PRECAUÇÕES VALIUM INJETÁVEL

Atualizado em 25/05/2016

Precaução especial ao se administrar Valium® a pacientes com miastenia1 gravis devido ao relaxamento muscular pré-existente.

Pacientes sob uso de Valium® devem ser alertados quanto a realização de atividades perigosas que requeiram grande atenção como operar máquinas perigosas ou dirigir veículos. Devem ser igualmente alertados sobre o consumo concomitante de bebidas alcoólicas pois pode ocorrer potencialização dos efeitos indesejáveis de ambas as drogas.

Quando existe insuficiência2 cardiorrespiratória deve-se ter em mente que sedativos como o Valium® podem acentuar a depressão respiratória. Entretanto, o efeito sedativo pode, ao contrário, ter efeito benéfico ao reduzir o esforço respiratório de certos pacientes. Na hipercapnia3 severa crônica, o Valium® só deve ser administrado caso os benefícios potenciais superem os riscos.

Cuidados extremos devem ser tomados ao se administrar Valium® injetável, em especial
por via i.v., a idosos, pacientes com doenças muito graves e aqueles com reserva pulmonar limitada, pois existe a possibilidade de ocorrer apnéia4 e/ou parada cardíaca. O uso concomitante de barbituratos, álcool, ou outros agentes depressores do sistema nervoso central5, aumenta a depressão com o conseqüente risco aumentado da ocorrência
de apnéia4.

Em idosos e pacientes debilitados, devem ser usadas doses baixas.

O álcool benzílico presente, como excipiente na fórmula do Valium® injetável, pode provocar lesões6 irreversíveis no recém-nascido, principalmente em prematuros. Por isso, para estes pacientes o Valium® injetável só pode ser usado caso não sejam disponíveis outras alternativas terapêuticas.

Devem ser observadas as precauções usuais no caso de pacientes que revelem comprometimento das funções renal7 e hepática8.

Antes de consumir qualquer medicamento, consulte seu médico (http://www.catalogo.med.br).

Complementos

1 Miastenia: Perda das forças musculares ocasionada por doenças musculares inflamatórias. Por ex. Miastenia Gravis. A debilidade pode predominar em diferentes grupos musculares segundo o tipo de afecção (debilidade nos músculos extrínsecos do olho, da pelve, ou dos ombros, etc.).
2 Insuficiência: Incapacidade de um órgão ou sistema para realizar adequadamente suas funções.Manifesta-se de diferentes formas segundo o órgão comprometido. Exemplos: insuficiência renal, hepática, cardíaca, respiratória.
3 Hipercapnia: É a presença de doses excessivas de dióxido de carbono no sangue.
4 Apnéia: É uma parada respiratória provocada pelo colabamento total das paredes da faringe que ocorre principalmente enquanto a pessoa está dormindo e roncando. No adulto, considera-se apnéia após 10 segundos de parada respiratória. Como a criança tem uma reserva menor, às vezes, depois de dois ou três segundos, o sangue já se empobrece de oxigênio.
5 Sistema Nervoso Central: Principais órgãos processadores de informação do sistema nervoso, compreendendo cérebro, medula espinhal e meninges.
6 Lesões: 1. Ato ou efeito de lesar (-se). 2. Em medicina, ferimento ou traumatismo. 3. Em patologia, qualquer alteração patológica ou traumática de um tecido, especialmente quando acarreta perda de função de uma parte do corpo. Ou também, um dos pontos de manifestação de uma doença sistêmica. 4. Em termos jurídicos, prejuízo sofrido por uma das partes contratantes que dá mais do que recebe, em virtude de erros de apreciação ou devido a elementos circunstanciais. Ou também, em direito penal, ofensa, dano à integridade física de alguém.
7 Renal: Relacionado aos rins. Uma doença renal é uma doença dos rins. Insuficiência renal significa que os rins pararam de funcionar.
8 Hepática: Relativa a ou que forma, constitui ou faz parte do fígado.

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