POSOLOGIA E MODO DE USAR OMEPRASEC

Atualizado em 25/05/2016

Administração oral: A dose usual em casos de úlcera duodenal1, úlcera gástrica2 e esofagite de refluxo3 é de 20 mg por via oral (1 cápsula), antes do café da manhã. Nos pacientes com úlcera duodenal1, o alívio dos sintomas4 é rápido e a cicatrização ocorre no prazo de 2 semanas na maioria dos casos. Àqueles pacientes que não obtiveram cicatrização neste período de tempo, recomenda-se um período adicional de 2 semanas, dentro do qual geralmente ocorre a cicatrização. Nos pacientes com úlcera gástrica2 ou esofagite de refluxo3, o alívio dos sintomas4 é rápido e a cicatrização ocorre no prato de 4 semanas na maioria dos casos. Aqueles pacientes que não obtiveram cicatrização neste período de tempo, recomenda-se um período adicional de 4 semanas, dentro do qual normalmente ocorre a cicatrização. Aos pacientes pouco responsivos com úlcera5 (gástrica ou duodenal) e aos pacientes com esofagite de refluxo3 grave, recomenda-se a dose diária de 40 mg, uma vez ao dia, por um período de 4 semanas para aqueles com úlcera duodenal1 e de 8 semanas para os casos de úlcera gástrica2 ou esofagite de refluxo3 grave, dentro dos quais usualmente ocorre a cicatrização. Tratamento e manutenção: Para prevenir a recidiva6 em pacientes pouco responsivos com úlcera gástrica2, recomenda-se a administração diária de 20 mg de OMEPRASEC. Se necessário, a dose pode ser aumentada para 40 mg uma vez ao dia. Para prevenção de recidiva6 em pacientes com úlcera duodenal1 e para tratamento de manutenção de pacientes com esofagite de refluxo3 cicatrizada, a dose recomendada é de 10 mg uma vez ao dia. Se necessário, a dose pode ser aumentada para 20-40 mg uma vez ao dia. Na síndrome de Zollinger-Ellison7: Recomenda-se uma dose inicial de 60 mg uma vez ao dia, que deverá ser ajustada individualmente e por um período de tempo que será determinado pela evolução clínica do paciente. Todos os casos com doença grave e resposta inadequada a outros tratamentos foram efetivamente controlados em mais de 90% dos pacientes com doses entre 20 e 120 mg diários. Doses acima de 80 mg diários devem ser divididas em duas tomadas. Administração endovenosa: Aos pacientes em que, por algum motivo, o tratamento por via oral não estiver indicado, como, por exemplo, aqueles gravemente enfermos, recomenda-se a administração endovenosa de 40 mg de OMEPRASEC. Esta administração proporciona redução imediata de acidez gástrica8 e uma redução média de aproximadamente 90% em um período de 24 horas. Na síndrome de Zollinger-Ellison7, a dose deve ser ajustada individualmente, podendo ser indicadas doses maiores e mais freqüentes. Injeção9 endovenosa/instruções para reconstituição: A solução para injeção9 endovenosa é obtida por reconstituição do liofilizado10 do frasco-ampola com o solvente que o acompanha. Nenhum Outro tipo de solvente deve ser utilizado. A estabilidade do omeprazol depende do pH. Em pH baixo pode ocorrer descoloração da solução. Preparação da solução para injeção9: 1. Injete aproximadamente 5 ml do solvente no frasco-ampola. 2. Elimine o máximo de ar possível do frasco-ampola para reduzir a pressão positiva. Isto facilitará a injeção9 do restante do solvente. 3. Certifique-se de que a seringa11 está completamente vazia. 4. Gire e agite o frasco-ampola para garantir a adequada mistura do solvente com o medicamento. A solução reconstituída deve ser utilizada apenas em injeção9 endovenosa, não devendo ser adicionada a soluções para infusão. Após reconstituição, a injeção9 deve ser aplicada lentamente durante pelo menos 2,5 minutos na razão máxima de 4 ml por minuto. A solução deve ser usada dentro de 4 horas após a reconstituição. Não é necessário o ajuste das doses em idosos e em doentes com função renal12 ou hepática13 comprometidas. Não existe ainda experiência com o uso de OMEPRASEC em crianças.

Antes de consumir qualquer medicamento, consulte seu médico (http://www.catalogo.med.br).

Complementos

1 Úlcera duodenal: Lesão na mucosa do duodeno – parte inicial do intestino delgado.
2 Úlcera gástrica: Lesão na mucosa do estômago. Pode ser provocada por excesso de ácido clorídrico produzido pelo próprio estômago ou por medicamentos como antiinflamatórios ou aspirina. É uma doença infecciosa, causada pela bactéria Helicobacter pylori em quase 100 % dos casos.
3 Esofagite de refluxo: É uma inflamação na mucosa do esôfago (camada que reveste o esôfago) causada pelo refluxo (retorno) do conteúdo gástrico ao esôfago. Se não tratada pode causar danos, desde o estreitamento (estenose) do esôfago - o que irá causar dificuldades na deglutição dos alimentos - até o câncer. Portadores de hérnia do hiato (projeção do estômago para o tórax), obesos, sedentários, fumantes, etilistas, pessoas tensas ou ansiosas têm maior predisposição à esofagite de refluxo.
4 Sintomas: Alterações da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. Os sintomas são as queixas relatadas pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.
5 Úlcera: Ferida superficial em tecido cutâneo ou mucoso que pode ocorrer em diversas partes do organismo. Uma afta é, por exemplo, uma úlcera na boca. A úlcera péptica ocorre no estômago ou no duodeno (mais freqüente). Pessoas que sofrem de estresse são mais susceptíveis a úlcera.
6 Recidiva: 1. Em medicina, é o reaparecimento de uma doença ou de um sintoma, após período de cura mais ou menos longo; recorrência. 2. Em direito penal, significa recaída na mesma falta, no mesmo crime; reincidência.
7 Síndrome de Zollinger-Ellison: Doença caracterizada pelo aumento de produção de gastrina devido à presença de gastrinoma. O gastrinoma (tumor produtor de gastrina) está localizado na maioria das vezes no pâncreas. A hipersecreção de gastrina produz úlceras pépticas, má digestão, esofagite, duodenojejunite e/ou diarréia. Em 20% dos casos está relacionada com neoplasia endócrina múltipla tipo I (NEM I), que acompanha-se na maioria das vezes de hiperparatireiodismo (80%) e em alguns raros casos de insulinomas, glucagomas, VIPomas ou outros tumores.
8 Acidez gástrica: Estado normal do conteúdo do estômago caracterizado por uma elevada quantidade de íons hidrogênio, quantidade esta que pode ser medida através de uma escala logarítmica denominada pH.
9 Injeção: Infiltração de medicação ou nutrientes líquidos no corpo através de uma agulha e seringa.
10 Liofilizado: Submetido à liofilização, que é a desidratação de substâncias realizada em baixas temperaturas, usada especialmente na conservação de alimentos, em medicamentos, etc.
11 Seringa: Dispositivo usado para injetar medicações ou outros líquidos nos tecidos do corpo. A seringa de insulina é formada por um tubo plástico com um êmbolo e uma agulha pequena na ponta.
12 Renal: Relacionado aos rins. Uma doença renal é uma doença dos rins. Insuficiência renal significa que os rins pararam de funcionar.
13 Hepática: Relativa a ou que forma, constitui ou faz parte do fígado.

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