PRECAUÇÕES NOCTAL

Atualizado em 24/05/2016
a experiência com Noctal em psicoses é limitada e não permite sua recomendação nesses casos; quando administrado a pacientes com desordens, tais como esquizofrenia1, podem ocorrer reações paradoxais tais como excitação e confusão. Os mesmos cuidados devem ser observados em pacientes deprimidos, pela possibilidade de tendências suicidas latentes. Da mesma forma que produtos similares, Noctal deve ser administrado com precaução em pacientes nos quais seja considerado haver potencial psicológico para dependência a drogas. A administração prolongada em altas doses não é recomendável. Em tais casos, a interrupção da terapêutica2 deve ser gradual, pois a retirada abrupta pode produzir sintomas3, incluindo convulsões. Portanto, precaução é necessária em pacientes com história de crises convulsivas. O uso em pacientes idosos ou debilitados deve ser feito com cuidado e visando um ajuste cauteloso de doses, já que eles podem responder com ataxia4 ou sedação5 excessiva. Apesar de haver experiência prévia com administração de Noctal, por 3 a 6 meses, a pacientes com insuficiência renal6, com excelente segurança, recomenda-se cuidado no seu uso em pacientes com funções renal7 e hepática8 comprometidas. O uso deve ser igualmente cauteloso em pacientes que se dedicam a tarefas físicas arriscadas ou que operam maquinaria pesada. Da mesma forma que com outros benzodiazepínicos, os pacientes devem ser advertidos quanto a dirigir automóveis ou fazer tarefas arriscadas que requeiram alerta mental, poucas horas após a ingestão. Em pacientes muito sensíveis a benzodiazepínicos, os efeitos podem persistir na manhã seguinte. Já que Noctal tem efeito depressor no SNC9, os pacientes devem ser avisados dos efeitos somatórios que podem ocorrer com o uso concomitante de outros fármacos com ação similar sobre o SNC9 ou álcool. Como a insônia é freqüentemente transitória e intermitente10, a administração prolongada de Noctal é geralmente desnecessária e não recomendada. Uso durante a gravidez11 e lactação12: o medicamento não deve ser tomado durante o período da gravidez11, a não ser que os benefícios à paciente justifiquem o risco potencial ao feto13. Noctal não deve ser administrado a mulheres que amamentam. Uso em pediatria: devido à experiência clínica limitada, Noctal não é recomendado para uso em crianças menores que 12 anos. - Interações medicamentosas: se o Noctal for combinado em tratamento com outros fármacos que atuem sobre o SNC9, a farmacologia14 destes deve ser cuidadosamente considerada. A ação dos benzodiazepínicos pode ser potencializada por barbitúricos, narcóticos, fenotiazinas, inibidores da MAO15 e outros antidepressivos. Benzodiazepínicos podem potencializar o efeito de analgésicos16.
Antes de consumir qualquer medicamento, consulte seu médico (http://www.catalogo.med.br).

Complementos

1 Esquizofrenia: Doença mental do grupo das Psicoses, caracterizada por alterações emocionais, de conduta e intelectuais, caracterizadas por uma relação pobre com o meio social, desorganização do pensamento, alucinações auditivas, etc.
2 Terapêutica: Terapia, tratamento de doentes.
3 Sintomas: Alterações da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. Os sintomas são as queixas relatadas pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.
4 Ataxia: Reflete uma condição de falta de coordenação dos movimentos musculares voluntários podendo afetar a força muscular e o equilíbrio de uma pessoa. É normalmente associada a uma degeneração ou bloqueio de áreas específicas do cérebro e cerebelo. É um sintoma, não uma doença específica ou um diagnóstico.
5 Sedação: 1. Ato ou efeito de sedar. 2. Aplicação de sedativo visando aliviar sensação física, por exemplo, de dor. 3. Diminuição de irritabilidade, de nervosismo, como efeito de sedativo. 4. Moderação de hiperatividade orgânica.
6 Insuficiência renal: Condição crônica na qual o corpo retém líquido e excretas pois os rins não são mais capazes de trabalhar apropriadamente. Uma pessoa com insuficiência renal necessita de diálise ou transplante renal.
7 Renal: Relacionado aos rins. Uma doença renal é uma doença dos rins. Insuficiência renal significa que os rins pararam de funcionar.
8 Hepática: Relativa a ou que forma, constitui ou faz parte do fígado.
9 SNC: Principais órgãos processadores de informação do sistema nervoso, compreendendo cérebro, medula espinhal e meninges.
10 Intermitente: Nos quais ou em que ocorrem interrupções; que cessa e recomeça por intervalos; intervalado, descontínuo. Em medicina, diz-se de episódios de febre alta que se alternam com intervalos de temperatura normal ou cujas pulsações têm intervalos desiguais entre si.
11 Gravidez: Condição de ter um embrião ou feto em desenvolvimento no trato reprodutivo feminino após a união de ovo e espermatozóide.
12 Lactação: Fenômeno fisiológico neuro-endócrino (hormonal) de produção de leite materno pela puérpera no pós-parto; independente dela estar ou não amamentando.Toda mulher após o parto tem produção de leite - lactação; mas, infelizmente nem todas amamentam.
13 Feto: Filhote por nascer de um mamífero vivíparo no período pós-embrionário, depois que as principais estruturas foram delineadas. Em humanos, do filhote por nascer vai do final da oitava semana após a CONCEPÇÃO até o NASCIMENTO, diferente do EMBRIÃO DE MAMÍFERO prematuro.
14 Farmacologia: Ramo da medicina que estuda as propriedades químicas dos medicamentos e suas respectivas classificações.
15 Mão: Articulação entre os ossos do metacarpo e as falanges.
16 Analgésicos: Grupo de medicamentos usados para aliviar a dor. As drogas analgésicas incluem os antiinflamatórios não-esteróides (AINE), tais como os salicilatos, drogas narcóticas como a morfina e drogas sintéticas com propriedades narcóticas, como o tramadol.

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