PRECAUÇÕES SOMATROP

Atualizado em 25/05/2016

Advertência: Este medicamento pode induzir reação positiva nos testes de controle antidoping.

. O tratamento com SOMATROP deve ser feito somente por médicos experientes no diagnóstico1 e controle do paciente com deficiência do hormônio2 do crescimento (disfunção de crescimento).

. O diagnóstico1 da Síndrome3 de Turner deve ser devidamente comprovado com uma cariotipagem.

. É aconselhável que o tratamento hormonal seja integrado por um adequado aporte calórico e de aminoácidos.

. Em caso de administração subcutânea4, é aconselhável variar o local de aplicação a fim de evitar a possível ocorrência de lipodistrofia5 local.

. No caso de tratamento de pacientes com neoplasias6 intra e extracranianas em remissão, recomenda-se um atento e constante controle por parte do médico.

. Pacientes com déficit de crescimento secundário a lesões7 neoplásicas8 intracranianas deverão ser controlados mais freqüentemente para evitar eventuais progressões ou a recidiva9 da malignidade.

. Recomenda-se manter controle constante de pacientes portadores de psoríase10.

. A terapia com SOMATROP pode estar associada, no período inicial com o desenvolvimento de hipoglicemia11.

. O hormônio2 de crescimento pode induzir um estado de resistência à insulina12; por este motivo, os pacientes devem ser constantemente vigiados quanto à glicemia13, para avaliação de eventuais sinais14 de intolerância à glicose15. Exames regulares de urina16 para pesquisa de glicosúria17 deverão ser executados em todos os pacientes.

. Pacientes com diabetes mellitus18 podem necessitar de reajuste na sua terapia antidiabética.

. Terapia com glicocorticóides pode inibir o crescimento induzido pelo GH. Pacientes com déficit concomitante de ACTH deverão ser mantidos sob tratamento substitutivo com glicocorticóides, em doses adequadas para evitar o efeito inibidor do crescimento.

. Alguns pacientes podem desenvolver hipotireoidismo19 durante o tratamento com hormônio2 de crescimento. Por conseguinte, deve ser realizada avaliação periódica da função tireoidiana e tratamento de reposição, se for o caso, a fim de evitar a redução da eficiência do hormônio2 somatrópico.

. O tratamento deve continuar enquanto o paciente responder, até que o paciente adquira a estatura de adulto maduro ou até que as epífises20 se fechem.

Observação: Não há ainda resultados disponíveis sobre a eficácia da utilização a longo prazo do hormônio2 de crescimento na Síndrome3 de Turner e o tratamento deve ser realizado sob o estrito controle médico.

. A produção de anticorpos21 contra o hormônio2 do crescimento foi observada numa pequena proporção de pacientes (2%). Em geral, estes anticorpos21 possuem uma baixa capacidade de ligação e seu aparecimento não possui significado clínico.
De qualquer forma, se o crescimento não for observado com o uso de
SOMATROP, sugere-se a investigação destes anticorpos21 no paciente.

Antes de consumir qualquer medicamento, consulte seu médico (http://www.catalogo.med.br).

Complementos

1 Diagnóstico: Determinação de uma doença a partir dos seus sinais e sintomas.
2 Hormônio: Substância química produzida por uma parte do corpo e liberada no sangue para desencadear ou regular funções particulares do organismo. Por exemplo, a insulina é um hormônio produzido pelo pâncreas que diz a outras células quando usar a glicose para energia. Hormônios sintéticos, usados como medicamentos, podem ser semelhantes ou diferentes daqueles produzidos pelo organismo.
3 Síndrome: Conjunto de sinais e sintomas que se encontram associados a uma entidade conhecida ou não.
4 Subcutânea: Feita ou situada sob a pele; hipodérmica.
5 Lipodistrofia: Defeito na quebra ou na fabricação de gordura abaixo da pele, resultando em elevações ou depressões na superfície da pele. (Veja lipohipertrofia e lipoatrofia). Pode ser causada por injeções repetidas de insulina em um mesmo local.
6 Neoplasias: Termo que denomina um conjunto de doenças caracterizadas pelo crescimento anormal e em certas situações pela invasão de órgãos à distância (metástases). As neoplasias mais frequentes são as de mama, cólon, pele e pulmões.
7 Lesões: 1. Ato ou efeito de lesar (-se). 2. Em medicina, ferimento ou traumatismo. 3. Em patologia, qualquer alteração patológica ou traumática de um tecido, especialmente quando acarreta perda de função de uma parte do corpo. Ou também, um dos pontos de manifestação de uma doença sistêmica. 4. Em termos jurídicos, prejuízo sofrido por uma das partes contratantes que dá mais do que recebe, em virtude de erros de apreciação ou devido a elementos circunstanciais. Ou também, em direito penal, ofensa, dano à integridade física de alguém.
8 Neoplásicas: Que apresentam neoplasias, ou seja, que apresentam processo patológico que resulta no desenvolvimento de neoplasma ou tumor. Um neoplasma é uma neoformação de crescimento anormal, incontrolado e progressivo de tecido, mediante proliferação celular.
9 Recidiva: 1. Em medicina, é o reaparecimento de uma doença ou de um sintoma, após período de cura mais ou menos longo; recorrência. 2. Em direito penal, significa recaída na mesma falta, no mesmo crime; reincidência.
10 Psoríase: Doença imunológica caracterizada por lesões avermelhadas com descamação aumentada da pele dos cotovelos, joelhos, couro cabeludo e costas juntamente com alterações das unhas (unhas em dedal). Evolui através do tempo com melhoras e pioras, podendo afetar também diferentes articulações.
11 Hipoglicemia: Condição que ocorre quando há uma queda excessiva nos níveis de glicose, freqüentemente abaixo de 70 mg/dL, com aparecimento rápido de sintomas. Os sinais de hipoglicemia são: fome, fadiga, tremores, tontura, taquicardia, sudorese, palidez, pele fria e úmida, visão turva e confusão mental. Se não for tratada, pode levar ao coma. É tratada com o consumo de alimentos ricos em carboidratos como pastilhas ou sucos com glicose. Pode também ser tratada com uma injeção de glucagon caso a pessoa esteja inconsciente ou incapaz de engolir. Também chamada de reação à insulina.
12 Resistência à insulina: Inabilidade do corpo para responder e usar a insulina produzida. A resistência à insulina pode estar relacionada à obesidade, hipertensão e altos níveis de colesterol no sangue.
13 Glicemia: Valor de concentração da glicose do sangue. Seus valores normais oscilam entre 70 e 110 miligramas por decilitro de sangue (mg/dl).
14 Sinais: São alterações percebidas ou medidas por outra pessoa, geralmente um profissional de saúde, sem o relato ou comunicação do paciente. Por exemplo, uma ferida.
15 Glicose: Uma das formas mais simples de açúcar.
16 Urina: Resíduo líquido produzido pela filtração renal no organismo, estocado na bexiga e expelido pelo ato de urinar.
17 Glicosúria: Presença de glicose na urina.
18 Diabetes mellitus: Distúrbio metabólico originado da incapacidade das células de incorporar glicose. De forma secundária, podem estar afetados o metabolismo de gorduras e proteínas.Este distúrbio é produzido por um déficit absoluto ou relativo de insulina. Suas principais características são aumento da glicose sangüínea (glicemia), poliúria, polidipsia (aumento da ingestão de líquidos) e polifagia (aumento da fome).
19 Hipotireoidismo: Distúrbio caracterizado por uma diminuição da atividade ou concentração dos hormônios tireoidianos. Manifesta-se por engrossamento da voz, aumento de peso, diminuição da atividade, depressão.
20 Epífises: Extremidade dilatada dos ossos longos, separada da parte média pelo disco epifisário (até o crescimento ósseo cessar). Neste período, o disco desaparece e a extremidade se une à parte média do osso.
21 Anticorpos: Proteínas produzidas pelo organismo para se proteger de substâncias estranhas como bactérias ou vírus. As pessoas que têm diabetes tipo 1 produzem anticorpos que destroem as células beta produtoras de insulina do próprio organismo.

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