POSOLOGIA TERRAMICINA ORAL

Atualizado em 25/05/2016

O tratamento com Terramicina® oral (cloridrato de oxitetraciclina) deve ser mantido por no mínimo 24-48 horas até o desaparecimento dos sintomas1.

Crianças acima de 8 anos: A dose diária usual é 25-50 mg/kg de peso corporal divididos em quatro doses iguais.

Adultos: A dose usual de Terramicina® oral (cloridrato de oxitetraciclina) é de 1-2 g divididos em quatro doses iguais, dependendo da gravidade da infecção2.

A dose diária total deve ser administrada em doses fracionadas iguais, a cada 6 horas, embora em adulto com infecções3 de moderada gravidade é possível a administração da dose normal de 1 g/dia dividido em 500 mg duas vezes ao dia.

                         

Para o tratamento de brucelose a administração de Terramicina® oral (cloridrato de oxitetraciclina) 500 mg, quatro vezes/dia por três semanas, deve ser acompanhada de 1 g de estreptomicina via intramuscular duas vezes ao dia na primeira semana e uma vez ao dia na segunda semana.

Para o tratamento de infecções3 gonocócicas recomenda-se Terramicina® oral (cloridrato de oxitetraciclina) 500 mg, 4 vezes ao dia durante sete dias, perfazendo a dose total de 14 g.

Para o tratamento de sífilis4 recomenda-se Terramicina® oral (cloridraro de oxitetraciclina) 500 mg, 4 vezes ao dia por 15 dias. Recomenda-se monitorização cuidadosa, incluindo testes laboratoriais.

Cuidados de Administração:

A administração de adequadas quantidades de líquido com a forma cápsulas é recomendada para facilitar a diluição da droga e reduzir o risco de irritação e ulceração5 esofágica (vide Reações Adversas).

Os alimentos e certos laticínios também interferem com a absorção da droga. Assim as formas orais de Terramicina® (cloridrato de oxitetraciclina) devem ser dadas uma hora antes ou duas horas após as refeições. Em pacientes com insuficiência renal6 (vide Advertências) a dose total deve ser reduzida quer pela diminuição das doses individuais recomendadas e/ou pelo aumento do intervalo entre cada dose.

Antes de consumir qualquer medicamento, consulte seu médico (http://www.catalogo.med.br).

Complementos

1 Sintomas: Alterações da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. Os sintomas são as queixas relatadas pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.
2 Infecção: Doença produzida pela invasão de um germe (bactéria, vírus, fungo, etc.) em um organismo superior. Como conseqüência da mesma podem ser produzidas alterações na estrutura ou funcionamento dos tecidos comprometidos, ocasionando febre, queda do estado geral, e inúmeros sintomas que dependem do tipo de germe e da reação imunológica perante o mesmo.
3 Infecções: Doença produzida pela invasão de um germe (bactéria, vírus, fungo, etc.) em um organismo superior. Como conseqüência da mesma podem ser produzidas alterações na estrutura ou funcionamento dos tecidos comprometidos, ocasionando febre, queda do estado geral, e inúmeros sintomas que dependem do tipo de germe e da reação imunológica perante o mesmo.
4 Sífilis: Doença transmitida pelo contato sexual, causada por uma bactéria de forma espiralada chamada Treponema pallidum. Produz diferentes sintomas de acordo com a etapa da doença. Primeiro surge uma úlcera na zona de contato com inflamação dos gânglios linfáticos regionais. Após um período a lesão inicial cura-se espontaneamente e aparecem lesões secundárias (rash cutâneo, goma sifilítica, etc.). Em suas fases tardias pode causar transtorno neurológico sério e irreversível, que felizmente após o advento do tratamento com antibióticos tem se tornado de ocorrência rara. Pode ser causa de infertilidade e abortos espontâneos repetidos.
5 Ulceração: 1. Processo patológico de formação de uma úlcera. 2. A úlcera ou um grupo de úlceras.
6 Insuficiência renal: Condição crônica na qual o corpo retém líquido e excretas pois os rins não são mais capazes de trabalhar apropriadamente. Uma pessoa com insuficiência renal necessita de diálise ou transplante renal.

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