ADVERTÊNCIAS NEXVEP
Visto que o etoposido fosfato é rápida e completamente convertido para etoposido, as advertências e Precauções consideradas para o etoposido devem ser consideradas também quando da prescrição de NEXVEP (etoposido fosfato).foi relatado mielodepressão fatal após administração de etoposido. Pacientes que estejam sendo tratados com NEXVEP devem ser cuidadosa e frequentemente observados em relação a mielodepressão durante e após a terapia. A toxicidade1 mais significativa associada a terapia com NEXVEP é depressão da medula óssea2 limitante da dose. Os seguintes exames deverão ser realizados no início da terapia e antes de cada dose subseqüente de NEXVEP: contagem de plaquetas3, hemoglobina4, contagem e diferencial de leucócitos5. A ocorrência de uma contagem de plaquetas3 menor que 50.000/mm3 ou de uma contagem absoluta de neutrófilos6 menor de 500/mm3 é uma indicação para evitar a continuidade da terapia até que a contagem sanguínea esteja suficientemente recuperada.
Os médicos deverão ser advertidos da possibilidade de ocorrência de reações anafiláticas7 que se manifestam por calafrios8, febre9, taquicardia10, broncoespasmo11, dispnéia12 e hipotensão13. O tratamento é sintomático14. A infusão deverá ser interrompida imediatamente, sendo seguida pela administração de agentes pressores, corticosteróides, anti-histamínicos ou expansores de volume, a critério médico.
NEXVEP deve ser administrado sob supervisão de um médico qualificado com experiência no uso de agentes quimioterápicos para câncer15.
Gravidez16
NEXVEP pode causar dano fetal quando administrado a Mulheres grávidas. O etoposido demonstrou ser teratogênico17 em camundongos e ratos e portanto supõem-se que o NEXVEP seja também teratogênico17. Não existem estudos adequados e bem controlados em mulheres grávidas. As mulheres com possibilidade de engravidar devem ser aconselhadas a não fazê-lo. Se a droga for usada durante a gravidez16, ou se a paciente engravidar durante a terapia, ela deverá ser advertida do risco potencial para o feto18.
Em um estudo teratológico em ratos "spf" em doses i.v. de 0,13; 0,4; 1,2 e 3,6 mg/kg/dia administradas nos dias 6 ao 15 da gestação. O etoposido foi associado com toxicidade1 materna relacionada com a dose, embriotoxicidade e teratogenicidade com níveis de dose da droga de 0,4mg/Kg/dia ou maiores. As taxas de reabsorção pelo embrião foram de 90 a 100% com as duas maiores dosagens. Com 0,4 e 1,2mg/Kg, os pesos dos fetos diminuíram e ocorreram anormalidades fetais incluindo anormalidades esqueléticas importantes, exencefalia, encefalocele19 e anoftalmia. Com a dose de 1,2mg/Kg foi observada uma mortalidade20 pré-natal de 92%, com 50% dos fetos implantados sendo anormais. Mesmo com a menor dose testada, 0,13mg/Kg, observou-se um aumento significativo na ossificação retardada.
Um estudo em camundongos albinos suíços aos quais foram administradas uma injeção21 intraperitonial diária de etoposido em dosagens de 1,0; 1,5 e 2,0 mg/Kg nos dias 6, 7 e 8 de gestação, revelou-se embriotoxicidade relacionada com a dose na forma de anormalidades cranianas, malformações22 esqueléticas importantes, um aumento da incidência23 de morte intrauterina e uma diminuição significativa na média dos pesos fetais. O ganho de peso da mãe não foi afetado.
O etoposido induziu à aberrações do número de cromossomos24 em células25 embrionárias de rato