PRECAUÇÕES CLAVULIN IV
Mudanças na função hepática1 foram observadas em alguns pacientes que estavam recebendo CLAVULIN. A importância clínica destas mudanças é incerta, mas CLAVULIN deve ser usado com cautela em pacientes com evidências de disfunção hepática1 grave.
Icterícia2 colestática, que pode ser grave mas geralmente é reversível, foi raramente relatada. Os sinais3 e sintomas4 podem não ser aparentes por até 6 semanas após a interrupção do tratamento.
A insuficiência5 renal6 não retarda a excreção nem do clavulanato nem da amoxicilina. Contudo, em pacientes com insuficiência renal7 moderada ou grave, a dosagem de CLAVULIN deve ser ajustada conforme recomendado em Posologia. O clavulanato de potássio eqüivale a 100mg ou 200mg de ácido clavulânico e contém 0,63mmol ou 1,26mmol de potássio, respectivamente.
Reações de hipersensibilidade (anafilactóides) sérias e ocasionalmente fatais têm sido relatadas em pacientes recebendo tratamento com derivados penicilânicos.
Embora a anafilaxia8 seja mais freqüente após tratamento parenteral, pode também ocorrer em pacientes recebendo tratamento oral. Estas reações são mais passíveis de ocorrer em indivíduos com história de hipersensibilidade à penicilina e/ou história de sensibilidade a múltiplos alérgenos9. Têm sido relatados casos de pacientes com história de hipersensibilidade à penicilina e que tiveram graves reações quando tratados com cefalosporinas. Antes de iniciar um tratamento com um derivado penicilânico, deve ser realizada uma criteriosa e minuciosa pesquisa do passado alérgico do paciente quanto a reações às penicilinas, cefalosporinas ou a outros alérgenos9. Caso ocorra uma reação alérgica10, CLAVULIN deve ser imediatamente descontinuado e a terapia adequada deve ser instituída. Reações anafilactóides graves requerem tratamento de emergência11 com epinefrina. Oxigênio, esteróides intravenosos e assistência respiratória, inclusive intubação, podem ser instituídos, se indicados.
Embora CLAVULIN possua a característica de baixa toxicidade12 do grupo de antibióticos penicilânicos, um acompanhamento periódico das funções orgânicas, incluindo funções renal6, hepática1 e hematopoiética, é recomendado durante tratamento prolongado.
O uso prolongado também pode, ocasionalmente, resultar em crescimento excessivo de organismos não-suscetíveis.
Um grande número de pacientes com mononucleose13 que recebem ampicilina desenvolve rash14 cutâneo15. Por isso, os antibióticos dessa classe não devem ser administrados a pacientes com mononucleose13.
A possibilidade de superinfecções16 por fungos ou bactérias deve ser considerada durante o tratamento. Se a superinfeccão ocorrer (usualmente envolvendo Pseudomonas ou Candida), a droga deve ser descontinuada e/ou a terapia apropriada instituída.
Estudos de reprodução17 em animais (camundongos e ratos), com CLAVULIN administrado por via oral e parenteral, não demonstraram efeitos teratogênicos18. A experiência com o uso de CLAVULIN durante a gravidez19 é limitada. Da mesma forma que com todos os medicamentos, deve-se evitar o uso de CLAVULIN na gravidez19, especialmente durante o primeiro trimestre, a menos que seja considerado essencial pelo médico.
CLAVULIN pode ser administrado durante o período de lactação20. Com exceção do risco de sensibilidade associada à excreção de pequenas quantidades no leite materno, não existem efeitos nocivos para a criança.
Durante a administração de altas dosagens de CLAVULIN, deve-se manter uma ingestão adequada de líqüidos e eliminação de urina21, a fim de minimizar a possibilidade de cristaluria. Quando presente em altas concentrações na urina21, à temperatura ambiente, a amoxicilina pode precipitar nos cateteres da bexiga22. Deve-se manter uma verificação regular da potência.
Se a administração parenteral de altas doses for necessária, o teor de sódio tem que ser considerado para pacientes23 em dieta com restrição de sal.