporar glicose. De forma secundária, podem estar afetados o metabolismo de gorduras e proteínas.Este distúrbio é produzido por um déficit absoluto ou relativo de insulina. Suas principais características são aumento da glicose sangüínea (glicemia), poliúria, polidipsia (aumento da ingestão de líquidos) e polifagia (aumento da fome).
46 Gravidez: Condição de ter um embrião ou feto em desenvolvimento no trato reprodutivo feminino após a união de ovo e espermatozóide.
47 Lactação: Fenômeno fisiológico neuro-endócrino (hormonal) de produção de leite materno pela puérpera no pós-parto; independente dela estar ou não amamentando.Toda mulher após o parto tem produção de leite - lactação; mas, infelizmente nem todas amamentam.
48 Feto: Filhote por nascer de um mamífero vivíparo no período pós-embrionário, depois que as principais estruturas foram delineadas. Em humanos, do filhote por nascer vai do final da oitava semana após a CONCEPÇÃO até o NASCIMENTO, diferente do EMBRIÃO DE MAMÍFERO prematuro.
49 Amamentação: Ato da nutriz dar o peito e o lactente mamá-lo diretamente. É um fenômeno psico-sócio-cultural. Dar de mamar a; criar ao peito; aleitar; lactar... A amamentação é uma forma de aleitamento, mas há outras formas.
50 Insuficiência hepática: Deterioração grave da função hepática. Pode ser decorrente de hepatite viral, cirrose e hepatopatia alcoólica (lesão hepática devido ao consumo de álcool) ou medicamentosa (causada por medicamentos como, por exemplo, o acetaminofeno). Para que uma insuficiência hepática ocorra, deve haver uma lesão de grande porção do fígado.
51 Síndrome: Conjunto de sinais e sintomas que se encontram associados a uma entidade conhecida ou não.
52 Icterícia: Coloração amarelada da pele e mucosas devido a uma acumulação de bilirrubina no organismo. Existem dois tipos de icterícia que têm etiologias e sintomas distintos: icterícia por acumulação de bilirrubina conjugada ou direta e icterícia por acumulação de bilirrubina não conjugada ou indireta.
53 Bile: Agente emulsificador produzido no FÍGADO e secretado para dentro do DUODENO. Sua composição é formada por s ÁCIDOS E SAIS BILIARES, COLESTEROL e ELETRÓLITOS. A bile auxilia a DIGESTÃO das gorduras no duodeno.
54 Necrose: Conjunto de processos irreversíveis através dos quais se produz a degeneração celular seguida de morte da célula.
55 Células: Unidades (ou subunidades) funcionais e estruturais fundamentais dos organismos vivos. São compostas de CITOPLASMA (com várias ORGANELAS) e limitadas por uma MEMBRANA CELULAR.
56 Estenose: Estreitamento patológico de um conduto, canal ou orifício.
57 Artéria Renal: Ramo da aorta abdominal que irriga os rins, glândulas adrenais e ureteres.
58 Ureia: 1. Resíduo tóxico produzido pelo organismo, resulta da quebra de proteínas pelo fígado. É normalmente removida do organismo pelos rins e excretada na urina. 2. Substância azotada. Composto orgânico cristalino, incolor, de fórmula CO(NH2)2 (ou CH4N2O), com um ponto de fusão de 132,7 °C.
59 Creatinina: Produto residual das proteínas da dieta e dos músculos do corpo. É excretada do organismo pelos rins. Uma vez que as doenças renais progridem, o nível de creatinina aumenta no sangue.
60 Vascular: Relativo aos vasos sanguíneos do organismo.
61 Colágeno: Principal proteína fibrilar, de função estrutural, presente no tecido conjuntivo de animais.
62 Efeitos colaterais: 1. Ação não esperada de um medicamento. Ou seja, significa a ação sobre alguma parte do organismo diferente daquela que precisa ser tratada pelo medicamento. 2. Possível reação que pode ocorrer durante o uso do medicamento, podendo ser benéfica ou maléfica.
63 Para pacientes: Você pode utilizar este texto livremente com seus pacientes, inclusive alterando-o, de acordo com a sua prática e experiência. Conheça todos os materiais Para Pacientes disponíveis para auxiliar, educar e esclarecer seus pacientes, colaborando para a melhoria da relação médico-paciente, reunidos no canal Para Pacientes . As informações contidas neste texto são baseadas em uma compilação feita pela equipe médica da Centralx. Você deve checar e confirmar as informações e divulgá-las para seus pacientes de acordo com seus conhecimentos médicos.
64 Angina: Inflamação dos elementos linfáticos da garganta (amígdalas, úvula). Também é um termo utilizado para se referir à sensação opressiva que decorre da isquemia (falta de oxigênio) do músculo cardíaco (angina do peito).
65 Sistema nervoso: O sistema nervoso é dividido em sistema nervoso central (SNC) e o sistema nervoso periférico (SNP). O SNC é formado pelo encéfalo e pela medula espinhal e a porção periférica está constituída pelos nervos cranianos e espinhais, pelos gânglios e pelas terminações nervosas.
66 Simpático: 1. Relativo à simpatia. 2. Que agrada aos sentidos; aprazível, atraente. 3. Em fisiologia, diz-se da parte do sistema nervoso vegetativo que põe o corpo em estado de alerta e o prepara para a ação.
67 Neurônios: Unidades celulares básicas do tecido nervoso. Cada neurônio é formado por corpo, axônio e dendritos. Sua função é receber, conduzir e transmitir impulsos no SISTEMA NERVOSO. Sinônimos: Células Nervosas
68 Adrenérgicos: Que agem sobre certos receptores específicos do sistema simpático, como o faz a adrenalina.
69 Hipocalemia: Concentração sérica de potássio inferior a 3,5 mEq/l. Pode ocorrer por alterações na distribuição de potássio (desvio do compartimento extracelular para intracelular) ou de reduções efetivas no conteúdo corporal de potássio por uma menor ingesta ou por perda aumentada. Fraqueza muscular e arritimias cardíacas são os sinais e sintomas mais comuns, podendo haver também poliúria, polidipsia e constipação. Pode ainda ser assintomática.
70 Prostaglandina: É qualquer uma das várias moléculas estruturalmente relacionadas, lipossolúveis, derivadas do ácido araquidônico. Ela tem função reguladora de diversas vias metabólicas.
71 Hipertensão: Condição presente quando o sangue flui através dos vasos com força maior que a normal. Também chamada de pressão alta. Hipertensão pode causar esforço cardíaco, dano aos vasos sangüíneos e aumento do risco de um ataque cardíaco, derrame ou acidente vascular cerebral, além de problemas renais e morte.
72 Diurético: Grupo de fármacos que atuam no rim, aumentando o volume e o grau de diluição da urina. Eles depletam os níveis de água e cloreto de sódio sangüíneos. São usados no tratamento da hipertensão arterial, insuficiência renal, insuficiência cardiaca ou cirrose do fígado. Há dois tipos de diuréticos, os que atuam diretamente nos túbulos renais, modificando a sua atividade secretora e absorvente; e aqueles que modificam o conteúdo do filtrado glomerular, dificultando indiretamente a reabsorção da água e sal.
73 Sintomas: Alterações da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. Os sintomas são as queixas relatadas pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.
74 Toxicidade: Capacidade de uma substância produzir efeitos prejudiciais ao organismo vivo.
75 Anticoagulantes: Substâncias ou medicamentos que evitam a coagulação, especialmente do sangue.
76 Anticoagulante: Substância ou medicamento que evita a coagulação, especialmente do sangue.
77 Insulina: Hormônio que ajuda o organismo a usar glicose como energia. As células-beta do pâncreas produzem insulina. Quando o organismo não pode produzir insulna em quantidade suficiente, ela é usada por injeções ou bomba de insulina.
78 Glicose sanguínea: Também chamada de açúcar no sangue, é o principal açúcar encontrado no sangue e a principal fonte de energia para o organismo.
79 Glicose: Uma das formas mais simples de açúcar.
80 Mão: Articulação entre os ossos do metacarpo e as falanges.
81 Saúde: 1. Estado de equilíbrio dinâmico entre o organismo e o seu ambiente, o qual mantém as características estruturais e funcionais do organismo dentro dos limites normais para sua forma de vida e para a sua fase do ciclo vital. 2. Estado de boa disposição física e psíquica; bem-estar. 3. Brinde, saudação que se faz bebendo à saúde de alguém. 4. Força física; robustez, vigor, energia.

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