
PRECAUÇÕES E ADVERTÊNCIAS METILERGOMETRINA
Gerais: Durante o parto quando a apresentação é pélvica1 ou em outros casos de apresentações anormais, a Metilergometrina não deve ser administrada antes que o nascimento da criança esteja finalizado.Cuidados devem ser tomados na presença de hipertensão2 leve ou moderada (a Metilergometrina está contra-indicada na hipertensão2 grave), nos distúrbios da função hepática3 ou renal4.
Gravidez5: A Metilergometrina é contra-indicada durante a gravidez5, pois pode causar contração uterina, resultando em uma diminuição do fluxo sangüíneo, causando sofrimento fetal. Em casos de diagnóstico6 de gestação múltipla, não deve ser administrada Metilergometrina antes do nascimento da última criança. O uso de Metilergometrina durante ou após o terceiro estágio do trabalho de parto, imediatamente após a saída do ombro anterior, deve ser feito sob supervisão obstétrica com a finalidade de promover a separação da placenta e reduzir a perda sangüínea. Se necessário, a expulsão da placenta deverá ser feita manualmente através de manobras compressivas sobre o fundo do útero7, porém o uso no segundo estágio do trabalho de parto, só poderá ser feito sobre rigorosa supervisão obstétrica.
Amamentação8: A Metilergometrina é excretada no leite materno, porém não se sabe ao certo se ocorre inibição da lactação9, sabe-se apenas que a Metilergometrina interfere na secreção da prolactina10. Em vista dos possíveis efeitos colaterais11, não é recomendado Metilergometrina para uso rotineiro em mulheres lactantes12.
Pediatria: Em recém-nascidos a eliminação da Metiler-gometrina pode ser prolongada, podendo desenvolver depressão respiratória, movimentos mioclônicos13, sintomas14 purpúricos, icterícia15 e vasoconstrição16 periférica severa.