PRECAUÇÕES FLUTIVATE
O uso prolongado de altas doses em áreas extensas do corpo, especialmente em crianças, pode levar à supressão adrenal. Crianças podem absorver proporcionalmente grandes quantidades de corticosteróides tópicos e, desta forma, serem mais suscetíveis à toxicidade1 sistêmica. A face2, mais do que outras áreas do corpo, pode exibir alterações atróficas3, após tratamento prolongado com corticosteróides tópicos potentes, fato que se deve ter em mente ao se tratar condições, tais como: psoríase4, lúpus5 eritematoso6 discóide e eczema7 severo. Se aplicado nas pálpebras8 é necessário cuidado para assegurar que o medicamento não penetre nos olhos9, de modo a evitar irritação local ou glaucoma10. Corticosteróides tópicos podem ser perigosos na psoríase4, por uma série de razões, que incluem recidivas11 de rebotes, desenvolvimento de tolerância, risco de psoríase4 pustular generalizada e desenvolvimento de toxicidade1 local ou sistêmica, devido à deficiência na função de barreira da pele12. Se usado na psoríase4 é importante a supervisão cuidadosa do paciente. Terapia antimicrobiana apropriada deve ser usada quando se quer tratar lesões13 inflamatórias que tenham sido primariamente infectadas. Qualquer desenvolvimento de infecção14 requer a retirada da terapia corticosteróide tópica e administração sistêmica de agentes antimicrobianos. A infecção14 bacteriana é estimulada pelo calor moderado e a umidade induzida por curativo oclusivo. Por isso, a pele12 deve ser limpa antes de se colocar um curativo novo. Gravidez15: A administração tópica de corticosteróides em animais prenhes pode causar anormalidade no desenvolvimento fetal. A relevância desse achado em humanos não está estabelecida; contudo, a administração de propionato de fluticasona, durante a gravidez15, somente deve ser considerada se o benefício esperado para a mãe for maior do que qualquer possibilidade de risco ao feto16. Lactação17: Não é conhecido se o propionato de fluticasona é excretado no leite materno, nem existem dados disponíveis nos estudos animais. Contudo, em vista do perfil farmacocinético do propionato de fluticasona é improvável que a droga seja transferida para o leite materno.