PRECAUÇÕES CORUS 50 MG
Quando o medicamento é utilizado no segundo ou terceiro trimestre da gravidez1, é possível a ocorrência de dano fetal e no neonato2, inclusive morte. Assim, quando a gravidez1 for detectada de imediato, a medicação deve ser suspensa ou substituída. O uso de fármacos que agem diretamente no sistema renina-angiotensina pode causar alterações fetais, inclusive morte. Vários casos já foram relatados na literatura médica em pacientes usando inibidores da ECA durante o segundo ou terceiro trimestre da gravidez1. Estes alterações fetais incluem: hipotensão3 neonatal, hipoplasia4 craniana neonatal, anúria5, insuficiência renal6 reversível ou irreversível e morte. Oligohidrâmnio7 também tem sido relatado. Em geral está associados a malformações8 craniofaciais. Essas reações adversas não parecem estar relacionadas ao uso dos fármacos no primeiro trimestre da gravidez1. Recomenda-se precaução na administração a pacientes com insuficiência renal6 ou hepática9 grave. Recomenda-se precaução no início do tratamento de pacientes com insuficiência cardíaca10 ou depletados de sódio (em tratamento com diuréticos11 ou com dietas hipossódicas restritas), pois pode se produzir um quadro de hipotensão3 severa. Recomenda-se administrar com precaução a pacientes com enfermidade cerebrovascular ou cardiopatia isquêmica12, nos quais o quadro poda se agravar como conseqüência de uma hipotensão3 severa. Os pacientes devem ser advertidos sobre a necessidade de consultar seu médico em qualquer situação que possa indicar depleção13 da volume (vertigem14, tontura15) ou que possa provocá-la (transpiração16 excessiva, desidratação17, diarréia18, vômitos19). O losartam apresenta um efeito uricosúrico potente, por isso recomenda-se que em pacientes predispostos controle-se periodicamente e urina20, com o objetivo de descartar a precipitação de cristais de ácido úrico. Nos pacientes submetidos a cirurgia maior, ou durante a anestesie com drogas que produzem hipotensão3, losartam pode bloquear a ação da angiotensina II, formada como conseqüência de liberação compensadora de renina. Caso ocorra hipotensão3, esta pode ser corrigida mediante a expansão de volume.