PRECAUÇÕES E ADVERTÊNCIAS UNIMEDROL
Gerais: Poderão ser necessários reajustes posológicos durante remissões ou exacerbações da doença em tratamento, resposta individual ao tratamento e exposição do paciente a situações de estresse emocional ou físico, tais como: infecção1 severa, cirurgia ou traumatismo2.Poderá ser necessário um monitoramento por um período de até um ano após o término do tratamento prolongado ou com doses altas de corticosteróides. Os corticosteróides podem mascarar alguns dos sinais3 de infecção1 e novas infecções4 podem surgir durante a sua administração. Quando os corticosteróides são usados, podem ocorrer baixa resistência ou dificuldade em localizar a infecção1.
Insuficiência5 do córtex supra-renal6 induzida por medicamento, pode ser resultante de uma retirada rápida da droga, podendo ser evitada mediante redução gradativa da dose. Pode ser necessária restrição de sal e suplementação7 de potássio. Todos os corticóides aumentam a excreção do cálcio. O efeito dos corticosteróides é aumentado em pacientes com hipotireoidismo8 e cirrose9. A Metilprednisolona deve ser usada com cautela em pacientes com herpes simples oftálmico, diverticulite10, anastomoses11 intestinais recentes, úlcera péptica12 ativa ou latente, insuficiência renal13, hipertensão14, osteoporose15 e miastenia16 grave.
Os corticosteróides podem agravar condições pré-existentes de instabilidade emocional ou tendências psicóticas.
O uso prolongado de corticosteróides pode produzir catarata17 subcapsular posterior, glaucoma18 com possível dano para os nervos ópticos, e pode estimular o estabelecimento de infecções4 secundárias devidas à fungos.
Os pacientes não deverão ser vacinados contra varíola durante a terapia com corticosteróides. Outras imunizações também deverão ser evitadas, principalmente nos pacientes que estão recebendo altas doses da droga, entretanto, processos de imunização19 podem ser realizados nos pacientes que estejam fazendo uso de corticosteróides como terapia substituta, por exemplo, para doença de Adison. O tratamento com corticosteróides na tuberculose20 ativa deve estar restrita aos casos de tuberculose20 fulminante ou disseminada, nos quais a droga é usada associada ao esquema antituberculoso adequado.
Gravidez21: O uso de corticosteróides na gravidez21 ou na mulher em idade prolífica requer avaliação riscos/benefícios terapêuticos para a mãe, o embrião e o feto22. Crianças nascidas de mães que receberam doses substanciais de corticosteróides durante a gravidez21, devem ser cuidadosamente observados os sinais3 de hipoadrenalismo.
Amamentação23: Os corticosteróides aparecem no leite materno e podem suprimir o crescimento e causar efeitos indesejáveis no lactente24, portanto a amamentação23 é desaconselhada durante o tratamento.
Pediatria: Recomenda-se monitorização uma vez que a terapia crônica pode resultar em supressão do crescimento e do desenvolvimento. Possível aumento da gravidade da catapora25 e do sarampo26 em crianças recebendo doses imunosupressoras.