POSOLOGIA E ADMINISTRAÇÃO ACICLOVIR

Atualizado em 28/05/2016
herpes simplex em adultos: 200 mg 5 vezes ao dia, com intervalos de aproximadamente 4 horas, omitindo-se a dose noturna. O tratamento deve continuar por 5 dias, mas deve ser estendido em infecções1 iniciais sérias. Em pacientes gravemente imunocomprometidos ou a pacientes com distúrbios de absorção intestinal, a dose pode ser duplicada (400 mg) ou pode-se considerar a administração intravenosa. A administração das doses deve ser iniciada tão cedo quanto possível, após o início da infecção2; para os episódios recorrentes, isto deve ser feito, de preferência, durante o período pandrômico ou quando as lesões3 começam a aparecer. Profilaxia de herpes simplex em adultos: em pacientes imunocomprometidos recomenda-se 200 mg 4 vezes ao dia, em intervalos de aproximadamente 6 horas. Para pacientes4 gravemente imunocomprometidos ou com distúrbios de absorção intestinal, a dose pode ser dobrada (400 mg) ou pode-se considerar a administração intravenosa. A duração da administração profilática é determinada pela duração do período do risco. Supressão de herpes simples em adultos: 200 mg 4 vezes ao dia, em intervalos de aproximadamente 6 horas. Muitos pacientes podem ser convenientemente controlados com um regime de dose de dois comprimidos de 200 mg, 2 vezes ao dia, com intervalos de aproximadamente 12 horas. Uma diminuição de dose para 200 mg 3 vezes ao dia, em intervalos de aproximadamente 8 horas, ou até 2 vezes ao dia, em intervalos de aproximadamente 12 horas, pode mostrar-se eficaz. Em alguns pacientes podem ocorrer reinfecções em regime de doses totais diárias de 800 mg de Aciclovir5. O tratamento deve ser interrompido, a intervalos de 6 a 12 meses, a fim de que se possam avaliar os progressos obtidos na história material da doença. Doses pediátricas: para o tratamento, assim como para a profilaxia, de infecções1 por herpes simplex em crianças imunocomprometidas, com mais de 2 anos de idade, as doses indicadas são as mesmas que para adultos. A metade dessas doses deve ser dada a crianças menores de 2 anos de idade. Pacientes com insuficiência renal6: para o controle de infecções1 por herpes simplex, as doses orais recomendadas não conduzirão a um acúmulo de Aciclovir5 acima dos níveis que foram estabelecidos como seguros por infusão intravenosa. Entretanto, para pacientes4 com insuficiência renal6 grave (clearance de creatinina7 inferior a 10 ml/min), recomenda-se um ajuste de dose para 200 mg 2 vezes ao dia, em intervalos de aproximadamente 12 horas. Herpes zoster8 em adultos: dois comprimidos de 400 mg 5 vezes ao dia, em intervalos de aproximadamente 4 horas, omitindo-se as doses noturnas. O tratamento deve ter continuidade de 7 dias. Para pacientes4 imunocomprometidos (por exemplo: após transplante de medula óssea9) ou para pacientes4 com problemas de absorção intestinal, deve-se considerar a administração de doses intravenosas. O tratamento proporcionará melhores resultados, se for iniciado assim que apareçam as erupções cutâneas10. Herpes zoster8 em adultos com insuficiência renal6: recomenda-se ajustar a dose para 800 mg 2 vezes ao dia, em intervalos de aproximadamente 12 horas para pacientes4 com insuficiência renal6 grave (clearance de creatinina7 inferior a 10 ml/min), e de 800 mg, 3 a 4 vezes ao dia em intervalos de aproximadamente 6 a 8 horas, para pacientes4 com insuficiência renal6 moderada (clearance de creatinina7 na faixa de 10-25 ml/min). Pacientes idosos: em pacientes idosos, o clearance renal11 do Aciclovir5 declina paralelamente ao clearance de creatinina7. Deve-se manter uma adequada hidratação dos pacientes tomando altas doses. Superdosagem: o Aciclovir5 é apenas parcialmente absorvido no trato gastrintestinal. É improvável a ocorrência de efeitos tóxicos pela ingestão de até 5 g em uma única dose. Não há dados disponíveis sobre as conseqüências da ingestão de doses mais altas. Doses intravenosas de até 80 mg/kg foram inadvertidamente administradas sem causar efeitos adversos. O Aciclovir5 é dialisável. A ingestão de doses acima de 5 g exige uma observação vigorosa do paciente.
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Complementos

1 Infecções: Doença produzida pela invasão de um germe (bactéria, vírus, fungo, etc.) em um organismo superior. Como conseqüência da mesma podem ser produzidas alterações na estrutura ou funcionamento dos tecidos comprometidos, ocasionando febre, queda do estado geral, e inúmeros sintomas que dependem do tipo de germe e da reação imunológica perante o mesmo.
2 Infecção: Doença produzida pela invasão de um germe (bactéria, vírus, fungo, etc.) em um organismo superior. Como conseqüência da mesma podem ser produzidas alterações na estrutura ou funcionamento dos tecidos comprometidos, ocasionando febre, queda do estado geral, e inúmeros sintomas que dependem do tipo de germe e da reação imunológica perante o mesmo.
3 Lesões: 1. Ato ou efeito de lesar (-se). 2. Em medicina, ferimento ou traumatismo. 3. Em patologia, qualquer alteração patológica ou traumática de um tecido, especialmente quando acarreta perda de função de uma parte do corpo. Ou também, um dos pontos de manifestação de uma doença sistêmica. 4. Em termos jurídicos, prejuízo sofrido por uma das partes contratantes que dá mais do que recebe, em virtude de erros de apreciação ou devido a elementos circunstanciais. Ou também, em direito penal, ofensa, dano à integridade física de alguém.
4 Para pacientes: Você pode utilizar este texto livremente com seus pacientes, inclusive alterando-o, de acordo com a sua prática e experiência. Conheça todos os materiais Para Pacientes disponíveis para auxiliar, educar e esclarecer seus pacientes, colaborando para a melhoria da relação médico-paciente, reunidos no canal Para Pacientes . As informações contidas neste texto são baseadas em uma compilação feita pela equipe médica da Centralx. Você deve checar e confirmar as informações e divulgá-las para seus pacientes de acordo com seus conhecimentos médicos.
5 Aciclovir: Substância análoga da Guanosina, que age como um antimetabólito, à qual os vírus são especialmente susceptíveis. É usado especialmente contra o herpes.
6 Insuficiência renal: Condição crônica na qual o corpo retém líquido e excretas pois os rins não são mais capazes de trabalhar apropriadamente. Uma pessoa com insuficiência renal necessita de diálise ou transplante renal.
7 Creatinina: Produto residual das proteínas da dieta e dos músculos do corpo. É excretada do organismo pelos rins. Uma vez que as doenças renais progridem, o nível de creatinina aumenta no sangue.
8 Zoster: Doença produzida pelo mesmo vírus que causa a varicela (Varicela-Zóster). Em pessoas que já tenham tido varicela, o vírus se encontra em forma latente e pode ser reativado produzindo as características manchas avermelhadas, vesículas e crostas no território de distribuição de um determinado nervo. Como seqüela pode deixar neurite, com dores importantes.
9 Medula Óssea: Tecido mole que preenche as cavidades dos ossos. A medula óssea apresenta-se de dois tipos, amarela e vermelha. A medula amarela é encontrada em cavidades grandes de ossos grandes e consiste em sua grande maioria de células adiposas e umas poucas células sangüíneas primitivas. A medula vermelha é um tecido hematopoiético e é o sítio de produção de eritrócitos e leucócitos granulares. A medula óssea é constituída de um rede, em forma de treliça, de tecido conjuntivo, contendo fibras ramificadas e preenchida por células medulares.
10 Cutâneas: Que dizem respeito à pele, à cútis.
11 Renal: Relacionado aos rins. Uma doença renal é uma doença dos rins. Insuficiência renal significa que os rins pararam de funcionar.

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