POSOLOGIA E ADMINISTRAÇÃO STREPTASE

Atualizado em 24/05/2016
infarto1 agudo2 do miocárdio3: no infarto1 agudo2 do miocárdio3, deve-se infundir 1.500.000 UI de estreptoquinase dentro de uma hora, geralmente de 30 a 60 minutos. Com este esquema nenhum teste de coagulação4 é necessário para monitorar a terapia com estreptoquinase. O tratamento deve ser iniciado tão logo seja possível após surgimento dos sintomas5. Houve redução significativa da mortalidade6 com a administração de estreptoquinase até 24 horas após surgimento dos sintomas5. Entretanto, quanto mais precocemente o tratamento for iniciado, maior será o benefício clínico em termos de redução da mortalidade6. Se não for contra-indicado, é recomendável o uso concomitante de ácido acetilsalicílico na dose de 160 mg por via oral por dia, começando antes da infusão de estreptoquinase e continuando por um mês depois. Com este esquema, o ácido acetilsalicílico mostrou favorecer a redução da mortalidade6, assim como o risco de reinfarto sem um risco aumentado de reações adversas graves. A administração de agentes anticoagulantes7 imediatamente após administração de estreptoquinase parece aumentar o risco de hemorragias8 sérias. O uso de anticoagulantes7 após administração de estreptoquinase ainda não mostrou ser de benefício clínico inequívoco. Para administração intracoronária, uma dose inicial de 20.000 UI de estreptoquinase é dada como uma dose maciça, seguida de uma infusão durante 30 a 90 minutos com 2.000 a 4.000 UI/min. Efeitos sistêmicos9 podem ocorrer com administração intracoronária. Trombose venosa profunda10; embolia11 pulmonar e outras
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Complementos

1 Infarto: Morte de um tecido por irrigação sangüínea insuficiente. O exemplo mais conhecido é o infarto do miocárdio, no qual se produz a obstrução das artérias coronárias com conseqüente lesão irreversível do músculo cardíaco.
2 Agudo: Descreve algo que acontece repentinamente e por curto período de tempo. O oposto de crônico.
3 Miocárdio: Tecido muscular do CORAÇÃO. Composto de células musculares estriadas e involuntárias (MIÓCITOS CARDÍACOS) conectadas, que formam a bomba contrátil geradora do fluxo sangüíneo. Sinônimos: Músculo Cardíaco; Músculo do Coração
4 Coagulação: Ato ou efeito de coagular(-se), passando do estado líquido ao sólido.
5 Sintomas: Alterações da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. Os sintomas são as queixas relatadas pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.
6 Mortalidade: A taxa de mortalidade ou coeficiente de mortalidade é um dado demográfico do número de óbitos, geralmente para cada mil habitantes em uma dada região, em um determinado período de tempo.
7 Anticoagulantes: Substâncias ou medicamentos que evitam a coagulação, especialmente do sangue.
8 Hemorragias: Saída de sangue dos vasos sanguíneos ou do coração para o exterior, para o interstício ou para cavidades pré-formadas do organismo.
9 Sistêmicos: 1. Relativo a sistema ou a sistemática. 2. Relativo à visão conspectiva, estrutural de um sistema; que se refere ou segue um sistema em seu conjunto. 3. Disposto de modo ordenado, metódico, coerente. 4. Em medicina, é o que envolve o organismo como um todo ou em grande parte.
10 Trombose Venosa Profunda: Caracteriza-se pela formação de coágulos no interior das veias profundas da perna. O que mais chama a atenção é o edema (inchaço) e a dor, normalmente restritos a uma só perna. O edema pode se localizar apenas na panturrilha e pé ou estar mais exuberante na coxa, indicando que o trombo se localiza nas veias profundas dessa região ou mais acima da virilha. Uma de suas principais conseqüências a curto prazo é a embolia pulmonar, que pode deixar seqüelas ou mesmo levar à morte. Fatores individuais de risco são: varizes de membros inferiores, idade maior que 40 anos, obesidade, trombose prévia, uso de anticoncepcionais, terapia de reposição hormonal, entre outras.
11 Embolia: Impactação de uma substância sólida (trombo, colesterol, vegetação, inóculo bacteriano), líquida ou gasosa (embolia gasosa) em uma região do circuito arterial com a conseqüente obstrução do fluxo e isquemia.

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