PRECAUÇÕES E ADVERTÊNCIAS METILERGOMETRINA

Atualizado em 24/05/2016

Gerais: Durante o parto quando a apresentação é pélvica1 ou em outros casos de apresentações anormais, a Metilergometrina não deve ser administrada antes que o nascimento da criança esteja finalizado.Cuidados devem ser tomados na presença de hipertensão2 leve ou moderada (a Metilergometrina está contra-indicada na hipertensão2 grave), nos distúrbios da função hepática3 ou renal4.
Gravidez5: A Metilergometrina é contra-indicada durante a gravidez5, pois pode causar contração uterina, resultando em uma diminuição do fluxo sangüíneo, causando sofrimento fetal. Em casos de diagnóstico6 de gestação múltipla, não deve ser administrada Metilergometrina antes do nascimento da última criança. O uso de Metilergometrina durante ou após o terceiro estágio do trabalho de parto, imediatamente após a saída do ombro anterior, deve ser feito sob supervisão obstétrica com a finalidade de promover a separação da placenta e reduzir a perda sangüínea. Se necessário, a expulsão da placenta deverá ser feita manualmente através de manobras compressivas sobre o fundo do útero7, porém o uso no segundo estágio do trabalho de parto, só poderá ser feito sobre rigorosa supervisão obstétrica.
Amamentação8: A Metilergometrina é excretada no leite materno, porém não se sabe ao certo se ocorre inibição da lactação9, sabe-se apenas que a Metilergometrina interfere na secreção da prolactina10. Em vista dos possíveis efeitos colaterais11, não é recomendado Metilergometrina para uso rotineiro em mulheres lactantes12.
Pediatria: Em recém-nascidos a eliminação da Metiler-gometrina pode ser prolongada, podendo desenvolver depressão respiratória, movimentos mioclônicos13, sintomas14 purpúricos, icterícia15 e vasoconstrição16 periférica severa.

Antes de consumir qualquer medicamento, consulte seu médico (http://www.catalogo.med.br).

Complementos

1 Pélvica: Relativo a ou próprio de pelve. A pelve é a cavidade no extremo inferior do tronco, formada pelos dois ossos do quadril (ilíacos), sacro e cóccix; bacia. Ou também é qualquer cavidade em forma de bacia ou taça (por exemplo, a pelve renal).
2 Hipertensão: Condição presente quando o sangue flui através dos vasos com força maior que a normal. Também chamada de pressão alta. Hipertensão pode causar esforço cardíaco, dano aos vasos sangüíneos e aumento do risco de um ataque cardíaco, derrame ou acidente vascular cerebral, além de problemas renais e morte.
3 Hepática: Relativa a ou que forma, constitui ou faz parte do fígado.
4 Renal: Relacionado aos rins. Uma doença renal é uma doença dos rins. Insuficiência renal significa que os rins pararam de funcionar.
5 Gravidez: Condição de ter um embrião ou feto em desenvolvimento no trato reprodutivo feminino após a união de ovo e espermatozóide.
6 Diagnóstico: Determinação de uma doença a partir dos seus sinais e sintomas.
7 Útero: Orgão muscular oco (de paredes espessas), na pelve feminina. Constituído pelo fundo (corpo), local de IMPLANTAÇÃO DO EMBRIÃO e DESENVOLVIMENTO FETAL. Além do istmo (na extremidade perineal do fundo), encontra-se o COLO DO ÚTERO (pescoço), que se abre para a VAGINA. Além dos istmos (na extremidade abdominal superior do fundo), encontram-se as TUBAS UTERINAS.
8 Amamentação: Ato da nutriz dar o peito e o lactente mamá-lo diretamente. É um fenômeno psico-sócio-cultural. Dar de mamar a; criar ao peito; aleitar; lactar... A amamentação é uma forma de aleitamento, mas há outras formas.
9 Lactação: Fenômeno fisiológico neuro-endócrino (hormonal) de produção de leite materno pela puérpera no pós-parto; independente dela estar ou não amamentando.Toda mulher após o parto tem produção de leite - lactação; mas, infelizmente nem todas amamentam.
10 Prolactina: Hormônio secretado pela adeno-hipófise. Estimula a produção de leite pelas glândulas mamárias. O aumento de produção da prolactina provoca a hiperprolactinemia, podendo causar alteração menstrual e infertilidade nas mulheres. No homem, gera impotência sexual (por prejudicar a produção de testosterona) e ginecomastia (aumento das mamas).
11 Efeitos colaterais: 1. Ação não esperada de um medicamento. Ou seja, significa a ação sobre alguma parte do organismo diferente daquela que precisa ser tratada pelo medicamento. 2. Possível reação que pode ocorrer durante o uso do medicamento, podendo ser benéfica ou maléfica.
12 Lactantes: Que produzem leite; que aleitam.
13 Mioclônicos: Contrações musculares súbitas e involuntárias que se verificam especialmente nas mãos e nos pés, devido à descarga patológica de um grupo de células nervosas.
14 Sintomas: Alterações da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. Os sintomas são as queixas relatadas pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.
15 Icterícia: Coloração amarelada da pele e mucosas devido a uma acumulação de bilirrubina no organismo. Existem dois tipos de icterícia que têm etiologias e sintomas distintos: icterícia por acumulação de bilirrubina conjugada ou direta e icterícia por acumulação de bilirrubina não conjugada ou indireta.
16 Vasoconstrição: Diminuição do diâmetro dos vasos sanguíneos.

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