PROPRIEDADES VISKEN

Atualizado em 24/05/2016
VISKEN é um potente antagonista1 de receptores Beta (betabloqueador). Bloqueia ambos, receptores Beta 1  e Beta 2 , por mais de  24 horas após a sua administração. Apresenta atividade estabilizadora de membrana negligível. Como um betabloqueador, VISKEN protege o coração2 da estimulação dos receptores Beta durante o exercício físico e o estresse mental, e também reduz os impulsos simpatomiméticos do coração2 em repouso. No entanto, sua atividade simpatomimética intrínseca (ASI) mantém o coração2 com um estímulo basal semelhante ao produzido pela atividade simpatomimética normal em repouso. Desta forma, a freqüência cardíaca, a contratilidade em repouso e a condução intracardíaca não são desnecessariamente deprimidas. Como conseqüência, o risco de bradicardia3 é pequeno e o débito cardíaco4 normal não será reduzido.
VISKEN é um betabloqueador com atividade vasodilatadora de relevância clínica, a qual resulta do agonismo parcial exercido sobre os receptores Beta 2   nos vasos sangüíneos5. A resistência vascular6 elevada da hipertensão7 estabelecida é diminuída pelo VISKEN, sendo que a perfusão tecidual e dos órgãos não fica comprometida, podendo até ser melhorada.
Contrariamente às alterações potencialmente adversas no perfil de lipoproteínas do sangue8 observadas durante o tratamento com outros betabloqueadores (uma diminuição na razão HDL9/LDL10), a proporção de lipoproteínas de alta densidade (HDL9) para lipoproteínas de baixa densidade (LDL10) não é alterada durante o tratamento a longo prazo com VISKEN, devido à sua acentuada ASI. Esta ASI exercida sobre o músculo liso11 brônquico reduz o risco de broncoespasmo12 em indivíduos não asmáticos com doença pulmonar obstrutiva.
As baixas doses terapêuticas de VISKEN refletem sua elevada potência e biodisponibilidade. Esta última, resultante da absorção quase que completa e um efeito de primeira passagem pelo fígado13 negligível, reduz as variações individuais dos níveis plasmáticos e, assim, leva a efeitos terapêuticos mais constantes numa determinada posologia.
Antes de consumir qualquer medicamento, consulte seu médico (http://www.catalogo.med.br).

Complementos

1 Antagonista: 1. Opositor. 2. Adversário. 3. Em anatomia geral, que ou o que, numa mesma região anatômica ou função fisiológica, trabalha em sentido contrário (diz-se de músculo). 4. Em medicina, que realiza movimento contrário ou oposto a outro (diz-se de músculo). 5. Em farmácia, que ou o que tende a anular a ação de outro agente (diz-se de agente, medicamento etc.). Agem como bloqueadores de receptores. 6. Em odontologia, que se articula em oposição (diz-se de ou qualquer dente em relação ao da maxila oposta).
2 Coração: Órgão muscular, oco, que mantém a circulação sangüínea.
3 Bradicardia: Diminuição da freqüência cardíaca a menos de 60 batimentos por minuto. Pode estar associada a distúrbios da condução cardíaca, ao efeito de alguns medicamentos ou a causas fisiológicas (bradicardia do desportista).
4 Débito cardíaco: Quantidade de sangue bombeada pelo coração para a aorta a cada minuto.
5 Vasos sangüíneos: Órgãos em forma de tubos que se ramificam por todo o organismo. Existem três tipos principais de vasos sangüíneos que são as artérias, veias e capilares.
6 Vascular: Relativo aos vasos sanguíneos do organismo.
7 Hipertensão: Condição presente quando o sangue flui através dos vasos com força maior que a normal. Também chamada de pressão alta. Hipertensão pode causar esforço cardíaco, dano aos vasos sangüíneos e aumento do risco de um ataque cardíaco, derrame ou acidente vascular cerebral, além de problemas renais e morte.
8 Sangue: O sangue é uma substância líquida que circula pelas artérias e veias do organismo. Em um adulto sadio, cerca de 45% do volume de seu sangue é composto por células (a maioria glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas). O sangue é vermelho brilhante, quando oxigenado nos pulmões (nos alvéolos pulmonares). Ele adquire uma tonalidade mais azulada, quando perde seu oxigênio, através das veias e dos pequenos vasos denominados capilares.
9 HDL: Abreviatura utilizada para denominar um tipo de proteína encarregada de transportar o colesterol sanguíneo, que se relaciona com menor risco cardiovascular. Também é conhecido como “Bom Colesterolâ€. Seus valores normais são de 35-50mg/dl.
10 LDL: Lipoproteína de baixa densidade, encarregada de transportar colesterol através do sangue. Devido à sua tendência em depositar o colesterol nas paredes arteriais e a produzir aterosclerose, tem sido denominada “mau colesterol“.
11 Músculo Liso: Um dos músculos dos órgãos internos, vasos sanguíneos, folículos pilosos etc.; os elementos contráteis são alongados, em geral células fusiformes com núcleos de localização central e comprimento de 20 a 200 mü-m, ou ainda maior no útero grávido; embora faltem as estrias traversas, ocorrem miofibrilas espessas e delgadas; encontram-se fibras musculares lisas juntamente com camadas ou feixes de fibras reticulares e, freqüentemente, também são abundantes os ninhos de fibras elásticas. (Stedman, 25ª ed)
12 Broncoespasmo: Contração do músculo liso bronquial, capaz de produzir estreitamento das vias aéreas, manifestado por sibilos no tórax e falta de ar. É uma contração vista com freqüência na asma.
13 Fígado: Órgão que transforma alimento em energia, remove álcool e toxinas do sangue e fabrica bile. A bile, produzida pelo fígado, é importante na digestão, especialmente das gorduras. Após secretada pelas células hepáticas ela é recolhida por canalículos progressivamente maiores que a levam para dois canais que se juntam na saída do fígado e a conduzem intermitentemente até o duodeno, que é a primeira porção do intestino delgado. Com esse canal biliar comum, chamado ducto hepático, comunica-se a vesícula biliar através de um canal sinuoso, chamado ducto cístico. Quando recebe esse canal de drenagem da vesícula biliar, o canal hepático comum muda de nome para colédoco. Este, ao entrar na parede do duodeno, tem um músculo circular, designado esfíncter de Oddi, que controla o seu esvaziamento para o intestino.

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