REAÇÕES ADVERSAS QUINOFLOX
Efeitos sobre o trato gastrointestinal: náusea1, diarréia2, vômito3, dispepsia4, dor abdominal, flatulência, anorexia5.
Na eventualidade de diarréia2 grave e persistente durante ou após o tratamento, deve-se consultar um médico, já que este sintoma6 pode ocultar doença intestinal grave (colite7 pseudomembranosa) que exige tratamento imediato. Em tais casos, a administração do Quinoflox® deve ser interrompida, iniciando-se uma terapia adequada (exemplo, vancomicina, por via oral, 4 x 250 mg/dia). Medicamentos que inibem a peristalse8 são contra-indicados.
Efeitos sobre o sistema nervoso9: tontura10, cefaléia11, cansaço, agitação, tremor. Muito raramente insônia, paralgesia periférica, sudorese12, desequilíbrio, convulsões, aumento da pressão intracraniana, ansiedade, pesadelos, confusão mental, depressões, alucinações13. Em casos individuais: reações psicóticas (evoluindo até para um comportamento de auto-exposição à riscos).
Em alguns casos, estas reações ocorreram logo após a primeira administração de Quinoflox®. Em tais circunstâncias, a administração de Quinoflox® deve ser suspensa, informando o médico imediatamente a respeito do incidente14.
Reações relativas aos órgãos sensoriais: muito raramente: alteração do paladar15 e olfato, distúrbios visuais (exemplo, diplopia16, visão17 colorida), zumbido, distúrbio temporário da audição, especialmente para altas freqüências.
Reações de hipersensibilidade: em alguns casos, as reações adversas ocorreram já a partir da primeira administração de Quinoflox®, devendo-se em tais situações, interromper a administração do medicamento, e informar o médico imediatamente.
Reações dermatológicas, como: erupções cutâneas18, prurido19, febre20 medicamentosa. Muito raramente: hemorragias21 puntiformes, na pele22 (petéquias23), formação bolhosa, acompanhada de hemorragia24 (bolhas hemorrágicas25) e pequenos nódulos (pápulas26) com a presença de crostas, evidenciando comprometimento vascular27 (vasculite28).
Eritema nodoso29, eritema multiforme30 bolhoso (menor), síndrome de Stevens-Johnson31, síndrome de Lyell32.
Nefrite33 intersticial34, hepatite35, necrose36 hepática37 evoluindo muito raramente, para insuficiência hepática38 com risco de vida.
Reações anafiláticas39/anafilactóides (exemplo, edema40 facial, vascular27 e laríngeo); dispnéia41 progressiva, chegando ao estado de choque42 (com risco de vida), em alguns casos, após a primeira administração. Em tais circunstâncias, a administração de Quinoflox® deve ser interrompida, exigindo-se tratamento médico adequado (exemplo, tratamento para choque42).
Efeitos sobre o sistema cardiovascular43: taquicardia44. Muito raramente: sensação de calor, enxaqueca45, síncope46.
Outros efeitos colaterais47: dor e edema40 da articulação48. Muito raramente: sensação generalizada de fraqueza, dores musculares, tendovaginite, fotossensibilidade, distúrbio transitório da função renal49, inclusive insuficiência renal50 transitória.
A administração de Quinoflox® de forma repetida ou a longo prazo pode causar superinfecção51 com bactérias resistentes ou com fungos semelhantes às leveduras.
Efeitos sobre o sangue52 e seus componentes: eosinofilia53, leucocitopenia, granulocitopenia, anemia54, trombocitopenia55. Muito raramente: leucocitose56, trombocitose57, anemia hemolítica58, alteração da protrombina59.
Reações locais: muito raramente: flebite60.
Foram documentados alguns casos de reação no local da aplicação endovenosa de Quinoflox®. Estes casos são mais freqüentes para períodos de infusão de 30 minutos ou menos. As reações apresentam-se como localizadas na pele22 e desaparecem rapidamente ao término da infusão. A administração endovenosa subseqüente não está contra-indicada a não ser que haja recorrência61 ou piora da reação.
Outras informações: pode haver retardo na capacidade de reagir prontamente às situações, comprometendo a habilidade de dirigir ou operar máquinas, mesmo com a administração sendo feita corretamente, de acordo com a prescrição. Tal fato ocorre principalmente com a ingestão concomitante de álcool. Especialmente em pacientes com hepatopatia prévia, pode ocorrer discreto aumento das transaminases séricas, fosfatase alcalina62 e bilirrubina63. Aumento da uréia64 e creatinina65 séricas. Em casos individuais: hiperglicemia66, cristalúria e hematúria67.