CONTRA-INDICAÇÕES HYDREA

Atualizado em 24/05/2016

HYDREA é contra-indicada em pacientes com depressão da medula óssea1, i.e., leucopenia2  (<2.500 leucócitos3/mm3) ou trombocitopenia4 (< 100.000/mm3) ou anemia5 grave.


- ADVERTÊNCIAS

O tratamento com hidroxiuréia não deve ser iniciado se a função da medula óssea1 estiver deprimida (vide CONTRA-INDICAÇÕES). HYDREA pode produzir depressão da medula óssea1 e a leucopenia2 é, em geral, sua primeira e mais comum manifestação.  Trombocitopenia4 e anemia5 ocorrem menos freqüentemente e são raramente observadas sem uma leucopenia2 precedente.  a depressão da medula óssea1 ocorre mais provavelmente em pacientes que tenham sido submetidos anteriormente à radioterapia6 ou ao tratamento com agentes quimioterapêuti-cos citotóxicos7; HYDREA deve ser usada com cautela em tais pacientes. A recuperação da mielodepressão é rápida quando o tratamento é interrompido.

A anemia5 grave deve ser corrigida antes do início do tratamento com hidroxiuréia.

Pacientes com anemia falciforme8 tratados com HYDREA devem ser cuidadosamente observados para evidências de agravamento da anemia5.

Anormalidades eritrocíticas: eritropoese megaloblástica, auto-limitante, é freqüentemente observada no início do tratamento com HYDREA-.  A alteração morfológica assemelha-se à encontrada na anemia perniciosa9, porém não está relacionada à deficiência de vitamina10 B12 ou ácido fólico. A hidroxiuréia também pode retardar o "clearance" de ferro plasmático e reduzir a proporção de ferro utilizada pelos eritrócitos11, porém não parece alterar o tempo de sobrevida12 dos glóbulos verme-lhos.

Pacientes que tenham recebido radioterapia6 anterior podem sofrer exacerbação de eritema13 pós-irradiação quando tratados com HYDREA.

A hidroxiuréia deve ser usada com precaução em pacientes com disfunção renal14 significativa.

Pacientes com idade avançada podem ser mais sensíveis aos efeitos da hidroxiuréia e podem necessitar regime terapêutico com dosagens mais baixas.

Relata-se leucemia15 secudária em pacientes tratados a longo prazo com hidroxiuréia para desordens mieloproliferativas, tais como policitemia vera16 e trombocitopenia4. Não se sabe se o efeito leucemogênico é secundário à hidroxiuréia ou associada com a doença de base do paciente.

Uso em Gestantes

HYDREA é um reconhecido agente teratogênico17 em animais. Não há estudos adequados e bem-controlados em mulheres grávidas. Se HYDREA for utilizada durante a gravidez18 ou se a paciente engravidar enquanto sob terapia com a hidroxiuréia, a paciente deve ser notificada a respeito dos riscos potenciais para o feto19. Mulheres em idade fértil devem ser aconselhadas a evitar a gravidez18.


- PRECAUÇÕES

Carcinogênese, Mutagênese e Comprometimento da Fertilidade

Drogas que afetam a síntese de DNA, tais como a hidroxiuréia, podem ser potencialmente mutagênicas e este fato deve ser considerado antes de sua administração em pacientes tanto do sexo masculino como do feminino que desejam a concepção20.
Relata-se leucemia15 secundária em pacientes recebendo terapia a longo prazo com hidroxiuréia para desordens mieloproliferativas (vide ADVERTÊNCIAS).

Gravidez18

Vide ADVERTÊNCIAS.

Lactação21

A hidroxiuréia é excretada no leite humano. Devido ao potencial da hidroxiuréia em causar reações adversas sérias em lactentes22, deve-se decidir entre descontinuar a amamentação23 ou o tratamento, levando-se em conta a importância da medicação para a mãe.

Uso pediátrico

A segurança e a eficácia de HYDREA em crianças não foram estabelecidas.

Dirigir / operar máquinas

O efeito de HYDREA para quem dirige ou opera maquinário não foi estudado. Como a hidroxiuréia pode provocar torpor24 e outros efeitos neurológicos (vide REAÇÕES ADVERSAS - Neurológicas), a vigília pode estar prejudicada.


- INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS

O uso simultâneo de hidroxiuréia e outros agentes mielodepressores ou radioterapia6 pode aumentar a probabilidade de ocorrência de depressão da medula óssea1 ou outras reações adversas (vide ADVERTÊNCIAS e REAÇÕES ADVERSAS).

Como a hidroxiuréia pode aumentar o nível sérico de ácido úrico, pode ser necessário o ajuste da dosagem de medicamentos uricosúricos.

Estudos in vitro mostram um aumento significativo na atividade citotóxica da citarabina em células25 tratadas com a hidroxiuréia. Não se sabe se esta interação pode levar a uma toxicidade26 sinergística ou se há necessidade de modificar as doses de citarabina.


- REAÇÕES ADVERSAS

Hematológicas

depressão da medula óssea1 (leucopenia2, anemia5 e trombocitopenia4 ) (vide ADVERTÊNCIAS).

Gastrintestinais

estomatite27, anorexia28, náusea29, vômitos30, diarréia31 e constipação32.

Dermatológicas

Erupções maculopapulares, eritema13 facial e periférico e ulceração33 da pele34.
Observa-se hiperpigmentação, eritema13, atrofia35 da pele34 e unhas36, descamação37, pápulas38 violáceas e alopécia39 em alguns pacientes após vários anos de terapia de manutenção diária (longa duração) com a hidroxiuréia. Alopécia39 ocorre raramente. Câncer40 de pele34 tem sido raramente observado.

Neurológicas

Letargia41;raros casos de cefaléia42, tontura43, desorientação, alucinações44 e convulsões.

Renais

Níveis séricos de ácido úrico, uréia45 e creatinina46 aumentados. Raros casos de disúria47.

Outras

Febre48, calafrios49, mal-estar, astenia50 e elevação de enzimas hepáticas51. Casos raros de reações pulmonares agudas  (infiltrados pulmonares difusos, fibrose52 e dispnéia53).

Reações adversas que resultaram em suspensão da hidroxiuréia em um estudo envolvendo pacientes com anemia falciforme8 incluíram um caso de disfunção renal14 aguda, um de hepatite fulminante54 e dois envolvendo mielotoxicidades.

Associação de Hidroxiuréia e Radioterapia6

As reações adversas observadas com o tratamento associado entre HYDREA e radioterapia6 foram semelhantes àquelas relatadas com o uso da hidroxiuréia- isoladamente, principalmente depressão da medula óssea1 (leucopenia2 e anemia5) e irritação gástrica. Quase todos os pacientes recebendo um curso adequado de tratamento com a associação de hidroxiuréia e radioterapia6 irão desenvolver leucopenia2. Queda da contagem de plaquetas55 (<100.000/mm3) tem ocorrido raramente e usualmente na presença de leucopenia2 acentuada.  HYDREA pode potencializar algumas reações adversas normalmente relatadas com a radioterapia6 isolada, tais como desconforto gástrico e mucosite56


- POSOLOGIA

Regimes posológicos no tratamento de neoplasias57 devem ser baseados no peso real ou ideal do paciente, levando-se em conta o menor valor.

Tumores Sólidos

           Terapêutica58 intermitente59:
80 mg/kg administrados por via oral como dose única a cada três dias.
         
           Terapêutica58 contínua:
20 - 30 mg/kg administrados por via oral em dose única diária.
         
           O esquema de dosagem intermitente59 oferece a vantagem de reduzir a toxicidade26; (p. ex.: depressão da medula óssea1).
         
           Terapêutica58 concomitante com irradiação (Carcinoma60 de cabeça61 e pescoço62, e colo uterino63):
80 mg/kg administrados por via oral em dose única a cada três dias.
         
           A administração de HYDREA deve ser iniciada no mínimo sete dias antes do começo da irradiação e continuada durante a radioterapia6 e daí em diante, indefinidamente, contanto que o paciente possa ser mantido sob observação adequada e não evidencie nenhuma reação incomum ou grave.
         
Leucemia15 Mielocítica Crônica Resistente

           Terapêutica58 contínua:
20-30 mg/kg administrado por via oral como uma dose única diária.
         
           Um período adequado de estudo para a determinação da eficácia de HYDREA é de 6 semanas. Se houver resposta clínica aceitável, deve-se continuar o tratamento indefinidamente.  O tratamento deve ser interrompido se o número de leucócitos3 diminuir para menos de 2.500/mm3, ou a contagem de plaquetas55 for inferior a 100.000/mm3.  Nestes casos, as contagens devem ser reavaliadas após 3 dias, e a terapêutica58 reiniciada quando a contagem voltar a valores normais. A recuperação hematopoética é, geralmente, rápida.  Se não ocorrer recuperação imediata durante o tratamento associado entre hidroxiuréia e a radioterapia6, esta última também pode ser interrompida. A anemia5, mesmo se grave, pode ser controlada sem interrupção da terapia com HYDREA.
         
           HYDREA deve ser administrada cuidadosamente em pacientes que tenham recebido recentemente radioterapia6 extensa ou quimioterapia64 com outras drogas citotóxicas.
         
           Dor ou desconforto proveniente da inflamação65 das mucosas66 no local irradiado (mucosite56) são usualmente controlados por medidas, tais como anestésicos tópicos e analgésicos67 administrados por via oral.  Se a reação for grave, o tratamento com HYDREA pode ser temporariamente interrompido; se for extremamente grave, deve-se, além disso, adiar temporariamente a dosagem da irradiação.
         
           Alterações gástricas sérias, tais com náusea29, vômitos30 e anorexia28, resultado do tratamento associado, podem ser habitualmente controladas pela interrupção temporária da administração de HYDREA.
         
Ajuste de dose

           O uso de HYDREA em associação com outros agentes mielodepressores pode necessitar de ajuste de dose.
         

- INSTRUÇÕES DE USO

Se o paciente preferir ou for incapaz de deglutir68 cápsulas, o conteúdo da cápsula pode ser transferido para um copo de água e ingerido imediatamente.  Algum componente inerte usado como veículo na cápsula pode não se dissolver e assim, flutuar na superfície.

Os pacientes que tomam o medicamento, transferindo o seu conteúdo para um copo com água devem ser avisados de que se trata de um fármaco69 potente que deve ser manipulado com cuidado. Os pacientes devem ser alertados para não permitir que o pó entre em contato com a pele34 e mucosas66, evitando inclusive a inalação do pó quando da abertura da cápsula. Se o pó se esparramar, deve ser imediatamente limpo com uma toalha úmida e desprezado, assim como as cápsulas vazias. O medicamento, principalmente as cápsulas abertas, devem ser mantidas longe do alcance das crianças e de animais de estimação.

Procedimentos para o manuseio e dispensação adequados de drogas antineoplásicas devem ser consideradas. Diversos guias sobre este assunto foram publicados1-7. Não há concordância geral de que todos os procedimentos recomendados nestes guias são necessários ou apropriados.

- SUPERDOSE

Relata-se toxicidade26 mucocutânea aguda em pacientes que recebem doses várias vezes superiores à dose terapêutica58. Observa-se irritabilidade, eritema13 violáceo, edema70 das palmas das mãos71 e sola dos pés seguida de descamação37 dos mesmos. Hiperpigmentação grave generalizada da pele34 e estomatite27 também têm sido observados.


- CONSERVAÇÃO

HYDREA deve ser guardado a temperatura ambiente (entre 15 e 30ºC); evitar calor excessivo. Manter o frasco bem fechado.


- REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

           1.    U.S. Public Health Service, National Institutes of Health Recommendations for the safe Handling of Parenteral Antineoplastic Drugs, 1983, NIH Publication No. 83-2621.  For sale by the Superintendent of Documents, US Government Printing Office, Washington, DC 20402.
         
           2.    AMA Council on Scientific Affairs.  Guidelines for Handling Parenteral Antineoplastics.  JAMA, 253 (11) : 1590-1592, 1985.
         
           3.    National Study Commission on Cytotoxic Exposure : Recommendations for Handling Cytotoxic Agents 1987.  Available from Louis P. Jeffrey, Sc. D., Chairman, National Study Commission on Cytotoxic Exposure, Massachussetts, College of Pharmacy and Allied Health Sciences, 179 Longwood Avenue, Boston, Massachussetts 02115.
         
           4.    Clinical Oncological Society of Australia.  Guidelines and Recommendations for Safe Handling of Antineoplastic Agents.  Med. J. Australia, 1 : 426-428, 1983.
         
           5.    Jones, R. B., Frank, R., Mass, T.  Safe handling of chemotherapeutic agents : a report from the Mount Sinai Medical Cemter.  CA-A Cancer40 Journal for Clinicians, 33 : 258-263, 1983.
         
           6.    American Society of Hospital Pharmacists Technical Bulletin on Handling Cytotoxic and Hazardous Drugs.  Am. J. Hosp. Pharm., 47 : 1033-1049, 1990.
         
           7.    OSHA Work-Practice Guidelines for Personnel Dealing with Cytotoxic (Antineoplastic) Drugs.  Am. J. Hosp. Pharm., 43: 1193-1204, 1986.
         

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Complementos

1 Medula Óssea: Tecido mole que preenche as cavidades dos ossos. A medula óssea apresenta-se de dois tipos, amarela e vermelha. A medula amarela é encontrada em cavidades grandes de ossos grandes e consiste em sua grande maioria de células adiposas e umas poucas células sangüíneas primitivas. A medula vermelha é um tecido hematopoiético e é o sítio de produção de eritrócitos e leucócitos granulares. A medula óssea é constituída de um rede, em forma de treliça, de tecido conjuntivo, contendo fibras ramificadas e preenchida por células medulares.
2 Leucopenia: Redução no número de leucócitos no sangue. Os leucócitos são responsáveis pelas defesas do organismo, são os glóbulos brancos. Quando a quantidade de leucócitos no sangue é inferior a 6000 leucócitos por milímetro cúbico, diz-se que o indivíduo apresenta leucopenia.
3 Leucócitos: Células sangüíneas brancas. Compreendem tanto os leucócitos granulócitos (BASÓFILOS, EOSINÓFILOS e NEUTRÓFILOS) como os não granulócitos (LINFÓCITOS e MONÓCITOS). Sinônimos: Células Brancas do Sangue; Corpúsculos Sanguíneos Brancos; Corpúsculos Brancos Sanguíneos; Corpúsculos Brancos do Sangue; Células Sanguíneas Brancas
4 Trombocitopenia: É a redução do número de plaquetas no sangue. Contrário de trombocitose. Quando a quantidade de plaquetas no sangue é inferior a 150.000/mm³, diz-se que o indivíduo apresenta trombocitopenia (ou plaquetopenia). As pessoas com trombocitopenia apresentam tendência de sofrer hemorragias.
5 Anemia: Condição na qual o número de células vermelhas do sangue está abaixo do considerado normal para a idade, resultando em menor oxigenação para as células do organismo.
6 Radioterapia: Método que utiliza diversos tipos de radiação ionizante para tratamento de doenças oncológicas.
7 Citotóxicos: Diz-se das substâncias que são tóxicas às células ou que impedem o crescimento de um tecido celular.
8 Anemia falciforme: Doença hereditária que causa a má formação das hemácias, que assumem forma semelhante a foices (de onde vem o nome da doença), com maior ou menor severidade de acordo com o caso, o que causa deficiência do transporte de gases nos indivíduos que possuem a doença. É comum na África, na Europa Mediterrânea, no Oriente Médio e em certas regiões da Índia.
9 Anemia Perniciosa: Doença causada pela incapacidade do organismo absorver a vitamina B12. Mais corretamente, ela se refere a uma doença autoimune que resulta na perda da função das células gástricas parietais, que secretam ácido clorídrico para acidificar o estômago e o fator intrínseco gástrico que facilita a absorção da vitamina B12.
10 Vitamina: Compostos presentes em pequenas quantidades nos diversos alimentos e nutrientes e que são indispensáveis para o desenvolvimento dos processos biológicos normais.
11 Eritrócitos: Células vermelhas do sangue. Os eritrócitos maduros são anucleados, têm forma de disco bicôncavo e contêm HEMOGLOBINA, cuja função é transportar OXIGÊNIO. Sinônimos: Corpúsculos Sanguíneos Vermelhos; Corpúsculos Vermelhos Sanguíneos; Corpúsculos Vermelhos do Sangue; Glóbulos Vermelhos; Hemácias
12 Sobrevida: Prolongamento da vida além de certo limite; prolongamento da existência além da morte, vida futura.
13 Eritema: Vermelhidão da pele, difusa ou salpicada, que desaparece à pressão.
14 Renal: Relacionado aos rins. Uma doença renal é uma doença dos rins. Insuficiência renal significa que os rins pararam de funcionar.
15 Leucemia: Doença maligna caracterizada pela proliferação anormal de elementos celulares que originam os glóbulos brancos (leucócitos). Como resultado, produz-se a substituição do tecido normal por células cancerosas, com conseqüente diminuição da capacidade imunológica, anemia, distúrbios da função plaquetária, etc.
16 Policitemia vera: Distúrbio mieloproliferativo crônico, devido à multiplicação anormal de células progenitoras hematopoiéticas, que resulta na superprodução de células sanguíneas tais como eritrócitos, plaquetas e alguns leucócitos. Isto impede que as células-mãe desempenhem suas funções corretamente.
17 Teratogênico: Agente teratogênico ou teratógeno é tudo aquilo capaz de produzir dano ao embrião ou feto durante a gravidez. Estes danos podem se refletir como perda da gestação, malformações ou alterações funcionais ou ainda distúrbios neurocomportamentais, como retardo mental.
18 Gravidez: Condição de ter um embrião ou feto em desenvolvimento no trato reprodutivo feminino após a união de ovo e espermatozóide.
19 Feto: Filhote por nascer de um mamífero vivíparo no período pós-embrionário, depois que as principais estruturas foram delineadas. Em humanos, do filhote por nascer vai do final da oitava semana após a CONCEPÇÃO até o NASCIMENTO, diferente do EMBRIÃO DE MAMÍFERO prematuro.
20 Concepção: O início da gravidez.
21 Lactação: Fenômeno fisiológico neuro-endócrino (hormonal) de produção de leite materno pela puérpera no pós-parto; independente dela estar ou não amamentando.Toda mulher após o parto tem produção de leite - lactação; mas, infelizmente nem todas amamentam.
22 Lactentes: Que ou aqueles que mamam, bebês. Inclui o período neonatal e se estende até 1 ano de idade (12 meses).
23 Amamentação: Ato da nutriz dar o peito e o lactente mamá-lo diretamente. É um fenômeno psico-sócio-cultural. Dar de mamar a; criar ao peito; aleitar; lactar... A amamentação é uma forma de aleitamento, mas há outras formas.
24 Torpor: 1. Sentimento de mal-estar caracterizado pela diminuição da sensibilidade e do movimento; entorpecimento, estupor, insensibilidade. 2. Indiferença ou apatia moral; indolência, prostração. 3. Na medicina, ausência de reação a estímulos de intensidade normal.
25 Células: Unidades (ou subunidades) funcionais e estruturais fundamentais dos organismos vivos. São compostas de CITOPLASMA (com várias ORGANELAS) e limitadas por uma MEMBRANA CELULAR.
26 Toxicidade: Capacidade de uma substância produzir efeitos prejudiciais ao organismo vivo.
27 Estomatite: Inflamação da mucosa oral produzida por infecção viral, bacteriana, micótica ou por doença auto-imune. É caracterizada por dor, ardor e vermelhidão da mucosa, podendo depositar-se sobre a mesma uma membrana brancacenta (leucoplasia), ou ser acompanhada de bolhas e vesículas.
28 Anorexia: Perda do apetite ou do desejo de ingerir alimentos.
29 Náusea: Vontade de vomitar. Forma parte do mecanismo complexo do vômito e pode ser acompanhada de sudorese, sialorréia (salivação excessiva), vertigem, etc.
30 Vômitos: São a expulsão ativa do conteúdo gástrico pela boca. Podem ser classificados em: alimentar, fecalóide, biliar, em jato, pós-prandial. Sinônimo de êmese. Os medicamentos que agem neste sintoma são chamados de antieméticos.
31 Diarréia: Aumento do volume, freqüência ou quantidade de líquido nas evacuações.Deve ser a manifestação mais freqüente de alteração da absorção ou transporte intestinal de substâncias, alterações estas que em geral são devidas a uma infecção bacteriana ou viral, a toxinas alimentares, etc.
32 Constipação: Retardo ou dificuldade nas defecações, suficiente para causar desconforto significativo para a pessoa. Pode significar que as fezes são duras, difíceis de serem expelidas ou infreqüentes (evacuações inferiores a três vezes por semana), ou ainda a sensação de esvaziamento retal incompleto, após as defecações.
33 Ulceração: 1. Processo patológico de formação de uma úlcera. 2. A úlcera ou um grupo de úlceras.
34 Pele: Camada externa do corpo, que o protege do meio ambiente. Composta por DERME e EPIDERME.
35 Atrofia: 1. Em biologia, é a falta de desenvolvimento de corpo, órgão, tecido ou membro. 2. Em patologia, é a diminuição de peso e volume de órgão, tecido ou membro por nutrição insuficiente das células ou imobilização. 3. No sentido figurado, é uma debilitação ou perda de alguma faculdade mental ou de um dos sentidos, por exemplo, da memória em idosos.
36 Unhas: São anexos cutâneos formados por células corneificadas (queratina) que formam lâminas de consistência endurecida. Esta consistência dura, confere proteção à extremidade dos dedos das mãos e dos pés. As unhas têm também função estética. Apresentam crescimento contínuo e recebem estímulos hormonais e nutricionais diversos.
37 Descamação: 1. Ato ou efeito de descamar(-se); escamação. 2. Na dermatologia, fala-se da eliminação normal ou patológica da camada córnea da pele ou das mucosas. 3. Formação de cascas ou escamas, devido ao intemperismo, sobre uma rocha; esfoliação térmica.
38 Pápulas: Lesões firmes e elevadas, com bordas nítidas e diâmetro que varia de 1 a 5 milímetros (até 1 centímetro, segundo alguns autores).
39 Alopécia: Redução parcial ou total de pêlos ou cabelos em uma determinada área de pele. Ela apresenta várias causas, podendo ter evolução progressiva, resolução espontânea ou ser controlada com tratamento médico. Quando afeta todos os pêlos do corpo, é chamada de alopécia universal.
40 Câncer: Crescimento anormal de um tecido celular capaz de invadir outros órgãos localmente ou à distância (metástases).
41 Letargia: Em psicopatologia, é o estado de profunda e prolongada inconsciência, semelhante ao sono profundo, do qual a pessoa pode ser despertada, mas ao qual retorna logo a seguir. Por extensão de sentido, é a incapacidade de reagir e de expressar emoções; apatia, inércia e/ou desinteresse.
42 Cefaleia: Sinônimo de dor de cabeça. Este termo engloba todas as dores de cabeça existentes, ou seja, enxaqueca ou migrânea, cefaleia ou dor de cabeça tensional, cefaleia cervicogênica, cefaleia em pontada, cefaleia secundária a sinusite, etc... são tipos dentro do grupo das cefaleias ou dores de cabeça. A cefaleia tipo tensional é a mais comum (acomete 78% da população), seguida da enxaqueca ou migrânea (16% da população).
43 Tontura: O indivíduo tem a sensação de desequilíbrio, de instabilidade, de pisar no vazio, de que vai cair.
44 Alucinações: Perturbações mentais que se caracterizam pelo aparecimento de sensações (visuais, auditivas, etc.) atribuídas a causas objetivas que, na realidade, inexistem; sensações sem objeto. Impressões ou noções falsas, sem fundamento na realidade; devaneios, delírios, enganos, ilusões.
45 Ureia: 1. Resíduo tóxico produzido pelo organismo, resulta da quebra de proteínas pelo fígado. É normalmente removida do organismo pelos rins e excretada na urina. 2. Substância azotada. Composto orgânico cristalino, incolor, de fórmula CO(NH2)2 (ou CH4N2O), com um ponto de fusão de 132,7 °C.
46 Creatinina: Produto residual das proteínas da dieta e dos músculos do corpo. É excretada do organismo pelos rins. Uma vez que as doenças renais progridem, o nível de creatinina aumenta no sangue.
47 Disúria: Dificuldade para urinar. Pode produzir ardor, dor, micção intermitente, etc. Em geral corresponde a uma infecção urinária.
48 Febre: É a elevação da temperatura do corpo acima dos valores normais para o indivíduo. São aceitos como valores de referência indicativos de febre: temperatura axilar ou oral acima de 37,5°C e temperatura retal acima de 38°C. A febre é uma reação do corpo contra patógenos.
49 Calafrios: 1. Conjunto de pequenas contrações da pele e dos músculos cutâneos ao longo do corpo, muitas vezes com tremores fortes e palidez, que acompanham uma sensação de frio provocada por baixa temperatura, má condição orgânica ou ainda por medo, horror, nojo, etc. 2. Sensação de frio e tremores fortes, às vezes com bater de dentes, que precedem ou acompanham acessos de febre.
50 Astenia: Sensação de fraqueza, sem perda real da capacidade muscular.
51 Enzimas hepáticas: São duas categorias principais de enzimas hepáticas. A primeira inclui as enzimas transaminasas alaninoaminotransferase (ALT ou TGP) e a aspartato aminotransferase (AST ou TOG). Estas são enzimas indicadoras do dano às células hepáticas. A segunda categoria inclui certas enzimas hepáticas como a fosfatase alcalina (FA) e a gamaglutamiltranspeptidase (GGT) as quais indicam obstrução do sistema biliar, quer seja no fígado ou nos canais maiores da bile que se encontram fora deste órgão.
52 Fibrose: 1. Aumento das fibras de um tecido. 2. Formação ou desenvolvimento de tecido conjuntivo em determinado órgão ou tecido como parte de um processo de cicatrização ou de degenerescência fibroide.
53 Dispnéia: Falta de ar ou dificuldade para respirar caracterizada por respiração rápida e curta, geralmente está associada a alguma doença cardíaca ou pulmonar.
54 Hepatite fulminante: Alteração aguda e grave da função hepatocelular secundária à toxicidade hepatocitária ou colestase. Refere-se a insuficiência hepática aguda complicada por encefalopatia. Tem um início rápido e segue um curso curto e severo. Pode ser desencadeada por causas tóxicas e não tóxicas, como o uso de acetaminofeno, metotrexate, alopurinol, dentre outros medicamentos.
55 Plaquetas: Elemento do sangue (não é uma célula porque não apresenta núcleo) produzido na medula óssea, cuja principal função é participar da coagulação do sangue através da formação de conglomerados que tamponam o escape do sangue por uma lesão em um vaso sangüíneo.
56 Mucosite: Inflamação de uma membrana mucosa, produzida por uma infecção ou lesão secundária à radioterapia, quimioterapia, carências nutricionais, etc.
57 Neoplasias: Termo que denomina um conjunto de doenças caracterizadas pelo crescimento anormal e em certas situações pela invasão de órgãos à distância (metástases). As neoplasias mais frequentes são as de mama, cólon, pele e pulmões.
58 Terapêutica: Terapia, tratamento de doentes.
59 Intermitente: Nos quais ou em que ocorrem interrupções; que cessa e recomeça por intervalos; intervalado, descontínuo. Em medicina, diz-se de episódios de febre alta que se alternam com intervalos de temperatura normal ou cujas pulsações têm intervalos desiguais entre si.
60 Carcinoma: Tumor maligno ou câncer, derivado do tecido epitelial.
61 Cabeça:
62 Pescoço:
63 Colo Uterino: Porção compreendendo o pescoço do ÚTERO (entre o ístmo inferior e a VAGINA), que forma o canal cervical.
64 Quimioterapia: Método que utiliza compostos químicos, chamados quimioterápicos, no tratamento de doenças causadas por agentes biológicos. Quando aplicada ao câncer, a quimioterapia é chamada de quimioterapia antineoplásica ou quimioterapia antiblástica.
65 Inflamação: Conjunto de processos que se desenvolvem em um tecido em resposta a uma agressão externa. Incluem fenômenos vasculares como vasodilatação, edema, desencadeamento da resposta imunológica, ativação do sistema de coagulação, etc.Quando se produz em um tecido superficial (pele, tecido celular subcutâneo) pode apresentar tumefação, aumento da temperatura local, coloração avermelhada e dor (tétrade de Celso, o cientista que primeiro descreveu as características clínicas da inflamação).
66 Mucosas: Tipo de membranas, umidificadas por secreções glandulares, que recobrem cavidades orgânicas em contato direto ou indireto com o meio exterior.
67 Analgésicos: Grupo de medicamentos usados para aliviar a dor. As drogas analgésicas incluem os antiinflamatórios não-esteróides (AINE), tais como os salicilatos, drogas narcóticas como a morfina e drogas sintéticas com propriedades narcóticas, como o tramadol.
68 Deglutir: Passar (o bolo alimentar) da boca para o esôfago e, a seguir, para o estômago.
69 Fármaco: Qualquer produto ou preparado farmacêutico; medicamento.
70 Edema: 1. Inchaço causado pelo excesso de fluidos no organismo. 2. Acúmulo anormal de líquido nos tecidos do organismo, especialmente no tecido conjuntivo.
71 Mãos: Articulação entre os ossos do metacarpo e as falanges.

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