POSOLOGIA E ADMINISTRAÇÃO AZMACORT

Atualizado em 28/05/2016
todos os pacientes devem ser orientados para usar o Azmacort Inalador Oral regularmente todos os dias, ao invés de apenas quando sentirem necessidade. Não é garantida a liberação de doses confiáveis após 240 ativações, devendo os pacientes serem advertidos contra o uso mais prolongado das embalagens individuais. Recomenda-se uma higiene oral adequada, incluindo a lavagem da boca1 após a inalação. Adultos: a dose habitual é de duas inalações (aproximadamente 200 mcg) administradas 3 a 4 vezes ao dia. A ingestão diária máxima não deve exceder 16 inalações (1.600 mcg) em adultos. Doses iniciais mais elevadas (12 a 16 inalações ao dia) podem ser recomendadas em pacientes com asma2 mais severa, devendo a dosagem ser gradualmente reduzida de acordo com a resposta do paciente. Em alguns pacientes, a manutenção pode ser obtida quando a dose diária total é administrada no esquema de 2 vezes ao dia. Crianças de 6 a 12 anos: a dose habitual é de 1 a 2 inalações (de 100 a 200 mcg) administradas 3 a 4 vezes ao dia, de acordo com a resposta do paciente. A ingestão diária máxima não deve exceder 12 inalações (1.200 mcg) em crianças de 6 a 12 anos de idade. Os dados clínicos são insuficientes com respeito à administração de Azmacort Inalador Oral em crianças abaixo de 6 anos de idade. Os efeitos em longo prazo dos esteróides inalatórios sobre o crescimento ainda estão sendo avaliados. Os pacientes que estão recebendo broncodilatadores3 por inalação devem ser instruídos a usar o broncodilatador4 antes do Azmacort Inalador Oral no sentido de aumentar a penetração do acetonido de triancinolona na árvore brônquica5. Após o uso do broncodilatador4 em aerossol, devem passar vários minutos antes do uso do Azmacort Inalador Oral, para reduzir o potencial de toxicidade6 da inalação dos dois propelentes de fluorocarboneto existentes em ambos os aerossóis. Devem ser adotadas abordagens diferentes em relação aos seguintes grupos de pacientes, no sentido de obter os benefícios terapêuticos integrais do Azmacort Inalador Oral. Pacientes que não estão recebendo corticosteróides sistêmicos7: o uso de Azmacort Inalador Oral em pacientes inadequadamente controlados com medicação não corticosteróide é simples e direto, exceto naqueles em que o tratamento corticosteróide sistêmico8 é contra-indicado em função da preocupação com reações adversas potenciais. Em pacientes que respondem ao Azmacort, a melhora da função pulmonar geralmente aparece dentro de 1 a 2 semanas após o início do uso do Azmacort Inalador Oral. Pacientes que estão recebendo corticosteróides sistêmicos7: nos pacientes dependentes de corticostóides sistêmicos7, a transferência para Azmacort Inalador Oral e subseqüente manejo pode ser mais difícil, uma vez que a recuperação da função deficitária da supra-renal9 é geralmente lenta. Sabe-se que esta supressão pode demorar 12 meses ou mais. Entretanto, estudos clínicos têm demonstrado que o Azmacort Inalador Oral pode ser eficaz no tratamento desse tipo de pacientes asmáticos, permitindo a substituição ou redução significativa da dose de corticosteróides sistêmicos7. O quadro asmático do paciente deve estar razoavelmente estabilizado antes do tratamento com Azmacort Inalador Oral. Inicialmente, o inalador deve ser usado concomitantemente com a dose de manutenção usual do corticosteróide sistêmico8 utilizado pelo paciente. Depois de cerca de uma semana, a retirada gradual do corticosteróide sistêmico8 é iniciada, reduzindo-se a dose. A redução seguinte é feita após um intervalo de 1 a 2 semanas, dependendo da resposta do paciente. Geralmente, essas reduções não devem exceder 2,5 mg de prednisona ou o equivalente. O ritmo lento da retirada não pode ser supervalorizado. Durante a retirada, alguns pacientes podem experimentar sintomas10 de retirada do corticosteróide sistemicamente ativo, como, por exemplo, dor articular e/ou muscular, lassidão e depressão, apesar da manutenção e até mesmo a melhora da função respiratória. Tais pacientes devem ser encorajados a continuar a usar o inalador, mas devem ser cuidadosamente vigiados quanto a sinais11 de insuficiência12 supra-renal9, como hipotensão13 e perda de peso. Se houver evidência de insuficiência12 supra-renal9, a dose do corticosteróide sistêmico8 deve ser temporariamente reforçada e, só então, o procedimento de retirada subseqüente deve continuar mais lentamente. Não foram conduzidos estudos clínicos avaliando o uso do Azmacort juntamente com esquemas de tratamento com corticosteróides em dias alternados. (vide Advertências). Durante períodos de estresse ou de crise asmática severa, os pacientes em transferência necessitarão de suplementação14 com corticosteróides sistêmicos7. Exacerbações da asma2 que ocorram na vigência do tratamento com Azmacort Inalador Oral devem ser tratadas com um curto ciclo de corticosteróides sistêmicos7, que devem ser gradualmente diminuídos assim que os sintomas10 cederem. Não existe evidência de que o controle da asma2 pode ser obtido com a administração do Azmacort Inalador Oral em quantidades maiores do que as doses recomendadas.
Antes de consumir qualquer medicamento, consulte seu médico (http://www.catalogo.med.br).

Complementos

1 Boca: Cavidade oral ovalada (localizada no ápice do trato digestivo) composta de duas partes
2 Asma: Doença das vias aéreas inferiores (brônquios), caracterizada por uma diminuição aguda do calibre bronquial em resposta a um estímulo ambiental. Isto produz obstrução e dificuldade respiratória que pode ser revertida de forma espontânea ou com tratamento médico.
3 Broncodilatadores: São substâncias farmacologicamente ativas que promovem a dilatação dos brônquios.
4 Broncodilatador: Substância farmacologicamente ativa que promove a dilatação dos brônquios.
5 Árvore brônquica: A árvore brônquica é formada pelos brônquios, bronquíolos, ductos alveolares, sacos alveolares e alvéolos, e é responsável por levar o ar aspirado pelas fossas nasais até o pulmão.
6 Toxicidade: Capacidade de uma substância produzir efeitos prejudiciais ao organismo vivo.
7 Sistêmicos: 1. Relativo a sistema ou a sistemática. 2. Relativo à visão conspectiva, estrutural de um sistema; que se refere ou segue um sistema em seu conjunto. 3. Disposto de modo ordenado, metódico, coerente. 4. Em medicina, é o que envolve o organismo como um todo ou em grande parte.
8 Sistêmico: 1. Relativo a sistema ou a sistemática. 2. Relativo à visão conspectiva, estrutural de um sistema; que se refere ou segue um sistema em seu conjunto. 3. Disposto de modo ordenado, metódico, coerente. 4. Em medicina, é o que envolve o organismo como um todo ou em grande parte.
9 Supra-renal:
10 Sintomas: Alterações da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. Os sintomas são as queixas relatadas pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.
11 Sinais: São alterações percebidas ou medidas por outra pessoa, geralmente um profissional de saúde, sem o relato ou comunicação do paciente. Por exemplo, uma ferida.
12 Insuficiência: Incapacidade de um órgão ou sistema para realizar adequadamente suas funções.Manifesta-se de diferentes formas segundo o órgão comprometido. Exemplos: insuficiência renal, hepática, cardíaca, respiratória.
13 Hipotensão: Pressão sanguínea baixa ou queda repentina na pressão sanguínea. A hipotensão pode ocorrer quando uma pessoa muda rapidamente de uma posição sentada ou deitada para a posição de pé, causando vertigem ou desmaio.
14 Suplementação: Que serve de suplemento para suprir o que falta, que completa ou amplia.

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