PRECAUÇÕES E ADVERTÊNCIAS CETOTERON

Atualizado em 24/05/2016
OS PACIENTES QUE EXERCEM ATIVIDADES QUE REQUEREM GRANDE CONCENTRAÇÃO (POR EXEMPLO, MOTORISTAS, OPERADORES DE MÁQUINAS) DEVEM SER ALERTADOS QUE CETOTERON® PODE PRODUZIR CANSAÇO, DIMINUIÇÃO DA VITALIDADE E DA CAPACIDADE DE CONCENTRAÇÃO.
O EFEITO DESINIBIDOR DO ÁLCOOL PODE DIMINUIR O EFEITO INIBIDOR DE CETOTERON®
SOBRE O IMPULSO SEXUAL.
CETOTERON® NÃO DEVE SER ADMINISTRADO ANTES DO TÉRMINO DA PUBERDADE UMA VEZ QUE, DURANTE ESTE PERÍODO, NÃO SE PODE EXCLUIR UMA INFLUÊNCIA DESFAVORÁVEL DO PRODUTO SOBRE O CRESCIMENTO LONGITUDINAL E O EIXO DA FUNÇÃO ENDÓCRINA AINDA NÃO ESTABILIZADO.
DURANTE O TRATAMENTO DEVEM SER REALIZADOS EXAMES PERIÓDICOS DA FUNÇÃO
HEPÁTICA1 E ADRENOCORTICAL, E HEMOGRAMAS (SÉRIE VERMELHA).
PACIENTES PORTADORES DE DIABETES2 DEVEM SER MANTIDOS SOB CUIDADOSA VIGILÂNCIA.
OCASIONALMENTE, CETOTERON® PODE INDUZIR SENSAÇÃO DE DIFICULDADE RESPIRATÓRIA.
EM CASOS EXTREMAMENTE RAROS, FORAM RELATADAS OCORRÊNCIAS DE PROCESSOS
TROMBOEMBÓLICOS DURANTE O PERÍODO DE UTILIZAÇÃO DE CETOTERON® . NO ENTANTO, UMA RELAÇÃO CAUSAL PARECE DUVIDOSA.
DO MESMO MODO COMO OCORRE COM OUTROS ESTERÓIDES SEXUAIS, FORAM RELATADAS, EM CASOS ISOLADOS, ALTERAÇÕES HEPÁTICAS3 BENIGNAS E MALIGNAS. EM CASOS MUITO RAROS, OS TUMORES HEPÁTICOS PODEM PROVOCAR HEMORRAGIA4 NA CAVIDADE ABDOMINAL5
COM RISCO DE VIDA. SE OCORREREM TRANSTORNOS EPIGÁSTRICOS GRAVES, AUMENTO DO TAMANHO DO FÍGADO6 OU SINAIS7 DE HEMORRAGIA4 INTRA-ABDOMINAL DEVE-SE INCLUIR TUMOR8 HEPÁTICO NAS CONSIDERAÇÕES DIAGNÓSTICO9-DIFERENCIAIS.
ANTES DE INICIAR O TRATAMENTO, PACIENTES DO SEXO FEMININO DEVEM SER SUBMETIDAS A EXAME GINECOLÓGICO COMPLETO. EM MULHERES EM IDADE REPRODUTIVA, A POSSIBILIDADE DE GESTAÇÃO DEVE SER EXCLUÍDA.
NÃO SE DEVE INTERROMPER O TRATAMENTO ANTES QUE TERMINEM AS 3 SEMANAS DE USO DO PRODUTO SE OCORRER SANGRAMENTO GENITAL DE PEQUENA INTENSIDADE, EM TRATAMENTO COMBINADO. ENTRETANTO, SE O SANGRAMENTO FOR MAIOR A PACIENTE DEVE SER EXAMINADA.
PACIENTES DO SEXO FEMININO, QUE USAREM ADICIONALMENTE TERAPIA COMBINADA10 CÍCLICA DEVEM SER ALERTADAS SOBRE AS INFORMAÇÕES CONTIDAS NA BULA DO PRODUTO ESCOLHIDO, QUANDO USADOS EM ASSOCIAÇÃO A CETOTERON®.
INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS
A NECESSIDADE DE HIPOGLICEMIANTES ORAIS11 OU INSULINA12 PODE-SE ALTERAR.
REAÇÕES ADVERSAS
DURANTE O DECORRER DE VÁRIAS SEMANAS, CETOTERON® GRADUALMENTE LIMITA A
CAPACIDADE DE PROCRIAÇÃO MASCULINA. ESTA CAPACIDADE É READQUIRIDA EM POUCOS MESES APÓS A INTERRUPÇÃO DO TRATAMENTO.
EM PACIENTES DO SEXO MASCULINO, CETOTERON® OCASIONALMENTE LEVA A GINECOMASTIA13 (ALGUMAS VEZES COMBINADA A SENSIBILIDADE DO MAMILO AO TOQUE) QUE NORMALMENTE REGRIDE APÓS INTERRUPÇÃO DO USO DO PRODUTO.
EM PACIENTE DO SEXO FEMININO, A OVULAÇÃO14 É INIBIDA SOB TRATAMENTO COMBINADO, PROVOCANDO ASSIM UM ESTADO DE INFERTILIDADE15 DURANTE O PERÍODO DE USO. TAMBÉM PODE OCORRER SENSAÇÃO DE TENSÃO MAMÁRIA.
EM TRATAMENTO COM ALTAS DOSES PODE OCORRER REDUÇÃO DA FUNÇÃO ADRENOCORTICAL. EM CASOS ISOLADOS, DISTÚRBIOS DA FUNÇÃO HEPÁTICA1, ALGUNS DELES GRAVES, TÊM SIDO RELATADOS COM TRATAMENTO DE ALTAS DOSES DE CETOTERON®. CANSAÇO E DIMINUIÇÃO DA VITALIDADE E, OCASIONALMENTE, INQUIETAÇÃO TEMPORÁRIA OU ESTADOS DEPRESSIVOS PODEM OCORRER. ALTERAÇÕES NO PESO CORPORAL SÃO POSSÍVEIS.
Antes de consumir qualquer medicamento, consulte seu médico (http://www.catalogo.med.br).

Complementos

1 Hepática: Relativa a ou que forma, constitui ou faz parte do fígado.
2 Diabetes: Nome que designa um grupo de doenças caracterizadas por diurese excessiva. A mais frequente é o Diabetes mellitus, ainda que existam outras variantes (Diabetes insipidus) de doença nas quais o transtorno primário é a incapacidade dos rins de concentrar a urina.
3 Hepáticas: Relativas a ou que forma, constitui ou faz parte do fígado.
4 Hemorragia: Saída de sangue dos vasos sanguíneos ou do coração para o exterior, para o interstício ou para cavidades pré-formadas do organismo.
5 Cavidade Abdominal: Região do abdome que se estende do DIAFRAGMA torácico até o plano da abertura superior da pelve (passagem pélvica). A cavidade abdominal contém o PERiTÔNIO e as VÍSCERAS abdominais, assim como, o espaço extraperitoneal que inclui o ESPAÇO RETROPERITONEAL.
6 Fígado: Órgão que transforma alimento em energia, remove álcool e toxinas do sangue e fabrica bile. A bile, produzida pelo fígado, é importante na digestão, especialmente das gorduras. Após secretada pelas células hepáticas ela é recolhida por canalículos progressivamente maiores que a levam para dois canais que se juntam na saída do fígado e a conduzem intermitentemente até o duodeno, que é a primeira porção do intestino delgado. Com esse canal biliar comum, chamado ducto hepático, comunica-se a vesícula biliar através de um canal sinuoso, chamado ducto cístico. Quando recebe esse canal de drenagem da vesícula biliar, o canal hepático comum muda de nome para colédoco. Este, ao entrar na parede do duodeno, tem um músculo circular, designado esfíncter de Oddi, que controla o seu esvaziamento para o intestino.
7 Sinais: São alterações percebidas ou medidas por outra pessoa, geralmente um profissional de saúde, sem o relato ou comunicação do paciente. Por exemplo, uma ferida.
8 Tumor: Termo que literalmente significa massa ou formação de tecido. É utilizado em geral para referir-se a uma formação neoplásica.
9 Diagnóstico: Determinação de uma doença a partir dos seus sinais e sintomas.
10 Terapia combinada: Uso de medicações diferentes ao mesmo tempo (agentes hipoglicemiantes orais ou um agente hipoglicemiante oral e insulina, por exemplo) para administrar os níveis de glicose sangüínea em pessoas com diabetes tipo 2.
11 Hipoglicemiantes orais: Medicamentos usados por via oral em pessoas com diabetes tipo 2 para manter os níves de glicose próximos ao normal. As classes de hipoglicemiantes são: inibidores da alfaglicosidase, biguanidas, derivados da fenilalanina, meglitinides, sulfoniluréias e thiazolidinediones.
12 Insulina: Hormônio que ajuda o organismo a usar glicose como energia. As células-beta do pâncreas produzem insulina. Quando o organismo não pode produzir insulna em quantidade suficiente, ela é usada por injeções ou bomba de insulina.
13 Ginecomastia: Aumento anormal de uma ou ambas as glândulas mamárias no homem. Associa-se a diferentes enfermidades como cirrose, tumores testiculares, etc. Em certas ocasiões ocorrem de forma idiopática.
14 Ovulação: Ovocitação, oocitação ou ovulação nos seres humanos, bem como na maioria dos mamíferos, é o processo que libera o ovócito II em metáfase II do ovário. (Em outras espécies em vez desta célula é liberado o óvulo.) Nos dias anteriores à ovocitação, o folículo secundário cresce rapidamente, sob a influência do FSH e do LH. Ao mesmo tempo que há o desenvolvimento final do folículo, há um aumento abrupto de LH, fazendo com que o ovócito I no seu interior complete a meiose I, e o folículo passe ao estágio de pré-ovocitação. A meiose II também é iniciada, mas é interrompida em metáfase II aproximadamente 3 horas antes da ovocitação, caracterizando a formação do ovócito II. A elevada concentração de LH provoca a digestão das fibras colágenas em torno do folículo, e os níveis mais altos de prostaglandinas causam contrações na parede ovariana, que provocam a extrusão do ovócito II.
15 Infertilidade: Capacidade diminuída ou ausente de gerar uma prole. O termo não implica a completa inabilidade para ter filhos e não deve ser confundido com esterilidade. Os clínicos introduziram elementos físicos e temporais na definição. Infertilidade é, portanto, freqüentemente diagnosticada quando, após um ano de relações sexuais não protegidas, não ocorre a concepção.

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