PRECAUÇÕES DILACORON
Uso Pediátrico:
Deve-se ter bastante cautela ao administrar cloridrato de verapamila.
Estudos controlados com verapamila em pacientes pediátricos ainda não foram realizados, mas experiências com administração endovenosa em mais de 250 pacientes, metade abaixo de 12 meses de idade e cerca de 25% de recém-nascidos, indicam que os resultados do tratamento são similares aos observados em adultos. Entretanto, graves efeitos colaterais1 tem ocorrido, principalmente com a administração endovenosa em neonatos2.
Uso na gravidez3:
Estudos de reprodução4 realizados em coelhos e ratos com cloridrato de verapamila oral em doses de 1,5 (15 mg/kg/dia) e 6 (60 mg/kg/dia) vezes a dose oral diária do homem, respectivamente, não revelaram evidência de teratogenicidade. Entretanto, como nem sempre os estudos realizados em animais predizem a resposta para o homem, o uso de verapamila durante a gravidez3 deve ser bem avaliado quanto a relação risco-benefício. Cloridrato de verapamila atravessa a barreira placentária e pode ser detectado no sangue5 da veia umbilical durante o parto.
Uso na lactação6:
O cloridrato de verapamila também é excretado no leite materno. Devido a possível ocorrência de reações adversas em lactentes7, deve-se interromper a lactação6 durante o tratamento de Dilacoron.
Outros:
Deve-se evitar a ingestão de bebidas alcoólicas durante o uso de Dilacoron.
Em pacientes com função hepática8 limitada, o efeito do cloridrato de verapamila, dependendo da gravidade do caso, se intensifica e se prolonga
devido ao metabolismo9 retardado do fármaco10.
Por conseguinte, nestes casos se deve ajustar muito cuidadosa a dosificação e começar com doses menores.
Administração intravenosa:
Administração intravenosa somente deve ser praticada pelo médico.
Aconselha-se especial precaução em: bloqueio AV de I grau, bradicardia11 < 50 batidas/min.; hipotensão<90 mmHg, sistolia e taquicardias
ventriculares (complexo QRS>0,12 seg.). Em pacientes com distrofia12 muscular progressivas há observado depois da administração de varepamila por via intravenosa um caso de parada respiratório por falha da função muscular.
Na insuficiência13 coronária aguda a administração intravenosa só deve ser realizada observando cuidadosamente a indicação (exclusão de inforto do miocárdio14) e baixo estricto do paciente.
Durante a gravidez3, especialmente no primeiro trimestre e durante a lactação6, só deve administrar-se cloridrato de verapamila quando existir uma indicação absolutamente necessária.