REAÇÕES ADVERSAS STELAZINE
Sonolência, vertigem1, reações de pele2, erupção3, boca4 seca, insônia, amenorréia5, fadiga6, fraqueza muscular, anorexia7, lactação8, visão9 turva e reações neuromusculares (extrapiramidais).
Reações Neuromusculares (extrapiramidais): Estes sintomas10 são observados em um número significativo de pacientes psiquiátricos hospitalizados. Eles podem ser caracterizados por agitação motora, ser do tipo distônico ou se parecer com o parkinsonismo.
Dependendo da gravidade dos sistomas, a dosagem deve ser reduzida ou interrompida. Caso a terapia seja reinstituída, deve ser em uma dosagem inferior. Se estes sintomas10 ocorrerem em crianças ou em pacientes grávidas, a droga deve ser interrompida e não reinstituída.
Na maioria dos casos, os barbitúricos através da via adequada serão suficientes. Nos casos mais graves, a administração de um agente antiparkinsoniano, com exceção do levarterenol, geralmente produz rápida reversão dos sintomas10. Devem ser empregadas medidas de suporte adequadas, tais como manter a via aérea desobstruída e hidratação adequada.
Agitação Motora: Os sintomas10 podem incluir agitação ou nervosismo e, ocasionalmente, insônia. Freqüentemente, estes sintomas10 desaparecem de forma espontânea. Algumas vezes, estes sintomas10 podem ser similares aos sintomas10 neuróticos ou psicóticos originais.
A dosagem não deve ser aumentada até que estes efeitos colaterais11 tenham desaparecido.
Se esta fase se tornar problemática demais, os sintomas10 podem ser geralmente controlados por uma redução de dosagem ou pela administração concomitante de um barbitúrico.
Distonias12: Os sintomas10 podem incluir espasmo13 dos músculos do pescoço14, algumas vezes progredindo até torcicolo15; rigidez extensora dos músculos16 dorsais, algumas vezes progredindo até opistótono17; espasmo13 carpopedálico, trismo, dificuldade de deglutir18, crise oculogírica e protrusão da língua19.
Eles geralmente desaparecem em poucas horas ou, quando muito, 24 a 48 horas após a interrupção da droga.
Nos casos brandos, em geral é suficiente a reavaliação ou um barbiturato. Nos casos moderados, os barbituratos geralmente trarão alívio rápido. Nos casos mais graves de adultos, a administração de um agente antiparkinsoniano, com exceção de levarterenol, geralmente produz rápida inversão dos sintomas10.
Além disso, cafeína intravenosa com benzoato de sódio parece ser eficaz. Em crianças, a reavaliação e barbituratos geralmente controlarão os sintomas10.
Pseudoparkinsonismo: Os sintomas10 podem incluir face20 similar à máscara, ato de babar, tremores, movimento de rolamento de pílula, rigidez da roda denteada e andar forçado. São importantes a reavaliação e a sedação21. Na maioria dos casos, estes sintomas10 são rapidamente controlados quando se administra, concomitantemente, um agente antiparkinsoniano, que somente deve ser usado quando necessário. Em geral, será suficiente uma terapia de poucas semanas, até dois ou três meses. Após este tempo, os pacientes devem ser avaliados para se determinar as necessidades de tratamento contínuo. Ocasionalmente, é necessário diminuir a dosagem de STELAZINE (trifluoperazina) ou interromper a droga.
Discinesia Persistente Tardia: Como ocorre com todos os agentes antipsicóticos, a discinesia tardia22 pode aparecer em alguns pacientes sob terapia de longo prazo, ou pode aparecer após interrupção da droga. Esta condição aparece em todos os grupos etários. No entanto, o risco parece ser maior nos pacientes idosos em terapia de dose alta, especialmente mulheres. Os sintomas10 são persistentes e, em alguns pacientes, parecem ser irreversíveis. A síndrome23 é caracterizada por movimentos rítmicos involuntários da língua19, face20 ou mandíbula24 (por exemplo, protusão da língua19, inchação das bochechas, contração da boca4, movimentos mastigatórios). Ocasionalmente podem ser acampanhados por movimentos involuntários das extremidades. Em casos raros, estes movimentos involuntários das extremidades são as únicas manifestações da discinesia tardia22.
Não existe tratamento eficaz conhecido para a discinesia tardia22. Os agentes antiparkinsonianos não aliviam os sintomas10 desta síndrome23. Sugere-se que todos os agentes antipsicóticos sejam interrompidos quando aparecerem estes sintomas10. Caso se faça necessário voltar ao tratamento, aumentar a dosagem ou ainda mudar para um agente antipsicótico diferente; a síndrome23 pode ser encoberta.
Foi relatado que os movimentos vermiculares finos da língua19 podem ser o sinal25 inicial da síndrome23 e que, caso a medicação seja interrompida nesta ocasião, a síndrome23 pode não se desenvolver.