COMPOSIÇÃO SYNTHROID

Atualizado em 25/05/2016

Cada comprimido contém 25 mcg, 50 mcg, 75 mcg, 100 mcg e 150 mcg de levotiroxina1 sódica, respectivamente.

INFORMAÇÃO AO PACIENTE:
Cuidados de conservação: este medicamento deve ser guardado dentro da embalagem original, à temperatura ambiente (15 a 30ºC) e protegido da
luz e da umidade.
Prazo de validade: ao adquirir medicamento confira sempre o prazo de validade impresso na embalagem externa do produto.

NUNCA USE MEDICAMENTO COM PRAZO DE VALIDADE VENCIDO.

Pacientes e pais (ou responsáveis) de crianças submetidas a tratamento com levotiroxina1 devem saber:
1. A terapia de reposição hormonal é essencial para a vida, exceto nos casos de hipotiroidismo transitório.
2. Surgindo sinais2 ou sintomas3 de superdosagem de levotiroxina1, como p. ex.: dor no peito4, pulso rápido e irregular, insônia, irritabilidade, tremor, cefaléia5, rash6 cutâneo7 e vômito8, o tratamento com SynthroidTM deve ser interrompido e o médico imediatamente informado. Outras manifestações, como febre9, alteração menstrual, perda de peso, intolerância ao calor,  sudorese10 excessiva, cãibras, diarréia11 e perda de apetite não exigem interrupção do tratamento, mas o médico deve ser informado.
3. Pacientes com diabetes mellitus12: podem necessitar de reajustes nas doses de medicação antidiabética. O tratamento com levotiroxina1 geralmente aumenta as necessidades de hipoglicemiantes orais13 e de insulina14.
4. Pacientes em uso de anticoagulantes15 orais: o tempo de protrombina16 deve ser avaliado com maior freqüência para se determinar a necessidade de reajustes posológicos.
5. Queda parcial de cabelos pode ser verificada em crianças nos primeiros meses da terapia com levotiroxina1. Entretanto, este fenômeno é em geral transitório.

Gravidez17 e lactação18: com base nos conhecimentos atuais, a terapia de reposição hormonal com levotiroxina1 não oferece riscos para o feto19 ou para a mãe durante a gravidez17. A quantidade de levotiroxina1 excretada pelo leite humano é mínima e não está associada a nenhum efeito colateral20 ou potencial carcinógeno. Quantidades adequadas de levotiroxina1 são necessárias para manter a lactação18 normal. Portanto, a terapia com SynthroidTM não deve ser interrompida durante a gestação ou amamentação21. Entretanto, informe ao médico se, durante o tratamento, houver suspeita de gravidez17 ou estiver amamentando. Nestes casos, é importante avaliar a necessidade de reajuste na posologia de SynthroidTM.

Cuidados de administração: os comprimidos de SynthroidTM devem ser ingeridos com estômago22 vazio a fim de aumentar sua absorção. Siga a orientação do seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento.

Interrupção do tratamento: não interromper o tratamento sem o conhecimento do seu médico.

Reações desagradáveis: informe ao médico o aparecimento de reações desagradáveis. Pode ocorrer: insônia, irritabilidade, dor de cabeça23, febre9, suores, emagrecimento rápido, diarréia11.

TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS.

Contra-indicação: alergia24 a levotiroxina1 ou a qualquer componente do produto.  

Precauções: informe sempre ao médico sobre possíveis doenças cardíacas, renais, hepáticas25 ou outras que esteja apresentando, para receber uma orientação adequada.
Informe ao médico sobre qualquer medicamento que esteja tomando, antes do início ou durante o tratamento com SynthroidTM.

NÃO TOME REMÉDIO SEM ANTES CONSULTAR O MÉDICO. PODE SER PERIGOSO PARA A SUA SAÚDE26.

INFORMAÇÕES TÉCNICAS:

A síntese de hormônio27 tireoidiano é controlada pela tireotropina (Thyroid Stimulating Hormone - TSH) secretado pela hipófise anterior28. Esta secreção hormonal é por sua vez controlada por um mecanismo de feedback realizado por hormônios próprios da tireóide e pelo hormônio27 liberador de tireotropina (TRH), um tripeptídeo de origem hipotalâmica.
Os mecanismos pelos quais os hormônios tireoidianos exercem sua atividade fisiológica29 ainda não estão muito bem esclarecidos. Os hormônios tireoidianos maiores são a levotiroxina1 (T4) e a triiodotironina (T3). A glândula tireóide30 normal contém, por grama31 de tecido32, aproximadamente 200 mcg de T4 e 15 mcg de T3. Estes
hormônios aumentam o consumo de oxigênio pelos tecidos orgânicos, aumentam o nível metabólico basal e o metabolismo33 de carbohidratos, lipídeos e proteínas34.
Exercem ainda profunda influência em todos os órgãos e sistemas, sendo de particular importância para o desenvolvimento do sistema nervoso central35.
Os hormônios tireoidianos estão relacionados ao crescimento e com a diferenciação dos tecidos. Nos jovens com hipotireoidismo36, existe atraso de crescimento, imaturação esquelética (especialmente falha na ossificação das epífises37) e retardo no desenvolvimento cerebral.
Os efeitos fisiológicos dos hormônios tireoidianos são mediados primeiramente a nível celular pela tironina, que é em parte oriunda da levotiroxina1 por deiodinação nos tecidos periféricos. A levotiroxina1 é o componente maior das secreções normais da tireóide, sendo, desta maneira, o determinante primário da função tireoidiana normal.

FARMACOLOGIA38 CLÍNICA:

A absorção de levotiroxina1 (T4) por via oral é incompleta e variável (50 a 75%), principalmente se ingerida com alimentos. O grau de absorção depende do veículo utilizado em sua preparação, do conteúdo intestinal39, da flora intestinal, das proteínas34 plasmáticas e de fatores dietéticos.
Mais de 99% dos hormônios circulantes estão ligados às proteínas34 plasmáticas incluindo a globulina40 (TBG), pré-albumina41 (TBPA) e albumina41 (TBa), cuja capacidade e afinidade variam de acordo com os hormônios.
A levotiroxina1 (T4) apresenta uma afinidade maior de ligação que a triiodotironina (T3), tanto a nível de circulação42, como a nível celular, o que explica o seu maior tempo de ação.
A meia-vida da levotiroxina1 (T4) no plasma43 normal é de 6 a 7 dias. Essa meia-vida diminui no hipertireoidismo44 e aumenta no hipotireoidismo36. Em administrações diárias, atinge o máximo entre 3 e 4 semanas com duração de 1 a 3 semanas.
A biotransformação é principalmente tecidual. No fígado45, pequenas quantidades sofrem biotransformação e são excretadas pela bile46. A deiodinação de levotiroxina1 (T4) ocorre em diversos locais, incluindo fígado45 e rins47. Diariamente, 85% da levotiroxina1 (T4) metabolizada é deiodinada. O hormônio27 conjugado, na forma de glucuronatos ou sulfatos é encontrado na bile46 e intestino, onde se completa o ciclo enterohepático.

Antes de consumir qualquer medicamento, consulte seu médico (http://www.catalogo.med.br).

Complementos

1 Levotiroxina: Levotiroxina sódica ou L-tiroxina (T4) é um hormônio sintético usado no tratamento de reposição hormonal quando há déficit de produção de tiroxina (T4) pela glândula tireoide.
2 Sinais: São alterações percebidas ou medidas por outra pessoa, geralmente um profissional de saúde, sem o relato ou comunicação do paciente. Por exemplo, uma ferida.
3 Sintomas: Alterações da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. Os sintomas são as queixas relatadas pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.
4 Peito: Parte superior do tronco entre o PESCOÇO e o ABDOME; contém os principais órgãos dos sistemas circulatório e respiratório. (Tradução livre do original
5 Cefaleia: Sinônimo de dor de cabeça. Este termo engloba todas as dores de cabeça existentes, ou seja, enxaqueca ou migrânea, cefaleia ou dor de cabeça tensional, cefaleia cervicogênica, cefaleia em pontada, cefaleia secundária a sinusite, etc... são tipos dentro do grupo das cefaleias ou dores de cabeça. A cefaleia tipo tensional é a mais comum (acomete 78% da população), seguida da enxaqueca ou migrânea (16% da população).
6 Rash: Coloração avermelhada da pele como conseqüência de uma reação alérgica ou infecção.
7 Cutâneo: Que diz respeito à pele, à cútis.
8 Vômito: É a expulsão ativa do conteúdo gástrico pela boca. Pode ser classificado como: alimentar, fecalóide, biliar, em jato, pós-prandial. Sinônimo de êmese. Os medicamentos que agem neste sintoma são chamados de antieméticos.
9 Febre: É a elevação da temperatura do corpo acima dos valores normais para o indivíduo. São aceitos como valores de referência indicativos de febre: temperatura axilar ou oral acima de 37,5°C e temperatura retal acima de 38°C. A febre é uma reação do corpo contra patógenos.
10 Sudorese: Suor excessivo
11 Diarréia: Aumento do volume, freqüência ou quantidade de líquido nas evacuações.Deve ser a manifestação mais freqüente de alteração da absorção ou transporte intestinal de substâncias, alterações estas que em geral são devidas a uma infecção bacteriana ou viral, a toxinas alimentares, etc.
12 Diabetes mellitus: Distúrbio metabólico originado da incapacidade das células de incorporar glicose. De forma secundária, podem estar afetados o metabolismo de gorduras e proteínas.Este distúrbio é produzido por um déficit absoluto ou relativo de insulina. Suas principais características são aumento da glicose sangüínea (glicemia), poliúria, polidipsia (aumento da ingestão de líquidos) e polifagia (aumento da fome).
13 Hipoglicemiantes orais: Medicamentos usados por via oral em pessoas com diabetes tipo 2 para manter os níves de glicose próximos ao normal. As classes de hipoglicemiantes são: inibidores da alfaglicosidase, biguanidas, derivados da fenilalanina, meglitinides, sulfoniluréias e thiazolidinediones.
14 Insulina: Hormônio que ajuda o organismo a usar glicose como energia. As células-beta do pâncreas produzem insulina. Quando o organismo não pode produzir insulna em quantidade suficiente, ela é usada por injeções ou bomba de insulina.
15 Anticoagulantes: Substâncias ou medicamentos que evitam a coagulação, especialmente do sangue.
16 Protrombina: Proteína plasmática inativa, é a precursora da trombina e essencial para a coagulação sanguínea.
17 Gravidez: Condição de ter um embrião ou feto em desenvolvimento no trato reprodutivo feminino após a união de ovo e espermatozóide.
18 Lactação: Fenômeno fisiológico neuro-endócrino (hormonal) de produção de leite materno pela puérpera no pós-parto; independente dela estar ou não amamentando.Toda mulher após o parto tem produção de leite - lactação; mas, infelizmente nem todas amamentam.
19 Feto: Filhote por nascer de um mamífero vivíparo no período pós-embrionário, depois que as principais estruturas foram delineadas. Em humanos, do filhote por nascer vai do final da oitava semana após a CONCEPÇÃO até o NASCIMENTO, diferente do EMBRIÃO DE MAMÍFERO prematuro.
20 Efeito colateral: 1. Ação não esperada de um medicamento. Ou seja, significa a ação sobre alguma parte do organismo diferente daquela que precisa ser tratada pelo medicamento. 2. Possível reação que pode ocorrer durante o uso do medicamento, podendo ser benéfica ou maléfica.
21 Amamentação: Ato da nutriz dar o peito e o lactente mamá-lo diretamente. É um fenômeno psico-sócio-cultural. Dar de mamar a; criar ao peito; aleitar; lactar... A amamentação é uma forma de aleitamento, mas há outras formas.
22 Estômago: Órgão da digestão, localizado no quadrante superior esquerdo do abdome, entre o final do ESÔFAGO e o início do DUODENO.
23 Cabeça:
24 Alergia: Reação inflamatória anormal, perante substâncias (alérgenos) que habitualmente não deveriam produzi-la. Entre estas substâncias encontram-se poeiras ambientais, medicamentos, alimentos etc.
25 Hepáticas: Relativas a ou que forma, constitui ou faz parte do fígado.
26 Saúde: 1. Estado de equilíbrio dinâmico entre o organismo e o seu ambiente, o qual mantém as características estruturais e funcionais do organismo dentro dos limites normais para sua forma de vida e para a sua fase do ciclo vital. 2. Estado de boa disposição física e psíquica; bem-estar. 3. Brinde, saudação que se faz bebendo à saúde de alguém. 4. Força física; robustez, vigor, energia.
27 Hormônio: Substância química produzida por uma parte do corpo e liberada no sangue para desencadear ou regular funções particulares do organismo. Por exemplo, a insulina é um hormônio produzido pelo pâncreas que diz a outras células quando usar a glicose para energia. Hormônios sintéticos, usados como medicamentos, podem ser semelhantes ou diferentes daqueles produzidos pelo organismo.
28 Hipófise Anterior: Lobo glandular anterior da hipófise, também conhecido como adenohipófise. Secreta os HORMÔNIOS ADENOHIPOFISÁRIOS que regulam funções vitais como CRESCIMENTO, METABOLISMO e REPRODUÇÃO.
29 Fisiológica: Relativo à fisiologia. A fisiologia é estudo das funções e do funcionamento normal dos seres vivos, especialmente dos processos físico-químicos que ocorrem nas células, tecidos, órgãos e sistemas dos seres vivos sadios.
30 Glândula Tireóide: Glândula endócrina altamente vascularizada, constituída por dois lobos (um em cada lado da TRAQUÉIA) unidos por um feixe de tecido delgado. Secreta os HORMÔNIOS TIREOIDIANOS (produzidos pelas células foliculares) e CALCITONINA (produzida pelas células para-foliculares), que regulam o metabolismo e o nível de CÁLCIO no sangue, respectivamente. Sinônimos: Tireóide
31 Grama: 1. Designação comum a diversas ervas da família das gramíneas que formam forrações espontâneas ou que são cultivadas para criar gramados em jardins e parques ou como forrageiras, em pastagens; relva. 2. Unidade de medida de massa no sistema c.g.s., equivalente a 0,001 kg . Símbolo: g.
32 Tecido: Conjunto de células de características semelhantes, organizadas em estruturas complexas para cumprir uma determinada função. Exemplo de tecido: o tecido ósseo encontra-se formado por osteócitos dispostos em uma matriz mineral para cumprir funções de sustentação.
33 Metabolismo: É o conjunto de transformações que as substâncias químicas sofrem no interior dos organismos vivos. São essas reações que permitem a uma célula ou um sistema transformar os alimentos em energia, que será ultilizada pelas células para que as mesmas se multipliquem, cresçam e movimentem-se. O metabolismo divide-se em duas etapas: catabolismo e anabolismo.
34 Proteínas: Um dos três principais nutrientes dos alimentos. Alimentos que fornecem proteína incluem carne vermelha, frango, peixe, queijos, leite, derivados do leite, ovos.
35 Sistema Nervoso Central: Principais órgãos processadores de informação do sistema nervoso, compreendendo cérebro, medula espinhal e meninges.
36 Hipotireoidismo: Distúrbio caracterizado por uma diminuição da atividade ou concentração dos hormônios tireoidianos. Manifesta-se por engrossamento da voz, aumento de peso, diminuição da atividade, depressão.
37 Epífises: Extremidade dilatada dos ossos longos, separada da parte média pelo disco epifisário (até o crescimento ósseo cessar). Neste período, o disco desaparece e a extremidade se une à parte média do osso.
38 Farmacologia: Ramo da medicina que estuda as propriedades químicas dos medicamentos e suas respectivas classificações.
39 Conteúdo Intestinal: Conteúdo compreendido em todo ou qualquer segmento do TRATO GASTROINTESTINAL
40 Globulina: Qualquer uma das várias proteínas globulares pouco hidrossolúveis de uma mesma família que inclui os anticorpos e as proteínas envolvidas no transporte de lipídios pelo plasma.
41 Albumina: Proteína encontrada no plasma, com importantes funções, como equilíbrio osmótico, transporte de substâncias, etc.
42 Circulação: 1. Ato ou efeito de circular. 2. Facilidade de se mover usando as vias de comunicação; giro, curso, trânsito. 3. Movimento do sangue, fluxo de sangue através dos vasos sanguíneos do corpo e do coração.
43 Plasma: Parte que resta do SANGUE, depois que as CÉLULAS SANGÜÍNEAS são removidas por CENTRIFUGAÇÃO (sem COAGULAÇÃO SANGÜÍNEA prévia).
44 Hipertireoidismo: Doença caracterizada por um aumento anormal da atividade dos hormônios tireoidianos. Pode ser produzido pela administração externa de hormônios tireoidianos (hipertireoidismo iatrogênico) ou pelo aumento de uma produção destes nas glândulas tireóideas. Seus sintomas, entre outros, são taquicardia, tremores finos, perda de peso, hiperatividade, exoftalmia.
45 Fígado: Órgão que transforma alimento em energia, remove álcool e toxinas do sangue e fabrica bile. A bile, produzida pelo fígado, é importante na digestão, especialmente das gorduras. Após secretada pelas células hepáticas ela é recolhida por canalículos progressivamente maiores que a levam para dois canais que se juntam na saída do fígado e a conduzem intermitentemente até o duodeno, que é a primeira porção do intestino delgado. Com esse canal biliar comum, chamado ducto hepático, comunica-se a vesícula biliar através de um canal sinuoso, chamado ducto cístico. Quando recebe esse canal de drenagem da vesícula biliar, o canal hepático comum muda de nome para colédoco. Este, ao entrar na parede do duodeno, tem um músculo circular, designado esfíncter de Oddi, que controla o seu esvaziamento para o intestino.
46 Bile: Agente emulsificador produzido no FÍGADO e secretado para dentro do DUODENO. Sua composição é formada por s ÁCIDOS E SAIS BILIARES, COLESTEROL e ELETRÓLITOS. A bile auxilia a DIGESTÃO das gorduras no duodeno.
47 Rins: Órgãos em forma de feijão que filtram o sangue e formam a urina. Os rins são localizados na região posterior do abdômen, um de cada lado da coluna vertebral.

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