PRECAUÇÕES STELAZINE
Foram relatadas trombocitopenia1 e anemia2 em pacientes que receberam a droga; também foram relatadas agranulocitose3 e pancitopenia4 aconselhar os pacientes a relatar súbito aparecimento de dor de garganta5 ou outros sinais6 de infecção7. Se as contagens de leucócitos8 e os diferenciais indicarem depressão celular, interromper o tratamento e iniciar antibiótico com outra terapia adequada.
Foi relatada hepatite9/icterícia10 colestática ou dano hepático. Se ocorrer febre11 com sintomas12 similares aos da gripe13, estudos hepáticos adequados devem ser realizados. Se os testes indicarem anormalidade, interromper o tratamento.
Uma conseqüência da terapia pode ser um aumento da atividade mental e física. Por exemplo, alguns pacientes com angina14 de peito15 queixaram-se de dor aumentada enquanto tomavam a droga. Portanto, os pacientes de angina14 devem ser cuidadosamente observados e, caso seja notada uma resposta desfavorável, a droga deve ser retirada.
Como já foram relatadas ocorrências de hipotensão16 com dose elevada, estas devem ser evitadas em pacientes com sistema cardiovascular17 prejudicado.
Da mesma maneira que certas fenotiazinas foram relatadas como responsáveis pela produção de retinopatia, a droga deve ser interrompida quando o exame oftalmoscópico ou os estudos de campo visual18 demonstrarem alterações da retina19.
Uma ação antiemética de STELAZINE (trifluoperazina) pode mascarar os sinais6 e sintomas12 de toxicidade20, ou dosagem excessiva de outras drogas; e pode obscurecer o diagnóstico21 e o tratamento de outras condições, tais como obstrução intestinal, tumor22 cerebral e Síndrome23 de Reye.
Com a administração prolongada em altas doses, deve-se ter em mente a possibilidade de efeitos cumulativos, com início súbito de sintomas12 graves do sistema nervoso central24 ou sintomas12 vasomotores.
As drogas neurolépticas elevam os níveis de prolactina25; a elevação persiste durante a administração crônica. Experimentos de cultura de tecido26 indicam que aproximadamente um terço dos casos de câncer27 de mama28 são prolactina25 dependentes in vitro, um fator de importância potencial se a prescrição destas drogas for realizada para uma paciente com um câncer27 de mama28 previamente detectado. Embora tenham sido relatados distúrbios tais como galactorréia29, amenorréia30, ginecomastia31 e impotência32, para a maioria dos pacientes é desconhecida a significância clínica de níveis elevados de prolactina25 sérica. Observou-se um aumento de neoplasma33 mamário em roedores após administração crônica de drogas neurolépticas. Contudo, nem os estudos clínicos nem os epidemiológicos até agora realizados demonstraram uma associação entre a administração crônica dessas drogas e a tumorigênese mamária; até o momento, a evidência disponível é considerada limitada demais para ser conclusiva.
Como ocorre com todas as drogas que exercem um efeito anticolinérgico e/ou causam midríase34, trifluoperazina deve ser usada com cuidado em pacientes com glaucoma35.
Terapia a longo prazo: Para reduzir a probabilidade de reações adversas relacionadas com o efeito cumulativo da droga, os pacientes com uma história de terapia de longo prazo com STELAZINE (trifluoperazina) e/ou outros neurolépticos36 devem ser periodicamente avaliados, a fim de que o médico possa decidir se a dosagem de manutenção precisa ser diminuída ou se a terapia com a droga precisa ser interrompida.
Gravidez37 / lactação38: Os estudos de reprodução39 animal e a experiência clínica até agora realizados não demonstraram qualquer efeito teratogênico40 de STELAZINE (trifluoperazina). Contudo, como qualquer medicação, somente deve ser usado em pacientes grávidas quando, à critério médico, for necessário para o bem-estar da paciente.
Existe evidência de que as fenotiazinas são excretadas pelo leite materno.