
CONTRA-INDICAÇÕES MIODRINA
Distúrbios cardíacos, especialmente aqueles associados com arritmias1; hipertireoidismo2, cório3-amnionite; hemorragia4 ou morte fetal intrauterina; anormalidade fetal conhecida; eclâmpsia5 e pré-eclâmpsia6 graves; hipertensão7 pulmonar.
- PRECAUÇÕES
O risco-benefício do emprego de ritodrina deve ser cuidadosamente avaliado em presença de: alergia8 à ritodrina, processos asmáticos que estejam sendo tratados com estimulantes beta-adrenérgicos9 ou esteróides, diabetes10 melitus, hipertensão7, história precedente de enxaqueca11, pré-eclâmpsia6 leve ou moderada.
O uso em pacientes com ruptura das membranas deve ser avaliado contra o risco de contrair infecção12 intrauterina. Seu uso não é recomendado anteriormente à vigésima semana de gestação.
Recomenda-se uma cuidadosa monitoração do paciente, especialmente quanto à segurança da idade gestacional, glicose13 sangüínea, líquidos e eletrólitos14 (especialmente em pacientes diabéticos ou aqueles que recebem adrenocorticóides, diuréticos15 depletores de potássio ou glicosídios digitálicos), eletrocardiograma16, ritmo cardíaco fetal e materno, pressão sangüínea17 materna, atividade uterina.
Ritodrina atravessa a barreira placentária, portanto, o risco-benefício deve ser uidadosamente avaliado em relação a danos ao feto18. Têm sido relatados casos de hipoglicemia19 neonatal, taquicardia20 e íleo paralítico21. Hipocalcemia22 e hipotensão23 ocorrem, em geral, com estimulantes beta-adrenérgicos9, porém com ritodrina não têm sido observados.
Antes da prescrição de ritodrina, o médico deve certificar-se de condições que afetam o seu uso, especialmente alergia8 ao fármaco24 ou a outras medicações, principalmente a glicocorticóides ou agentes bloqueadores beta-adrenérgicos9.
A administração concomitante excessiva de soluções salinas pode provocar acúmulo de líquidos circulatórios e edema pulmonar25 materno. O uso de soluções como de cloreto de sódio, Ringer ou de Hartmann deveria ser reservado para casos onde solução de dextrose26 não possa ser usada.
A deambulação27 do paciente pode ser retomada gradualmente após 36-48 horas, caso as contrações não mais ocorram.
A eficácia em trabalho avançado (dilatação cervical maior do que 4 cm ou contração maior do que 80%) não está estabelecida.