POSOLOGIA NOVALGINA ORAL

Atualizado em 25/05/2016


NOVALGINA® não deve ser administrada em altas doses, ou por períodos prolongados, sem
controle médico.
A princípio, a dose e a via de administração escolhidas dependem do efeito analgésico1
desejado e das condições do paciente. Em muitos casos, a administração oral ou retal é
suficiente para obter analgesia satisfatória.
Quando for necessário um efeito analgésico1 de início rápido ou quando a administração por via
oral ou retal é contra- indicada, recomenda-se a administração por via intravenosa ou
intramuscular.
Para todas as formas farmacêuticas, os efeitos analgésico1 e antitérmico2 são alcançados 30 a 60
minutos após a administração e geralmente duram cerca de 4 horas.
O tratamento pode ser interrompido a qualquer instante sem provocar danos ao paciente,
inerentes à retirada da medicação.

•  Comprimidos 1000 mg:
Adultos e adolescentes acima de 15 anos: ½ comprimido até 4 vezes ao dia ou 1 comprimido
até 4 vezes ao dia.

•  Comprimidos 500 mg
Adultos e adolescentes acima de 15 anos:
1 a 2 comprimidos até 4 vezes ao dia.
Doses maiores, somente a critério médico.

•  Solução oral (gotas)
Cada 1 mL = 20 gotas (quando o frasco for mantido na posição vertical para gotejar a
quantidade pretendida de gotas conforme indicado em "Como usar").

Adultos e adolescentes acima de 15 anos:
20 a 40 gotas em administração única ou até o máximo de 40 gotas 4 vezes ao dia.

As crianças devem receber NOVALGINA® gotas conforme seu peso seguindo a orientação
deste esquema:

 Peso
(média de idade)

 Dose

 Gotas

 5 a 8 kg (3 a 11 meses)

 Dose única

Dose máxima diária

 2 a 5 gotas

20 (4 tomadas x 5 gotas)

 9 a 15 kg (1 a 3 anos)

 Dose única

Dose máxima diária

  3 a 10 gotas
40 (4 tomadas x 10 gotas)

16 a 23 kg (4 a 6 anos)

 Dose única

Dose máxima diária

 60 (4 tomadas x 15 gotas)

 24 a 30 kg (7 a 9 anos)

 Dose única

Dose máxima diária

 80 (4 tomadas x 20 gotas)

 31 a 45 kg (10 a 12 anos)

 Dose única

Dose máxima diária

 120 (4 tomadas x 30 gotas)

 46 a 53 kg (13 a 14 anos)

 Dose única

Dose máxima diária

 140 (4 tomadas x 35 gotas)

 Doses maiores, somente a critério médico.

•  Solução oral
Adultos e adolescentes acima de 15 anos:
10 a 20 mL em administração única ou até o máximo de 20 mL, 4 vezes ao dia.

As crianças devem receber NOVALGINA® solução oral conforme seu peso seguindo a
orientação deste esquema:

Peso
(média de idade)

 Dose

Solução oral (em mL)*

 5 a 8 kg (3 a 11 meses)

 Dose única

Dose máxima diária

1,25 a 2,5

10 (4 tomadas x 2,5 mL)

 9 a 15 kg (1 a 3 anos)

 Dose única

Dose máxima diária

 2,5 a 5

20 (4 tomadas x 5 mL)

16 a 23 kg (4 a 6 anos)

 Dose única

Dose máxima diária

3,75 a 7,5 mL

30 (4 tomadas x 7,5 mL)

 24 a 30 kg (7 a 9 anos)

 Dose única

Dose máxima diária

5,0 a 10

40 (4 tomadas x 10 mL)

 31 a 45 kg (10 a 12 anos)

 Dose única

Dose máxima diária

 7,5 a 15

60 (4 tomadas x 15 mL)

 46 a 53 kg (13 a 14 anos)

 Dose única

Dose máxima diária

 8,75 a 17,5

70 (4 tomadas x 17,5 mL)



* (utilizar copo medida graduado para 2,5 mL - 5 mL - 7,5 mL e 10 mL).
Doses maiores, somente a critério médico.

Crianças menores de 3 meses de idade ou pesando menos de 5 kg não devem ser  tratadas com NOVALGINA® .

•  Posologia para casos especiais
Para pacientes3 diabéticos,
recomenda- se a administração de comprimidos ou solução oral
(gotas) ao invés de solução oral. Os carboidratos contidos em 5 mL de solução oral
correspondem a 3,6 g de glicose4.

Em pacientes com insuficiência5 dos rins6 ou do fígado7, desaconselha- se o uso de altas
doses de dipirona sódica, visto que a taxa de eliminação é reduzida nestes pacientes.
Entretanto, para tratamento a curto prazo não é necessária redução da dose. Não existe
experiência com o uso de dipirona sódica a longo prazo em pacientes com insuficiência5 dos rins6
ou do fígado7.

Em pacientes idosos e pacientes debilitados deve- se considerar a possibilidade de
desenvolvimento de insuficiência5 dos rins6 ou do fígado7.

•  Conduta necessária caso haja esquecimento de administração
Baseando- se nos sintomas8, reintroduzir a medicação respeitando sempre os horários e
intervalos recomendados. Nunca devem ser administradas duas doses ao mesmo tempo.

SIGA CORRETAMENTE O MODO DE USAR. NÃO DESAPARECENDO OS SINTOMAS8,
PROCURE ORIENTAÇÃO MÉDICA OU DE SEU CIRURGIÃO- DENTISTA.

NÃO USE O MEDICAMENTO COM O PRAZO DE VALIDADE VENCIDO. ANTES DE USAR
OBSERVE O ASPECTO DO MEDICAMENTO.

Antes de consumir qualquer medicamento, consulte seu médico (http://www.catalogo.med.br).

Complementos

1 Analgésico: Medicamento usado para aliviar a dor. As drogas analgésicas incluem os antiinflamatórios não-esteróides (AINE), tais como os salicilatos, drogas narcóticas como a morfina e drogas sintéticas com propriedades narcóticas, como o tramadol.
2 Antitérmico: Medicamento que combate a febre. Também pode ser chamado de febrífugo, antifebril e antipirético.
3 Para pacientes: Você pode utilizar este texto livremente com seus pacientes, inclusive alterando-o, de acordo com a sua prática e experiência. Conheça todos os materiais Para Pacientes disponíveis para auxiliar, educar e esclarecer seus pacientes, colaborando para a melhoria da relação médico-paciente, reunidos no canal Para Pacientes . As informações contidas neste texto são baseadas em uma compilação feita pela equipe médica da Centralx. Você deve checar e confirmar as informações e divulgá-las para seus pacientes de acordo com seus conhecimentos médicos.
4 Glicose: Uma das formas mais simples de açúcar.
5 Insuficiência: Incapacidade de um órgão ou sistema para realizar adequadamente suas funções.Manifesta-se de diferentes formas segundo o órgão comprometido. Exemplos: insuficiência renal, hepática, cardíaca, respiratória.
6 Rins: Órgãos em forma de feijão que filtram o sangue e formam a urina. Os rins são localizados na região posterior do abdômen, um de cada lado da coluna vertebral.
7 Fígado: Órgão que transforma alimento em energia, remove álcool e toxinas do sangue e fabrica bile. A bile, produzida pelo fígado, é importante na digestão, especialmente das gorduras. Após secretada pelas células hepáticas ela é recolhida por canalículos progressivamente maiores que a levam para dois canais que se juntam na saída do fígado e a conduzem intermitentemente até o duodeno, que é a primeira porção do intestino delgado. Com esse canal biliar comum, chamado ducto hepático, comunica-se a vesícula biliar através de um canal sinuoso, chamado ducto cístico. Quando recebe esse canal de drenagem da vesícula biliar, o canal hepático comum muda de nome para colédoco. Este, ao entrar na parede do duodeno, tem um músculo circular, designado esfíncter de Oddi, que controla o seu esvaziamento para o intestino.
8 Sintomas: Alterações da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. Os sintomas são as queixas relatadas pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.

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