FARMACOCINÉTICA PYLORID

Atualizado em 25/05/2016

O citrato de bismuto ranitidina após ingerido é hidrolisado no suco gástrico, liberando a ranitidina e o bismuto. A ranitidina e o bismuto são rapidamente absorvidos, e o tempo para que a concentração plasmática máxima de cada uma das substâncias seja atingido é de 1 a 3 horas e 15 a 60 minutos, respectivamente. A absorção do bismuto do comprimido de PYLORID é dependente do pH intragástrico e aumenta se o pH intragástrico chegar a 6 ou mais, antes da administração. Entretanto, a absorção do bismuto não é alterada pela administração concomitante de antiácidos1 (ver Interações). A absorção de bismuto do comprimido de PYLORID  é menor que 1% da dose de bismuto administrada e é semelhante em voluntários sadios, homens e mulheres, e em pacientes com úlcera péptica2 ou gastrite3. A ranitidina é eliminada primariamente pelo clearance renal4 (aproximadamente 500 ml/min), que é responsável por 70% do clearance total, que é de aproximadamente 70 ml/min. A ranitidina é rapidamente eliminada do corpo, com uma meia-vida de cerca de 3 horas após a administração oral, e não se acumula no plasma5 após administração do dobro da dose diária. A exposição à ranitidina e ao bismuto está aumentada em pacientes com insuficiência renal6 e nos idosos, como resultado da diminuição do clearance renal4. Qualquer paciente com insuficiência renal6 muito grave (clearance de creatinina7 < 25 ml/min) não deve receber PYLORID  (ver Posologia e Precauções). O bismuto na circulação8 sistêmica é depurado do organismo principalmente por clearance renal4 (aproximadamente 50 ml/min). A meia-vida plasmática para a eliminação do bismuto é de aproximadamente 5 a 10 dias. O bismuto acumula-se no plasma5 em doses a partir do dobro da dose diária prescrita de PYLORID. As concentrações plasmáticas próximas do estado de equilíbrio são alcançadas após 4 semanas de administração.

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Complementos

1 Antiácidos: É uma substância que neutraliza o excesso de ácido, contrariando o seu efeito. É uma base que aumenta os valores de pH de uma solução ácida.
2 Úlcera péptica: Lesão na mucosa do esôfago, estômago ou duodeno. Também chamada de úlcera gástrica ou duodenal. Pode ser provocada por excesso de ácido clorídrico produzido pelo próprio estômago ou por medicamentos como antiinflamatórios ou aspirina. É uma doença infecciosa, causada pela bactéria Helicobacter pylori em quase 100% dos casos. Os principais sintomas são: dor, má digestão, enjôo, queimação (azia), sensação de estômago vazio.
3 Gastrite: Inflamação aguda ou crônica da mucosa do estômago. Manifesta-se por dor na região superior do abdome, acidez, ardor, náuseas, vômitos, etc. Pode ser produzida por infecções, consumo de medicamentos (aspirina), estresse, etc.
4 Renal: Relacionado aos rins. Uma doença renal é uma doença dos rins. Insuficiência renal significa que os rins pararam de funcionar.
5 Plasma: Parte que resta do SANGUE, depois que as CÉLULAS SANGÜÍNEAS são removidas por CENTRIFUGAÇÃO (sem COAGULAÇÃO SANGÜÍNEA prévia).
6 Insuficiência renal: Condição crônica na qual o corpo retém líquido e excretas pois os rins não são mais capazes de trabalhar apropriadamente. Uma pessoa com insuficiência renal necessita de diálise ou transplante renal.
7 Creatinina: Produto residual das proteínas da dieta e dos músculos do corpo. É excretada do organismo pelos rins. Uma vez que as doenças renais progridem, o nível de creatinina aumenta no sangue.
8 Circulação: 1. Ato ou efeito de circular. 2. Facilidade de se mover usando as vias de comunicação; giro, curso, trânsito. 3. Movimento do sangue, fluxo de sangue através dos vasos sanguíneos do corpo e do coração.

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