PROPRIEDADES RIFOCINA M

Atualizado em 24/05/2016

RIFOCINA M corresponde quimicamente a dietilamina da rifamicina B (C43 H58 N2 O13) antibiótico pertencente a família das rifamicinas, produzidas pelo Streptomyces mediterranel, nova espécie, isolada nos Laboratórios de Pesquisa Lepetit.

A atividade antibacteriana se manifesta em concentrações particularmente baixas sobre os germes Gram-positivos, mesmo  resistentes a outros antibióticos, e sobre os germes Gram-negativos em concentrações superiores, o espectro antibacteriano estende-se também ao Mycobacterium tuberculosis. Em relação aos demais antibióticos, RIFOCINA M não apresenta resistência cruzada.

RIFOCINA M exerce uma clara ação protetora nas infecções1 experimentais por germes Gram-positivos, com índice terapêutico inteiramente favorável. Sua toxicidade2 é inferior a dos mais conhecidos antibióticos produzidos pelos estreptomicetos.

No emprego clínico, a elevada atividade da RIFOCINA M com referência aos germes Gram-positivos (estafilococos, estreptococos,  pneumococos, etc.) encontra confirmação no tratamento das infecções1 causadas pelos agentes supra-mencionados.

E de particular importância em terapêutica3, a atividade excepcional da RIFOCINA M contra o estafilococo resistente , agindo nas mesmas concentrações contra o estafilococo sensível, o que não acontece com as penicilinas semi-sintéticas.

Concentrações plasmáticas de 2 m g/ml têm sido alcançadas 2 horas após dose intramuscular de 250 mg. A sua excreção é feita principalmente pela bile4 e somente pequenas quantidades aparecem na urina5, Portanto, RIFOCINA M é particularmente indicada na terapêutica3 das infecções1 das vias biliares6, mesmo se causada por germes Gram-negativos.

Antes de consumir qualquer medicamento, consulte seu médico (http://www.catalogo.med.br).

Complementos

1 Infecções: Doença produzida pela invasão de um germe (bactéria, vírus, fungo, etc.) em um organismo superior. Como conseqüência da mesma podem ser produzidas alterações na estrutura ou funcionamento dos tecidos comprometidos, ocasionando febre, queda do estado geral, e inúmeros sintomas que dependem do tipo de germe e da reação imunológica perante o mesmo.
2 Toxicidade: Capacidade de uma substância produzir efeitos prejudiciais ao organismo vivo.
3 Terapêutica: Terapia, tratamento de doentes.
4 Bile: Agente emulsificador produzido no FÍGADO e secretado para dentro do DUODENO. Sua composição é formada por s ÁCIDOS E SAIS BILIARES, COLESTEROL e ELETRÓLITOS. A bile auxilia a DIGESTÃO das gorduras no duodeno.
5 Urina: Resíduo líquido produzido pela filtração renal no organismo, estocado na bexiga e expelido pelo ato de urinar.
6 Vias biliares: Conjunto de condutos orgânicos que conectam o fígado e a vesícula biliar ao duodeno. Sua função é conduzir a bile produzida no fígado, para ser armazenada na vesícula biliar e posteriormente ser liberada no duodeno.

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