FARMACOCINÉTICA PYLORID
O citrato de bismuto ranitidina após ingerido é hidrolisado no suco gástrico, liberando a ranitidina e o bismuto. A ranitidina e o bismuto são rapidamente absorvidos, e o tempo para que a concentração plasmática máxima de cada uma das substâncias seja atingido é de 1 a 3 horas e 15 a 60 minutos, respectivamente. A absorção do bismuto do comprimido de PYLORID é dependente do pH intragástrico e aumenta se o pH intragástrico chegar a 6 ou mais, antes da administração. Entretanto, a absorção do bismuto não é alterada pela administração concomitante de antiácidos1 (ver Interações). A absorção de bismuto do comprimido de PYLORID é menor que 1% da dose de bismuto administrada e é semelhante em voluntários sadios, homens e mulheres, e em pacientes com úlcera péptica2 ou gastrite3. A ranitidina é eliminada primariamente pelo clearance renal4 (aproximadamente 500 ml/min), que é responsável por 70% do clearance total, que é de aproximadamente 70 ml/min. A ranitidina é rapidamente eliminada do corpo, com uma meia-vida de cerca de 3 horas após a administração oral, e não se acumula no plasma5 após administração do dobro da dose diária. A exposição à ranitidina e ao bismuto está aumentada em pacientes com insuficiência renal6 e nos idosos, como resultado da diminuição do clearance renal4. Qualquer paciente com insuficiência renal6 muito grave (clearance de creatinina7 < 25 ml/min) não deve receber PYLORID (ver Posologia e Precauções). O bismuto na circulação8 sistêmica é depurado do organismo principalmente por clearance renal4 (aproximadamente 50 ml/min). A meia-vida plasmática para a eliminação do bismuto é de aproximadamente 5 a 10 dias. O bismuto acumula-se no plasma5 em doses a partir do dobro da dose diária prescrita de PYLORID. As concentrações plasmáticas próximas do estado de equilíbrio são alcançadas após 4 semanas de administração.