PRECAUÇÕES E ADVERTÊNCIAS TRIATEC D
O tratamento com TRIATEC D requer supervisão médica regular.
Geralmente recomenda-se que quadros de desidratação1, hipovolemia2 ou depleção3 salina sejam corrigidos antes do início da terapia; entretanto, em pacientes com insuficiência cardíaca4 concomitante, isto deve ser cuidadosamente analisado em relação ao risco de sobrecarga de volume. Quando essas condições tornarem-se clinicamente relevantes, o tratamento com TRIATEC D somente deverá ser iniciado ou continuado se medidas apropriadas forem tomadas concomitantemente para prevenir uma excessiva redução na pressão arterial5 e deterioração da funcão renal6.
No início ou também no decorrer do tratamento, os seguintes grupos de pacientes devem ser monitorados com particular cuidado devido a uma probabilidade aumentada de uma pronunciada e indesejável diminuição na pressão sangüínea7 e, possivelmente, subsequënte deterioração da função renal6:
. pacientes com hipertensão arterial8 severa e, particularmente, maligna;
. pacientes com insuficiência cardíaca4 concomitante e, particularmente, severa;
. pacientes nos quais exista ou possa se desenvolver uma deficiência de sal ou líquidos (ex: como resultado da ingestão inadequada de líquidos ou de sal, ou como resultado de diarréia9, vômitos10 ou sudorese11 excessiva em casos onde a reposição de sal e líquidos é inadequada);
. pacientes tratados previamente com fármacos que promovem a eliminação de líquidos (diuréticos12);
. pacientes com estenose13 da artéria renal14 hemodinamicamente relevante.
Uma monitoração cuidadosa também é particularmente necessária em pacientes que estariam sob risco devido a uma indesejável redução acentuada na pressão arterial5 (ex: pacientes com estenose13 de artérias15 coronarianas ou artérias15 cerebrais hemodinamicamente relevante).
Para se avaliar a extensão de uma diminuição aguda na pressão sangüínea7 e, se necessário, tomar medidas corretivas, deve-se medir a pressão arterial5 repetidamente, geralmente após a dose inicial e após cada aumento da dose de TRIATEC D, até que diminuições agudas posteriores de relevância não sejam mais esperadas.
No caso de uma diminuição excessiva na pressão sangüínea7, pode ser necessário deitar-se o paciente numa superfície plana com as pernas elevadas, com administração de líquidos ou volume e outras medidas pertinentes.
Recomenda-se que a função renal6 seja monitorada, especialmente nas primeiras semanas de tratamento. Em particular, uma monitoração cuidadosa é necessária nos pacientes com doenças vasculares16 renais (ex: estenose13 de artéria renal14 ainda hemodinamicamente irrelevante ou estenose13 da artéria renal14 unilateral hemodinamicamente relevante), em pacientes com distúrbios pré-existentes da função renal6 e em pacientes portadores de transplante renal6.
O tratamento com TRIATEC D requer monitoração regular dos níveis plasmáticos de sódio, potássio, ácido úrico e glicose17.
É necessária uma monitoração mais freqüente do potássio sérico em pacientes com comprometimento da função renal6; a monitoração deve ser muito mais freqüente ainda em pacientes tratados concomitantemente com diuréticos12 poupadores de potássio (ex: espironolactona, amilorida, etc) e com suplementações de potássio.
Recomenda-se que a contagem das células18 brancas seja monitorada de forma que uma possível redução excessiva nas células18 brancas (leucopenia19) possa ser detectada. Uma monitoração mais freqüente é recomendada na fase inicial do tratamento em grupos de risco citados no item "Reações Adversas".
Os elementos figurados do sangue20 devem ser checados quando surgirem possíveis sinais21 de imunodeficiência22 leucopenia19-induzida (ex: febre23, aumento de nódulos linfáticos, amigdalite). Devem ser checados também possíveis sinais21 de tendência a sangramentos, devido a uma excessiva redução nas plaquetas24: lesões25 puntiformes castanho-avermelhada (petéquias26) ou áreas de descoloração marrom-avermelhada (algumas vezes parecidas com exantema27 cutâneo28) na pele29 ou membranas mucosas30 (púrpuras31), ou sangramento da gengiva que é de difícil controle.
No caso de edema32 da região facial (ex: lábios, pálpebras33) ou da língua34, ou em casos de dificuldade na deglutição35 ou respiração, deve ser considerada a possibilidade de edema angioneurótico36. Este fato deve ser comunicado imediatamente ao médico e o paciente deve suspender a ingestão de TRIATEC D. O edema angioneurótico36 da língua34, garganta37 e laringe38 (possíveis sintomas39: dificuldade de deglutir40 ou respirar) pode tornar-se um risco de vida e necessita de medidas de emergência41.
Não se dispõe de experiência suficiente com relação ao uso de TRIATEC D em crianças.
Gravidez42 e lactação43: TRIATEC D não deve ser administrado durante a gravidez42. Portanto, a presença de gravidez42 deve ser excluída antes de se iniciar o tratamento com este produto.
A gravidez42 deve ser evitada nos casos onde a mudança para um outro tratamento sem inibidores da ECA e diuréticos12 não seja possível. Caso contrário, existirá um risco de dano ao feto44.
Se o tratamento com TRIATEC D for necessário durante a lactação43, a paciente não deverá amamentar para prevenir a ingestão pelo recém-nascido de pequenas quantidades de ramipril e hidroclorotiazida com o leite materno.