CONTRA-INDICAÇÕES CANDIZOL 150 MG

Atualizado em 28/05/2016
não deve ser administrado a pacientes com hipersensibilidade ao fluconazol ou a compostos azólicos. - Advertências: em raros casos, assim como outros azólicos, anafilaxia1 tem sido relatada com o uso de Candizol. Alguns pacientes têm desenvolvido raramente reações cutâneas2 esfoliativas, tais como, síndrome de Stevens-Johnson3 e necrólise epidérmica tóxica4, durante o tratamento com Candizol, pacientes com AIDS são mais predispostos a desenvolverem reações cutâneas2 severas a diversas drogas. Caso ocorra rash5 que seja considerado como atribuível ao Candizol, o medicamento deve ser descontinuado e terapia posterior com este agente deve ser desconsiderada. Candizol tem sido associado com raros casos de toxicidade6 hepática7, inicialmente em pacientes com enfermidade de base severa, em casos de hepatotoxicidade8 associada ao Candizol. Não foi observada qualquer relação com a dose total diária, sexo ou idade do paciente. A hepatotoxicidade8 causada pelo Candizol tem sido geralmente reversível com a descontinuação do tratamento. Pacientes que apresentam testes de função hepática7 anormais durante o tratamento com Candizol devem ser monitorados para verificar o desenvolvimento de danos hepáticos mais graves. Candizol deve ser descontinuado se houver o aparecimento de sinais9 clínicos ou sintomas10 relacionados ao desenvolvimento de danos hepáticos que possam ser atribuídos ao Candizol.
Antes de consumir qualquer medicamento, consulte seu médico (http://www.catalogo.med.br).

Complementos

1 Anafilaxia: É um tipo de reação alérgica sistêmica aguda. Esta reação ocorre quando a pessoa foi sensibilizada (ou seja, quando o sistema imune foi condicionado a reconhecer uma substância como uma ameaça ao organismo). Na segunda exposição ou nas exposições subseqüentes, ocorre uma reação alérgica. Essa reação é repentina, grave e abrange o corpo todo. O sistema imune libera anticorpos. Os tecidos liberam histamina e outras substâncias. Esse mecanismo causa contrações musculares, constrição das vias respiratórias, dificuldade respiratória, dor abdominal, cãimbras, vômitos e diarréia. A histamina leva à dilatação dos vasos sangüíneos (que abaixa a pressão sangüínea) e o vazamento de líquidos da corrente sangüínea para os tecidos (que reduzem o volume de sangue) o que provoca o choque. Ocorrem com freqüência a urticária e o angioedema - este angioedema pode resultar na obstrução das vias respiratórias. Uma anafilaxia prolongada pode causar arritmia cardíaca.
2 Cutâneas: Que dizem respeito à pele, à cútis.
3 Síndrome de Stevens-Johnson: Forma grave, às vezes fatal, de eritema bolhoso, que acomete a pele e as mucosas oral, genital, anal e ocular. O início é geralmente abrupto, com febre, mal-estar, dores musculares e artralgia. Pode evoluir para um quadro toxêmico com alterações do sistema gastrointestinal, sistema nervoso central, rins e coração (arritmias e pericardite). O prognóstico torna-se grave principalmente em pessoas idosas e quando ocorre infecção secundária. Pode ser desencadeado por: sulfas, analgésicos, barbitúricos, hidantoínas, penicilinas, infecções virais e bacterianas.
4 Necrólise Epidérmica Tóxica: Sinônimo de Síndrome de Lyell. Caracterizada por necrólise da epiderme. Tem como características iniciais sintomas inespecíficos, influenza-símile, tais como febre, dor de garganta, tosse e queimação ocular, considerados manifestações prodrômicas que precedem o acometimento cutâneo-mucoso. Erupção eritematosa surge simetricamente na face e na parte superior do tronco, provocando sintomas de queimação ou dolorimento da pele. Progressivamente envolvem o tórax anterior e o dorso. O ápice do processo é constituído pela característica denudação da epiderme necrótica, a qual é destacada em verdadeiras lamelas ou retalhos, dentro das áreas acometidas pelo eritema de base. O paciente tem o aspecto de grande queimado, com a derme desnuda, sangrante, eritêmato-purpúrica e com contínua eliminação de serosidade, contribuindo para o desequilíbrio hidroeletrolítico e acentuada perda protéica. Graves seqüelas oculares e esofágicas têm sido relatadas.Constitui uma reação adversa a medicamentos rara. As drogas que mais comumente a causam são as sulfas, o fenobarbital, a carbamazepina, a dipirona, piroxicam, fenilbutazona, aminopenicilinas e o alopurinol.
5 Rash: Coloração avermelhada da pele como conseqüência de uma reação alérgica ou infecção.
6 Toxicidade: Capacidade de uma substância produzir efeitos prejudiciais ao organismo vivo.
7 Hepática: Relativa a ou que forma, constitui ou faz parte do fígado.
8 Hepatotoxicidade: É um dano no fígado causado por substâncias químicas chamadas hepatotoxinas.
9 Sinais: São alterações percebidas ou medidas por outra pessoa, geralmente um profissional de saúde, sem o relato ou comunicação do paciente. Por exemplo, uma ferida.
10 Sintomas: Alterações da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. Os sintomas são as queixas relatadas pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.

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