PRECAUÇÕES PYLORID
Nos pacientes com úlcera gástrica1, a possibilidade de tumor2 maligno deve ser excluída antes do início do tratamento, já que a terapia com PYLORID pode mascarar os sintomas3 do carcinoma4 gástrico. A ranitidina e o bismuto são excretados pelo rim5, de modo que os níveis plasmáticos estão aumentados nos pacientes com insuficiência renal6 e nos idosos (ver Posologia). Como com todos os produtos que contêm bismuto, os comprimidos de PYLORID não devem ser utilizados em pacientes com insuficiência renal6 grave (clearance de creatinina7 10 ml/min). Os comprimidos de PYLORID devem ser evitados em pacientes com história de porfiria8 aguda. Quando a prescrição de PYLORID associado à claritromicina ou à amoxicilina estiver clinicamente indicada, deve-se consultar as informações para prescrição, antes do início da terapia. Crianças: Não há dados disponíveis sobre o uso dos comprimidos de PYLORID em crianças. Portanto, eles não estão recomendados para utilização em crianças. Insuficiência renal6: A exposição à ranitidina e ao bismuto está aumentada em pacientes com insuficiência renal6 decorrente da diminuição do clearance de creatinina7. Contudo, para pacientes9 com insuficiência renal6 leve ou moderada (clearance de creatinina7 < 50 ml/min), não é necessário o ajuste da dose. Nos casos de insuficiência renal6 grave, (clearance de creatinina7 < 10 ml/min), os comprimidos de PYLORID não devem ser administrados. Insuficiência hepática10: Não há informação com relação à utilização dos comprimidos de PYLORID em pacientes com insuficiência hepática10. Entretanto, como a ranitidina e o bismuto são eliminados da circulação11 sistêmica principalmente por clearance renal12, não é necessário ajuste de dose nos pacientes com insuficiência hepática10. Pacientes idosos: A exposição à ranitidina e ao bismuto está aumentada nos pacientes idosos, como resultado da diminuição do clearance de creatinina7. Entretanto, não é necessário o ajuste da dose, a menos que o clearance de creatinina7 caia abaixo de 10 ml/min. Nesta situação, os comprimidos de PYLORID não devem ser administrados (ver Insuficiência renal6). Gravidez13 e lactação14: Os estudos de reprodução15 em animais demonstraram que, com doses repetidas, baixos níveis de ranitidina atravessam a placenta. Não houve evidência de que o citrato de bismuto ranitidina induzisse teratogenicidade em doses altas. A segurança do citrato de bismuto ranitidina na gravidez13 humana não foi estabelecida. Como os estudos de reprodução15 em animais nem sempre prevêem a resposta no ser humano, os comprimidos de PYLORID não estão recomendados na gravidez13. Foi demonstrado que durante o período de administração de várias doses de citrato de bismuto ranitidina à rata lactante16, são excretados no leite baixos níveis de ranitidina e bismuto, com a conseqüente exposição dos filhotes. A passagem do citrato de bismuto ranitidina para o leite humano não foi avaliada. Conseqüentemente, os comprimidos de PYLORID não devem ser utilizados por mulheres lactantes17. Efeitos sobre a capacidade de dirigir e operar máquinas: Não foi reportado nenhum efeito. Efeitos colaterais18: É freqüentemente relatado o escurecimento das fezes com medicamentos que possuem bismuto como um de seus componentes. Como acontece com outros medicamentos que possuem bismuto em sua fórmula, o citrato de bismuto ranitidina pode causar o escurecimento da língua19. Houve relatos de reações de hipersensibilidade, incluindo prurido20, erupção21 cutânea22 e anafilaxia23. Distúrbios gastrintestinais, incluindo diarréia24, desconforto abdominal e dor gástrica. Cefaléia25: O tratamento com os comprimidos de PYLORID pode causar alterações transitórias das enzimas hepáticas26 SGPT (ALT) e SGOT (AST). Foi relatada anemia27 discreta. Os efeitos adversos listados abaixo foram relatados em pacientes tratados com ranitidina. Como a ranitidina é utilizada por longos períodos de tratamento, não se conhece a relevância destes sintomas3 no uso clínico dos comprimidos de PYLORID. Houve relatos ocasionais de hepatite28 (hepatocelular, hepatocanalicular ou mista) com ou sem icterícia29, geralmente reversível. Foram relatados raros casos de agranulocitose30 ou pancitopenia31, algumas vezes com hipoplasia32 ou aplasia da medula óssea33. Como acontece com outros antagonistas de receptores H2, houve raros relatos de bradicardia34 e bloqueio A-V. Em um número muito pequeno de pacientes, foi relatado tonteira. Foram relatados raros casos de confusão mental reversível, depressão e alucinações35, predominantemente nos pacientes idosos e gravemente doentes. Foram relatados raros casos de eritema multiforme36. Sintomas3 musculoesqueléticos como artralgia37 e mialgia38 foram raramente relatados. Houve poucos relatos de sintomas3 mamários em homens fazendo uso de ranitidina.