ADVERTÊNCIAS RIFOCINA M
Tem-se relatado casos de germes mutantes resistentes durante o tratamento (fundamentalmente estafilococos) e este fato deve ser considerado nos casos de falha terapêutica1 nas quais deve-se mudar o antibiótico. Nos casos de bacteremia2 comprovada, as concentrações séricas de rifamicina não são bactericidas para todos os germes implicados e portanto deve-se utilizar terapia combinada3 com outros antibióticos. A rifamicina compete com a excreção biliar de bilirrubina4 e de bromosulfaleína no trato biliar5. Por este motivo pode-se observar um aumento transitório dos níveis séricos destas substâncias, particularmente em pessoas com disfunção hepática6. Nestes pacientes aconselha-se realizar avaliações das funções hepáticas7 utilizando-se amostras de sangue8 na manhã anterior à primeira administração do produto. Em pacientes com isuficiência renal9, a posologia, a princípio, é a habitual, porém em tratamentos prolongados e em doses elevadas, deve-se avaliar as concentrações séricas do antibiótico.
RIFOCINA M contém metabissulfito de potássio, o qual pode desencadear reações alérgicas incluindo choque anafilático10 ou episódios asmáticos menos severos em pessoas sensíveis.
A prevalência11 geral de sensibilidade ao sulfito na população em geral não é conhecida e provavelmente seja baixa. A sensibilidade ao sulfito é observada mais freqüentemente em pessoas asmáticas.
Uso na gravidez12 e lactação13: a experiência clínica internacional desde o lançamento do produto não revelou nenhum caso de teratogenicidade atribuível ao produto. Apesar disto, como qualquer outro produto, RIFOCINA M não deve ser administrada durante a gravidez12 e a lactação13 a menos que a juízo do médico, os benefícios potenciais superem os prováveis riscos do tratamento.