EVENTOS ADVERSOS VEPESID

Atualizado em 25/05/2016

NOS PARÁGRAFOS ABAIXO, A INCIDÊNCIA1 DE EVENTOS ADVERSOS APRESENTADA EM MÉDIA PERCENTUAL, É DERIVADA DE ESTUDOS QUE UTILIZARAM  VEPESID ® COMO AGENTE ÚNICO.

Toxicidade2 hematológica

MIELODEPRESSÃO FATAL FOI RELATADA APÓS ADMINISTRAÇÃO DE ETOPOSIDO (veja ADVERTÊNCIAS).
MIELODEPRESSÃO É A REAÇÃO DOSE-LIMITANTE MAIS FREQÜENTE, COM O NADIR DE GRANULÓCITOS3 OCORRENDO ENTRE 7 A 14 DIAS E O NADIR DE PLAQUETAS4 OCORRENDO ENTRE 9 A 16 DIAS, APÓS A ADMINISTRAÇÃO DA DROGA. A RECUPERAÇÃO DA MEDULA ÓSSEA5 COMPLETA-SE NORMALMENTE POR VOLTA DO 20º DIA E NÃO HÁ INFORMES DE TOXICIDADE2 CUMULATIVA. LEUCOPENIA6 E LEUCOPENIA6 GRAVE (MENOS DE 1000 LEUCÓCITOS7/mm 3 ) FORAM OBSERVADAS EM 60%-91% E EM 7%-17%, RESPECTIVAMENTE, DOS PACIENTES TRATADOS COM  VEPESID®  COMO AGENTE ÚNICO. TROMBOCITOPENIA8 E TROMBOCITOPENIA8 GRAVE (MENOS DE 50.000 PLAQUETAS4/mm 3 ) FORAM OBSERVADAS EM 28%-41% E EM 4%-20%, RESPECTIVAMENTE, NESTE MESMO GRUPO DE PACIENTES. A OCORRÊNCIA DE LEUCEMIA9 AGUDA COM OU SEM FASE PRÉ-LEUCÊMICA FOI RELATADA EM PACIENTES TRATADOS COM  VEPESID®  EM COMBINAÇÃO COM OUTROS AGENTES ANTINEOPLÁSICOS (vide PRECAUÇÕES).

Toxicidade2 gastrintestinal

NÁUSEAS10 E VÔMITOS11 SÃO AS TOXICIDADES GASTRINTESTINAIS MAIS IMPORTANTES. FORAM OBSERVADAS EM 31%-43% DOS PACIENTES TRATADOS COM  VEPESID®  INTRAVENOSO. NÁUSEAS10 E VÔMITOS11 PODEM SER NORMALMENTE CONTROLADOS COM TERAPIA ANTIEMÉTICA. ANOREXIA12 FOI OBSERVADA EM 10%-13% DOS PACIENTES E ESTOMATITES EM 1%-6% DOS PACIENTES QUE RECEBERAM  VEPESID®  INTRAVENOSO. MUCOSITE13/ESOFAGITE14, DE LEVE A GRAVE, PODEM OCORRER. DIARRÉIA15 FOI OBSERVADA EM 1%-13% DESTES PACIENTES.

Alopecia16

ALOPÉCIA16 REVERSÍVEL, ÀS VEZES PROGREDINDO ATÉ A CALVÍCIE17 TOTAL, FOI OBSERVADA EM ATÉ 66% DOS PACIENTES.


Reações alérgicas

REAÇÕES De TIPO ANAFILÁTICAS CARACTERIZADAS POR CALAFRIOS18, FEBRE19, TAQUICARDIA20, BRONCOESPASMO21, DISPNÉIA22 E/OU HIPOTENSÃO23, FORAM RELATADAS  EM 0,7%- 2% DOS PACIENTES, DURANTE OU IMEDIATAMENTE APÓS A ADMINISTRAÇÃO INTRAVENOSA DE  VEPESID® . FORAM RELATADOS ÍNDICES MAIS ALTOS DE REAÇÕES DE TIPO ANAFILÁTICAS EM CRIANÇAS QUE RECEBERAM INFUSÕES EM CONCENTRAÇÕES MAIS ALTAS QUE AS RECOMENDADAS. A INFLUÊNCIA QUE A CONCENTRAÇÃO OU A TAXA DE INFUSÃO EXERCE NO DESENVOLVIMENTO DE REAÇÕES ANAFILÁTICAS24 É INCERTA.
AS REAÇÕES DE TIPO ANAFILÁTICAS NORMALMENTE RESPONDEM DE PRONTO À SUSPENSÃO DA ADMINISTRAÇÃO DO ETOPOSIDO E À ADMINISTRAÇÃO SUBSEQÜENTE DE AGENTES PRESSORES, CORTICOSTERÓIDES, ANTI-HISTAMÍNICOS OU EXPANSORES DE VOLUME, CONFORME NECESSÁRIO. OBSERVARAM-SE REAÇÕES AGUDAS FATAIS ASSOCIADAS COM BRONCOESPASMO21. HIPERTENSÃO25 E/OU RUBOR FACIAL E/OU VERTIGEM26 TAMBÉM TÊM SIDO RELATADOS.
A PRESSÃO ARTERIAL27 GERALMENTE SE NORMALIZA EM POUCAS HORAS APÓS O TÉRMINO DA INFUSÃO. REAÇÕES DO TIPO ANAFILÁTICAS PODEM OCORRER COM A DOSE INICIAL DE  VEPESID® . RELATOU-SE APNÉIA28 COM RECUPERAÇÃO ESPONTÂNEA DA RESPIRAÇÃO APÓS A DESCONTINUAÇÃO DA INFUSÃO.
A OCORRÊNCIA DE REAÇÕES DE TIPO ANAFILÁTICAS EM PACIENTES  TRATADOS COM CÁPSULAS POR VIA ORAL TEM SIDO MUITO RARA.

Neuropatia29

FOI RELATADA NEUROPATIA PERIFÉRICA30 EM 0,7% DOS PACIENTES.

Outras toxicidades

OS SEGUINTES EVENTOS ADVERSOS TÊM SIDO RARAMENTE REGISTRADOS: PNEUMONIA31 INTERSTICIAL32/FIBROSE33 PULMONAR, VERTIGENS34 (OCASIONALMENTE RELACIONADA A REAÇÕES ALÉRGICAS), TOXICIDADE2 DO SISTEMA NERVOSO CENTRAL35 (SONOLÊNCIA E FADIGA36), HEPATOTOXICIDADE37, PERSISTÊNCIA DE SABOR, FEBRE19, SÍNDROME DE STEVENS-JOHNSON38, NECRÓLISE EPIDÉRMICA TÓXICA39 (UM CASO FATAL FOI RELATADO), ERUPÇÕES, PIGMENTAÇÃO, PRURIDO40, URTICÁRIA41, DERMATITE42 SEMELHANTE À CAUSADA POR RADIAÇÕES, DOR ABDOMINAL, CONSTIPAÇÃO43, DISFAGIA44, ASTENIA45, INDISPOSIÇÃO, CEGUEIRA CORTICAL TEMPORÁRIA E NEURITE46 ÓPTICA.

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Complementos

1 Incidência: Medida da freqüência em que uma doença ocorre. Número de casos novos de uma doença em um certo grupo de pessoas por um certo período de tempo.
2 Toxicidade: Capacidade de uma substância produzir efeitos prejudiciais ao organismo vivo.
3 Granulócitos: Leucócitos que apresentam muitos grânulos no citoplasma. São divididos em três grupos, conforme as características (neutrofílicas, eosinofílicas e basofílicas) de coloração destes grânulos. São granulócitos maduros os NEUTRÓFILOS, EOSINÓFILOS e BASÓFILOS.
4 Plaquetas: Elemento do sangue (não é uma célula porque não apresenta núcleo) produzido na medula óssea, cuja principal função é participar da coagulação do sangue através da formação de conglomerados que tamponam o escape do sangue por uma lesão em um vaso sangüíneo.
5 Medula Óssea: Tecido mole que preenche as cavidades dos ossos. A medula óssea apresenta-se de dois tipos, amarela e vermelha. A medula amarela é encontrada em cavidades grandes de ossos grandes e consiste em sua grande maioria de células adiposas e umas poucas células sangüíneas primitivas. A medula vermelha é um tecido hematopoiético e é o sítio de produção de eritrócitos e leucócitos granulares. A medula óssea é constituída de um rede, em forma de treliça, de tecido conjuntivo, contendo fibras ramificadas e preenchida por células medulares.
6 Leucopenia: Redução no número de leucócitos no sangue. Os leucócitos são responsáveis pelas defesas do organismo, são os glóbulos brancos. Quando a quantidade de leucócitos no sangue é inferior a 6000 leucócitos por milímetro cúbico, diz-se que o indivíduo apresenta leucopenia.
7 Leucócitos: Células sangüíneas brancas. Compreendem tanto os leucócitos granulócitos (BASÓFILOS, EOSINÓFILOS e NEUTRÓFILOS) como os não granulócitos (LINFÓCITOS e MONÓCITOS). Sinônimos: Células Brancas do Sangue; Corpúsculos Sanguíneos Brancos; Corpúsculos Brancos Sanguíneos; Corpúsculos Brancos do Sangue; Células Sanguíneas Brancas
8 Trombocitopenia: É a redução do número de plaquetas no sangue. Contrário de trombocitose. Quando a quantidade de plaquetas no sangue é inferior a 150.000/mm³, diz-se que o indivíduo apresenta trombocitopenia (ou plaquetopenia). As pessoas com trombocitopenia apresentam tendência de sofrer hemorragias.
9 Leucemia: Doença maligna caracterizada pela proliferação anormal de elementos celulares que originam os glóbulos brancos (leucócitos). Como resultado, produz-se a substituição do tecido normal por células cancerosas, com conseqüente diminuição da capacidade imunológica, anemia, distúrbios da função plaquetária, etc.
10 Náuseas: Vontade de vomitar. Forma parte do mecanismo complexo do vômito e pode ser acompanhada de sudorese, sialorréia (salivação excessiva), vertigem, etc .
11 Vômitos: São a expulsão ativa do conteúdo gástrico pela boca. Podem ser classificados em: alimentar, fecalóide, biliar, em jato, pós-prandial. Sinônimo de êmese. Os medicamentos que agem neste sintoma são chamados de antieméticos.
12 Anorexia: Perda do apetite ou do desejo de ingerir alimentos.
13 Mucosite: Inflamação de uma membrana mucosa, produzida por uma infecção ou lesão secundária à radioterapia, quimioterapia, carências nutricionais, etc.
14 Esofagite: Inflamação da mucosa esofágica. Pode ser produzida pelo refluxo do conteúdo ácido estomacal (esofagite de refluxo), por ingestão acidental ou intencional de uma substância tóxica (esofagite cáustica), etc.
15 Diarréia: Aumento do volume, freqüência ou quantidade de líquido nas evacuações.Deve ser a manifestação mais freqüente de alteração da absorção ou transporte intestinal de substâncias, alterações estas que em geral são devidas a uma infecção bacteriana ou viral, a toxinas alimentares, etc.
16 Alopécia: Redução parcial ou total de pêlos ou cabelos em uma determinada área de pele. Ela apresenta várias causas, podendo ter evolução progressiva, resolução espontânea ou ser controlada com tratamento médico. Quando afeta todos os pêlos do corpo, é chamada de alopécia universal.
17 Calvície: Também chamada de alopécia androgenética é uma manifestação fisiológica que ocorre em indivíduos geneticamente predispostos, sendo que a herança genética pode vir do lado paterno ou materno. É resultado da estimulação dos folículos pilosos por hormônios masculinos que começam a ser produzidos na adolescência (testosterona). Ao atingir o couro cabeludo de pacientes com tendência genética para a calvície, a testosterona sofre a ação de uma enzima, a 5-alfa-redutase, e é transformada em diidrotestosterona (DHT). É a DHT que vai agir sobre os folículos pilosos promovendo a sua diminuição progressiva. O resultado final deste processo de diminuição e afinamento dos fios de cabelo é a calvície.
18 Calafrios: 1. Conjunto de pequenas contrações da pele e dos músculos cutâneos ao longo do corpo, muitas vezes com tremores fortes e palidez, que acompanham uma sensação de frio provocada por baixa temperatura, má condição orgânica ou ainda por medo, horror, nojo, etc. 2. Sensação de frio e tremores fortes, às vezes com bater de dentes, que precedem ou acompanham acessos de febre.
19 Febre: É a elevação da temperatura do corpo acima dos valores normais para o indivíduo. São aceitos como valores de referência indicativos de febre: temperatura axilar ou oral acima de 37,5°C e temperatura retal acima de 38°C. A febre é uma reação do corpo contra patógenos.
20 Taquicardia: Aumento da frequência cardíaca. Pode ser devido a causas fisiológicas (durante o exercício físico ou gravidez) ou por diversas doenças como sepse, hipertireoidismo e anemia. Pode ser assintomática ou provocar palpitações.
21 Broncoespasmo: Contração do músculo liso bronquial, capaz de produzir estreitamento das vias aéreas, manifestado por sibilos no tórax e falta de ar. É uma contração vista com freqüência na asma.
22 Dispnéia: Falta de ar ou dificuldade para respirar caracterizada por respiração rápida e curta, geralmente está associada a alguma doença cardíaca ou pulmonar.
23 Hipotensão: Pressão sanguínea baixa ou queda repentina na pressão sanguínea. A hipotensão pode ocorrer quando uma pessoa muda rapidamente de uma posição sentada ou deitada para a posição de pé, causando vertigem ou desmaio.
24 Reações anafiláticas: É um tipo de reação alérgica sistêmica aguda. Esta reação ocorre quando a pessoa foi sensibilizada (ou seja, quando o sistema imune foi condicionado a reconhecer uma substância como uma ameaça ao organismo). Na segunda exposição ou nas exposições subseqüentes, ocorre uma reação alérgica. Essa reação é repentina, grave e abrange o corpo todo. O sistema imune libera anticorpos. Os tecidos liberam histamina e outras substâncias. Esse mecanismo causa contrações musculares, constrição das vias respiratórias, dificuldade respiratória, dor abdominal, cãimbras, vômitos e diarréia. A histamina leva à dilatação dos vasos sangüíneos (que abaixa a pressão sangüínea) e o vazamento de líquidos da corrente sangüínea para os tecidos (que reduzem o volume de sangue) o que provoca o choque. Ocorrem com freqüência a urticária e o angioedema - este angioedema pode resultar na obstrução das vias respiratórias. Uma anafilaxia prolongada pode causar arritmia cardíaca.
25 Hipertensão: Condição presente quando o sangue flui através dos vasos com força maior que a normal. Também chamada de pressão alta. Hipertensão pode causar esforço cardíaco, dano aos vasos sangüíneos e aumento do risco de um ataque cardíaco, derrame ou acidente vascular cerebral, além de problemas renais e morte.
26 Vertigem: Alucinação de movimento. Pode ser devido à doença do sistema de equilíbrio, reação a drogas, etc.
27 Pressão arterial: A relação que define a pressão arterial é o produto do fluxo sanguíneo pela resistência. Considerando-se a circulação como um todo, o fluxo total é denominado débito cardíaco, enquanto a resistência é denominada de resistência vascular periférica total.
28 Apnéia: É uma parada respiratória provocada pelo colabamento total das paredes da faringe que ocorre principalmente enquanto a pessoa está dormindo e roncando. No adulto, considera-se apnéia após 10 segundos de parada respiratória. Como a criança tem uma reserva menor, às vezes, depois de dois ou três segundos, o sangue já se empobrece de oxigênio.
29 Neuropatia: Doença do sistema nervoso. As três principais formas de neuropatia em pessoas diabéticas são a neuropatia periférica, neuropatia autonômica e mononeuropatia. A forma mais comum é a neuropatia periférica, que afeta principalmente pernas e pés.
30 Neuropatia periférica: Dano causado aos nervos que afetam os pés, as pernas e as mãos. A neuropatia causa dor, falta de sensibilidade ou formigamentos no local.
31 Pneumonia: Inflamação do parênquima pulmonar. Sua causa mais freqüente é a infecção bacteriana, apesar de que pode ser produzida por outros microorganismos. Manifesta-se por febre, tosse, expectoração e dor torácica. Em pacientes idosos ou imunodeprimidos pode ser uma doença fatal.
32 Intersticial: Relativo a ou situado em interstícios, que são pequenos espaços entre as partes de um todo ou entre duas coisas contíguas (por exemplo, entre moléculas, células, etc.). Na anatomia geral, diz-se de tecido de sustentação localizado nos interstícios de um órgão, especialmente de vasos sanguíneos e tecido conjuntivo.
33 Fibrose: 1. Aumento das fibras de um tecido. 2. Formação ou desenvolvimento de tecido conjuntivo em determinado órgão ou tecido como parte de um processo de cicatrização ou de degenerescência fibroide.
34 Vertigens: O termo vem do latim “vertere” e quer dizer rodar. A definição clássica de vertigem é alucinação do movimento. O indivíduo vê os objetos do ambiente rodarem ao seu redor ou seu corpo rodar em relação ao ambiente.
35 Sistema Nervoso Central: Principais órgãos processadores de informação do sistema nervoso, compreendendo cérebro, medula espinhal e meninges.
36 Fadiga: 1. Sensação de enfraquecimento resultante de esforço físico. 2. Trabalho cansativo. 3. Redução gradual da resistência de um material ou da sensibilidade de um equipamento devido ao uso continuado.
37 Hepatotoxicidade: É um dano no fígado causado por substâncias químicas chamadas hepatotoxinas.
38 Síndrome de Stevens-Johnson: Forma grave, às vezes fatal, de eritema bolhoso, que acomete a pele e as mucosas oral, genital, anal e ocular. O início é geralmente abrupto, com febre, mal-estar, dores musculares e artralgia. Pode evoluir para um quadro toxêmico com alterações do sistema gastrointestinal, sistema nervoso central, rins e coração (arritmias e pericardite). O prognóstico torna-se grave principalmente em pessoas idosas e quando ocorre infecção secundária. Pode ser desencadeado por: sulfas, analgésicos, barbitúricos, hidantoínas, penicilinas, infecções virais e bacterianas.
39 Necrólise Epidérmica Tóxica: Sinônimo de Síndrome de Lyell. Caracterizada por necrólise da epiderme. Tem como características iniciais sintomas inespecíficos, influenza-símile, tais como febre, dor de garganta, tosse e queimação ocular, considerados manifestações prodrômicas que precedem o acometimento cutâneo-mucoso. Erupção eritematosa surge simetricamente na face e na parte superior do tronco, provocando sintomas de queimação ou dolorimento da pele. Progressivamente envolvem o tórax anterior e o dorso. O ápice do processo é constituído pela característica denudação da epiderme necrótica, a qual é destacada em verdadeiras lamelas ou retalhos, dentro das áreas acometidas pelo eritema de base. O paciente tem o aspecto de grande queimado, com a derme desnuda, sangrante, eritêmato-purpúrica e com contínua eliminação de serosidade, contribuindo para o desequilíbrio hidroeletrolítico e acentuada perda protéica. Graves seqüelas oculares e esofágicas têm sido relatadas.Constitui uma reação adversa a medicamentos rara. As drogas que mais comumente a causam são as sulfas, o fenobarbital, a carbamazepina, a dipirona, piroxicam, fenilbutazona, aminopenicilinas e o alopurinol.
40 Prurido: 1.    Na dermatologia, o prurido significa uma sensação incômoda na pele ou nas mucosas que leva a coçar, devido à liberação pelo organismo de substâncias químicas, como a histamina, que irritam algum nervo periférico. 2.    Comichão, coceira. 3.    No sentido figurado, prurido é um estado de hesitação ou dor na consciência; escrúpulo, preocupação, pudor. Também pode significar um forte desejo, impaciência, inquietação.
41 Urticária: Reação alérgica manifestada na pele como elevações pruriginosas, acompanhadas de vermelhidão da mesma. Pode afetar uma parte ou a totalidade da pele. Em geral é autolimitada e cede em pouco tempo, podendo apresentar períodos de melhora e piora ao longo de vários dias.
42 Dermatite: Inflamação das camadas superficiais da pele, que pode apresentar-se de formas variadas (dermatite seborreica, dermatite de contato...) e é produzida pela agressão direta de microorganismos, substância tóxica ou por uma resposta imunológica inadequada (alergias, doenças auto-imunes).
43 Constipação: Retardo ou dificuldade nas defecações, suficiente para causar desconforto significativo para a pessoa. Pode significar que as fezes são duras, difíceis de serem expelidas ou infreqüentes (evacuações inferiores a três vezes por semana), ou ainda a sensação de esvaziamento retal incompleto, após as defecações.
44 Disfagia: Sensação consciente da passagem dos alimentos através do esôfago. Pode estar associado a doenças motoras, inflamatórias ou tumorais deste órgão.
45 Astenia: Sensação de fraqueza, sem perda real da capacidade muscular.
46 Neurite: Inflamação de um nervo. Pode manifestar-se por neuralgia, déficit sensitivo, formigamentos e/ou diminuição da força muscular, dependendo das características do nervo afetado (sensitivo ou motor). Esta inflamação pode ter causas infecciosas, traumáticas ou metabólicas.

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