REAÇÕES ADVERSAS CITOSTAL
Gastrintestinal
Náuseas1 e vômitos2 podem ocorrer cerca de 3 a 6 horas após uma dose oral e geralmente persistindo por pelo menos 24 horas. Pode se reduzir a frequência e duração desses efeitos colaterais3 através do uso de antieméticos4 antes da administração da droga e administrando a pacientes em jejum.
Toxicidade5 Hematológica
A toxicidade5 mais frequente e séria do CITOSTAL é a mielodepressão retardada. Ocorre geralmente de 4 a 6 semanas após a administração da droga e está relacionada à dose. Trombocitopenia6 ocorre cerca de 4 semanas após a administração e persiste por 1 ou 2 semanas. Leucopenia7 ocorre de 5 a 6 semanas após uma dose de CITOSTAL e persiste por 1 ou 2 semanas. Aproximadamente 65% dos pacientes recebendo 130mg/m 2 apresentam leucopenia7 abaixo de 5000 leucócitos8/mm 3 e 36% apresentam leucopenia7 abaixo de 3000 leucócitos8/mm 3 . A trombocitopenia6 é geralmente mais severa que a leucopenia7. Entretanto, ambos podem ser toxicidades limitantes a dose.
CITOSTAL pode produzir mielodepressão cumulativa, manifestada através de índices mais depressivos, ou por depressão mais prolongada após repetidas doses.
A ocorrência de leucemia9 aguda e displasias medulares tem sido registrada em pacientes em tratamento prolongado com nitrosuréias.
Anemia10 também ocorre, mas é menos frequente e grave do que a trombocitopenia6 ou a leucopenia7.
Toxicidade5 Pulmonar
A toxicidade5 pulmonar carcterizada por infiltrados pulmonares e/ou fibrose11 raramente tem sido relatada com o uso de CITOSTAL. O início da toxicidade5 ocorre após um intervalo de seis ou mais meses desde o início do tratamento com doses cumulativas de CITOSTAL geralmente maiores que 1100mg/m 2 . Há um relato de toxicidade5 pulmonar com uma dose cumulativa de somente 600mg.
Fibroses12 pulmonares de início retardado ocorrendo até 15 anos após o tratamento têm sido observados com tumores intracranianos que receberam nitrosuréias durante sua infância e início da adolescência.
Outras toxicidades
Tem sido raramente relatadas; estomatite13, alopécia14, e anemia10. As reações neurológicas tais como desorientação, letargia15, ataxia16 e disartria17 têm sido observados em alguns pacientes recebendo CITOSTAL. Entretanto não está esclarecida a relação com a medicação nesses pacientes.
Nefrotoxicidade18
Anormalidades renais constituídas de redução no tamanho dos rins19, azotemia progressiva e insuficiência renal20 têm sido relatadas em pacientes que tenham recebido altas doses cumulativas após terapia prolongada com o CITOSTAL e outras nitrosuréias. Ocasionalmente, também têm sido relatados casos de alteracões renais em pacientes recebendo doses totais inferiores.
Hepatotoxicidade21
Um tipo reversível de toxicidade5 hepática22, manifestada pelo aumento dos níveis de transaminases, fosfatase alcalina23 e bilirrubinas24 têm sido relatadas em uma pequena porcentagem de pacientes recebendo CITOSTAL.
POSOLOGIA E ADMINISTRAÇÃO
A dose recomendada de CITOSTAL em adultos e crianças é de 130mg/m 2 por via oral como dose única a cada 6 semanas. Em indivíduos com função medular comprometida, a dose deve ser reduzida a 100mg/m 2 a cada 6 semanas.
Não se deve administrar um outro ciclo de tratamento, até que ocorra a recuperação medular a níveis aceitáveis (plaquetas25 > 100.000/mm 3 ; leucócitos8 > 4.000/mm 3 ).
O hemograma deve ser monitorizado semanalmente, e novos ciclos não devem ser repetidos antes de 6 semanas; porque a toxicidade5 hematológica é retardada e cumulativa. Doses subsequentes à dose inicial devem ser ajustadas de acordo com a resposta hematológica do paciente à dose precedente. O seguinte esquema é sugerido como guia para o ajuste da dose a ser administrada:
NADIR APÓS DOSE ANTERIOR PERCENTAGEM DA DOSE ANTERIOR A SER ADMI
NISTRADA
LEUCÓCITOS8 PLAQUETAS25
> 4.000 > 100.000 100%
3.000 - 3.999 75.000 - 99.000 100%
2.000 - 2.999 25.000 - 74.999 70%
< 2.000 < 25.000 50%
Quando CITOSTAL for usado em combinação com drogas mielodepressivas, as doses devem ser ajustadas de acordo.