PRECAUÇÕES LOCORTEN COM SULFATO DE NEOMICINA

Atualizado em 25/05/2016

Nos casos excepcionais em que Locorten com neomicina é aplicado em grandes quantidades ou em extensas áreas da pele1, o paciente deverá ser mantido sob supervisão médica regular.
O tratamento a longo prazo, especialmente da pele1 do rosto, deve sempre ser evitado, não importando a idade do paciente.
Se não houver melhora no decorrer de uma semana, a terapia deve ser descontinuada, sendo então aconselhável identificar os patógenos, instituindo-se o tratamento apropriado.
A aplicação recorrente, o uso prolongado ou a aplicação em grandes áreas da pele1, especialmente na pele1 severamente lesada, acarretam risco acentuado de sensibilização de contato à neomicina. Reações de hipersensibilidade em decorrência dop uso de neomicina, podem ser mascaradas pelo corticosteróide.
Durante o uso prolongado há risco adicional de complicações infecciosas (indução de microorganismos resistentes, superinfecção2, infecção3 micótica).
De acordo com a experiência médica mais atualizada, não ocorre absorção demonstrável do pivalato de flumetasona através da pele1; portanto, desde que o medicamento seja administrado conforme o que se recomenda, é improvável que ocorram efeitos sistêmicos4 indesejáveis tais como influência clinicamente relevante sobre a função adrenocortical. De acordo com princípios médicos básicos, entretanto, este risco deve ser sempre mantido em mente, particularmente ao se utilizar o medicamento em pediatria.
Locorten com neomicina não é apropriado como monoterapia em doenças bacterianas primárias da pele1.
Locorten com neomicina não deve entrar em contato com a conjuntiva5.
Locorten com neomicina não deve ser usado no canal auditivo externo se o tímpano6 estiver perfurado.

Antes de consumir qualquer medicamento, consulte seu médico (http://www.catalogo.med.br).

Complementos

1 Pele: Camada externa do corpo, que o protege do meio ambiente. Composta por DERME e EPIDERME.
2 Superinfecção: Geralmente ocorre quando os antibióticos alteram o equilíbrio do organismo, permitindo o crescimento de agentes oportunistas, como os enterococos. A superinfecção pode ser muito difícil de tratar, porque é necessário optar por antibióticos eficazes contra todos os agentes que podem causá-la.
3 Infecção: Doença produzida pela invasão de um germe (bactéria, vírus, fungo, etc.) em um organismo superior. Como conseqüência da mesma podem ser produzidas alterações na estrutura ou funcionamento dos tecidos comprometidos, ocasionando febre, queda do estado geral, e inúmeros sintomas que dependem do tipo de germe e da reação imunológica perante o mesmo.
4 Sistêmicos: 1. Relativo a sistema ou a sistemática. 2. Relativo à visão conspectiva, estrutural de um sistema; que se refere ou segue um sistema em seu conjunto. 3. Disposto de modo ordenado, metódico, coerente. 4. Em medicina, é o que envolve o organismo como um todo ou em grande parte.
5 Conjuntiva: Membrana mucosa que reveste a superfície posterior das pálpebras e a superfície pericorneal anterior do globo ocular.
6 Tímpano: Espaço e estruturas internas à MEMBRANA TIMPÂNICA e externas à orelha interna (LABIRINTO). Entre os componentes principais estão os OSSÍCULOS DA AUDIÇÃO e a TUBA AUDITIVA, que conecta a cavidade da orelha média (cavidade timpânica) à parte superior da garganta.

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